sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

O prefeito Roberto Cláudio (PDT) precisa construir uma relação política-administrativa com o presidente Michel Temer (PMDB)?



O prefeito Roberto Cláudio (PDT) deverá construir uma ponte de interlocução, com o presidente Michel Temer (PMDB), para trazer os recursos públicos federais, em áreas estratégicas da cidade de Fortaleza: Educação, Saúde e Segurança Pública.  Roberto Cláudio deverá criar um intermediário político-institucional entre ele e o chefe do executivo do Governo Federal.


O governador Camilo Santana (PT) não tinha uma interlocução direta, com o presidente Michel Temer (PMDB), por isso a necessidade  da figura política do intermediário ou interlocutor, que nesse caso é o deputado federal, Danilo Forte (PSB), que construiu um bom canal de negociação entre Brasília e Ceará. O prefeito Roberto Cláudio (PDT) manteve certa distancia estratégica do atual chefe do executivo do Planalto, mas não poderá mais manter esse posicionamento político-administrativo de oposicionista. 


O presidente Michel Temer (PMDB) sabe do tamanho de sua base governista, em terras alencarinas. Michel Temer é aliado histórico do senador Eunício de Oliveira (PMDB), como também mantém um bom relacionamento político, com o senador Tasso Jereissati (PSDB). O Planalto tem noção da aproximação dos diretórios estaduais do DEM (Moroni Torgan) e do PPS (Alexandre Pereira), com o prefeito Roberto Cláudio (PDT), pois ambos são aliados desde o inicio do primeiro mandato do atual chefe do executivo da Prefeitura de Fortaleza.  


O presidente estadual do Partido Popular Socialista, o empresário Alexandre Pereira, sempre procurou manter uma aproximação política-institucional, com o presidente Michel Temer (PMDB), por sua atuação nas associações empresariais na capital federal. Alexandre Pereira tem canal direto, com o ministro da Cultura e será um articulador político do Palácio do Planalto, por isso deverá dar uma contribuição enorme na interlocução entre o prefeito Roberto Cláudio (PDT) e o presidente Michel Temer (PMDB). O deputado federal Moroni Torgan (DEM) mantém posicionamento de independente na Câmara Federal. Assista o vídeo:



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Fortaleza, 09 de Dezembro de 2016



quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Qual o futuro político-administrativo do prefeito Roberto Cláudio (PDT) e do vice-prefeito Moroni Torgan (DEM)?



O prefeito Roberto Cláudio (PDT) deverá redefinir o papel do seu futuro vice-prefeito, o deputado federal Moroni Torgan (DEM), neste segundo mandato que se inicia no mês de Janeiro de 2017. Moroni Torgan não vai trocar o mandato de parlamentar pelo simples gabinete do substituto do chefe do executivo da Prefeitura de Fortaleza. Nos próximos dias teremos a dimensão dessa acomodação de interesses das duas grandes lideranças fortalezenses.


A união entre o prefeito reeleito e o seu vice-prefeito eleito não foi uma equação política-eleitoral construída num projeto comum, para os próximos quatros anos à frente da prefeitura de Fortaleza. Roberto Cláudio e Moroni Torgan somente fizeram a chapa majoritária vitoriosa do pleito eleitoral, na reta final do calendário do Tribunal Regional Eleitoral (Ceará). O processo do primeiro e segundo turno foi marcado pelo quase desaparecimento do parlamentar demista na campanha de reeleição do atual chefe do executivo da capital cearense. 


O deputado federal Moroni Torgan (DEM) vai assumir o cargo de vice-prefeito de Fortaleza, com poder real de mando em determinadas autarquias da administração municipal de Fortaleza. Moroni Torgan não deverá atuar como figurante ou ator secundário durante os próximos quatros anos, pois o seu eleitorado poderá migrar de vez para o deputado estadual Capitão Wagner (PR). O cidadão-eleitor moronista não é simpatizante por natureza do condomínio político dos irmãos Gomes (Cid e Ciro).


O prefeito Roberto Cláudio (PDT) mantém excelente relação no campo pessoal, com o deputado federal e futuro vice-prefeito, Moroni Torgan (DEM), mas isso não será o bastante, para a neutralização ou anulação dos moronistas pró-oposição ao chefe do executivo municipal. Moroni Torgan precisa retornar ao papel de maior liderança individual do município de Fortaleza, com os seus duzentos mil votos somente na capital cearense, para deputado federal no pleito eleitoral de 2014. Assista o vídeo:



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Fortaleza, 08 de dezembro de 2016  


 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Heitor Férrer (Elmano de Freitas) e o futuro político de Zezinho Albuquerque (Cid Gomes) – O Anti-Cidismo pode salvar o Cidismo?



O deputado estadual Heitor Férrer (PSB) nunca escondeu o seu voto favorável à recondução do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Zezinho Albuquerque (PDT), no biênio 2017-2018. Heitor Férrer esperava uma nova pactuação entre os parlamentares governistas, para a indicação do presidente da mesa diretora da casa do povo, mas desta vez haverá uma disputa entre duas chapas, com candidatos governistas.


O deputado estadual Elmano de Freitas (PT) é da base aliada do governador Camilo Santana (PT), por isso votaria no atual presidente da Assembleia Legislativa, como demonstração de união entre o PT e o PDT no Estado do Ceará. Elmano de Freitas nunca esperou ser seu o voto decisivo, para a sobrevivência do grupo hegemônico (Ferreiras Gomes) no comando do poder legislativo.


Nas últimas horas a recondução do presidente Zezinho Albuquerque, ao seu terceiro mandato, já virou uma luta aberta entre os cidistas e os anti-cidistas no Plenário da Assembleia legislativa do Ceará. O ex-governador Cid Gomes (PDT) e o deputado estadual Ivo Gomes (PDT) já declaram que o deputado estadual Sérgio Aguiar (PDT) e o conselheiro do TCM, Domingos Filho (PSD-PMB), são os novos anti-cidistas.


O deputado estadual Heitor Férrer (PSB) não deverá ratificar a manutenção do domínio do poder legislativo cearense ao aliado histórico (Zezinho Albuquerque), dos seus adversários: Cid Gomes (PDT) e Ciro Gomes (PDT). O deputado estadual Elmano de Freitas (PT) tem muita dificuldade de ser o responsável político-institucional pela vitória do presidente e deputado estadual, Zezinho Albuquerque, na sua segunda reeleição ou terceiro mandato. Elmano de Freitas poderá ser lembrado como corresponsável pela manutenção da áurea de invencibilidade dos irmãos Gomes (Cid-Ivo-Ciro) na política cearense.  Os cidistas precisam do apoio de dois deputados que são historicamente anti-cidistas. Assista o vídeo:




Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Terça-feira, 29 de Novembro de 2016



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Sérgio Aguiar e o Realinhamento Político – Institucional da Assembleia Legislativa do Ceará - Parte 01



O deputado estadual Sérgio Aguiar (PDT) poderá realinhar parte dos parlamentares governistas e das bancadas oposicionistas em torno da sua pretensão de ser presidente da Assembleia Legislativa do Ceará. O atual presidente do legislativo, o deputado estadual Zezinho Albuquerque (PDT), vai tentar a sua terceira recondução ao comando da mesa diretora no biênio (2017-2018), na próxima quinta-feira (01/12).


O governador Camilo Santana (PT) permitiu o embate entre os parlamentares governistas da bancada pedetista, para a presidência da Assembleia Legislativa do Ceará. Camilo Santana criou todas as condições para o surgimento da segunda candidatura governista do deputado estadual, Sérgio Aguiar (PDT), com apoio de setores da base aliada (PSD-PMB) e as bancadas oposicionistas (PMDB-PR-DEM-PSDB).


O ex-governador Cid Gomes (PDT) procura manter o antigo aliado a frente do poder legislativo estadual, buscando com isso ser o principal fiador político dos últimos dois anos do mandato do governador Camilo Santana (PT). A segunda reeleição ou terceiro mandato do deputado estadual, Zezinho Albuquerque (PDT), poderá ser forte indicador  da provável da candidatura de Cid Gomes ao Governo do Estado do Ceará. 


O governador Camilo Santana (PT) deverá criar o seu espaço político-institucional, com a vitória do deputado estadual, Sérgio Aguiar (PDT), para presidente da Assembleia Legislativa, pois teria condição de construir a sua própria base aliada que seria menos influenciada pelo ex-governador Cid Gomes (PDT). A parceria Camilo Santana e Sérgio Aguiar poderia diminuir a zona de atrito, com os parlamentares oposicionistas, nos próximos dois anos. Assista o vídeo: 




Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Segunda-feira, 28 de Novembro de 2016


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

DataFolha - Roberto Cláudio e a manutenção da Classe Média Tradicional



O prefeito Roberto Cláudio (PDT) necessita manter os seus bons índices de aprovação da sua gestão pública, nos bairros nobres de Fortaleza. A pesquisa DataFolha-Jornal O Povo identificou a manutenção dos índices de votos no prefeiturável, Roberto Cláudio (PDT), nos estratos sociais da classe média tradicional fortalezense. A onda amarela pode sofrer um reverso, em função do surgimento do sentimento neoconservador dos formadores de opinião pública de Fortaleza.


O sentimento anti-esquerda é forte no discurso dos setores organizados da classe média tradicional, mas não havia ainda surgido no processo político-eleitoral da sucessão municipal de Fortaleza, porém a entrada do senador Tasso Jereissati (PSDB), no segundo turno, já mudou o cenário. Tasso Jereissati vai construir um movimento de polarização ideológica no estilo anti-petista contra petista.

Luiz Cláudio Ferreira barbosa
O prefeito Roberto Cláudio (PDT) sempre teve o apoio de partidos contrários ao bloco político-administrativo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o deputado federal e companheiro de sua chapa majoritária, Moroni Big Torgan (DEM), e o empresário e secretário municipal, Alexandre Pereira (PPS), entre outras lideranças que sempre foram responsáveis pelo diálogo, com o sentimento anti-lulista-petista da sociedade civil local. A nacionalização do debate público, em detrimento da discussão municipalista, na classe média tradicional, já não é uma incógnita.


O prefeito Roberto Cláudio (PDT) deve criar uma estratégia para não perder o apoio do cidadão-eleitor neoconservador que sempre apoiou a sua administração pública. A onda azul pró-Capitão Wagner (PR) já começou a atrair a novíssima classe média nas regiões periféricas de Fortaleza, principalmente entre os eleitores do ex-prefeiturável Heitor Férrer (PSB), com isso é necessário a criação de uma nova onda amarela, nos bairros nobres de Fortaleza.


Nos próximos dias ou talvez mesmo nas próximas horas teremos a noção da reestruturação da campanha de reeleição do prefeito Roberto Cláudio (PDT), com espaço para as lideranças políticas de diálogo permanente entre os formadores de opinião pública fortalezense: Moroni Big Torgan, Alexandre Pereira e Beto Studart.  O eleitorado neoconservador fortalezense é na sua essência tassista-robertista, mas deverá se dividir em duas correntes antagonistas. Assista o vídeo:





Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Segunda-feira, 24 de Outubro de 2016