terça-feira, 21 de julho de 2015

Em pesquisa CNT-MDA, 85% acham que Dilma não sabe lidar com crise econômica

A condução da economia pela presidente Dilma Rousseff é desaprovada pela maior parte da população brasileira, aponta a pesquisa CNT-MDA de avaliação de governo divulgada nesta terça-feira, 21. Dos entrevistados, 84,6% consideram que a presidente não está sabendo lidar com a crise econômica. Apenas 12,4% acham que Dilma está conduzindo bem a gestão da crise. Do total, 3% não souberam ou não responderam.

Questionados sobre o tempo em que consideram que será possível resolver a crise em que o País se encontra, 61,7% acreditam que seria em longo prazo (três anos ou mais), 25,5% em médio prazo (um a dois anos) e 6,8% em curto prazo (até um ano). Não souberam ou não responderam, 6%.

Sobre o ajuste fiscal promovido pelo atual governo, 61,7% das pessoas acham que os cortes não estão ajudando a economia, contra 18,9%, que acham que ajudam. Do total, 19,6% não souberam ou não responderam.

A maioria dos consultados afirma que reduziu despesas por causa da atual crise econômica. Entre os entrevistados, 86,9% fizeram cortes de gasto, muito ou moderadamente. Apenas 12,8% não reduziram as despesas e 0,3% não souberam ou não responderam.

Ainda com relação a gastos, 75,9% acreditam que o custo de vida em 2015 vai aumentar, contra 18,7% que acham que ficará igual e 4% que esperam uma diminuição nos custos. Para essa questão, 0,9% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas entre os dias 12 e 16 de julho de 2015. A margem de confiança é de 2,2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, Sociólogo e Consultor Político


Fonte: Pesquisa CNT-MDA | Jornal O Estado de São Paulo 

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Cid Gomes será prefeito de Sobral - O retorno necessário para a micropolítica cearense




Artigo publicado no portal de notícia Ceará Em Off. Quinta - Feira, 16 de Julho de 2015. Título: Cid Gomes será prefeito de Sobral | O retorno necessário para a micropolítica cearense.



O ex-governador Cid Gomes comunicou aos seus correligionários as dificuldades de permanência no Partido Republicano da Ordem Social (PROS), por isso a necessidade da mudança, para as fileiras do Partido Democrático Trabalhista até o final do mês de setembro de acordo, com o calendário do Tribunal Superior Eleitoral. Cid Gomes deverá ser candidato a prefeito de Sobral no próximo ano, fechando assim um ciclo de duas décadas do seu grupo político à frente da administração municipal: Cid Gomes (1997-2004), Leônidas Cristino (2005-2010) e Veveu Arruda (2011-2016).
A prefeitura de Sobral precisa ficar sobre o comando do ex-governador Cid Gomes, para ser a nova base política cidista-cirista, que irá possibilitar a reconstrução do mito de bom gestor público à frente de um cargo do executivo, após sua saída do Ministério da Educação. Cid Gomes começou uma peregrinação política-eleitoral na maior cidade da região Norte do Ceará, com o interesse de reorganizar a base aliada do atual prefeito, pois, já temos muitos sinais de desgastes da atual gestão pública. Os avanços sociais e as grandes obras na infraestrutura já foram absorvidas no cotidiano do cidadão-eleitor sobralense que procura uma renovação na figura do chefe do executivo, que não seja um correligionário de Cid Gomes, mas somente o próprio ou outro candidato de oposição.
O sociólogo e consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
O pleito eleitoral da cidade de Sobral vai unificar as lideranças estaduais adversárias do ex-governador Cid Gomes, numa grande frente de agremiações partidárias: Tasso Jereissati (PSDB), Lúcio Alcântara (PR), Eunicio Oliveira (PMDB) e Roberto Pessoa (PSB). Os senadores Tasso Jereissati e Eunício Oliveira vão criar uma agenda política-eleitoral de unificação dos grupos oposicionistas sobralenses, num planejamento estadualizado, com a liderança do ex-prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, que tem condição de se deslocar para o município, mais de uma vez por semana. O ex-governador Lúcio Alcântara deverá permitir a participação do Partido da República na frente partidária oposicionista no município de Sobral.
A pré-candidatura de Cid Gomes poderá renovar o animo de sua própria base aliada na cidade de Sobral, para derrotar essa frente oposicionista local que tem o apoio das principais lideranças estaduais, com o desejo de reviver o anti-cidismo, no pleito eleitoral municipal de 2016. Cid Gomes não deverá pedir o apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), como não usará também a boa avaliação administrativa do governador do Estado do Ceará, Camilo Santana (PT), para não fica dependente do Partido dos Trabalhadores, em função do desejo de demonstrar que ainda é a maior liderança local, sem apoio de qualquer força politica-eleitoral de fórum externo da cidade.
A micropolítica sobralense deverá ter uma dimensão bem maior, com a pré-candidatura de Cid Gomes ao cargo de prefeito do município, mas por outro lado é o único espaço possível de reagrupamento político-eleitoral dos irmãos Gomes, com redução gradual na esfera estadual, sem nenhum espaço de atuação real na macropolítica nacional. Cid Gomes precisa ser prefeito de Sobral, para continuar atuante como a maior liderança do cenário político cearense, o mesmo ainda corre o risco de não poder indicar ou interferir na reeleição do governador Camilo Santana (PT), no pleito eleitoral de 2018.

    Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político


quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tasso Jereissati, Lúcio Alcântara & Roberto Pessoa – A Oposição Moderada Cearense ao Camilo Santana – Dilma Rousseff



Artigo publicado no portal de notícia Ceará Em Off. Terça - Feira, 14 de Julho de 2015.Tasso Jereissati, Lúcio Alcântara & Roberto Pessoa – A Oposição Moderada Cearense ao Camilo Santana – Dilma Rousseff .

http://www.cearaemoff.com.br/politica/314-tasso-jereissati-lucio-alcantara-roberto-pessoa-a-oposicao-moderada-cearense-ao-camilo-santana-dilma-rousseff


O senador Tasso Jereissati (PSDB) e o novo presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro, o ex-prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa, vão construir um novo bloco partidário de oposição ao condomínio administrativo-político do governador Camilo Santana (PT). O novo grupo oposicionista não tem interesse de repetir o estilo agressivo dos últimos blocos oposicionistas da política cearense: Anti-Tasso Jereissati (1987-2006) e o Anti-Cid Gomes (2007-2014).
O outro líder oposicionista da política cearense é o presidente estadual do Partido da República, o ex-governador Lúcio Alcântara, que saiu de um posicionamento de pura antítese ao grupo político-administrativo dos irmãos Gomes (Cid-Ciro), para uma postura moderada em relação ao atual governador do Estado do Ceará, o agrônomo Camilo Santana, do Partido dos Trabalhadores. Lúcio Alcântara deverá ser aliado pontual da aliança política entre o senador Tasso Jereissati (PSDB) e o presidente estadual do PSB, o ex-prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa, mas a sua real estratégia deverá ser a de montar um bloco partidário oposicionista entre o seu Partido da República e o PMDB do senador Eunício Oliveira.
O governador Camilo Santana (PT) tem feito uma nova política de reconciliação, com os antigos setores políticos e com os movimentos sociais que ainda são contrários ao ex-governador Cid Gomes e ao seu grupo político familiar. O resultado prático e positivo desse novo pacto das elites cearense será o de colocar as forças governistas e as forças oposicionistas nas mesas de negociações das áreas problemáticas do Governo do Estado do Ceará. O governador Camilo Santana será o mediador da participação dos vários atores políticos nas soluções administrativas das crises : Saúde, Segurança Pública, e Educação.
O presidente estadual do Partido da República, o ex-governador Lúcio Alcântara (2003-2006), já fez um elogio à conduta política de conciliação do atual chefe do executivo do Governo do Estado do Ceará, o mesmo processo foi repetido pelo ex-governador Tasso Jereissati (PSDB) que é parlamentar da Câmara Alta ou Senado. O novo presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro, o ex- prefeito Roberto Pessoa, sempre manteve uma aliança com o Partido dos Trabalhadores no município de Maracanaú, com liberação de verbas públicas do Governo Federal nas suas duas administrações (2005-2012). As três lideranças citadas de oposição ao governador Camilo Santana (PT) não têm interesse na desestabilidade política e administração da sua l gestão do executivo estadual.
A oposição moderada cearense já é um fato, para o governador Camilo Santana (PT), em função da responsabilidade administrativa das principais lideranças contrárias ao Governo Estadual: os ex-governadores Lúcio Alcântara (PR) e Tasso Jereissati (PSDB) e o ex-prefeito Roberto Pessoa (PSB). Camilo Santana procura no campo privado estreitar o laço de relacionamento, com os seus atuais oposicionistas, por sua conduta pessoal de valorização da comunicação ininterrupta, com todas as forças políticas do Estado do Ceará.
O senador Tasso Jereissati (PSDB) procura criar um clima de boa convivência, com o governador Camilo Santana (PT) na intenção de garantir uma transição administrativa-política, em caso de queda da presidente Dilma Rousseff (PT) a frente do Governo Federal. A política cearense entrou num processo de moderação política que só foi possível em função do chefe do executivo estadual sempre fazer a consulta aos lideres oposicionistas sobre as principais ações administrativas do Governo do Estado do Ceará.

               Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político




domingo, 12 de julho de 2015

Geraldo Alckmin e os Aliados Cearenses: Alexandre Pereira e Genecias Noronha




Artigo publicado no portal de notícia Ceará Em Off. Sexta - feira, 10 de Julho de 2015. Geraldo Alckmin e os Aliados Cearenses: Alexandre Pereira e Genecias Noronha. 

http://www.cearaemoff.com.br/politica/312-geraldo-alckmin-e-os-aliados-cearenses-alexandre-pereira-e-genecias-noronha

A presidente Dilma Rousseff (PT) entrou num processo latente de corrosão do seu capital político-administrativo no inicio do seu segundo mandato. O índice de popularidade da atual chefe do executivo do Governo Federal, não chega a ultrapassar os dois dígitos, pois é somente 9% de acordo, com o levantamento feito pelo Instituto Ibope, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), enquanto, o índice de desaprovação é de 70%, na mesma pesquisa de opinião pública.
O governador de São Paulo, o médico Geraldo Alckmin, começa a acreditar na antecipação do processo político-eleitoral no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), para a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT), que pelo cenário politico atual irá acontecer com bastante antecedência, em relação ao calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Geraldo Alckmin inicia a construção de uma base aliada paulista, com capacidade de montar uma aliança partidária a nível nacional, a partir de três deputados federais : Paulinho da Força (SDD), José Luiz Penna (PV) e Roberto Freire (PPS). Os parlamentares paulistas citados são os presidentes nacionais das seguintes agremiações partidárias: Solidariedade, Partido Verde e Partido Popular Socialista.
A pré-candidatura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a presidência da República está sendo gestada nos corredores do Palácio Bandeirantes, com o interesse único da criação de uma imensa frente partidária oposicionista, composta por lideranças paulistas a frente do processo político-eleitoral. Geraldo Alckmin procura garantir a sua sucessão no Governo de São Paulo, com a indicação do vice-governador, Márcio França, que deverá ser a maior liderança nacional do Partido Socialista Brasileiro nos próximos anos. A estratégia do provável presidenciável tucano paulista é também reproduzir nos outros estados , essa frente partidária: PSDB – PPS – PV – SDD  e PSB.
O deputado federal e presidente estadual do Solidariedade, Genecias Noronha, deverá ser a primeira liderança política do Estado do Ceará a fazer um pronunciamento de apoio à pré-candidatura presidencial do governador paulista, Geraldo Alckmin, nos próximos dias ou meses. Genecias Noronha deverá ter um grande aliado na sociedade civil cearense, o vice-presidente da Federação da Indústria e Comércio do Ceará, o empresário Alexandre Pereira, que é o presidente estadual do Partido Popular Socialista. O bloco partidário oposicionista pró-Geraldo Alckmin em solo político cearense deverá iniciar com uma aliança formal do Solidariedade e do Partido Popular Socialista.
O parlamentar cearense Genecias Noronha (SDD) foi o segundo deputado federal mais votado entre os vinte e dois eleitos para Câmara Federal.  O presidente estadual do Solidariedade, Genecias Noronha, foi o deputado federal mais votado, com o apoio de prefeitos, ex-prefeitos, deputados estaduais, lideranças sociais do Estado do Ceará, por isso possui a maior rede de aliados locais ligada a um mandato parlamentar. O presidente estadual do PPS, o empresário Alexandre Pereira, tem a maior rede de contatos entre os setores organizados da Indústria e Comércio do Ceará, em função de sua recente passagem na Secretária Estadual de Desenvolvimento Econômico (2013-2014) e atualmente na coordenação da Parceria Pública e Privada da Prefeitura de Fortaleza. O governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) deverá reproduzir nos próximos dias, no Estado do Ceará, a sua base de apoio político – partidário já consolidada no Estado de São Paulo. O primeiro passo será  a união dessas duas novas lideranças da política cearense, para num segundo momento aumentar essa rede de aliados que irão lutar pela pré-candidatura do tucano Geraldo Alckmin, para a presidência da República.

                         Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.



quarta-feira, 1 de julho de 2015

Pesquisa Ibope - CNI: Dilma Rousseff tem maior queda de popularidade no Nordeste



A queda mais forte da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) de acordo com a pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) divulgada nesta quarta-feira (1º) aconteceu na região Nordeste, onde a petista tradicionalmente tinha seus melhores índices de aprovação. Entre março e junho deste ano, o número de entrevistados nordestinos que avaliavam o governo Dilma como "ótimo ou bom" caiu de18% para 13%. A região Sudeste é onde a presidente tem a pior avaliação, de acordo com a pesquisa, que tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O Nordeste também apresentou tendência de alta no percentual dos entrevistados que avaliam o governo Dilma como "ruim ou péssimo". Em março de 2015, esse índice era de 55%. Em junho, o percentual chegou a 63%.

Na região Sudeste, apenas 8% dos entrevistados em junho classificavam o governo Dilma como "ótimo ou bom". Em março, esse índice era de 11%. O percentual dos que avaliavam o governo como "regular" saiu de 22% para 18% entre março e junho. No mesmo período, o índice dos que avaliavam o governo Dilma como "ruim ou péssimo" no Sudeste foi de 68% para 74% no mesmo período.

A região Sul, que antes da pesquisa divulgada nesta quarta-feira, era a região onde Dilma amargava os piores índices de popularidade, foi a única em que aprovação à presidente apresentou tendência de alta. Em março deste ano, apenas 8% dos entrevistados classificavam o governo Dilma como "ótimo ou bom". Em junho, este índice subiu para 10%. Os que avaliavam o governo como "regular", saíram de 22% para 24%, e os que avaliavam o governo como "ruim ou péssimo" saíram de 71% para 67%.

Renda


O apoio à presidente Dilma entre os eleitores com menor renda também registrou uma tendência de queda. Em março de 2015, 17% dos entrevistados com renda de até um salário mínimo consideravam o governo "ótimo ou bom". Em junho deste ano, esse índice é de 15%. Já os entrevistados com renda até um salário mínimo que consideram o governo Dilma "ruim ou péssimo" saiu de 60% em março, para 70% em junho.

Segundo o gerente de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a popularidade da presidente Dilma e de seu governo estão sofrendo os efeitos do quadro político e econômico.

"A gente percebe, até pelas notícias, que você tem dois fatores negativos: o lado econômico, com aumento do desemprego, inflação ainda muito alta, o ajuste fiscal acirrando essa questão, pois a correção passa exatamente pela correção da demanda, e o lado politico com toda a questão da corrupção, toda a questão da disputa no congresso", disse.  

                                                   Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.

Fonte: Pesquisa do Ibope da CNI (Confederação Nacional da Indústria)