segunda-feira, 19 de maio de 2014

O Realinhamento do Anti - Lulismo no Ceará

O governador Cid Gomes (PROS) está totalmente refém do palanque de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), na esfera eleitoral estadual. Cid Gomes vai entregar uma parte da chapa majoritária do seu pré-candidato ao Governo do Ceará, para um membro do Partido dos Trabalhadores: Governador ou Senador.

A decisão de alinhamento do Palácio da Abolição aos interesses eleitorais do Planalto, por si só, vai criar um efeito político colateral, que seria a saída de aliados do palanque construído pelo governador Cid Gomes (PROS). A maioria dos partidos oposicionistas, na esfera nacional, ao Planalto, são situacionistas no plano local. As seguintes siglas partidárias: PPS – DEM – SOLIDARIEDADE – PPL – PHS.

O segundo turno do pleito eleitoral de Fortaleza de 2012, foi o principal responsável do realinhamento desses partidos na base governista do futuro prefeito Roberto Cláudio e do governador Cid Gomes, em função de enfrentarem, um inimigo comum no plano nacional e no plano municipal: Partido dos Trabalhadores. Cid Gomes absorveu o anti-lulismo nas fileiras do seu grupo político, em convivência, com os principais partidos (PT – PC do B) da base governista do Planalto, no Estado do Ceará.

O prefeito Roberto Cláudio (PROS) montou a sua equipe administrativa, sem a participação do Partido dos Trabalhadores, por isso é a maior liderança anti-petista da política cearense. O cidismo sem lulismo tem na Prefeitura de Fortaleza o seu modelo administrativo de convivência pacifica, entre os vários partidos aliados do governador Cid Gomes (PROS), sem a participação do Partido dos Trabalhadores.

O Partido Popular Socialista já demonstrou que não será refém da dependência política dos irmãos Gomes, aos interesses eleitorais do palanque nacional de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), em solo cearense. O presidente estadual do PPS e secretario estadual, o empresário Alexandre Pereira, não deseja o rompimento, com o Palácio da Abolição, mas somente quer a  ampliação do espaço político do PPS, na futura chapa majoritária do PROS.


Esse efeito cascata ocorreria no DEM do ex-deputado federal Moroni Torgan, como também, no Solidariedade do deputado federal Genecias Noronha, que não poderiam ficar nulos, em relação a coligação nacional pró – Aécio Neves, em território alencarino. O prefeito Roberto Cláudio (PROS) não poderá permitir o rompimento dessas agremiações partidárias da base governista cidista - robertista, pois serão obrigados a criar uma nova frente de partidos de oposição no plano estadual e no município de Fortaleza.  


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