sábado, 31 de dezembro de 2022

Camilo Santana e o Secretariado de Elmano de Freitas

 




O ex-governador Camilo Santana (PT) literalmente organizou o secretariado do governador eleito petista, Elmano de Freitas, para o biênio (2023-2024), pois será o período de reestruturação do lulopetismo, como principal força política a nível nacional, já na esfera local é o camilismo-fernandista.

A Consultoria LCFB acredita na divisão político-institucional do governo estadual de Elmano de Freitas, como o período da hegemonia do camilismo, na máquina administrativa do Governo Estadual. O ex-governador Camilo Santana (PT) tem como único parceiro político-administrativo, o governador eleito, Elmano de Freitas (PT), porém na área exclusivamente política ou na formação de grupo político; pois a sua principal parceira é a ex-secretária estadual, Fernanda Pacobahyba, em relação a própria governadora Izolda Cela e ao senador Cid Gomes (PDT).

A Consultoria LCFB acredita no seguinte triunvirato do Governo Estadual, nos próximos quatro anos: Camilo Santana (Político e Institucional), Elmano de Freitas (Administrativo e Social) e Fernanda Pacobahyba (Econômico). As prováveis forças secundárias da política cearense de acordo com a Consultoria LCFB: MDB (Eunício Oliveira) e Progressistas (Zezinho Albuquerque). O lulopetismo local vai fazer parte do camilismo- fernandista, pois será uma coabitação bem tranquila no Governo Estadual.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


Camilo Santana e a Hegemonia no Governo do Ceará

 




O ex-governador Camilo Santana (PT) é a maior liderança política cearense dos últimos meses. O colapso definitivo do modelo político-administrativo do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e do senador Tasso Jereissati (PSDB), aconteceu no pleito eleitoral estadual deste ano, com a candidatura para chefe do executivo do Governo Estadual do ex-prefeito fortalezense Roberto Cláudio (PDT), havia a certeza do domínio da política local pelo lulopetismo; a própria Consultoria LCFB refez essa observação nos últimos dez dias. A verdadeira força motriz é o camilismo, com as suas variantes. A frente oposicionista sob a liderança do deputado federal, Capitão Wagner (UB), não existe mais.

A Consultoria LCFB acreditava no processo de espelhamento político-administrativo do Governo Federal no Governo Estadual, como principal força política lá e cá: o lulopetismo. A principal força política cearense é o camilismo e atuará como modelo administrativo na área econômica do Governo Estadual, no primeiro ano do governador eleito Elmano de Freitas (PT). Camilo Santana montou uma nova engenharia política-institucional do seu próprio grupo político, no Ceará, com a sua secretária da Fazenda, Fernanda Pacobahyba, para o controle da área financeira do próximo Governo Estadual e com a indicação de dois técnicos, para as seguintes secretarias: Secretaria do Planejamento (Sandra Machado) e Secretaria da Fazenda (Fabrício Gomes).

O governador eleito petista, Elmano de Freitas, vai ter o controle da articulação política, com a parceria do atual presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), com isso ainda há certo espelhamento político-administrativo, com o Governo Federal. A área de articulação política do futuro Governo Estadual é somente controlada pelo lulopetismo. O camilismo compreende a necessidade de compartilhamento de poder, com o lulopetismo cearense, para boa relação, com a direção nacional do Partido dos Trabalhadores. É muito sútil a percepção desta nova coabitação entre o camilismo e o lulopetismo, na administração estadual, no próximo ano.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


Artigo - Sarto e sua versão de Robin Hood

 



A flecha não partiu da floresta de Sherwood, tampouco teve como endereço as abastadas carruagens com moedas dos altos impostos, em cobranças do perverso príncipe João, com valores a serem tomados e devolvidos ao subjugado povo de Nottingham. Pelo contrário, a seta buscou atingir aqueles que defendiam a não taxação de um serviço obrigatório e já em execução por décadas pelo Palácio do Bispo, que, no momento em que o país vive uma crise financeira e de dívidas impagáveis, subjuga a população de Fortaleza com a Taxa do Lixo. E isso inclui, sim, as residências de comunidades mais pobres.


Assim como confunde a floresta de Sherwood com o Bosque do Pajeú, que circunda o Palácio do Bispo, o prefeito Sarto se autointitula o Robin Hood de Fortaleza ao declarar que irá tirar dos ricos em benefício dos pobres. Em sua visão tosca, Sarto aponta como vilões os vereadores Adriana Nossa Cara (Psol), Carmelo Neto (PL), Danilo Lopes (Avante), Enfermeira Ana Paula (PDT), Estrela Barros (Rede), Eudes Bringel (PSB), Gabriel Aguiar (Psol), Guilherme Sampaio (PT), Inspetor Alberto (PL), Jorge Pinheiro (PSDB), Julierme Sena (União Brasil), Júlio Brizzi (PDT), Larissa Gaspar (PT), Léo Couto (PSB), Márcio Martins (Pros), Priscila Costa (PL), Ronaldo Martins (Republicanos) e Sargento Reginauro (União Brasil), sem perceber que João Pequeno, Frei Tuck, Allan Dale e Will Scarlet estão nesse grupo.


O autointitulado Robin Hood de Fortaleza também não atenta que o Robin Hood de Sherwood não buscava causar o problema para depois postar de bom moço. Foi Sarto quem elaborou a proposta da Taxa do Lixo com a cobrança às pessoas pobres. Foi Sarto quem impôs à Câmara Municipal de Fortaleza um trâmite em regime de urgência, sem direito ao debate dos vereadores e da própria sociedade. Foi Sarto quem buscou intimidar parlamentares de sua própria base, contrários aos abusos na mensagem. Foi Sarto com suas flechadas do Bosque do Pajeú quem impôs o constrangimento a uma parte dos 20 vereadores que se submeteram à taxação aos mais pobres, assim como foi votada a proposta original.


Agora, o Robin Hood de Fortaleza tenta criminalizar os 18 vereadores aliados à população mais pobre, por não caírem em mais uma das artimanhas do Bosque do Pajeú. Sarto diz querer aumentar de 30% para 70% o número de residências isentas à Taxa do Lixo. A conversa é semelhante à do vendedor espertalhão, que aumenta o preço real de uma mercadoria para que o comprador, envolvido em uma falsa promoção, não sinta a “pancada”. A ideia de Sarto é impor uma cobrança à população e ainda se passar por bom moço, como o prefeito que taxou os ricos para não cobrar dos pobres. Aliás, duvido que Fortaleza tenha 30% de residências ricas, como mais uma vez sugere a tosca visão de Sarto. 1% e olhe lá...

Se Sarto queria isentar 70% dos imóveis, por que o percentual não constou na mensagem original? A disparidade entre o percentual da proposta original para os 30% do bom moço Robin Hood de Fortaleza mostra uma clara armação de iludir a população e de provocação aos vereadores da oposição. Os parlamentares da oposição sabem que é mais fácil derrubar na Justiça a taxação de 70% dos imóveis aos 30% que deveriam constar na mensagem original do Bosque do Pajeú.


Em dezembro do ano passado - e isso não é coincidência, dada à distração de fim de ano -, Sarto aumentou o próprio salário em mensagem à Câmara Municipal. Não há registro dos 11% de aumento serem doados pelo prefeito a instituições que cuidam da população mais pobre.

O Robin Hood de Fortaleza mais parece com o Xerife de Nottingham, o truculento cobrador de impostos. Ao longo de muitas versões, algumas tentaram nominar o antagonista secundário da lendária história na floresta de Sherwood, mas nenhum nome conseguiu superar a denominação “Xerife de Nottingham”.

Não nos custa agora taxar... digo, tentar.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e gerente-executivo da Consultoria LCFB


O link da matéria: https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2022/12/24/artigo-sarto-e-a-sua-nova-versao-de-robin-hood.html


terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Geraldo Alckmin é o Coringa do Neolulismo

 




 

O vice-presidente eleito, o médico Geraldo Alckmin (PSB), é a própria Frente Ampla realmente aliada do lulopetismo. O ex-presidente Lula decidiu modelar dois tipos de Frente Ampla, a primeira gestada dentro do Partido Socialista Brasileiro (PSB), como aliada do lulopetismo; já a segunda é totalmente fragmentada. É o Centrão do terceiro mandato do Lula, que será provavelmente a segunda Frente Ampla: PSD, MDB, PP (Arthur Lira) e outros.

 

A Consultoria LCFB trabalha com o termo neolulismo, para a identificação do lulismo sem o Partido dos Trabalhadores. A principal liderança do neolulismo é o futuro ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, com o consentimento da cúpula nacional do PT, e do núcleo íntimo ou familiar do ex-presidente Lula, porém, a composição interna do PSB nacional saiu do controle da família Campos, para as mãos de Geraldo Alckmin (Márcio França) e do futuro ministro da Justiça, o senador maranhense Flávio Dino, e os seus aliados. Os neolulistas socialistas vão ter ao todo três ministérios: Indústria e Comércio, Portos e Justiça. 

 

O presidente eleito, Lula (PT), não pode desfazer de uma vez a Frente Ampla, com isso temos o processo lento de fatiamento dessa Frente, contudo, é muito necessário transformar o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), num político coringa, para atrair os setores moderados da direita brasileira não adepta do lulopetismo, todavia, a própria não é formada totalmente por antipetistas. Geraldo Alckmin se tornou o rosto e a voz consentida da Frente Ampla. 

 

A Consultoria LCFB acredita que a senadora Simone Tebet (MDB) ficou muito dependente politicamente da direção nacional do Partido dos Trabalhadores. Simone Tebet foi sem dúvida ofuscada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), como a liderança do neolulismo e também da terceira via da política brasileira. A direção nacional do Partido Socialista Brasileiro vai trabalhar com a possibilidade de fazer uma federação partidária, com o Partido Democrático Trabalhista (PDT) sem o ex-ministro Ciro Gomes. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB 

 


terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Lula e o destino político de Camilo Santana

 






 

O presidente eleito petista, Lula (PT), mantém uma estratégia nada comum de favorecimento dos quadros de sua agremiação partidária (Partido dos Trabalhadores), no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios. Lula criou um eixo lulopetista, com o núcleo econômico do seu futuro Governo Federal, nas mãos dos petistas paulistas, já o eixo político-social está nas mãos dos petistas nordestinos.

 

O futuro ministro da Casa Civil é o ex-governador petista da Bahia, Rui Costa, já o futuro ministro da Educação é o ex-governador petista, Camilo Santana, com isso o presidente eleito, Lula, começa a reforçar o lulopetismo nordestino, em detrimento das correntes petistas do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro. Lula colocou o ex-governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino, como o futuro ministro da Justiça, porém, o próprio é filiado ao PSB, todavia, a sua alma é totalmente petista. 

 

A provável ida do ex-governador de Alagoas e senador eleito, Renan Filho (MDB), para o Ministério do Planejamento, sem dúvida irá reforçar o lulopetismo nordestino, pois o emedebista é força auxiliar do Partido dos Trabalhadores nacional, na região do Nordeste. Os quatro ex-governadores são de diferentes agremiações partidárias, mas, ambos são lulopetistas nos seus arranjos na área política - administrativa, pois ou filiado petista ou satélite petista, nos estados nordestinos. 

 

O ex-governador cearense, Camilo Santana (PT), vai se tornar uma voz do lulopetismo nacional e local. Camilo Santana será militante petista com a missão de ser o novo Fernando Haddad na pasta do Ministério da Educação, no terceiro mandato presidencial do Lula (2023 - 2026). A Consultoria LCFB acredita que Camilo Santana vai coordenar a consolidação do lulopetismo cearense como a força matriz, em detrimento do Partido Democrático Trabalhista, seção cearense das seguintes lideranças: Cid Gomes, Ciro Gomes e André Figueiredo. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB 

 


domingo, 18 de dezembro de 2022

Lula e a reconstrução do Partido dos Trabalhadores

 



 

A Consultoria LCFB acreditava numa nova etapa do lulopetismo, como corrente política - administrativa, com capacidade de reconstrução de uma Frente Ampla no Congresso e na Sociedade. O presidente eleito, Lula, porém escolheu construir uma frente única, tendo o Partido dos Trabalhadores como o carro chefe; e não mais o lulismo e os seus aliados de centro-direita.

 

O Partido dos Trabalhadores será o centro político - administrativo do terceiro mandato presidencial do ex-metalúrgico Lula, nos próximos anos. Lula vai fazer um acordo pontual com o presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP), mas, não tem interesse de criar um polo centrista parlamentar (Cidadania, PSB, MDB, PSD, PDT e outros) , mas sim em  fortalecer a sua federação partidária (PT, PC do B e PV) e os seus satélites partidários: Solidariedade e Avante.

 

A indicação do ex-ministro Fernando Haddad como ministro da Fazenda, assim como do ex-ministro Aloizio Mercadante, para a presidência do BNDES, e a provável indicação do ex-governador cearense, Camilo Santana, como o futuro ministro da Educação, sem dúvida é uma sinalização do ex-presidente Lula ao Centrão e ao Mercado Financeiro de que a sua principal prioridade é o fortalecimento da sua agremiação partidária (Partido dos Trabalhadores), em detrimento de um grande pacto social (Lulismo). 

                   

O fracasso político-administrativo que representou a escolha da ex-presidente Dilma Rousseff, que na época foi uma escolha de alguém não petista serviu de lição. Dessa vez Lula vai cuidar de cada etapa e tem somente os próximos quatro anos, para reconstruir o Partido dos Trabalhadores, como uma organização partidária com a cara do Governo Federal, numa aliança pontual, com alguns aliados pontuais, no processo político - administrativo. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Izolda Cela e a Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores

 



Anexo do relatório da Consultoria LCFB 

A direção nacional do Partido dos Trabalhadores caso consiga barrar a indicação da governadora Izolda Cela, para o cargo de ministra da Educação do terceiro mandato presidencial de Lula, no próximo ano, sem dúvida marcaria o começo do processo de diluição do camilismo - izoldista, no lulopetismo. É algo previsto pela Consultoria LCFB.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

O Fator Evandro Leitão para Elmano de Freitas

 



A Consultoria LCFB acredita que o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), vai fazer do seu grupo político - eleitoral; o principal aliado administrativo do futuro Governo Estadual. Evandro Leitão vai substituir o espaço doravante desses grupos locais, no mandato do executivo estadual, Elmano de Freitas, no próximo ano: Cid Gomes (PDT), Domingos Filho (PSD), Tasso Jereissati (PSDB), Acilon Gonçalves (PL), Eunício Oliveira (MDB), Zezinho Albuquerque (PP) e outros.

O condomínio político-administrativo de Elmano de Freitas (PT) e de Evandro Leitão é algo inédito na política cearense. É somente dois grupos estarão no comando da máquina administrativa, pois o camilismo - izoldista vai se diluir no lulopetismo nacional e no lulopetismo local. A hegemonização da política alencarina, acontecerá sem a necessidade de um grande leque de aliados. É o fim do modelo cidista - cirista de cooptação de vários chefes políticos, via a administração pública.

A máquina administrativa do Ceará vai se tornar um grande guarda-chuva para o elmanismo - lulopetista, e também para o grupo do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, num equilíbrio entre o poder executivo e o poder legislativo intermediado pelo Governo Federal. O senador petista eleito, Camilo Santana, tem a noção da força do presidente eleito, Lula (PT), no eleitorado cearense, sem necessariamente precisar de acordo com os Ferreira Gomes e os camilistas não petistas.

O deputado federal e presidente estadual do PDT, o economista André Figueiredo, e o senador Cid Gomes (PDT), não vão ser peças fundamentais no condomínio político-administrativo de Elmano de Freitas (PT) e do Evandro Leitão (PDT), pois eles não têm a necessidade de outro grupo político como peça suplementar para a garantia da governabilidade.

Anexo

A direção nacional do Partido dos Trabalhadores caso consiga barrar a indicação da governadora Izolda Cela, para o cargo de ministra da Educação do terceiro mandato presidencial de Lula, no próximo ano, sem dúvida marcaria o começo do processo de diluição do camilismo - izoldista, no lulopetismo. É algo previsto pela Consultoria LCFB.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

O Ocaso do Triunvirato: Roberto Cláudio, José Sarto e Antônio Henrique

 



https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2022/12/07/artigo-o-ocaso-do-triunvirato-roberto-claudio-jose-sarto-e-antonio-henrique.html


No final do ano de 2018, o vereador Antônio Henrique (PDT), era conduzido para a presidência da Câmara Municipal de Fortaleza, assim como também o seu principal aliado da política cearense, o deputado estadual José Sarto ( PDT) era indicado pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), como o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará. O prefeito fortalezense, o médico Roberto Cláudio (PDT), pela primeira vez iria eleger um deputado estadual do seu grupo político, com quase seis anos à frente da máquina administrativa da capital cearense: Queiroz Filho ( PDT). 


Os bons ventos eleitorais ainda se mantiveram favoráveis ao triunvirato (Roberto Cláudio, José Sarto e Antônio Henrique), todavia, a vitória no pleito eleitoral de Fortaleza de 2020, sem dúvida foi o último trabalho conjunto do PDT, com o eleitorado lulopetista fortalezense. O deputado estadual José Sarto (PDT) não compreendeu a necessidade de fazer um elo com o palanque político do ex-presidente Lula (PT), no pleito eleitoral de 2022, para a renovação do seu pacto com o eleitorado lulopetista das periferias da capital cearense. O mesmo erro do presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, no biênio 2021 - 2022: o vereador Antônio Henrique (PDT).


O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), não teve muita força política-eleitoral para impor o candidato à sua sucessão, à frente do poder executivo. Roberto Cláudio elegeu José Sarto como o seu sucessor na prefeitura de Fortaleza, contudo, não iria compreender a força do lulopetismo como o principal responsável pela vitória pedetista contra a frente oposicionista. Não foi consequência somente dos bons índices da gestão municipal perante a opinião pública fortalezense.


O prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto (PDT), sem dúvida foi a única liderança do triunvirato que procura se recompor com o governador eleito, Elmano de Freitas (PT), como parceiro político-administrativo. José Sarto procura ser um novo membro da Frente Ampla pró - Lula (PT). A Consultoria LCFB recomenda a montagem de uma nova equipe de estratégia política ligada ao gabinete do prefeito de Fortaleza. 


O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, o vereador e deputado estadual eleito, Antônio Henrique (PDT), deveria se aproximar do presidente estadual do PDT, o deputado federal André Figueiredo, para acompanhar o espaço na Esplanada dos Ministérios de sua agremiação partidária à nível nacional. Antônio Henrique poderia iniciar uma parceria com o André Figueiredo, para a reconstrução do trabalhismo cearense pró - Lula. 


A Consultoria LCFB acredita na possibilidade da ida do ex-prefeito fortalezense, Roberto Cláudio (PDT), para PSD do ex-deputado estadual, Domingos Filho, para a reconstrução do seu grupo político. Roberto Cláudio poderia se beneficiar do espaço político - administrativo do PSD nacional, na Esplanada dos Ministérios, no próximo ano, com isso refazer o seu perfil, como membro da Frente Ampla cearense pró - Lula de perfil ideológico liberal. O robertismo sem o cirismo precisa montar uma equipe de estratégia política, com certa urgência.



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - gerente da Consultoria LCFB

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

André Figueiredo (Carlos Lupi) e o Neolulismo sem Ciro Gomes (Cid Gomes)

 



O presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, já faz parte da Frente Ampla do terceiro mandato presidencial de Lula (PT), nos próximos quatro anos. PDT começa o processo de adequação no campo político e administrativo ao neolulismo sem Ciro Gomes (PDT).


O deputado federal André Figueiredo vai reconstruir o trabalhismo cearense sem o senador, Cid Gomes (PDT), pois tem o próprio (André Figueiredo) condição de dialogar diretamente, com o presidente eleito petista. 


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - gerente da Consultoria LCFB

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Lula - Elmano de Freitas e a Realidade Política

 



Boletim Informativo da Consultoria LCFB - Lula e Elmano de Freitas vão enfrentar o choque de realidade política

O presidente eleito, o petista Lula, começa a ter muita dificuldade na acomodação dos aliados de primeira e de segunda ordem, como também dos pós - bolsonaristas, na formatação do Esplanada dos Ministérios. Lula não tem espaço para acomodação dos interesses da sua chapa majoritária presidencial, com a participação do PT (PC do B, PV, Avante e Outros) e do PSB ou grupo do Geraldo Alckmin; e tem pouco espaço para a Frente Ampla de Simone Tebet (MDB).

A Consultoria LCFB acredita num processo natural de antecipação do fim da lua de mel do lulopetismo com os neossocialistas alckmistas e a Frente Ampla (MDB, PSD, Cidadania e Outros). O ex-presidente Lula recebe uma pressão muito grande da sua federação partidária (PT, PC do B e PV), para não dar espaço demasiado ao vice-presidente eleito, o neossocialista Geraldo Alckmin, e a ex-presidenciável, a senadora peemedebista Simone Tebet, para que não venham a ocupar os seus papéis de destaques, no terceiro mandato presidencial da principal liderança petista à nível nacional.

O novo fiador do Governo Federal com boa parte do mercado financeiro e também de alguns setores da sociedade, é sem dúvida o responsável pela equipe de transição do terceiro mandato presidencial de Lula; o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, que literalmente já domina a máquina burocrática do Partido Socialista Brasileiro (PSB); e ainda tem controle sobre vários quadros tucanos. A senadora, Simone Tebet, e o atual presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi, vão manter uma enorme pressão sobre o ex-presidente Lula, para ampliação do espaço do MDB, na Esplanada dos Ministérios. O PSB e o MDB vão se tornar os maiores concorrentes do lulopetismo, na administração do Governo Federal.

Anexo:

O governador eleito cearense, o petista Elmano de Freitas, vai fazer o seguinte triunvirato político administrativo: Partido dos Trabalhadores, Evandro Leitão e Camilo Santana. Elmano de Freitas deve acomodar os interesses da sua agremiação partidária, em primeiro lugar, para logo depois acomodar os interesses do grupo do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, e por último os interesses do grupo do senador eleito, Camilo Santana, pois essa ramificação governista tem o grupo do senador Cid Gomes (PDT), como afilhado.

A Consultoria LCFB acredita num processo de acomodação quase precário dos interesses dos seguintes partidos: Progressistas (AJ Albuquerque) e do MDB ( Eunício Oliveira). O governador eleito petista, Elmano de Freitas, não vai repetir o modelo de parceria do ex-governador Camilo Santana (PT), com alguns grupos regionais: Domingos Filho (PSD) e Acilon Gonçalves (PL). Elmano de Freitas vai fortalecer a federação partidária lulopetista (PT, PC do B e PV), e assim como o grupo do deputado estadual, Evandro Leitão (PDT), no biênio 2023 - 2024. É preciso frisar que o senador eleito, Camilo Santana (PT), vai se diluir na direção nacional do Partido dos Trabalhadores e na sua seção cearense.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - gerente da Consultoria LCFB