terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Ciro Gomes compreendeu a realidade política-eleitoral do Lula - Ciro Gomes (PDT) & Joaquim Barbosa (PSB)

O presidenciável Ciro Gomes (PT) não tem dúvida da fragilidade da Frente Brasil Popular (PT-PDT-PSB-PC do B e PSOL) perante a opinião pública e a imprensa tradicional brasileira. Ciro Gomes defendia a candidatura presidencial única da Frente Brasil Popular, sem a presença do ex-presidente Lula, como postulante petista, para a presidência da República. A direção nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) já prepara o seu discurso político-eleitoral de apoio à operação Lava-Jato e aos seus simpatizantes nas camadas sociais da classe média tradicional brasileira.

O ex-presidente Lula tem noção de que não será candidato à presidência da República no pleito eleitoral desse ano (2018). Lula deverá lançar outra candidatura pelo Partido dos Trabalhadores, com apoio do PC do B. O presidenciável Ciro Gomes (PDT) precisa atrair o cidadão-eleitor de centro ou pró-judiciário que votaria na candidatura presidencial  do ex-ministro do STF, o jurista Joaquim Barbosa (PSB), que sempre alcança de 7% a 10% das perspectivas de votos nas pesquisas estimuladas.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) não só não assinou o manifesto de apoio ao ex-presidente Lula, como também teceu elogios a operação Lava-Jato e a prisão de vários peemedebistas, nos últimos meses. Ciro Gomes precisa delimitar um novo espaço político-eleitoral no espectro ideológico da política brasileira. O PDT procura ocupar o futuro discurso do presidenciável Joaquim Barbosa pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), pois é necessário a coligação nacional dessas agremiações partidárias de centro-esquerda , na eleição presidencial desse ano.

A estratégia do Partido dos Trabalhadores é eclipsar as outras candidaturas presidenciais do espectro ideológico de centro-esquerda. O instinto de sobrevivência da direção nacional do PT é o grande inimigo da candidatura unificada da Frente Brasil Popular na figura pública do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). O PDT e o PSB têm o dever moral de fazer nova aliança política -eleitoral de centro-esquerda, para garantir uma vaga no segundo turno da eleição presidencial de 2018.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 23 de Janeiro de 2018 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa 



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