O governador Cid Gomes
(PROS) não fez nenhuma análise política eleitoral, na mudança de domicilio
partidário, quando saiu do PSB para o PROS, no mês de setembro de 2013. Cid
Gomes procurava espaço vital dentro da base aliada da presidente Dilma
Rousseff, num momento de recuperação da popularidade da mesma, com probabilidade
de vencer, no primeiro turno do pleito presidencial de 2014, os seus principais
concorrentes
.
A decisão de ficar no
palanque do Partido dos Trabalhadores na sucessão presidencial de 2014, sem
dúvida era o melhor dos mundos, naquele momento político de meados do ano
passado, para os irmãos Gomes (Ciro /Cid). O PROS era um partido governista por
natureza, com o seu DNA peemedebista, na construção dos seus diretórios estaduais.
O passaporte para acomodação no condomínio político-eleitoral da presidente
Dilma Rousseff, por parte dos ex – socialistas cearenses, era adesão ao novo
partido.
O governador Cid Gomes
(PROS) não acreditava no crescimento da pré- candidatura do ex-governador pernambucano,
o economista Eduardo Campos, no primeiro semestre de 2014, para presidente da
República. A saída do Partido Socialista Brasileiro foi um calculo político,
com certa margem de dar certo, para os irmãos Gomes, pois por incrível que
pareça, o futuro presidenciável socialista, ainda não conseguiu o desempenho
esperado nas pesquisas eleitorais. Eduardo Campos cresceu dentro do desempenho
de uma terceira via ao confronto PSDB e PT, com média de 9% até 11%, nas
pesquisas de opinião pública: Sensus, Datafolha, MDA e Ibope.
A presidente Dilma Rousseff
(PT) não manteve o seu crescimento de popularidade no início de 2014. A
tendência do Planalto será a de enfrentar uma opinião pública desejosa de
mudança na maneira de administrar o Governo Federal. Dilma Rousseff já perdeu
parte do seu capital político recuperado no segundo semestre de 2013.
O governador Cid Gomes (PROS)
não esperava esse cenário tão negativo, para a presidente Dilma Rousseff (PT),
na véspera de uma explosão de manifestações populares contra o mau uso dos
recursos público nas obras do Campeonato Mundial de Futebol, com sede no Brasil.
A direção nacional do PROS, já procura romper, com o Planalto, nos próximos
dias, por isso do confronto direto, com os irmãos Gomes, em relação aos cargos do
Ministério da Integração Nacional.
O PROS procura aderir à pré-candidatura
presidencial do PSB, em função da aliança no Estado do Rio de Janeiro. Existe uma
parceria entre essas duas agremiações, na pré-candidatura do deputado federal
Miro Teixeira (PROS) ao Governo estadual, tendo como parceiro na chapa majoritária,
o deputado federal Romário (PSB), para vaga de senador.
O governador Cid Gomes
(PROS) nunca poderia prever uma mudança tão drástica do cenário político na
imagem da presidente Dilma Rousseff (PT), nem também a quase formalização da
aliança estadual do PSB e do PROS no Estado do Rio de Janeiro, em detrimento de
sua aliança, com o Planalto. O PROS não vê perspectiva no palanque nacional do
PT, para os próximos meses, mas deseja criar uma ponte num futuro Governo Federal
nas mãos das oposições: PSDB ou PSB.
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