terça-feira, 22 de dezembro de 2020

A participação do sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, no Programa do Alri Nogueira. No estúdio da TV Metrópole - Caucaia.


https://youtu.be/Tve2zyer5cg

A participação do sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, no Programa do Alri Nogueira. No estúdio da TV Metrópole - Caucaia.




Tema - O Futuro Administrativo de Caucaia: Vitor Valim e Deuzinho / O Resultado do Segundo Turno em Fortaleza / O futuro duelo político-eleitoral: Cid Gomes (PDT) vs Eduardo Girão (Pode).




sábado, 5 de dezembro de 2020

A participação do sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, no Programa Eleições - TV Otimista

 



A participação do sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, no Programa Eleições - Do jornalista e apresentador Erivaldo Carvalho - TV Otimista



Pautas - O fim da administração Roberto Cláudio ( PDT) e o início da administração José Sarto ( PDT) / A presidência da Câmara Municipal de Fortaleza / A presidência da Assembléia Legislativa do Ceará / Outros.






sábado, 28 de novembro de 2020

Capitão Wagner e o Eleitor Invisível - Danilo Forte e o Anti-Roberto Cláudio

 



O prefeiturável Capitão Wagner (PROS) entra na reta final do segundo turno da sucessão municipal de Fortaleza, com a crença no voto do eleitor não identificado nas pesquisas do Ibope e do DataFolha. O voto invisível pró-Capitão Wagner deverá aparecer somente na abertura das urnas pelo sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no início da noite do último domingo do mês de novembro (29/11). A diferença entre o primeiro colocado e o segundo colocado não deverá ser de dois dígitos ou acima dos 10% dos votos válidos.

 

No segundo turno do pleito eleitoral de 2004, o candidato do Democrata, na época deputado federal, Moroni Torgan, obteve quase 45% do votos válidos. Moroni Torgan não permitiu o apoio do PSDB do senador, Tasso Jereissati, e do MDB do prefeito fortalezense, o médico  Juraci Magalhães, com isso criou um auto isolamento dentro do próprio eleitorado de centrista e de centro-direita da capital cearense; o resultado foi uma derrota nas urnas. No segundo turno do pleito eleitoral de 2016, o prefeiturável Capitão Wagner, já teve uma votação de aproximadamente 47% dos sufrágios eleitorais válidos dos fortalezenses, porém, o candidato oposicionista defendia uma pauta política-eleitoral de abrangência além do espectro ideológico da centro-direita, na capital cearense. 

 


O eleitor fortalezense invisível já mostrou o seu potencial no primeiro turno da sucessão presidencial em Fortaleza, no ano 2018, pois a votação do presidente eleito (Jair Bolsonaro) foi de 35% no primeiro turno, e de 45% dos votos válidos no segundo turno. No primeiro turno da sucessão municipal de Fortaleza de 2020, o prefeiturável Capitão Wagner (PROS), já teve aproximadamente 34% dos votos válidos. Capitão Wagner precisa se voltar para a campanha nas redes sociais, com as mensagens direcionadas aos eleitores conservadores e os eleitores liberais (centrista), sem a necessidade de ataques a atual gestão municipal, mas, na intenção de demonstrar que está preparado para ser o futuro prefeito de Fortaleza.

 

O deputado federal, Danilo Forte, tem noção do fortalecimento a nível nacional do bloco partidário de centro tradicional: PSDB, DEM e MDB. O parlamentar cearense já foi membro do MDB e do DEM; e nesse momento é membro da bancada federal do PSDB. O bloco do Centrão ( PSD-PL e Progressista) deve manter uma aliança estratégica, com o governador Camilo Santana (PT) até o pleito eleitoral estadual de 2022, contudo, o novo campo partidário nacional (PSDB-DEM e MDB) sofrerá uma influência maior das suas executivas nacionais, trazendo uma maior dificuldade de alianças, com o condomínio governista político-administrativo (Cidista-Camilista). O grupo político do deputado federal, Capitão Wagner (PROS), e do senador Eduardo Girão (PODE), com a vitória ou não vitória do segundo turno do pleito eleitoral de Fortaleza, os mesmos vão adentrar em algum partido do bloco centrista nacional: PSDB, DEM ou MDB. 

 


O deputado federal Danilo Forte (PSDB) compreendeu o movimento para a pré-candidatura ao Governo Estadual ,do atual prefeito (Roberto Cláudio), no pleito eleitoral de 2022. O anti-robertismo ainda não existe na política cearense e fortalezense, pois o combate político-eleitoral feito ao prefeito Roberto Cláudio (PDT) ainda é fruto do anti-Ferreira Gomes por parte dos setores oposicionistas cearenses. O robertismo é um estilo administrativo, como outrora foi o juracismo, em Fortaleza, contudo, ainda temos uma crença que o robertismo é um sub-grupo do condomínio político-administrativo do senador Cid Gomes (PDT) e do governador Camilo Santana (PT). O deputado federal Danilo Forte (PSDB) já compreendeu que a sobrevivência do cirismo-cidista somente será viável através do grupo do médico, Roberto Cláudio (PDT), à frente do poder executivo do Estado do Ceará, no período de 2023 até 2026. Um ciclo de vinte anos do mesmo grupo político domina a política cearense.

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 




quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Luizianne Lins e o seu Eleitorado Fortalezense - José Sarto e o AntiPetismo - Sucessão Municipal de Fortaleza

 



O resultado final do primeiro turno do pleito eleitoral de Fortaleza, sem dúvida nos mostrou  três realidades bem distintas: o teto eleitoral do prefeiturável, José Sarto (PDT), em torno de 35% dos votos válidos, assim como o prefeiturável, Capitão Wagner (PROS), nunca esteve abaixo dos 30% na preferência política-eleitoral, contradizendo as pesquisas eleitorais; por último  revelou o polo de centro-esquerda fortalezense pró-Luizianne Lins (PT). O segundo turno não será uma batalha do bolsonarismo contra o anti-bolsonarismo, pois essa batalha eleitoral na área da guerra cultural, não faz parte do debate público travado nas redes sociais pelo eleitorado fortalezense. 

 

O prefeiturável pedetista, José Sarto (PDT), não deve sair da linha de defesa midiática da boa avaliação da gestão pública do prefeito, Roberto Cláudio (PDT), perante a opinião pública fortalezense. José Sarto esteve ausente em boa parte do primeiro turno da sucessão municipal, com isso o atual prefeito de Fortaleza teve uma super exposição no horário eleitoral e nas redes sociais, assim como nas caminhadas, em comunidades carentes. O discurso anti-bolsonarista pode ser mal recebido nos beneficiários das rendas mínimas via o Governo Federal, pois muitos eleitores com rendimento econômico abaixo da linha da pobreza votaram na ex-prefeita, Luizianne Lins (PT), em função do saudosismo do alinhamento da prefeitura de Fortaleza com o Planalto, por causa da bolsa família e outras rendas de subsistência econômica.

 


O prefeiturável Capitão Wagner (PROS) precisa abandonar a retórica de desqualificação da atual gestão municipal de Fortaleza, pois a mesma é bem avaliada na opinião pública fortalezense. Capitão Wagner precisa defender os benefícios de ser um futuro prefeito da capital cearense, com trânsito livre no Governo Federal. O senador Eduardo Girão (PODE) e os seus aliados na Câmara (Federal) deveriam ser os seus principais cabos eleitorais, pois os seus ideólogos anti-Roberto Cláudio e anti-Ferreira Gomes assustam os eleitores moderados fortalezenses que são contrários à guerra eleitoral cultura estilo olavista, em detrimento do debate salutar de políticas públicas na área desenvolvimento social e a ampliação das rendas mínimas, no campo econômico. 

 

A ex-prefeita Luizianne Lins (PT) foi muito penalizada com o anti-petismo na campanha política-eleitoral do primeiro turno, pois foi imposto uma grande rejeição à sua pessoa, na opinião pública fortalezense. O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores vai defender uma frente ampla contra o bolsonarismo-wagnerista numa clara concorrência com o discurso de continuísmo administrativo da gestão pública do prefeito, Roberto Cláudio (PDT), isso precisa ser bem avaliado na coordenação da campanha do prefeiturável José Sarto (PDT), nas próximas horas. Luizianne Lins deverá fazer campanha de rua ou midiática ao lado do candidato pedetista cirista-robertista?

 


O senador Eduardo Girão (PODE) deverá ser o novo porta voz do bloco partidário oposicionista, no segundo turno do pleito eleitoral fortalezense. O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, o vereador Antônio Henrique (PDT), deverá ser um grande articulador político-eleitoral entre os vereadores reeleitos e os vereadores não reeleitos. O presidente estadual do Cidadania, o empresário Alexandre Pereira, com certeza será uma peça chave de manutenção de parte do eleitorado liberal anti-petista, no palanque do prefeiturável José Sarto (PDT), assim como o Cidadania terá uma participação maior nas campanhas de ruas, nos bairros fortalezenses, em função de sua nova bancada ser toda oriunda dos novos movimentos populares da atual gestão do prefeito Roberto Cláudio (PDT). 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 




quarta-feira, 11 de novembro de 2020

O Terceiro Mandato do Roberto Cláudio - Há possibilidade de vitória no primeiro turno - Sucessão Municipal de Fortaleza

 



A reta final do primeiro turno trouxe uma perspectiva de vitória do prefeiturável, José Sarto (PDT), em decorrência da alta popularidade administrativa do prefeito Roberto Cláudio (PDT), através dos programas de televisão e rádio, como também nas redes sociais , ressaltando os pontos positivos da gestão pública do atual chefe do executivo municipal. Roberto Cláudio começa a fazer o mesmo processo de transferência de capital político-eleitoral que o prefeito de Salvador ( ACM Neto) faz para o seu candidato, assim como também o mesmo fenômeno do reconhecimento administrativo do prefeito, Bruno Covas (PSDB), perante o eleitorado do município de São Paulo. 

 

As últimas pesquisas eleitorais, mais especificamente da CNN-Big Data, já trouxeram uma média de crescimento entre 8% até 11% por semana, nos últimos quinze dias, para a candidatura governista cirista-robertista. As pesquisas do Ibope-Diário do Nordeste já demonstraram o surgimento da onda amarela favorável ao terceiro mandato do atual grupo do prefeito, Roberto Cláudio (PDT), ou robertismo sem o Roberto Cláudio, porém, a manutenção do modelo operacional, na próxima gestão administrativa da capital cearense. O prefeiturável José Sarto (PDT) de alguma maneira é apenas uma extensão do prefeito Roberto Cláudio. O surgimento do robertismo sem Roberto Cláudio. 

 


O cidadão-eleitor fortalezense tem feito a sua escolha racional do voto através do processo de exclusão, contudo, não há manifestação no espaço público, mas temos a decisão, no espaço privado. O movimento de manutenção da atual gestão à frente da prefeitura de Fortaleza, sem dúvida não é percebida pelos institutos de pesquisas de opinião pública. O aumento do contingente de eleitores que são desejosos da manutenção do modelo administrativo, ainda é muito presente no indivíduo que tem como a sua segunda opção de voto, a candidatura do José Sarto (PDT), isso  representa a maioria dos simpatizantes do heitorzismo-eunicista, assim como também dos militantes dos direitos dos animais pró-Célio Studart (PV). 

 

A construção simbólica da coligação partidária entre o Solidariedade e o MDB perante a opinião pública fortalezense, sem dúvida somente aconteceu na pré-campanha eleitoral, pois durante a campanha eleitoral, a mesma se tornou um mantra publicitário da parceria de Heitor Férrer e do seu candidato a vice-prefeito, Walter Cavalcante ( MDB), sem nenhuma definição como a provável terceira via da sucessão municipal de Fortaleza. O eleitorado eunicista não encontrou um porto seguro na chapa majoritária do Solidariedade e do MDB, então por si só começaria a seguir a orientação do governador, Camilo Santana (PT), que o maior parceiro político-administrativo do ex-senador Eunício Oliveira (MDB) no âmbito estadual, assim como no âmbito municipal de Fortaleza, em síntese o voto útil no candidato do grupo político do prefeito Roberto Cláudio (PDT). 

 


O movimento dos direitos dos animais sempre foi uma massa política-eleitoral que tem o mandato do deputado federal, Célio Studart (PV), como o seu ancoradouro. O perfil desse eleitorado é de um jovem (16 anos até 34 anos), com a renda média de dois salários até cinco salários mínimos, pois o mesmo tem nível superior. O celismo-ecológico deverá migrar político e eleitoralmente para a candidatura do bloco governista por uma certa rejeição natural aos grupos bolsonaristas que apoiam a coligação oposicionista do PROS-Podemos. É o voto útil da guerra cultural em torno das questões ecológicas a nível nacional. 

 

O prefeiturável Capitão Wagner (PROS) começa a perder parte do seu eleitorado moderado que desejava uma postura mais centrista do principal candidato oposicionista fortalezense. O discurso anti-Roberto Cláudio (PDT) saiu da lógica política-administrativa do continuísmo sem grande ruptura, para uma cruzada de demonização da atual gestão pública de Fortaleza, porém, parte do eleitorado pró-Capitão Wagner tem uma boa avaliação, no campo pessoal do prefeito de Fortaleza. O eleitorado centrista ou moderada que outrora era contra a manutenção do grupo do prefeito Roberto Cláudio (PDT), e poderia votar no Capitão Wagner (PROS), já começa a fazer um movimento político-eleitoral silencioso pró-José Sarto ( PDT). 

 


A ex-prefeita de Fortaleza, a deputada federal Luizianne Lins (PT), não deve manter os seus atuais percentuais nas pesquisas estimuladas dos institutos de pesquisa opinião pública. É uma migração natural contra o pólo wagnerista-bolsonarista, nos próximos dias, como uma ação de finalização do pleito eleitoral ainda no primeiro turno, na capital cearense. A derrota da direita radical americana na eleição presidencial, sem dúvida criou uma consciência política dos eleitores de centro-esquerda, nos grandes centros urbanos brasileiros, nessa reta final de primeiro turno. O movimento de transferência de voto da centro-esquerda anti-Ferreira Gomes pode ser o empurrão final na vitória do prefeiturável, José Sarto (PDT), no próximo domingo dia 15 de novembro de 2020.

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 




quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Avaliação da Pesquisa Paraná - Qual o limite da Máquina Administrativa? - Sucessão Municipal de Fortaleza

 



A segunda pesquisa do Paraná Instituto é muito importante para compreendermos o poder da máquina administrativa na campanha do prefeiturável, José Sarto (PDT), como também o poder do voto útil de perfil ideológico progressista favorável a Luizianne Lins (PT). O prefeiturável Capitão Wagner (PROS) mantém a segurança política-eleitoral de quem vai para o segundo turno. A concretização do pólo conservador-liberal, com a candidatura do Capitão Wagner, e no outro lado, a construção do pólo progressista, com dois postulantes  ao segundo turno: Luizianne Lins (PT) e o José Sarto (PDT). 

 

O prefeiturável José Sarto (PDT) começa a ser favorecido pelo voto governista, como o representante do continuísmo do condomínio político-administrativo cidista-camilista. O único problema deve ser o limite natural de transferência de intenção de votos da base aliada robertista, pois o ritmo de crescimento será bem mais lento, nos últimos dias do primeiro turno. José Sarto avançou no eleitorado do principal candidato de oposição, o prefeiturável Capitão Wagner (PROS), porém, esse fenômeno de transferência eleitoral deverá se encerrar em função da consolidação natural do pólo conservador-liberal entre os eleitores fortalezenses. 

 


A prefeiturável Luizianne Lins (PT) mantém uma surpreendente estabilização política-eleitoral, pois o eleitorado de centro-esquerda anti-bolsonarista (wagnerista), assim como o seu recall eleitoral entre os eleitores das periferias fortalezenses, com certeza irão mantê-la bem competitiva nos próximos dias. Luizianne Lins nessa pesquisa ainda não foi beneficiada plenamente pelo voto útil anti-Ferreira Gomes dos eleitores progressistas e dos eleitores psolistas. O desejo de tirar o candidato governista do segundo turno, sem dúvida é uma disputa política-eleitoral a parte nesse primeiro turno, em alguns setores organizados da sociedade civil, e também no espaço privado do eleitor fortalezense.

 


O prefeiturável Capitão Wagner (PROS) perdeu uma fatia do seu eleitorado, para o prefeiturável José Sarto (PDT), em função da máquina administrativa da prefeitura de Fortaleza. Capitão Wagner vai administrar esse processo de perda de capital político, pois a sua situação é muito tranquila para a sua ida ao segundo turno. O eleitorado moderado anti-petista da base social do prefeiturável, Capitão Wagner (PROS), pode fazer uma migração temporária, para apoiar ou votar no prefeiturável, José Sarto (PDT), somente para derrotar ou tirar a candidatura petista do provável segundo turno. A pesquisa do Paraná Instituto ainda não identificou a ida do voto de centro-direita que é anti-José Sarto, para o prefeiturável Capitão Wagner, contudo, será somente uma questão de tempo. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

 

Fortaleza, 28 de Outubro de 2020




terça-feira, 27 de outubro de 2020

O Pêndulo Luizianne Lins (PT) contra Renato Roseno (PSOL) e Anízio Melo (PC do B) - Sucessão Municipal de Fortaleza

 



A prefeiturável Luizianne Lins (PT) caminha para ser a principal adversária do prefeiturável Capitão Wagner (PROS), no final do primeiro turno. Luizianne Lins compreendeu o pêndulo político feito pelo eleitorado anti-wagnarista não simpático ao continuísmo do grupo do prefeito, Roberto Cláudio, à frente da prefeitura de Fortaleza. Trata-se de um movimento espontâneo que não foi previsto pelos analistas políticos. A polarização entre Capitão Wagner (PROS) e a Luizianne Lins (PT) é a pura representação de mais da metade do eleitorado fortalezense, nas pesquisas de opinião pública. 

 

O prefeiturável Renato Roseno (PSOL) deverá rever o seu discurso político -eleitoral, em função da possível migração de parte do seu eleitorado  ao chamado voto útil a prefeiturável, Luizianne Lins, nos últimos dias do primeiro turno. O eleitorado psolista e os eleitores lulistas não camilista-cidistas podem dar uma vitória moral a candidata petista, em detrimento do prefeiturável cirista-robertista, o deputado estadual José Sarto, para só depois irem combater o pólo wagnerista-bolsonarista no segundo turno. É uma espécie de revanche do eleitorado esquerdista pró-Fernando Haddad (PT), no segundo turno da sucessão presidencial de 2018, que não perdoa a ausência do ex-governador Ciro Gomes (PDT), no palanque de Fortaleza e no palanque cearense.

 


O prefeiturável Anízio Melo (PC do B) deverá manter o seu discurso de defesa da ampliação da educação básica do município de Fortaleza, como também a manutenção da retórica anti-bolsonarista. Anízio Melo tem noção do seu papel como o principal crítico do prefeiturável Capitão Wagner (PROS), pois a candidata Luizianne Lins (PT) deve tentar esvaziar ao máximo a candidatura governista do prefeito Roberto Cláudio (PDT), pois isso a colocaria no segundo turno, sem nenhuma preocupação com a candidatura do pólo conservador-liberal fortalezense.

 

O ex-presidente Lula (PT) tem a obrigação moral de ajudar a candidatura psolista paulistana, Guilherme Boulos, que tem possibilidade de ir ao segundo turno do pleito eleitoral de São Paulo. Lula precisa colocar a prefeiturável Luizianne Lins (PT), no segundo turno da sucessão municipal da capital cearense, em detrimento do grupo político do ex-governador Ciro Gomes, por esse motivo fará um acordo com a executiva nacional do PSOL, para apoiar o Guilherme Boulos, em troca o PSOL apoiaria ainda no primeiro turno a candidatura petista, em Fortaleza. Luizianne Lins é a única candidata petista a prefeita de uma capital da região do Nordeste, com condição real de ir para o segundo turno. 

 


A nacionalização da campanha municipal de Fortaleza, já não é uma hipótese remota. A direção nacional do Partido dos Trabalhadores e a direção nacional do Partido Socialista e Liberdade vão chegar a um consenso de pragmatismo político, nos seguintes casos específicos, ainda no primeiro turno: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza( CE) e Vitória (ES). O núcleo da campanha do prefeiturável José Sarto (PDT) não avaliou essa hipótese política-eleitoral do voto útil do eleitorado progressista não Ferreira Gomes, na capital cearense, como também a união entre o PT e o PSOL, no final do primeiro turno, na sucessão municipal de Fortaleza. 

 

O governador Camilo Santana (PT) já demonstrou o seu apoio ao prefeiturável José Sarto (PDT), em detrimento da candidatura da sua agremiação partidária: Luizianne Lins. Camilo Santana deve trabalhar na conscientização de parte do eleitorado progressista fortalezense da necessidade de aceitação do José Sarto, como a melhor opção, para ir ao segundo turno contra o prefeiturável Capitão Wagner (PROS). É um trabalho muito difícil para o chefe do executivo do Governo Estadual. O prefeiturável Anízio Melo (PC do B) e o prefeiturável Renato Roseno (PSOL) são reféns do pêndulo de centro-esquerda do eleitorado fortalezense, pois não é um movimento controlado pela prefeiturável Luizianne Lins (PT). É algo espontâneo no processo de polarização entre o pólo progressista versus o pólo conservador-liberal, na sucessão municipal de Fortaleza. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

 

Fortaleza, 27 de Outubro de 2020




sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Heitor Férrer e a sua encruzilhada Política (Eleitoral) - Sucessão Municipal de Fortaleza

 



A campanha eleitoral do prefeiturável Heitor Férrer (SD-MDB), mantém uma certa estabilização nas pesquisas estimuladas, sem quase nenhuma perspectiva de crescimento ou queda acentuada. A sua pontuação fica entre 5% (Piso) e 8% (Teto) na preferência da opinião pública. Heitor Férrer precisa reestruturar a sua campanha nos próximos dez dias, pois há o perigo do voto útil do eleitorado heirtozista-eunicista que votaria no prefeiturável Capitão Wagner. 

 

A terceira via da sucessão municipal de Fortaleza, já está totalmente pulverizada em três candidaturas a prefeito de Fortaleza: Heitor Férrer (SD), Renato Roseno (PSOL) e Célio Studart (PV). A chance é muito remota de que algum desses prefeituráveis possa ir para o provável segundo turno. A segunda via do pleito eleitoral da capital cearense, já tem uma disputa entre a prefeiturável Luizianne Lins (PT) versus o prefeiturável, José Sarto (PDT), pois ambos são postulantes da base aliada do governador, Camilo Santana (PT), nesse momento no primeiro turno.

 


A candidatura do deputado estadual, Heitor Férrer (SD), com o apoio do ex-senador, Eunício Oliveira (MDB), era opção óbvia da terceira via, em contraponto ao condomínio político-administrativo do senador Cid Gomes (PDT) e do governador Camilo Santana (PT), assim como era outra alternativa eleitoral ao prefeiturável Capitão Wagner, no eleitorado anti-continuísmo da atual gestão da prefeitura de Fortaleza. Heitor Férrer ainda passa a imagem de liderança sem grupo político, para auxiliar o mesmo na maior cidade do nosso estado. A tese do candidato independente não tem apelo perante o eleitorado fortalezense. 

 

Os setores mais organizados da sociedade civil fortalezense, assim como vários grupos de interesses na área comercial, já demonstraram o interesse de um prefeiturável com uma capacidade ímpar de ter ou manter uma parceria direta, com o Governo Federal. O prefeiturável Heitor Férrer é do Solidariedade que faz parte da base aliada do Congresso, assim como o MDB nacional que mantém ótimo relacionamento, com articulação política-administrativa do Planalto. O deputado federal, Genecias Noronha (SD), e o ex-senador, Eunício Oliveira (MDB) deveriam participar dos programas de rádio e televisão do candidato a prefeito de Fortaleza da coligação Solidariedade e MDB. Heitor Férrer deveria gravar um vídeo com o líder do Governo Federal, o senador emedebista Fernando Bezerra (PE), como também um segundo vídeo, com o presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP).

 


O tempo é muito ínfimo para a construção de uma terceira via competitiva, para ir ao provável segundo turno contra o prefeiturável Capitão Wagner (PROS), que é a primeira via da sucessão municipal de Fortaleza. O prefeiturável Heitor Férrer deveria colocar a sua coligação partidária (Solidariedade - MDB) como um grande trunfo político-administrativo, na sua eventual administração municipal, nos próximos quatro anos. Heitor Férrer precisa abandonar o roteiro do lobo solitário ou general do exército de um homem só. O tempo é um bem precioso que a coligação partidária heitorzista-eunicista não possui de jeito nenhum.

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

 

Fortaleza, 23 de Outubro de 2020





domingo, 11 de outubro de 2020

Antônio Henrique e a campanha do José Sarto (Parte 01) - Sucessão Municipal de Fortaleza

 





O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, o vereador Antônio Henrique, sem dúvida será, nos próximos dias, o grande apoio político-eleitoral, para a campanha do prefeiturável pedetista, o deputado José Sarto.  Antônio Henrique é aliado tradicional do José Sarto, com quase duas décadas de parceria política-institucional. Sendo imprescindível essa comunhão entre o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza e o candidato à sucessão do prefeito Roberto Cláudio (PDT), como também do grupo político-administrativo do ex-governador Ciro Gomes (PDT) e do senador, Cid Gomes (PDT).

 

O prefeiturável pedetista, José Sarto, tem uma parceria de mais de trinta anos, com o ex-governador Ciro Gomes (PDT), pois é o parlamentar mais antigo do grupo político cirista-cidista, em atividade ou com mandatos consecutivos. José Sarto sempre seguiu a orientação do seu mentor político e amigo, porém, sempre manifestou a sua própria opinião, porém sempre foi leal a decisão do grupo político do qual é participante. A candidatura a prefeito do José Sarto pode ser considerada uma reedição da campanha vitoriosa do Ciro Gomes, como o chefe do executivo do município de Fortaleza, no ano de 1988.

 


O vereador e presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Antônio Henrique, deverá impor um ritmo de campanha favorável ao prefeiturável, José Sarto, perante aos seus companheiros na chapa de vereadores pedetistas, assim como os candidatos da coligação partidária governista. A liderança de Antônio Henrique é um enorme diferencial na campanha eleitoral presencial de José Sarto, pois o mesmo infelizmente pegou o Covid-19, com isso o discurso e as ações de Antônio Henrique servirão como norte aos seus companheiros.


A reeleição do vereador Antônio Henrique (PDT) tem duas características básicas, a primeira característica é a recondução ao quarto mandato do legislativo municipal, a segunda característica é a popularização do nome do prefeiturável, José Sarto, entre os eleitores do presidente da Câmara Municipal de Fortaleza. José Sarto deverá reforçar a sua campanha na área digital, com os grupos temáticos de sua campanha, como também com aumento do número das lives, seguindo firme na crença de sua ida ao segundo turno contra o seu oponente.




 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

 

Fortaleza, 11 de Outubro de 2020




 

sábado, 10 de outubro de 2020

Governança Digital e Samuel Braga (Roberlene Rodrigues) - Sucessão Municipal de Fortaleza

 



O brasileiro comum literalmente mudou a sua rotina diária no âmbito privado e principalmente no âmbito público. As redes sociais deixaram de ser uma área de lazer e entretenimento, para ser tornarem uma plataforma de sobrevivência econômica. O Governo Federal foi obrigado a criar uma enorme rede de cidadania digital, em função do auxílio emergencial, com a participação espetacular da Caixa Econômica e das Lotéricas. Os trabalhos remotos de milhões de profissionais liberais e funcionários públicos, com certeza vai permanecer independente do fim da pandemia de Covid-19, pois é eficiente, como também reduz imensamente os custos fixos nas empresas e nas repartições públicas.

 

O fechamento de vários postos de trabalhos na economia formal, assim como a diminuição da circulação de recursos financeiros na economia informal, o cidadão sem perspectiva de ir para a rua, só teve uma alternativa de sobrevivência econômica, as suas redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp e outros. O empreendedorismo 2.0 ou espaço público digital (Internet), funcionou como a  vitrine ou calçada de vendas dos seus produtos, sem muita burocracia, nem estatal e nem privada. Nas páginas de Facebook de cidades e bairros das grandes cidades, já é muito comum a oferta de produtos, alimentos e trabalho manual. O Instagram já é um espaço mais usado pela classe média tradicional, para o oferecimento de serviços on-line e produtos de médio e alto padrão. Os grupos de WhatsApp são literalmente a reprodução de uma feira livre, com funcionamento de vinte e quatro horas. 

 


O Governo Federal construiu a maior rede de transferência de renda, para o cidadão abaixo da linha da pobreza, como aqueles com a renda formal e informal entre zero até dois salários mínimos. O manuseio de uma corta digital via a Caixa Econômica, sem dúvida demonstrou ser muito eficiente, como também marcou o início, em grande escala da cidadania digital, com isso a diminuição do papel da burocracia. A tendência é a manutenção e ampliação dessa renda mínima por parte do Governo Federal, porém, com parcelas bem menores ou reduzidas, no próximo ano. 

 

A maioria das empresas privadas vão manter o trabalho a distância de parte dos seus funcionários de serviços internos. As reuniões via aplicativo são responsáveis pela eliminação das reuniões presenciais, como também pelo enxugamento de orçamentos. O Governo Federal deverá entregar vários prédios públicos alugados, como também irá vender outros imóveis da União, em função do trabalho on-line ou remoto que já demonstrou ser muito eficiente e econômico aos cofres públicos. 

 


Os municípios brasileiros terão uma queda de arrecadação nos próximos meses e nos próximos anos. Existe a necessidade de enxugamento dos quadros técnicos, nas repartições públicas. Os funcionários terceirizados literalmente vão desaparecer, ou existirão apenas na área de limpeza e manutenção. O cargo de confiança será literalmente direcionado a área deficitária de quadro técnico. O prefeito eleito ou reeleito vai entregar os prédios alugados, pois será uma tendência do trabalho a distância de alguns funcionários públicos (concursados); é principalmente uma adaptação orçamentária. O cidadão comum literalmente vai resolver as suas demandas através dos aplicativos de serviços do seu município. Será um serviço similar ao já empregado pelas operadoras telefônicas e os bancos privados. 

 

O prefeiturável do Patriota, o ex-vereador Samuel Braga, e a sua companheira de chapa majoritária, a advogada Roberlene Rodrigues, não terão muito tempo de televisão e rádio, porém, vão usar as suas redes sociais, para a explicação da necessidade da redução de gastos públicos e a ampliação dos serviços públicos on-line. A população já compreende a necessidade de realinhamento da sua vida privada,  diante de  uma nova rotina de atuação  via redes sociais e serviços digitais inclusive financeiro, contudo, há uma expectativa de uma redução da burocratização dos serviços públicos do município de Fortaleza, como a contrapartida do deslocamento físico desnecessário, assim como uma resposta rápida dos serviços ao contribuinte fortalezense. O espaço público digital e a governança digital já são pautas necessárias no debate da sucessão municipal de Fortaleza.

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

 

Fortaleza, 10 de Outubro de 2020