quinta-feira, 26 de junho de 2014

Artigo no Jornal O Estado - Tabuleiro eleitoral

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 26 de Junho de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/tabuleiro-eleitoral

A presidente Dilma Rousseff (PT) será a candidata do Partido dos Trabalhadores no pleito eleitoral de 2014, para renovação do seu mandato presidencial. Dilma Rousseff venceu uma onda pessimista em relação à sua indicação, como postulante natural da coligação PMDB-PT. O movimento interno da base aliada de retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato ungido à sucessão da presidência da República, já foi definitivamente encerrado ou enterrado.
O Partido dos Trabalhadores deverá manter, como o seu principal aliado na chapa majoritária da presidente Dilma Rousseff (PT), o vice-presidente Michel Temer (PMDB), que manteve o Partido do Movimento Democrático Brasileiro no arco de aliança do Planalto. O PT deseja nas próximas horas, ainda conseguir garantir o apoio do Partido da República (PR) e do Partido Popular (PP),como também, dos seus principais palanques estaduais. A coligação partidária da reeleição da presidente Dilma Rousseff será a maior nesse pleito eleitoral: PT-PMDB-PSD-PP-PR-PC doB-PRB-Pros e outros.

O presidenciável Aécio Neves (PSDB) vai construir a maior coligação partidária de oposição ao governo federal, no pleito eleitoral desse ano. Aécio Neves unificou todas as correntes internas do Partido Social Democrático Brasileiro, em torno de sua candidatura, o que configura um feito histórico. O PSDB trouxe três grandes partidos para a sua coligação à sucessão da Presidência da República: Democratas, Solidariedade e Partido Trabalhista Brasileiro.
O presidenciável Aécio Neves (PSDB), nos últimos dias, já havia articulado uma série de alianças regionais do PSDB com o PMDB e o PSB. Aécio Neves trouxe o diretório estadual peemedebista do Estado do Rio de Janeiro e do Piauí, com possibilidade de ainda trazer o PMDB cearense, nas próximas horas. O tucano reforçou aliança do PSDB com o PSB nos seguintes estados: Paraná, Pernambuco, Minas Gerais e Espirito Santo.
O presidenciável Eduardo Campos (PSB) somente trouxe o apoio do Partido Popular Socialista para a sua coligação partidária. Eduardo Campos enfrenta uma série de confrontos internos no Partido Socialista Brasileiro, com a sua companheira de chapa majoritária, a ex-senadora Marina Silva (Rede), em função dos palanques regionais. A Rede tem imensa dificuldade de adequação das alianças regionais do PSB, com o Partido da Social Democracia Brasileira, para a construção das várias frentes de oposição nos estados.
A ex-senadora Marina Silva (Rede) saiu com a sua liderança menor dentro do Partido Socialista Brasileiro, pois a mesma, quase não foi consultada nos rearranjos dos palanques regionais. O PSB fará aliança no Estado do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte, com o Partido dos Trabalhadores, também já retornaram às bases aliadas dos candidatos tucanos: Pimenta da Veiga (MG), Roberto Richa (PR) e Geraldo Alckmin (SP). Os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) estão se consolidando como os principais protagonistas dos desfechos finais das alianças partidárias, para a sucessão presidencial de 2014.




Programa Pela Ordem da TV Fortaleza




A minha participação no Programa Pela Ordem da TV Fortaleza. No horário da 19 horas dessa quinta - feira, 26 de Junho de 2014: A sucessão do Governo do Estado do Ceará - Eunício Oliveira e o palanque do presidenciável Aécio Neves.

O link do canal na Internet:

terça-feira, 24 de junho de 2014

Artigo no PoliticaBook - Eunício Oliveira e o palanque de Aécio Neves

O artigo que foi publicado na quarta - feira, 25 de Junho de 2014, no Portal do PoliticaBooK:
http://www.politicabook.com/profiles/blogs/eun-cio-oliveira-e-o-palanque-de-a-cio-neves

O senador Eunício Oliveira (PMDB) sempre buscou o consenso em torno do seu nome, para ser o único candidato ao Governo do Estado, na base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT), no pleito eleitoral do Ceará. Eunício Oliveira até este momento não obteve sucesso na sua empreitada.

A direção nacional do Partido Movimento Democrático Brasileiro já não acredita numa intervenção do comando da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), que seja favorável ao senador Eunício Oliveira (PMDB), em um processo de total abandono do seu antigo aliado. Eunício Oliveira conseguiu na convenção nacional do PMDB, a maioria dos votos dos delegados cearenses, para a manutenção da aliança do seu partido, com o Planalto.

O governador Cid Gomes (PROS) montou a maior coligação partidária da história recente da política cearense, com algo em torno de vinte quatro partidos do seu condomínio político-administrativo. Cid Gomes negociará nas próximas horas a formação da sua chapa majoritária: Governador, Vice-governador e Senador. O Partido dos Trabalhadores poderá indicar o pré-candidato a governador ou senador, com aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da presidente Dilma Rousseff (PT).

A frente partidária de oposição (PR-PSDB) não tem candidatura com competitividade política e econômica, mas somente na área política-eleitoral, com a pré-candidatura do republicano e ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, com apoio de várias lideranças da sociedade civil. Roberto Pessoa iniciou uma série de negociações, com o senador Eunício Oliveira (PMDB), para montagem de um palanque comum, com a sua indicação como candidato a vice – governador.

O senador Eunício Oliveira (PMDB) não poderá manter o seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), pois os seus únicos parceiros dessa empreitada política-eleitoral, no caso o PR e o PSDB vão fazer o palanque local, para o presidenciável tucano Aécio Neves, em solo cearense. O diálogo do candidato peemedebista cearense com a base aecista local somente vai continuar, quando o mesmo, não fizer campanha, para o Planalto.



                                                

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Dilma Rousseff perdeu a classe média tradicional

A pesquisa Ibope-CNI trouxe uma única certeza no atual cenário político- eleitoral, o divorcio da presidente Dilma Rousseff, com a classe média tradicional, que tem rendimento acima de 10 salários mínimos e nível superior. O levantamento constata que, quanto maior o grau de instrução, menor o índice de aprovação ao governo. Entre os entrevistados que têm até a quarta série do ensino fundamental, 44% consideram o governo ótimo ou bom. Entre aqueles com ensino superior, o índice cai para 22%.

A presidente Dilma Rousseff (PT) tem feito enorme esforço nos últimos meses para conquistar essa parcela significativa do eleitorado que faz parte da classe média tradicional. Dilma Rousseff compreende que essa enorme rejeição de quase 80% desse grupo social, poderá ser nefasto, para a sua campanha de reeleição no primeiro turno. O cidadão-eleitor desse estrato social tem acesso aos principais meios de comunicação, por isso são bombardeados, com notícias negativas do Governo Federal e do Partido dos Trabalhadores.

A avaliação positiva do governo Dilma caiu de 36% em março (pesquisa anterior) para 31% em junho, segundo o levantamento, e o percentual da população que avalia o governo como ruim ou péssimo subiu de 27% para 33% em igual período. Em março deste ano, o percentual de entrevistados que considerava o governo como ótimo ou bom já havia recuado para 36% frente aos 43% apurados em novembro, ao mesmo tempo em que houve aumento de 20% para 27% em igual período no percentual dos que consideravam o governo ruim ou péssimo.

Este resultado negativo na avaliação do governo foi maior nas regiões Sul (queda de 11%) e Norte/Centro-Oeste (queda de 10%). A região Nordeste, por sua vez, apresenta o maior percentual de aprovação, com 42% de avaliação "ótimo" ou "bom", mas houve queda acentuada entre os eleitores de maior poder aquisitivo e nível superior, nos principais centros urbanos nordestinos. Nas regiões onde há maior parcela da classe média tradicional fica notório a queda da avaliação positiva do governo Dilma Rousseff (PT).


A classe média tradicional tende a se movimentar em direção a uma rejeição maciça ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT), isto terá um efeito cascata no campo político-partidário. Fato que aconteceu quando a mesma foi responsável no pleito eleitoral presidencial de 2002, quando votou na candidatura vitoriosa do petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ressalto um detalhe esse grupo social só fez crescer nos últimos doze anos e ainda contagia a nova classe média que é muito forte na região Nordeste.



Artigo no Jornal O Estado: Segunda Via - Aécio Neves como a Segunda Via ou Anti - Dilma Rousseff

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 19 de Junho de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/segunda

O senador Aécio Neves aceitou o desafio de ser o presidenciável do Partido da Social Democracia Brasileira, para o pleito eleitoral deste ano. Aécio Neves já adotou um discurso de candidato de oposição ou candidato das mudanças nas políticas públicas perante os eleitores. O PSDB trabalha como a segunda via política do espectro eleitoral brasileiro.
As últimas pesquisas eleitorais já consolidaram o pré-candidato tucano, como o principal adversário da presidente Dilma Rousseff (PT), com um patamar  acima de 20% votos nos cenários estimulados do primeiro turno. O PSDB deseja ser o partido da mudança nessa eleição presidencial, como foi o PT no pleito eleitoral de 2002. A polarização entre petistas e tucanos no eleitorado brasileiro, parece já ser um fato consolidado nas consultas de opinião pública.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o responsável pela condução do senador Aécio Neves, ainda no ano passado, para a presidência da legenda do PSDB. Fernando Henrique Cardoso sempre afirmou a necessidade da renovação do comando do ninho tucano, como também a importância de dar um púlpito eletrônico ao seu futuro candidato à Presidência da República, no período pré-eleitoral. O PSDB pela primeira vez planejou uma candidatura de oposição, com mais de um ano de antecedência.
O presidenciável tucano Aécio Neves precisará conseguir passar uma imagem de renovação político-administrativa para os setores sociais descontentes, com a atual administração do governo federal. O índice de rejeição a presidente Dilma Rousseff (PT) tem sido em média de 29% a 34% do eleitorado brasileiro na última pesquisa do Instituto Sensus, com esse dado o PSDB vai procurar se consolidar nessa fatia da sociedade civil.
A presidente Dilma Rousseff (PT) procura construir uma enorme coligação para a sua reeleição, para ter direito a mais de 50% do Horário Político Eleitoral, no primeiro turno. Dilma Rousseff teme a consolidação do embate entre o PT e PSDB ainda no primeiro turno, pois isso tornaria a eleição favorável ao seu adversário tradicional. O PSDB procura reforçar a tradicional dicotomia política-eleitoral, como sendo o único representante de oposição viável no pleito eleitoral desse ano.

O senador Aécio Neves já construiu o esboço de sua coligação para presidente da República: PSDB, Solidariedade, DEM, PMN, PEN, PSL, PTC, PT do B e PTN. Aécio Neves terá o apoio dos principais diretores estaduais do PMDB e do PSD, com a possibilidade de fazer aliança com a direção nacional do PR e do PTB. O PSDB aceitou o seu papel de segunda via ou partido de oposição à atual gestão pública do Planalto.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Artigo no Blog do Eliomar de Lima: Eleições 2014 – No Pros, o clima é o de vinde a mim os pequeninos

Com o título “Cid Gomes e a reconstrução de sua base aliada – Roberto Cláudio na articulação política dos pequenos e médios partidos”, eis artigo do sociólogo e consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa. Ele analisa as articulações de Cid e RC na formação da base aliada em favor do nome que indicará para a sua sucessão. Confira:
O governador Cid Gomes (PROS) demonstrou uma enorme capacidade de manter a sua base aliada e ainda atrair o Partido Verde e o Partido Republicano Brasileiro, para a sua futura coligação, para o Governo Estadual, que já conta com quase vinte quatro agremiações partidárias. O prefeito de Fortaleza, o médico Roberto Cláudio (PROS), foi o grande responsável por essas duas aquisições, para o condomínio político-administrativo dos irmãos Gomes.
O presidente estadual do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o senador Eunício Oliveira, já acreditava na formação de uma dissidência, em relação aos partidos aliados do governador Cid Gomes (PROS). O embrião desse novo bloco dissidente seria o conjunto partidário do PMDB e do PRB, que já fizeram parte da base aliada do Governo Estadual, nos últimos quatros anos. O PRB nas próximas horas irá retornar aos braços do Palácio da Abolição.
O vereador Carlos Dutra (PROS) foi eleito (2008) e reeleito (2012) pelo Partido da Social Democracia Brasileira nos últimos pleitos eleitorais para Câmara Municipal de Fortaleza. Carlos Dutra saiu do ninho tucano para fazer parte da bancada de vereadores do Partido Republicano da Ordem Social, com aval da cúpula da Igreja Universal do Reino de Deus, a mesma denominação religiosa do presidente estadual do PRB, o deputado estadual Ronaldo Martins, com isso, já havia possibilidade de retorno do PRB, para base aliada do governador Cid Gomes, após breve período de rompimento entre os antigos aliados.
O prefeito Roberto Cláudio (PROS) acionou os dois vereadores eleitos pela Igreja Universal do Reino de Deus, os pastores e vereadores, Carlos Dutra (PROS) e Gelson Ferraz (PRB), para convencer a direção nacional do PRB das vantagens de fazer parte da base parlamentar da Prefeitura de Fortaleza e do Governo do Estado do Ceará, no pleito eleitoral de 2014. Roberto Cláudio usou esse mesmo expediente com a bancada de vereadores do Partido Verde, com ajuda do deputado estadual Augustinho Moreira, que tem na capital cearense o seu maior colégio eleitoral, para trazer o presidente estadual Marcelo Silva, para a mesa de negociação do governador Cid Gomes (PROS).
O governador Cid Gomes (PROS) compreende que a manutenção do bloco dos pequenos partidos ( PEN – PHS – PMN – PTC – PT do B – PPL – PTN – PRTB e outros) somente poderá ser possível, com a intermediação do prefeito de Fortaleza, o ex-deputado estadual Roberto Cláudio (PROS), como o maior fiador político-eleitoral junto a essas cúpulas partidárias. Roberto Cláudio vai construir aos poucos um bloco partidário sob a sua influencia pessoal ou subgrupo no condomínio político-administrativo dos irmãos Gomes.


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Artigo no Jornal O Estado: PMDB de Dilma Rousseff - Michel Temer e a sobrevida política do Planalto

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 12 de Junho de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/pmdb-de-dilma


O Partido do Movimento Democrático Brasileiro decidiu apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), no pleito eleitoral de 2014. O PMDB saiu dividido em relação a manutenção da aliança, com o PT, pois uma parte considerável dos peemedebistas preferiam o rompimento, com o Planalto. O vice – presidente Michel Temer (SP) foi o grande articulador político para a manutenção da aliança entre PMDB e PT.

A presidente Dilma Rousseff (PT) esperava o apoio do seu maior aliado, mas não imaginava que quase metade dos delegados da Convenção do PMDB nacional, fizesse a opção pelo rompimento político-eleitoral, com o Partido dos Trabalhadores. O vice – presidente Michel Temer (SP) conquistou uma liderança inquestionável entre as várias alas peemedebistas, por isso conseguiu a maioria dos votos no resultado final: 59% a Favor e 41% Contra.

O tempo de televisão e rádio do PMDB é de dois minutos e vinte segundos nos dois blocos de vinte cinco minutos do Horário Eleitoral Gratuito, no primeiro turno do pleito eleitoral de 2014, para a presidência da República. O vice-presidente Michel Temer (SP) tem compreensão desse capital político de sua agremiação partidária, por isso, num segundo momento, vai repactuar uma nova aliança, com a presidente Dilma Rousseff (PT), sem a intermediação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os setores oposicionistas peemedebistas são em sua maioria pró-Aécio Neves nos principais estados da federação brasileira: Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro. O diretório estadual peemedebista do Estado de São Paulo foi o grande responsável pela manutenção da aliança nacional, com o Partido dos Trabalhadores, pois os seus delegados na Convenção Nacional, em quase a sua totalidade votaram de acordo, com o desejo do vice-presidente Michel Temer.

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) compreende que a manutenção da aliança política-eleitoral, com o Planalto, vai ser benéfico, para arrecadação financeira das campanhas peemedebistas nos estados e para os seus candidatos ao Congresso. O PMDB necessita dessa aproximação com o poder público para receber doações de campanha dos principais grupos econômicos da iniciativa privada.

O PMDB terá uma candidatura competitiva para governador do Estado de São Paulo, com o empresário e presidente licenciado da FIESP, Paulo Skaf, que tem toda condição de ir ao segundo turno contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O vice-presidente Michel Temer mostrou aos peemedebistas a necessidade da manutenção da aliança nacional, com o Partido dos Trabalhadores, como tendo papel fundamental, para a vitória no pleito eleitoral de São Paulo.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Artigo no PoliticaBook - Cid Gomes e a aliança com o Eduardo Campos por via indireta

O artigo que foi publicado na quarta - feira, 11 de Junho de 2014, no Portal do PoliticaBooK:
http://www.politicabook.com/profiles/blogs/cid-gomes-e-a-alian-a-com-o-eduardo-campos-por-via-indireta

O governador Cid Gomes não tem uma boa relação com a cúpula nacional do Partido Republicano da Ordem Social. O PROS irá procurar abrir duas frentes de negociações, nesses próximos dias, com a presidente Dilma Rousseff (PT), como também, com o presidente nacional do PSB, o ex-governador pernambucano Eduardo Campos, para tomar a decisão de qual coligação partidária, vai participar, na sucessão da presidência da República.

O PROS não tem relação direta, com o Planalto, esse papel é feito pelo governador Cid Gomes (CE), sendo esse o motivo dos confrontos de interesses, entre a cúpula nacional e os irmãos Gomes, essa busca pela  primazia na interlocução, com a presidente Dilma Rousseff (PT). A bancada parlamentar do PROS, não deseja permanecer nessa negociação indireta que é feita pelo próprio Planalto, que somente faz a interlocução, com os irmãos Gomes (Ciro-Cid), nas votações do Congresso, em detrimento dos lideres congressistas: Câmara e Senado.

O deputado federal carioca, Miro Teixeira, será candidato a governador, pelo Partido Republicano da Ordem Social, com apoio do Partido Socialista Brasileiro que poderá indicar, o deputado federal Romário Fária, para concorrer ao Senado, na chapa majoritária do PROS – PSB. O presidenciável socialista Eduardo Campos necessita desse palanque local no Estado do Rio de Janeiro.

A direção nacional e a bancada congressista do PROS, não escondem, o desejo de apoiar outra alternativa que não seja o Planalto. O PROS faz parte do blocão sob a liderança dos parlamentares peemedebistas rebeldes ao Governo Federal. O governador Cid Gomes não tem o controle da decisão final de sua agremiação partidária, em relação ao apoio, a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O PROS poderá vir a apoiar o presidenciável Eduardo Campos, nas próximas horas ou dias.



segunda-feira, 9 de junho de 2014

Lúcio Alcântara e a aliança com Eunício Oliveira

O ex-governador Lúcio Alcântara tem mantido dialogo, com o senador Eunício Oliveira (PMDB), para a construção de uma frente partidária de oposição ao condomínio político-administrativo Cid Gomes (PROS). Lúcio Alcântara fará indicação do cargo de vice-governador na chapa majoritária PR – PMDB – PRB, nos próximos dias.

A executiva estadual do PMDB não acredita numa reconciliação, com o bloco partidário PT–PROS, para o pleito eleitoral de 2014, no Ceará. O PMDB há pouco tempo deu início a uma rodada de negociação, com o PR, para a formação de um palanque estadual. Em contrapartida os republicanos irão abrir uma linha direta de conversação, com o senador Eunício Oliveira (PMDB), na construção de uma chapa competitiva, para derrotar os irmãos Gomes.

O ex-governador Lúcio Alcântara é a maior liderança de oposição ao atual governador Cid Gomes (PROS), nos últimos oito anos. O seu apoio ao candidato petista na sucessão municipal de Fortaleza, foi fundamental, para que o mesmo pudesse ir para o segundo turno, como também para que aumentasse o seu tempo no Horário Eleitoral Gratuito. O senador Eunício Oliveira (PMDB) necessita do apoio do presidente estadual do PR, em função do tempo de televisão e rádio, porém, o mais importante é o capital político-eleitoral que o ex- governador Lúcio Alcântara pode transferir, para o mesmo.

O senador Eunício Oliveira (PMDB) deseja fazer o convite ao ex – governador Lúcio Alcântara para que seja o seu companheiro de chapa majoritária, no pleito eleitoral estadual, deste ano. Lúcio Alcântara tem vontade de ser o principal aliado do presidente estadual do PMDB, mas precisa atender ao pedido do companheiro de partido, o ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, que desempenhou excelente papel de pré–candidato oposicionista aos irmãos Gomes, quando não havia perspectiva de rompimento entre Eunicio Oliveira e os seus antigos aliados ( PT – PROS – PC do B).



quinta-feira, 5 de junho de 2014

Artigo no Blog do Eliomar de Lima - Cid Gomes e o palanque de Aécio Neves no Ceará

Com o título “Cid Gomes e o palanque de Aécio Neves no Ceará”, eis artigo do sociólogo e consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa. Ele avalia que o governador deverá marchar, em termos de disputa presidencial, apoiando Dilma Rousseff, mas não evitando um palanque pró-Aécio, em razão do apoio de partidos aliados ao tucano. Confira:

O presidenciável Aécio Neves (PSDB) recebe apoio de quatro partidos pequenos, para a sua coligação nacional: PT do B – PTN – PTC – PMN. O palanque do senador tucano já tem adesão de dois partidos grandes: Democratas (DEM) e o Solidariedade.

O governador Cid Gomes (PROS) tem na sua base aliada quase todos os partidos da coligação nacional do presidenciável Aécio Neves (PSDB), com exceção do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Cid Gomes terá que fazer um segundo palanque para o presidenciável Aécio Neves, em função das circunstâncias das alianças de âmbito nacional dos seus aliados regionais.

O bloco dos pequenos partidos na política cearense apoia o provável pré – candidato do Palácio da Abolição, mas as agremiações aecistas são quase a metade dessa frente partidária: PT do B – PTN – PTC – PMN – PEN – PHS – PPL – PSL – PRP. O governador Cid Gomes (PROS) precisará criar um comitê dentro de coligação estadual, para o presidenciável tucano, nos próximos dias.

O presidente estadual do Solidariedade, o deputado federal Genecias Noronha, com o apoio do presidente estadual do DEM, o ex-deputado federal Moroni Torgan, com certeza serão os dois principais nomes na linha de defesa do palanque pró-Aécio Neves, para ocupar um espaço na chapa majoritária do Partido Republicano da Ordem Social. Sairá daí a indicação do nome para vice -governador.

O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) ainda não se manifestou sobre o seu futuro político, em relação ao pleito eleitoral de 2014. O palanque tucano regional ainda é incógnita nos próximos dias, pois os seus dois prováveis aliados que são o Partido da República e o Partido Republicano Brasileiro vão apoiar o senador Eunício Oliveira (PMDB) para governador do Estado do Ceará, com o apoio para reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), como única presidenciável desse palanque local.

O governado Cid Gomes poderá ter a surpresa nas próximas horas da adesão do Partido Social Democrático ao palanque nacional do presidenciável tucano Aécio Neves, com isso, ficaria a configuração da sua base aliada local, com a maioria dos partidos, na defesa do espaço vital do segundo palanque do pre – candidato do PROS para presidente da República, na política alencarina.


O Programa Pela Ordem da TV Fortaleza

Bom dia aos amigos. A minha participação no Programa Pela Ordem da TV Fortaleza. No horário da 19 horas dessa quinta - feira, 05 de Junho de 2014: Qual o futuro do governador Cid Gomes (PROS). As greves no período da Copa.

O link do canal na Internet:

http://www.cmfor.ce.gov.br/tvfortaleza.html 


domingo, 1 de junho de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Escolha Eleitoral - A consolidação do eleitorado Anti - Dilma Rousseff

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 28 de Maio de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/escolha-eleitoral


O cenário político-eleitoral brasileiro está praticamente definido, com três pré- candidaturas de presidenciáveis competitivos, por duas vagas, para o segundo turno das eleições de 2014. A situação e as oposições irão definir os seus principais concorrentes, com ênfase no discurso da mudança.
A presidente Dilma Rousseff (PT) não se encontra num bom momento político – eleitoral de acordo, com a última pesquisa do Ibope, pois somente tem 40% de preferência no cenário de votos estimulados. O teto tradicional do Partido dos Trabalhadores antes da chegada ao poder era de 27% a 33% dos votos válidos, o atual cenário é próximo essa realidade. A sua pré-candidata tem o maior índice de rejeição registrado na pesquisa Ibope, com algo em torno de 33% a 35% dos consultados afirmando que não votariam de jeito nenhum.

O Partido dos Trabalhadores tem enorme responsabilidade pelo alto de índice de rejeição dos eleitores, a sua principal pré-candidata, à reeleição da presidência da República. O PT poderá diminuir a sua votação para os legislativos, nos principais estados do eixo das regiões Sul – Sudeste: MG – SP – RJ – RS – PR. A última pesquisa do Ibope já detectou um crescimento dos principais concorrente de oposição à sucessão presidencial: Aécio Neves (20%) e Eduardo Campos (11%).
O presidenciável Aécio Neves (PSDB) começa a ganhar em cada rodada de pesquisa eleitoral, o seu status, como principal oponente do Planalto. Aécio Neves não consegue atrair uma parte da base aliada, para a sua coligação partidária, somente os tradicionais partidos de oposição: PSDB, DEM, Solidariedade e outros. A pré-candidatura tucana para presidente da República tem um teto de votos entre 18% até 22% nos cenários estimulados na última pesquisa do Ibope.
O presidenciável Eduardo Campos (PSB) demonstra uma capacidade impar de ser a nova terceira força política do espectro eleitoral brasileiro. O crescimento na última pesquisa do Ibope, foi fundamental, pois saiu de 6% para 11% na pesquisa estimulada, com tendência de ascensão, nas próximas consultas eleitorais. Eduardo Campos não montou uma coligação partidária competitiva para o processo eleitoral de rádio e televisão do pleito eleitoral de 2014. Somente o Partido Popular Socialista aderiu ao palanque do Partido Socialista Brasileiro, com tempo no Horário Político Eleitoral (HPG).
A presidente Dilma Rousseff (PT) poderá construir a maior coligação partidária da história recente da Nova República, mas isso não será uma grande vantagem, em função do sentimento de mudança, registrado na última pesquisa do Ibope, onde aproximadamente 70% dos eleitores consultados disseram estar  desejosos de uma nova política pública no Planalto.