sexta-feira, 30 de junho de 2017

Tasso Jereissati e o começo do fim do bloco PMDB-PSDB: Michel Temer, Geraldo Alckmim e João Dória

O presidente nacional do PSDB, o senador Tasso Jereissati, já começa a colher o fruto da sua estratégia  para o fim da aliança de sua agremiação partidária, com o PMDB do presidente Michel Temer. Tasso Jereissati colocou o debate interno no ninho tucano, para fazer a tucanada temerista paulista sair na defesa da manutenção do partido, na base governista do Palácio do Alvorada. 

O governador paulista, o médico Geraldo Alckmim (PSDB), e o prefeito paulistano, o empresário João Dória (PSDB), não compreenderam o movimento politico do senador Tasso Jereissati visando conseguir a transferência da impopularidade do ex-presidente Michel Temer aos seus ilustres aliados tucanos. Geraldo Alckmin começou a defender a saída da tucana da base aliada do Governo Federal. João Dória começa a fazer série de críticas negativas à área de articulação governista, no Congresso: Câmara e Senado.

As últimas pesquisas eleitorais ( Ibope, DataFolha e Paraná) já demonstraram que nos últimos quinze dias os presidenciáveis  tucanos caíram nas sondagens. O governador Geraldo Alckmim  (PSDB) caiu para o patamar eleitoral de 5% até 8% nas pesquisas estimuladas após o discurso de defesa da manutenção tucana na base aliada do presidente Michel Temer (PMDB). O prefeito João Dória não é mais o exemplo do novo político, como também parou de crescer nas enquetes dos institutos de pesquisas, com o índice variando de 9% até 12% nos cenários estimulados.

O senador Tasso Jereissati (PSDB) sabe do colapso da tucanada paulista tanto numa eleição indireta (2017) como na eleição direta (2018), para presidente da República. Tasso Jereissati pode ter conseguido outra vitória inesperada dentro do PSDB nacional, com a provável ida do governador Geraldo Alckmin e o prefeito João Dória, para o Partido Socialista Brasileiro (PSB). Os tucanos paulistas precisam ir para nova agremiação partidária, pois a marca de governista fiel ao presidente Michel Temer (PMDB), não será apagada com a permanência no PSDB.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 30 de Junho de 2017

Luiz Claudio Ferreira Barbosa



segunda-feira, 26 de junho de 2017

Camilo Santana e as bases inconciliáveis: Ciro Gomes e o Lula-PT - Tasso Jereissati é aliado de Camilo Santana


O governador Camilo Santana é a confluência política-institucional do cidismo e do petismo-dilmista, que saiu vitoriosa no pleito eleitoral de 2014 ao Governo do Estado do Ceará. Camilo Santana tem noção do fim dessa aliança após a derrocada de Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores à frente do Governo Federal. O grupo do ex-ministro, Ciro Gomes, já retornou ao comando do condomínio político-administrativo do governador Camilo Santana (PT).


O provável candidato à presidência da República pelo Partido Democrático Trabalhista, o ex-ministro Ciro Gomes, não vai dividir o palanque da reeleição do governador Camilo Santana, com o Partido dos Trabalhadores, mas sim, com o grupo político do senador Tasso Jereissati (PSDB). Ciro Gomes e o próprio Camilo Santana têm noção da necessidade da aliança política administrativa, com o tassismo cearense no pleito eleitoral de 2018, para a própria sobrevivência do cirismo-camilista, por mais quatro anos, à frente do Governo do Estado do Ceará.

O presidente nacional do PSDB, o senador Tasso Jereissati, tem confiança no governador Camilo Santana (PT), para a construção do novo pacto político cearense, sem o Partido dos Trabalhadores, no pleito eleitoral de 2018. Tasso Jereissati deverá ser o grande fiador político do bloco PSDB-PMDB, para a composição da chapa majoritária da reeleição de Camilo Santana, com a indicação das seguintes postulações: o candidato a vice-governador e o candidato à vaga do Senado. A triangulação política-eleitoral (Tasso-Camilo-Ciro) já é realidade na figura do secretário estadual, Maia Junior integrando o primeiro escalão do Governo do Estado do Ceará. 

O ex-governador Cid Gomes (PDT) vai ser candidato a uma vaga no Senado. Cid Gomes sabe que não terá apoio do Partido dos Trabalhadores a postulação presidencial do pedetista, Ciro Gomes, no próximo ano. O realinhamento político-eleitoral do cidismo com o tassismo será bem administrado pelo governador Camilo Santana (PT), nos próximos meses. O grupo político do ex-governador, Ciro Gomes (PDT), vai fazer as pazes políticas, com o senador Tasso Jereissati (PSDB), pois irão compor a mesma matriz ideológica-administrativa, sintetizada no chefe do executivo estadual: Camilo Santana. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 26 de Junho de 2017

Jornal da Câmara - Segunda Edição - TV Fortaleza


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Os Novos Partidos da Oposição Cearense: Partido Social Democrático e o Partido Progressista



A política cearense deverá ter duas agremiações partidárias de centro-direita que serão oposicionistas ao governador Camilo Santana (PT), mas faziam parte da base aliada governista há pouco tempo atrás: Partido Progressista (PP) e o Partido Social Democrático (PSD). O presidente estadual do PSD, o deputado federal Domingos Neto, já havia feito o rompimento político-administrativo no final do ano passado. O presidente estadual do PP, o deputado federal Adhail Carneiro, não tem nenhuma relação política ou administrativa, com o atual chefe do executivo do Governo do Estado do Ceará. 

O ex-governador Cid Gomes (PDT) construiu o maior condomínio partidário-administrativo da política cearense nas últimas décadas. Cid Gomes sempre teve a compreensão do papel do PP e do PSD como agremiações partidárias que equilibraram o seu bloco político quando havia o rompimento de algum partido da base governista: PSDB (2010), PSB (2013) e PMDB (2014). A única agremiação partidária com número acima de quarenta deputados federais na Câmara Federal pertencente à base aliada do governador Camilo Santana: Partido dos Trabalhadores. 

O governador Camilo Santana (PT) procura atrair o Partido Socialista Brasileiro para a sua base aliada, em função da necessidade de acomodação de aliados, e também porque  precisa do tempo de televisão e de rádio, para a sua reeleição no próximo ano. Camilo Santana como membro do Partido dos Trabalhadores tem apenas aliança administrativa, sem certeza de apoio nas eleições 2018, com os seguintes partidos: DEM, PPS, PSC, PRB e PTB. Os partidos citados anteriormente são obrigados a não fazer coligação, com o PT seja por ordem de suas executivas nacionais ou por serem aliados de primeira ordem do Governo Federal. 

O bloco partidário estadual (PMDB-PSD) deverá tentar atrair o Partido Progressista para a sua órbita política-institucional de oposição ao governador Camilo Santana (PT). Os deputados federais progressistas, Adhail Carneiro e Paulo Lustosa, ainda têm a possibilidade de fazer aliança, com o Solidariedade do deputado federal Genecias Noronha, que é o presidente estadual dessa agremiação partidária. A formação de uma coligação, com todos os partidos oposicionistas ao Governo estadual ou contra a reeleição do governador Camilo Santana (PT), já teria aproximadamente algo em torno de 60% do tempo de televisão e rádio, nas eleições de 2018 a nível regional: PMDB-PSDB-PR-PSD-PP-SD-PSDC e talvez to PRP. Os seguintes partidos são incógnitas por não terem se posicionado como oposição ou situação no futuro: PSL (Livres), PTN (Podemos) e PT do B (Avante).

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 21 de Junho de 2017


Programa Pela Ordem - TV Fortaleza - TV Assembleia


quinta-feira, 15 de junho de 2017

A Nova Oposição Exclusiva Anti-Camilo Santana (PT): Leonardo Araújo, Danniel Oliveira e Domingos Neto



O cenário político cearense foi remodelado no debate público, referente a extinção do Tribunal de Contas dos Municípios, na Assembléia Legislativa do Ceará. O governador Camilo Santana (PT) apesar de ter a maioria dos deputados estaduais, perdeu o controle de três partidos a nível regional, nos últimos seis meses: PSD, PP e PMB.  Este fato é devido ao surgimento de vários parlamentares que  fazem oposição ao chefe do governo do Estado do Ceará.  

O governador Camilo Santana (PT) foi bastante eficaz na arte de conciliação, com os seus adversários anticidistas que não são os seus inimigos: Tasso Jereissati (PSDB) e Lúcio Alcântara (PR). Camilo Santana não era o principal objeto de discurso negativo das oposições cearenses, sendo considerado como um apêndice do ex-governador Cid Gomes (PDT), porém, isso o ajudava a ficar longe dos debates políticos, com o senador Eunício Oliveira (PMDB) e com  a ex-prefeita Patrícia Aguiar (PMB) entre outros. 

O presidente estadual do PSD e deputado federal, Domingos Neto, e os deputados estaduais peemedebistas, Danniel Oliveira e Leonardo Araújo, já montaram o primeiro triunvirato de parlamentares, que vão atuar exclusivamente na desconstrução da imagem de gestor público do governador Camilo Santana (PT), enquanto, outras lideranças políticas farão a principal oposição cearense, em relação à tentativa de eleição do ex-governador Cid Gomes (PDT) ao Senado no próximo ano.

As executivas dos partidos PMDB, PSD e PMB deverão expulsar os parlamentares pró-Camilo Santana antes da janela de mudança partidária no mês de abril de 2018. O presidente estadual do PP, o deputado federal Adhail Carneiro, deverá romper definitivamente com o Governo estadual, para depois ameaçar de expulsão os seus deputados estaduais. A essência política-institucional do anti-Camilo Santana é baseado no expurgo de parlamentares pró-Governo estadual dos quadros partidários das oposições cearenses. Amanhã vou publicar a segunda parte desse texto. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Fortaleza, 15 de Junho de 2017