terça-feira, 18 de setembro de 2018

Jair Bolsonaro e as Pesquisas Eleitorais do Mercado Financeiro: BGT - Pactual e CNT-MDA

O presidenciável Jair Bolsonaro é a maior força política-eleitoral na reta final do primeiro turno. Jair Bolsonaro sempre foi objeto de críticas negativas dos analistas políticos e jornalistas. A imprensa brasileira e o mercado financeiro já começaram a aceitar o fato da liderança incontestável do candidato a presidência do Partido Social Liberal (PSL).

As duas pesquisas (BGT-Pactual/CNT-MDA), financiadas pelo sistema financeiro, não pouparam o cenário negativo do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), e mostraram  os cenários positivos ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), nas pesquisas espontâneas e nas pesquisas estimuladas. 

A nova carta ao povo brasileiro será feita pelo mercado financeiro, para o presidenciável Jair Bolsonaro e para o economista Paulo Guedes, isso  trará a diminuição da zona de atrito do candidato presidencial do PSL nos editoriais sobre política e economia dos principais veículos privados de comunicação . A próxima pesquisa da XP Investimentos deverá reforçar a chegada do presidenciável Jair Bolsonaro aos 30% nas pesquisas estimuladas.

As próximas consultas de opinião pública sobre a sucessão presidencial dessa semana, já não poderão ou deverão ser muito diferentes das pesquisas eleitorais dessa segunda-feira (17/09). Os institutos DataFolha, Ibope e Paraná Pesquisa sempre são usados pelos jornais e pelos principais canais da televisão brasileira, porém são tutelados os seus dados pelos institutos de pesquisas mais usados pelo mercado financeiro: MDA (CNT), FSB Pesquisa (BGT-Pactual) e Ipespe (XP Investimento).

As pesquisas eleitorais financiadas pelo mercado financeiro deverão sair sempre nas segundas-feiras e nas sextas-feiras, com isso forçariam as pesquisas eleitorais das principais empresas de comunicação a não serem mais negativas ao presidenciável Jair Bolsonaro, nesta  reta final do primeiro turno. Jair Bolsonaro não aceita recurso financeiro dos grandes empresários e dos banqueiros, com isso vai receber outro tipo de ajuda desses atores políticos. O economista Paulo Guedes vai fazer o mercado financeiro e o capital industrial ajudarem na consolidação dos altos índices eleitorais do presidenciável Jair Bolsonaro, nas pesquisas de conhecimento público.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 17 de Setembro de 2018 




quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Eunício Oliveira e Camilo Santana – O Novo Lulismo Administrativo Cearense

O período administrativo dos presidentes petistas, Lula e Dilma Rousseff, foi marcado pelo crescimento econômico e social no Estado do Ceará. Vamos fazer uma retrospectiva dos governantes nos últimos anos.O primeiro mandato (2003-2006) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi no mesmo período do mandato do governador Lúcio Alcântara (PSDB). O segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi durante o primeiro mandato (2007-2010) do governador Cid Gomes (PSB). O primeiro mandato (2011-2014) da presidente Dilma Rousseff (PT) teve como coincidente temporal, o segundo mandato do governador Cid Gomes (PSB-PROS). A presidente Dilma Rousseff não terminou o seu segundo mandato (2015-2016), que foi durante o mandato (2015-2018) do atual governador Camilo Santana (PT).
O lulismo administrativo sempre trabalhou com a união das políticas públicas do Governo Federal e Governo Estadual, isso independente do governador de plantão. As políticas de redistribuição de recursos financeiros aos cidadãos mais pobres cearenses, em conjunto com o trabalho do(a) presidente e do governador, sem dúvida foram os grandes responsáveis pela melhoria do padrão de vida de todos os alencarinos. A saída da presidente Dilma Rousseff (PT) constituía  uma grave ameaça ao fim do modelo político – administrativo da era lulista, em pleno início da gestão pública do chefe executivo estadual: Camilo Santana (PT).
O senador Eunício Oliveira (MDB) foi o grande responsável pela criação da segunda fase do lulismo administrativo cearense. Eunício Oliveira manteve o fluxo de recursos financeiros do Governo Federal para os cofres do Governo Estadual, nos últimos três anos (2016-2017-2018). O lulismo administrativo chegou ao fim nos seguintes governos estaduais na região do Nordeste: Bahia (Rui Costa) e Piauí (Wellington Dias).  O único governador petista que manteve a sua linha de crédito, com o Governo Federal, foi o representante local (Camilo Santana).

O senador Eunício Oliveira (MDB) que é o presidente do Senado, não fez a opção da oposição inconsequente referente às vitorias sociais e econômicas do período lulista (2003-2016), para o povo cearense. Eunício Oliveira e o governador Camilo Santana (PT) mantiveram o período de equilíbrio fiscal do Governo do Estado do Ceará, assim como a maioria das políticas sociais conjuntas das duas esferas administrativas (Federal-Estadual). Este é o principio da ética da responsabilidade dos homens públicos, acima dos interesses partidários. A sociologia política local já deveria ter feito análise dos benefícios dessa aliança política do senador Eunício Oliveira (MDB) e do governador Camilo Santana (PT). Escreverei mais sobre esse assunto.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político
Fortleza, 05 de Setembro de 2018