sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Artigo no Portal Ceará Em Off: O movimento político-eleitoral de âmbito cívico: Eunício Oliveira e Tasso Jereissati (EuniTasso)

O meu artigo no Portal do Ceará Em Off. Sexta - feira, 26 de Setembro de 2014. Título: O movimento político-eleitoral de âmbito cívico: Eunício Oliveira e Tasso Jereissati (EuniTasso).

O cidadão- eleitor não tem manifestado publicamente a sua aptidão para votar em determinados candidatos, por isso adota uma postura, mais reservada no espaço privado de sua vida social. Os principais postulantes aos cargos majoritários (Governador/ Senado) não encontraram eco no espaço público da sociedade civil através dos programas eleitorais e das campanhas de ruas. O único movimento espontâneo desse pleito eleitoral é do eleitor tradicional tassista que começa a votar no governamentável peemedebista Eunício Oliveira, em função de identificá-lo como companheiro de chapa majoritária do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB).

No pleito eleitoral de 2010 houve a primeira tentativa de fazer o movimento político-eleitoral EuniTasso, para eleger a dupla Eunicio Oliveira e Tasso Jereissati para as duas vagas disputadas, para o Congresso Alto (Senado).O EuniTasso foi atropelado pela força política do lulismo que federalizou a escolha dos dois senadores vitoriosos da eleição de 2010: José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB). A única derrota na carreira do ex-governador Tasso Jereissati em sua trajetória de homem público, que foi considerada intervenção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no quadro eleitoral  das terras alencarinas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deve influir com tanta  força no pleito eleitoral de 2014, para governador e senador no Ceará. A eleição tem caráter de ser estadualizada em detrimento do processo federalizado como deseja o governador Cid Gomes (PROS) e o Partido dos Trabalhadores, para benefício da coligação PMDB-PSDB-PR. O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) consolidou o maior contingente do eleitorado cearense que vai votar para a única vaga do Senado, por isso será o maior cabo-eleitoral com chance de eleger o  governamentável Eunício Oliveira ainda no primeiro turno.

O cidadão-eleitor definiu a sua escolha para os cargos majoritários nas relações privadas do âmbito cívico, sem muita interferência dos tradicionais atores políticos (Governos /Partidos), por isso da construção simbólica do movimento político-eleitoral EuniTasso não ter como matriz as cúpulas partidárias, mas sim o fato do voto em Tasso Jereissati ser reproduzido para o candidato ao Governo do estado do Ceará, o senador peemedebista Eunício Oliveira, seu companheiro na chapa majoritária.

                                          Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

                       Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político




Artigo no Jornal O Estado: Definição Eleitoral - Marina Silva e a estabilidade eleitoral negativa

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 25 de Setembro de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado.Titulo: Definição Eleitoral - Marina Silva e a estabilidade eleitoral negativa.
http://www.oestadoce.com.br/noticia/definicao-eleitoral


O final do primeiro turno do pleito eleitoral de 2014, já começa a ficar bem definido de acordo, com as últimas pesquisas eleitorais. Os últimos dez dias, para escolha dos dois presidenciáveis que irão ao segundo turno, já demonstraram que poderão ocorrer várias surpresas. O quadro de definição do cidadão- eleitor é um processo de âmbito privado.

O eleitor tem demonstrado que as suas escolhas para a presidência da República, não é um mosaico de peças bem definidas; mas sim um labirinto de decisões de acordo, com o seu interesse político-administrativo. As informações jorradas nas últimas duas semanas pelos principais presidenciáveis, já definiram os três polos de votos do cidadão- eleitor: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB).

A penúltima semana do primeiro turno da sucessão presidencial desse ano, já trouxe uma série de pesquisas de opinião pública: CNT-MDA, Ibope, Vox Populi e Datafolha. Os números não são idênticos entre os institutos de pesquisa eleitoral, mas há um cenário provável de segundo turno entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e a presidenciável Marina Silva (PSB),  ocorrendo também uma tímida recuperação de terreno do candidato tucano Aécio Neves nas últimas sondagens.

A presidente Dilma Rousseff (PT) já praticamente tem o seu passaporte carimbado para ir ao segundo turno, pois na reta final da sucessão presidencial, o seu imenso tempo de televisão e rádio, foi fundamental para o aumento da sua popularidade e da intenção de votos válidos nas pesquisas de opinião pública. Dilma Rousseff tem em média algo torno de 36% da fatia do eleitorado no primeiro turno, e num eventual segundo turno pode ficar com 42% das intenções de votos.

A presidenciável Marina Silva (PSB) já entrou num processo de estabilidade eleitoral, com quedas acentuadas nos índices de votos válidos nos principais institutos de opinião pública, na sucessão presidencial. Marina Silva tem em média algo em torno de 28% da fatia do eleitorado no primeiro turno, já num eventual segundo turno poderá ficar com 42% das intenções de votos. Os marineiros acreditam numa votação bem maior no final da apuração do primeiro turno.

O presidenciável tucano Aécio Neves corre contra o tempo para ir ao segundo turno, num eventual duelo com a candidatada petista, como tem acontecido nos últimos três pleitos eleitorais: 2002, 2006 e 2010. Aécio Neves recuperou parte do eleitorado tucano, que havia perdido para candidata socialista, nos últimos dez dias desse primeiro turno, mas sem muita chance de ir ao segundo turno.  

           Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político




terça-feira, 23 de setembro de 2014

Artigo no PoliticaBook - Camilo Santana e a mídia negativa da imprensa: o boato da “Renúncia”

Artigo que foi publicado no Portal PoliticaBook. Domingo, 22 de Setembro de 2014.Titulo: Camilo Santana e a mídia negativa da imprensa: o boato da “Renúncia”
http://www.politicabook.com/profiles/blogs/camilo-santana-e-a-m-dia-negativa-da-imprensa-o-boato-da-ren-ncia

O governamentável Camilo Santana não teve ,nas últimas horas, nenhuma boa notícia, em relação a sua campanha majoritária, nos editoriais dos principais veículos de comunicação. Camilo Santana enfrenta a sua primeira crise com os setores da imprensa cearense e da imprensa nacional, por fatores diferentes em cada caso.
A nota divulgada no Blog do Roberto Moreira do Jornal Diário do Nordeste do grupo empresarial Edson Queiroz, faz uma análise de uma reunião tensa no núcleo político-estratégico da candidatura de Camilo Santana. A matéria foi postada no início da manhã desse domingo (21/09), sendo retirada  poucas horas depois. Camilo Santana teria ameaçado renunciar a sua postulação ao Governo do Estado do Ceará.
As redes sociais fervilharam com o debate negativo da notícia veiculada na homepage do maior jornal de circulação do Ceará. O candidato petista não veio a público para desmentir o conteúdo das várias matérias postadas nos blogs de jornais e nos blogs privados. A mídia negativa dessa informação poderá fazer um estrago que irá se refletir na próxima pesquisa de opinião pública do Ibope, pois o cidadão-eleitor acompanha esse tipo de debate ao estilo de folhetim de programa de fofoca.
A Revista Isto É publicou uma segunda matéria do caso da Petrobras e do governador Cid Gomes (PROS), com repercussão na imprensa nacional. Cid Gomes poderá contaminar negativamente a candidatura ao Governo do Estado do Ceará, do deputado estadual petista, Camilo Santana, na reta final do primeiro turno. Camilo Santana ainda tem condição de ir ao segundo turno, como também de vencer no primeiro turno, mas esses debates negativos nas redes tradicionais de comunicação, com desdobramento violento no Facebook e no Twitter irão lhe custar muito caro.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político
 Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

sábado, 20 de setembro de 2014

Avaliação da Pesquisa Datafolha - Jornal O Povo: Tasso Jereissati e o voto válido para Eunício Oliveira

O governamentável peemedebista Eunicio Oliveira mantém a liderança na sucessão estadual do Ceará, na pesquisa Datafolha - Jornal O Povo, com o índice de 41% votos no cenário da pesquisa estimulada. Eunício Oliveira recebe como herança o apoio do eleitor tradicional do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) na reta final do primeiro turno.

O eleitor cearense resolveu apoiar o retorno do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) para Câmara Alta (SENADO) do Congresso, que já apresenta uma perspectiva de votação acima de 60% dos votos válidos no primeiro turno. Tasso Jereissati remodelou a sua campanha na televisão e rádio, como sendo o maior administrador do executivo estadual nos últimos vinte cinco anos, com excelentes peças publicitárias, que tiveram efeito positivo na consciência coletiva do cidadão- eleitor.

A candidatura do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) está estabilizada em todos os setores da sociedade civil do Ceará, com possibilidade de influir na vitória do seu companheiro de chapa majoritária, para o Governo do Estado do Ceará, o senador Eunício Oliveira (PMDB). O eleitor tassista é responsável pelos votos  que geraram  a estabilização da liderança da chapa majoritária da coligação PMDB-PR-PSDB, em todos os cenários da pesquisa Datafolha – Jornal O Povo.

A classe média cearense resolveu votar na dupla Tasso Jereissati e Eunício Oliveira como uma resposta a fadiga política-eleitoral do candidato ao Governo do Estado do Ceará da coligação do PROS-PT, o deputado estadual Camilo Santana (PT), que não conseguiu fazer a transferência do eleitorado dilmista para a sua campanha majoritária, como também, o fracasso da candidatura do deputado estadual Mauro Filho (PROS), para o Senado.  O cidadão-eleitor fortalezense aderiu à campanha de retorno do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) a única vaga do Senado nesse pleito eleitoral, por isso o efeito cascata na candidatura do governamentável Eunício Oliveira na Região Metropolitana de Fortaleza.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Novas Campanhas - Marina Silva e as campanhas negativas do PT e do PSDB

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 18 de Setembro de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado.Titulo: Novas Campanhas - Marina Silva e as campanhas negativas do PT e do PSDB

http://www.oestadoce.com.br/noticia/novas-campanhas

A presidenciável Marina Silva (PSB) já começa a apresentar os primeiros sinais de estabilidade de suas intenções de votos, nas pesquisas dos principais institutos, e da consolidação da segunda colocação, o que significa sua ida ao segundo turno do pleito eleitoral de 2014. O comando da campanha presidencial do Partido Socialista Brasileiro não tem dúvida do ponto de inflexão da sua postulante, nas próximas consultas de opinião pública. Marina Silva teve nas últimas duas semanas de ataques diretos dos seus principais concorrentes.

A coligação partidária de Marina Silva (PSB) tem apenas 2 minutos e 3 segundos na propaganda eleitoral obrigatória (Rádio e Televisão), contra 11 minutos e 24 segundos da mega estrutura de palanque nacional da presidente Dilma Rousseff (PT) e 4 minutos e 35 segundos da coligação partidária do presidenciável tucano Aécio Neves. No segundo turno, os candidatos terão 10 minutos cada para expor suas propostas no rádio e na TV. As máquinas de publicidade eleitoral do PT e do PSDB não param de produzir peças publicitarias negativas contra a candidata do PSB.

O núcleo de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) esperava receber uma série de ataques no Horário Político Eleitoral Gratuito (HPEG), no início do primeiro turno dos seus principais concorrentes: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A linha mestra dos programas da candidata à reeleição da coligação da situação era o bom desempenho das políticas sociais na vida cotidiana dos brasileiros de baixa renda, mas esse propósito foi abandonado, com o surgimento da ameaça Marina Silva (PSB).

O presidenciável tucano Aécio Neves trabalhava na perspectiva da certeza da ida ao segundo turno do pleito eleitoral de 2014, por isso o núcleo de propaganda eleitoral tinha uma linha de atuação de ataques ao setor econômico do Governo Federal, por outro lado atuava na construção da imagem do gestor público competente de seu postulante. Aécio Neves abandonou esse foco midiático de enfrentamento a candidata natural à reeleição do Planalto, para fazer uma campanha negativa direcionada a presidenciável socialista Marina Silva nos seus programas na televisão e rádio.

Os petistas e os tucanos fizeram uma trégua nas redes sociais nunca foi imaginada a pouco mais de quarenta cinco dias. O crescimento da perspectiva de votos da presidenciável Marina Silva (PSB) nas principais pesquisas de opinião pública, já foi responsável pela criação de um trabalho quase conjunto dos ativistas virtuais tucanos com os militantes virtuais petistas, para a desconstrução da campanha socialista nas redes sociais.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político





terça-feira, 16 de setembro de 2014

Artigo no Blog do Eliomar de Lima - Eunício Oliveira e o Anti - Cid Gomes

O meu artigo no Blog do Eliomar de Lima do Jornal O POVO Online. Terça - feira, 16 de Setembro de 2014. Titulo: Eunício Oliveira e o Anti - Cid Gomes.
Com o título “Eunício Oliveira e a encruzilhada político–eleitoral do Anti–Cid Gomes”, eis artigo do sociólogo e consultor político Luíz Cláudio Ferreira Barbosa.
O governamentável Eunicio Oliveira (PMDB) não foi o candidato natural para suceder o atual governador Cid Gomes (PROS), dentro do grupo hegemônico da política cearense. Pelo contrario, deverá ser o novo líder do anti-Cid Gomes nos próximos anos. Eunício Oliveira esperava ser o candidato da situação com o apoio de quase todas as forças políticas locais, com a certeza de vencer no primeiro turno, mas não foi possível. Por essa razão, ocorreu a aliança, com antigos adversários: Lúcio Alcântara (PR) e Tasso Jereissati (PSDB).
O senador Eunicio Oliveira (PMDB) tem menos de vinte dias para tentar impor uma vitória no primeiro turno da sucessão estadual de 2014 para o Governo do Estado do Ceará aos seus antigos aliados. Eunicio corre contra o tempo e a poderosa máquina político-administrativa sobre a liderança do governador Cid Gomes (PROS) e do Partido dos Trabalhadores. O anti-cidismo é mais uma coligação de partidos do que um projeto político para os próximos pleitos eleitorais.
A construção da primeira frente político-partidária anti-Cid somente foi possível após o esgotamento da relação entre o senador Eunício Oliveira (PMDB) e os seus antigos aliados do condomínio político-administrativo sob a liderança da frente partidária PROS–PT. Eunicio foi obrigado a assumir o papel de líder das forças de oposições aos irmãos Gomes, no pleito eleitoral de 2014.
O governador Cid Gomes (PROS) já esperava a construção de uma coligação partidária (PMDB – PR – PSDB) de ex-aliados contra a candidatura do seu bloco político-eleitoral, na figura do deputado estadual Camilo Santana (PT), para sucessão estadual de 2014. Cid Gomes procura a todo custo uma vitória surpreendente no primeiro turno do pleito eleitoral para impor o domínio do seu grupo na política cearense, nos próximos doze anos. Assim fica, no mínimo, 20 anos no poder.
O senador Eunício Oliveira, independente do resultado do pleito eleitoral de 2014, deverá ser o novo líder do anti-cidismo nos próximos anos. Eunício não esperava estar nessa encruzilhada político-eleitoral, mas não há caminho de volta para uma reconciliação com antigos aliados. O anti-cidismo já tem um liderança que consegue unificar as várias tendências políticas adversárias aos irmãos Gomes.
                * Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Nova Polarização - Marina Silva nova adversária de Dilma Rousseff - Lula

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 11 de Setembro de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado.Titulo: Nova Polarização - Marina Silva nova adversária de Dilma Rousseff - Lula.

http://www.oestadoce.com.br/noticia/nova-polarizacao


A divulgação nesta terça-feira da pesquisa CNT/MDA para a corrida presidencial aponta o crescimento nas intenções de voto para Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). A atual presidente, que no levantamento anterior aparecia com 34%, agora tem 38%. A presidenciável Marina Silva subiu de 28% para 33%, diminuindo a diferença entre as duas candidatas de 6% para 4,6%, no primeiro turno. A pesquisa ainda mostrou que Aécio Neves (PSDB) segue em queda: tinha 16% das intenções, e agora aparece com 14,7%.
Neste novo cenário, Dilma e Marina disputariam o segundo turno. Na simulação, a ex-ministra do Meio Ambiente venceria as eleições: conforme a CNT/MDA, ela aparece com 45,5%, contra 42,7% da petista. A configuração da nova polarização da política brasileira entre a petista e a socialista. O presidenciável tucano Aécio Neves encontra imensa dificuldade para superar essa nova dicotomia da sucessão presidencial de 2014. O revezamento da Presidência entre PT e PSDB pode chegar ao fim com a ida de Marina Silva ao segundo turno, apontam pesquisas.
O resultado da eleição de 2010, quando Marina Silva teve votação expressiva obtendo  a terceira colocação, com 19,33% dos votos validos no primeiro turno, já indicava sua força politica. Os movimentos de protestos de junho de 2013, o crescimento de um eleitorado mais crítico e a ascensão dos eleitores evangélicos representam fortes indícios da ruptura da antiga polarização. O PSB coloca-se na atual eleição como um partido de terceira via entre as duas maiores forças políticas brasileiras: o PT de Dilma Rousseff e o Partido da Social Democracia Brasileira de Aécio Neves.
A presidenciável Marina Silva e o comando nacional do Partido Socialista Brasileiro defendem um governo de união entre pensadores de esquerda na área social e os pensadores de direita na área da economia. O PSB apoia a autonomia do Banco Central. Na visão dos analistas políticos, o voto na candidata socialista é sedimentado mais pelo sentimento do que pela razão, o que o torna mais difícil de ser alterado.
O eleitorado brasileiro está buscando exatamente um novo modelo político, que, no momento, é a oferta da candidata do PSB. O discurso de Marina Silva, de tentar se descolar da polarização do PT e PSDB soou como atrativo aos ouvidos dos eleitores dos grandes centros urbanos e daqueles que estavam indecisos. O fim da antiga polarização da política brasileira para sucessão presidencial já é um fato, como irão comprovar as próximas pesquisas de opinião pública.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.


terça-feira, 9 de setembro de 2014

Lulismo e o Pós - Lulismo na figura de Marina Silva



Apesar de dizer publicamente que não quer ter divergências pessoais com a presidenciável do PSB, Marina Silva, com quem tem uma relação de muito respeito e carinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas à adversária de Dilma Rousseff (PT) nesta sexta-feira (05)

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Eleitor Silencioso - Marina Silva e os seus eleitores em São Paulo e no Rio de Janeiro

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 04 de Setembro de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado. Titulo: Eleitor Silencioso - Marina Silva e os seus eleitores em São Paulo e no Rio de Janeiro.
http://www.oestadoce.com.br/noticia/eleitor-silencioso

A campanha presidencial de 2014, já demonstra ser impar, na maneira do cidadão-eleitor fazer a sua escolha eleitoral de maneira silenciosa, em detrimento das duas maiores estruturas partidárias. O que molda o perfil psicológico do eleitor silencioso é o desejo de mudança na maneira de agir dos seus representantes no executivo e nas casas legislativas. As últimas pesquisas eleitorais (Ibope, CNT-MDA, Datafolha) para presidente da República, mostraram que as duas semanas de Horário Político Eleitoral Gratuito (HPEG), no rádio e na televisão, não  conquistaram os eleitores, que  com o desejo de mudança, estão se afastando das principais candidaturas dos maiores partidos do Brasil: Partido dos Trabalhadores e Partido da Social Democracia Brasileiro. O eleitor-cidadão preferiu uma candidatura com teor personalista do Partido Socialista Brasileiro, nos principais centros urbanos do Brasil.
O levantamento eleitoral feito pelo Instituto Ibope sobre a sucessão presidencial já não deixa dúvida do surgimento desse eleitor silencioso, nos dois maiores estados representativos do centro financeiro do Brasil: Rio de Janeiro e São Paulo. A presidenciável Marina Silva (PSB) ampliou a vantagem sobre a sua principal concorrente, a petista Dilma Rousseff (PT); pois a  pesquisa Ibope divulgada na última terça-feira (02/09), indicou que tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro, já ultrapassou a presidente. Os dois estados concentram 30% do eleitorado do País, com mais de 50% do seu PIB do País.
No Estado do Rio de Janeiro, onde o Partido dos Trabalhadores vencia todas as eleições presidenciais desde 1998, foi o  resultado mais surpreendente pois  a pesquisa mostrou que a presidenciável Marina Silva (PSB) teve 38%, oito pontos a mais que os 30% da pesquisa feita entre 23 e 25 de agosto do Instituto Ibope. A presidente Dilma Rousseff (PT), que estava com 38%, caiu para 32%. Aécio Neves manteve os mesmos 11%. Em São Paulo no levantamento de opinião pública do Ibope, a candidatura socialista de Marina Silva avançou acima da margem de erro de dois pontos percentuais, de 35% para 39%. A presidente Dilma Rousseff (PT) permaneceu estável com 23% e o candidato presidencial da máquina do PSDB paulista, o senador Aécio Neves perdeu dois pontos, de 19% para 17%.
O cidadão-eleitor não tem interesse nos grandes palanques regionais dos dois maiores estados brasileiros, com representação política na opinião pública nacional: Rio de Janeiro e São Paulo. O voto ao estilo personalista demonstra ser fundamental nos próximos dias, para definição da liderança da presidenciável Marina Silva (PSB) na sucessão presidencial de 2014, no primeiro turno.
          Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político. Entrevista para TV Fortaleza.