Tarcísio de Freitas e o 25 de Fevereiro

O governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), caminha para ser a principal liderança da direita moderada ou centro-direita pós-tucana na política nacional. Tarcísio de Freitas participou do ato político-institucional feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ultraconservador pastor Silas Malafaia, no último domingo do mês de fevereiro, pois a sua intenção era manter a direita radical no seu arco de influência.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai construir uma frente partidária liberal-conservador em torno do prefeito de São Paulo, o emedebista Ricardo Nunes, no processo eleitoral de 2024, com as seguintes agremiações partidárias: Republicanos, PSD, MDB, Solidariedade e outros. Tarcísio de Freitas mantém contato direto com os presidentes nacionais, das agremiações partidárias, citados nesse parágrafo e que são paulistas: o ex-ministro Gilberto Kassab (PSD), o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos), o deputado federal Baleia Rossi (MDB) e o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade).

O comentarista político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa não tem dúvida que o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é a principal liderança da direita moderada em substituição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no pleito eleitoral presidencial de 2026.

A Consultoria LCFB não acredita na possibilidade da criação espontânea do polo popular-conservador cearense em torno do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na política cearense. Isso somente acontecerá quando o núcleo político do lulopetismo cearense sob a orientação do Palacio do Planalto, começar a isolar as seguintes agremiações partidárias, como medida para isolar o futuro palanque local pró-Tarcísio de Freitas, para o pleito eleitoral estadual e nacional de 2026 de acordo com o relatório da Consultoria LCFB: PSD (Domingos Filho) e Republicanos (Chiquinho Feitosa). 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

Lula e o Lulismo Conservador de Fortaleza

 

O presidente Lula (PT) mantém um bom índice de aceitação popular em qualquer pesquisa de opinião pública a nível nacional e a nível estadual, todavia, o índice da avaliação administrativa da prefeitura de Fortaleza é de bom para excelente em qualquer consulta de opinião pública na capital cearense, isso por si só diminuí a influência do Lula no pleito eleitoral de 2024, em Fortaleza. 

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, não tem dúvida de que o debate político-eleitoral mais importante é o continuísmo da atual administração pública do município de Fortaleza, no pleito eleitoral de 2024, na capital cearense. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa acredita que o presidente Lula (PT) será apenas uma boa referência nas peças publicitárias do pré-candidato neopetista, o deputado estadual Evandro Leitão, para o cargo de prefeito de Fortaleza.

 

A Consultoria LCFB acredita num fenômeno político-eleitoral muito interessante na baixa classe média fortalezense com média salarial entre dois salários mínimos até cinco salários mínimos, e na sua maioria do sexo masculino, com a formação educacional em sua maioria do ensino médio, e na área religiosa de predominância evangélica pentecostal, pois esse indivíduo social da baixa classe média fortalezense votou no presidente Lula (PT) que representava a segurança alimentar e no candidato a governador do União Brasil, o ex-deputado federal Capitão Wagner que representava a segurança pública, no pleito eleitoral de 2022, no primeiro turno.

O lulismo conservador fortalezense pode votar na terceira tentativa de candidatura ao cargo de prefeito de Fortaleza do polo conservador-liberal não petista representado pelo ex-deputado federal Capitão Wagner (UB). A teoria da Consultoria LCFB é que o presidente Lula apenas será uma marca de peça publicitária do candidato a prefeito de Fortaleza neopetista, contudo, o eleitor lulista conservador pode repetir o voto no ex-deputado federal Capitão Wagner (PT) para chefe do executivo da capital cearense, nos bairros periféricos, no pleito eleitoral deste ano.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

Poder News - A Força da Direita Pró-Capitão Wagner (UB)

 

A divisão da centro-direita e o PT em Fortaleza

Coluna do Erivaldo de Carvalho 

O sociólogo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, da LCFB Consultoria, tem uma tese interessante sobre a divisão da centro-direita em Fortaleza, nas eleições deste ano.

Segundo ele, as possíveis candidaturas de André Fernandes (PL) e Eduardo Girão (Novo) podem beneficiar Capitão Wagner (União Brasil).

Até aqui, a leitura mediana apontava para possíveis prejuízos a Wagner, uma vez que esse campo ideológico sairia dividido.

Para Luiz Cláudio, a forte tendência é Girão e André – dois antipetistas de carteirinha –, mirarem, fortemente, no candidato do PT.

O resultado, segundo o consultor, pode ajudar a segurar o crescimento do nome a ser apoiado pelo Abolição – em tese, beneficiando Wagner.

O link da matéria: https://podernews.com.br/2024/02/23/a-divisao-da-centro-direita-e-o-pt-em-fortaleza/

Qual o papel de Luiz Gastão e do PSD Fortalezense?

 

O deputado federal Luiz Gastão e o seu grupo político têm feito um bom trabalho de reorganização do diretório municipal de Fortaleza do Partido Social Democrático (PSD), para o pleito eleitoral de 2024. Luiz Gastão tem sinalizado o seu apoio ao deputado estadual Evandro Leitão (PT), para o cargo de prefeito de Fortaleza, mas não é o único caminho para o diretório municipal do PSD de Fortaleza.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, vê papel muito terciário do deputado federal, Luiz Gastão, como força auxiliar do neopetismo fortalezense sob a coordenação do deputado estadual, Evandro Leitão (PT), com o aval do governador Elmano de Freitas (PT) e do deputado federal José Nobre Guimarães (PT), pois é muito provável que a indicação do candidato a vice-prefeito na chapa majoritária lulopetista seja uma indicação do presidente estadual do MDB, o deputado federal Eunício Oliveira, com o apoio da direção nacional do MDB com chancelaria do Planalto. 

O papel do deputado federal Luiz Gastão (PSD) como uma liderança emergente da política fortalezense será bastante eclipsado com a sua participação como uma simples força auxiliar do neopetismo local: Evandro Leitão, Elmano de Freitas e José Nobre Guimarães. 

A Consultoria LCFB defende a tese de que o deputado federal Luiz Gastão (PSD) mantém um bom diálogo com o presidente estadual do União Brasil, o ex-deputado federal Capitão Wagner, pois o próprio poderá ir para o segundo turno do pleito eleitoral de Fortaleza, numa condição política-eleitoral de receber o apoio do diretório municipal de Fortaleza do Partido Social Democrático (PSD).

Luiz Gastão deveria conversar com o Capitão Wagner ainda nesse período pré-eleitoral da sucessão municipal de Fortaleza.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

O encontro é o caminho democrático para o PT Fortaleza

 

Por: Acrisio Sena

Cinco pré-candidaturas estão colocadas para disputar à Prefeitura de Fortaleza pelo PT. Urge definir o melhor caminho que será utilizado na escolha da nossa candidatura. Defendo que o encontro é o caminho mais democrático para definir a candidatura majoritária. Desde 2004, o PT Fortaleza utiliza os encontros como método, inclusive com disputas importantes, como ocorreu em 2012 entre Elmano de Freitas e Artur Bruno. 

É a tese que mais aglutina as correntes internas do partido e a que permite também o verdadeiro debate programático. Sem falar que a escolha via prévias, nas circunstâncias atuais, representa um verdadeiro gasto de tempo e energia, personaliza a disputa e radicaliza o debate. Temos muitos exemplos em todo Brasil dos prejuízos causados pelo processo desgastante de prévias.

O encontro se traduz no melhor antídoto contra as forças da oposição, que querem ver o partido sangrar internamente. Nossos esforços devem se concentrar na articulação de um consenso progressivo para a escolha do nome, reflexão sobre a candidatura que mais agrega (interna e externamente) e construção de um novo projeto para Fortaleza. 

 

A morte não espera justificativas

 

Por: Moacir de Sousa Soares

A morte, um mistério que a humanidade jamais conseguirá decifrar completamente. Ela é um destino inevitável, que nos alcança cedo ou tarde, fazendo-nos sentir a fugacidade da vida. Porém a grande maiorias das pessoas vivem como se fossem eternos.

A passagem do empresário Abílio Diniz ilustra bem o ditado: "Para morrer, basta estar vivo… ". Aqueles que acompanhavam sua presença ativa, criativa e aparentemente saudável nas redes sociais, pensavam que tudo estava sob controle e que ele era um forte candidato a comemorar seu centenário, pela sua vitalidade e o entusiasmo de um jovem que detinha. Por isso, era difícil de imaginar o contrário. E especialmente por ter todos os cuidados médicos a que tinha acesso. No entanto, a vida é um sopro e a morte não espera justificativas.

Descanse em paz, grande brasileiro. Suas contribuições, legado e sua maneira de ser continuarão a inspirar muitos.

Tive o privilégio de assistir à sua palestra sobre "Tendências e Inovações nas Cidades" no Expo Favela Innovation/2023, no Centro de Convenções. A fala do Dr. Abílio foi excepcional e muito carregada de reflexões bastante penetrantes. Tinha um particular apreço por este cidadão, que era exemplo de simplicidade e sabia viver o aqui e agora. Como o próprio Dr. Abílio Diniz disse: "Para ser idoso é preciso ter muita idade, para ser jovem qualquer idade serve."

Capitão Wagner precisa dialogar com o Zezinho Albuquerque e o Chiquinho Feitosa

 

A direção nacional do Progressistas (PP), o senador Ciro Nogueira, e o presidente nacional do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira, vão tentar formalizar uma federação partidária até abril deste ano. Num segundo momento o União Brasil entrará na federação partidária do centro progressista-republicano. No Ceará, o União Brasil é o maior partido da nova federação partidária a nível estadual.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, esteve reunido com o presidente estadual do União Brasil seção cearense, o ex-deputado federal Capitão Wagner, onde expôs a criação da provável federação partidária entre o Progressistas e o Republicanos com a participação do União Brasil, pois havia somente a perspectiva da federação partidária pronta para o pleito eleitoral de 2026. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa antecipou uma chance nada remota da criação antecipada da federação partidária ainda em 2024 para as eleições municipais, na conversa com o Capitão Wagner. 

A Consultoria LCFB acredita que o núcleo político do neopetismo cearense com os seguintes membros o governador Elmano de Freitas e o deputado federal José Nobre Guimarães com o aval do ministro Camilo Santana, não incentivaram a ida dos prefeitos aliados ex-pedetistas para o Progressistas e nem para o Republicanos, pois foi um movimento político-ideológico no campo eleitoral bem calculado pelo neopetismo. O ex-deputado federal Capitão Wagner (UB) precisa tomar a iniciativa de conversar com o secretário estadual e presidente regional do Progressistas, Zezinho Albuquerque, e com o empresário e presidente estadual do Republicanos, Chiquinho Feitosa, ainda na primeira quinzena do mês de março, para evitar uma decisão da futura direção nacional da federação partidária entre o Progressistas e o Republicanos com a participação do União Brasil.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

Glêdson Bezerra e a sua reeleição em Juazeiro do Norte

 

O prefeito de Juazeiro do Norte, o funcionário público Glêdson Bezerra, caminha para unificar as principais forças oposicionistas partidárias ao governador Elmano de Freitas (PT) para a sua reeleição à frente do poder executivo da mais populosa cidade do cariri cearense: Podemos, União Brasil, Partido Liberal, PSDB e Cidadania. Glêdson Bezerra mantém uma negociação avançada com o deputado federal André Figueiredo e com o presidente estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), o professor universitário Flávio Torres, em relação ao partido trabalhista de Juazeiro do Norte.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que a reeleição do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos), é algo muito provável pois os níveis de avaliação da sua administração pública é algo em torno de 60% de ótimo/bom e regular de acordo com as duas últimas pesquisas divulgadas nos meios de comunicação: o grupo O Otimista e o Datavox. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa não acredita numa reedição municipal do fenômeno político-eleitoral a nível estadual do Ceará três vezes melhor de 2022: Lula, Camilo Santana e Elmano de Freitas. A única frente competitiva oposicionista sob a liderança do deputado estadual, Davi do Raimundão, com o apoio do presidente estadual do MDB, o deputado federal Eunício Oliveira, sem a necessidade do aval do lulopetismo, pois é pleito eleitoral totalmente municipalizado no caso específico do Juazeiro do Norte, esse ano.

A Consultoria LCFB acredita na polarização política entre o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos) e o deputado estadual Davi do Raimundão (MDB) no pleito eleitoral de Juazeiro do Norte. Não haverá uma terceira candidatura competitiva no pleito eleitoral de Juazeiro do Norte, como só há um turno eleitoral a preferência do eleitor força polarização natural entre o prefeito e o candidato emedebista nas próximas consultas eleitorais perante a opinião pública. A Consultoria LCFB defende a visita do prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra, ao presidente estadual do Cidadania, o empresário Alexandre Pereira, e outra visita ao presidente estadual do MDB, Eunício Oliveira, como uma sinalização de bom relacionamento futuro entre o Podemos e o MDB para o pleito eleitoral de 2026 à nível estadual. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

André Fernandes não é Popular-Conservador

 

A primeira candidatura competitiva para a prefeitura de Fortaleza do polo político-eleitoral de matriz popular-conservadora foi a do radialista e deputado estadual, Edson Silva, pela coligação PDT e PC do B nas eleições de 1988 na capital cearense. O polo popular-conservador era um fenômeno político-eleitoral em torno de uma liderança popular com características de populista, porém, com uma imensa penetração nos setores pobres fortalezenses e na classe média baixa local. Sendo muito importante frisar que o eleitorado do polo popular-conservador fortalezense votou na sua maioria na candidatura presidencial do pedetista Leonel Brizola, no primeiro turno da sucessão do presidente José Sarney (MDB), no ano 1989, em Fortaleza.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que a segunda constituição de um polo popular-conservador fortalezense aconteceu no pleito eleitoral de 2004, na capital cearense. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa identificou o surgimento do polo popular-conservador fortalezense ao redor da candidatura do deputado federal, Moroni Torgan (PFL), nos mesmos moldes da candidatura do Edson Silva (PDT) doze anos antes, todavia, a candidatura de Moroni Torgan não convenceu a classe média tradicional, no segundo turno do pleito eleitoral de Fortaleza, em 2004.

A Consultoria LCFB defende a tese de que a infantilidade e o despreparo emocional do pré-candidato a prefeito de Fortaleza do Partido Liberal (PL), o deputado federal André Fernandes, após o vídeo do mergulho nas águas turvas do Lagamar, sem dúvida deu ao mesmo um atestado de liderança político-institucional que não é levada a sério. O eleitorado do polo popular-conservador fortalezense existe sem uma liderança natural, contudo, a pré-candidatura do Novo, do senador Eduardo Girão, pode receber o apoio do voto útil de parcela do eleitorado popular-conservador. O artigo defende uma tese nada remota do terceiro surgimento do polo popular-conservador fortalezense no pleito eleitoral de 2024, na capital cearense. O vídeo do deputado federal André Fernandes nas águas do Lagamar - Fortaleza:

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

Cid Gomes ( Ivo e Lia ) sem assento na mesa de negociação neopetista

 

O senador Cid Gomes (PSB) procura ocupar um lugar de destaque na mesa de negociação neopetista sob a coordenação do deputado federal, José Nobre Guimarães (PT) e com apoio político-institucional do governador Elmano de Freitas (PT), nos próximos meses. O prefeito Ivo Gomes (PSB) e a deputada estadual, Lia Gomes (PDT) são a extensão verbal do senador Cid Gomes (PSB) na política cearense. É muito provável que não haja espaço de acomodação no Governo Estadual via Elmano de Freitas (PT) para o grupo político dos Ferreira Gomes.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que o papel político-institucional do prefeito sobralense, Ivo Gomes (PSB), e da deputada estadual, Lia Gomes (PDT), sem dúvida será o de verbalizar o desejo do senador Cid Gomes (PSB) de compor um triunvirato político-administrativo ao lado do governador Elmano de Freitas (PT) e do ministro Camilo Santana (PT) e assim desmontar o atual quarteto neopetista político-administrativo hegemônico via o Governo Estadual da política cearense: Elmano de Freitas, José Nobre Guimarães, Camilo Santana e o Partido dos Trabalhadores (PT). Esta é uma tarefa quase impossível para o clã Ferreira Gomes.

A Consultoria LCFB defende a tese de que a participação do prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PSB), e da deputada estadual, Lia Gomes (PDT), será para colocar o senador Cid Gomes (PSB) como ator político de primeira grandeza perante a opinião pública cearense, pois ambos têm bons capitais eleitorais ou votos, com isso garantem o lugar de falar independente do parentesco com Cid Gomes. Seria a única forma de expressão para conquistar muitos votos que poderiam sensibilizar o núcleo político-eleitoral do neopetismo estadual do papel relevante do senador Cid Gomes (PSB), porém, ainda é muito duvidoso o retorno do clã Ferreira Gomes como a grande referência da política cearense. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB

 

Qual o papel de Jair Bolsonaro no pleito eleitoral de Fortaleza? Nenhum

 

A direita retrógrada bolsonarista é um subconjunto da direita conservadora moderada fortalezense, portanto representa um campo minoritário no espectro ideológico-político da direita. No pleito eleitoral de 2020 a direita fortalezense pró-Jair Bolsonaro somente elegeu dois vereadores para a Câmara Municipal de Fortaleza, a atual vereadora Priscila Costa pelo Partido Social Cristão (PSC), e o ex-vereador e atual deputado estadual, Carmelo Neto, na época eleito pelo Republicanos, mas, ambos estão filiados atualmente ao Partido Liberal (PL). O diagnóstico político-eleitoral para a direita retrógrada bolsonarista é uma inércia parcial para o pleito eleitoral de 2024, em Fortaleza.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, defende a tese de que a direita retrógrada bolsonarista fortalezense deverá ter um papel cada vez menor como ator político no pleito eleitoral de Fortaleza, neste ano. Esse fato ocorre em função do esvaziamento político-eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como o grande líder da direita brasileira, e por extensão da direita fortalezense. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa acredita que o processo jurídico contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já lhe retirou de qualquer papel relevante nas eleições municipais de 2024. Sem dúvida, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi reduzido a uma mídia negativa e lógico se torna uma agenda política-eleitoral também bem negativa.

A Consultoria LCFB dúvida da viabilidade política-eleitoral do deputado federal, André Fernandes, como pré-candidato a prefeito de Fortaleza pelo Partido Liberal. É possível uma transferência momentânea política-eleitoral de parte do eleitorado diminuto de direita retrógrada bolsonarista para a pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo) à sucessão do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), nas próximas pesquisas eleitorais, em função do seu ativismo anti-STF. Eduardo Girão poderá ocupar a quarta colocação nas pesquisas estimuladas com o percentual próximo aos 10% ou até se aproximar dos 15%, porém, a Consultoria LCFB acredita que a sua equipe de pré-campanha não tenha a mínima condição de compreender essa migração política-eleitoral de voto útil com pouca identificação ideológica-eleitoral.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

O Líder do Futuro

 

O LÍDER DO FUTURO... mudança na filosofia do trabalho da liderança com efetividade no mundo atual. 

Uma lição que levo comigo e espero que fique com você depois que terminar de ler esta mensagem. 

Você precisa entender que quase tudo o que sabemos sobre gerenciamento hoje está enraizado na fabricação. E que, se fôssemos estudar liderança, administração, educação pública e/ou corporativa e estado do trabalho, precisacisaríamos começar a partir de um novo paradigma. 

Já existiu uma época, em que administrar e/ou gerenciar pessoas não era uma competência comportamental. Era uma tarefa técnica/cognitiva realizada com ameaças e medo. Os colaboradores (trabalhadores) eram contratados por seu trabalho operacional, não por suas ideias (estratégico).

Na economia atual, porém, as coisas estão mudando significativamente... é hora de pensar no que vem a seguir. Dito isso, passei muitos meses estudando sobre educação, liderança e gerenciamento com base no manual de liderança do Vale do Silício.

O que significa, onde estamos hoje (ESTADO ATUAL) e para onde estamos indo (ESTADO DESEJADO)... Vale a pena contemplar o que é exigido do líder do futuro. 

Emílio Freitas é sociólogo e professor universitário

A Nova-Velha Aliança: Cid Gomes & Luizianne Lins

 

O realinhamento político-institucional entre o senador Cid Gomes (PSB) e a deputada federal, Luizianne Lins (PT), somente aconteceu porque ambos não fazem parte do núcleo político-eleitoral do neopetismo estadual: Elmano de Freitas, José Nobre Guimarães e Camilo Santana. A deputada federal Luizianne Lins (PT) tem pelo menos uma mínima noção de que não será a pré-candidata petista à prefeitura de Fortaleza, pois esse posto será muito bem ocupado pelo deputado estadual Evandro Leitão (PT) com o apoio do deputado federal, José Nobre Guimarães (PT), e o seguinte aval é do governador Elmano de Freitas (PT) e o outro aval do presidente Lula (PT). Cid Gomes precisa então cooptar a Luizianne Lins.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que será muito pontual essa reaproximação entre o senador Cid Gomes (PSB) e a deputada federal Luizianne Lins (PT), pois ambos são dependentes do condomínio político-administrativo lulista-elmanista sob a coordenação política do deputado federal, José Nobre Guimarães, com aval da direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa defende a tese de que o senador Cid Gomes (PSB) tem o interesse de indicar o candidato a vice-prefeito de Fortaleza na chapa majoritária lulopetista, com a candidatura oficial de Evandro Leitão, no pleito eleitoral deste ano, contudo, esse é o mesmo desejo do grupo petista da Luizianne Lins.

É somente uma questão de tempo o esfriamento político-institucional entre o senador Cid Gomes (PSB) e a deputada federal Luizianne Lins (PT) em função da fragilidade política-eleitoral perante o núcleo fechado do neopetismo cearense. A Consultoria LCFB somente vê uma guerra de movimentos sem nexo das peças terciárias do tabuleiro do lulopetismo local. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

As contradições performativas brasileiras

 

  

Para a Filosofia da Linguagem de Jürgen Habermas e Karl-Otto Apel a ética do discurso pressupõe uma comunicação social com conteúdos normativos e determinantes das formas de ação. E como o ‘agir’ é justamente o tema da ética, realizar algo oposto ao que se fala é definido inexoravelmente enquanto “contradição performativa”. De sorte, que a atual polarização política nacional com projetos manipuladores e narrativas ideológicas refutadoras da realidade mantém o Brasil longe de ser uma nação Democrata, Republicana e Pacifista.

Integrantes de poderes e grupos políticos não são “Democratas” quando passam por cima da Constituição ou não apresentam paradigmas universais de sua aferição. Por aqui, um grupo político assume ser “relativa” a Democracia para justificar alianças com governos de Cuba, Venezuela, Nicarágua, China, Irã e Rússia. Já outro grupo político solta loas a ditadura (1964-1985) e defende intervenção militar no presente. No ranking de 167 países do The Democracy Index, o Brasil caiu 04 posições em 2022 (51ª) em relação a 2021 (47ª). São cinco os fatores que determinam os países mais democráticos (Noruega, Nova Zelândia, Islândia) e mais autoritários (Afeganistão, Mianmar, Coreia do Norte): pluralismo eleitoral, funcionamento do governo, participação da população, cultura política e liberdades civis. Quesitos que não conseguimos avançar “consensualmente” há décadas.   

No tocante a “Republicano” é quem respeita instituições, poderes e erário. Portanto, incitar conflitos institucionais, confiscar poderes e combater regras anticorrupção é tipificado como alguém que perpetra crime de “lesa pátria”. No Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional de 2023, o Brasil caiu 10 posições no ranking ao registrar 36 pontos e ficar na 104ª posição entre 180 países, abaixo da média da América Latina (43). Conforme a percepção de uma escala de 0 a 100, especialistas e empresários analisaram o setor público brasileiro (governos anterior e atual) a partir dos resultados de investigações sobre a corrupção e do empenho e da independência dos investigadores. E nestes critérios ingressamos numa leniência geral ano a ano e de forma nada invejável. 

Na pós-pandemia, incredulamente, o belicismo superou o “Pacifismo”, com Rússia, Hamas/Houthis e Venezuela atacando Ucrânia, Israel/EUA e Guiana. E como na Política Externa quem inicia a guerra por quaisquer motivos comete “crime contra a paz”, não há que se falar em posição nacional neutral ou pró-invasor. O art. 4º da Constituição/1988 aduz que a Política Externa é de Estado (não de governo), Técnica (não ideológica) e juridicamente previsível, tendo como princípios: independência, igualdade e não-intervenção entre as nações; defesa da paz e solução pacífica dos conflitos; autodeterminação e cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; prevalência dos direitos humanos, repúdio ao terrorismo e racismo e concessão de asilo político. Assim, sob o ângulo do Pacifismo, o Brasil tanto tem diferentes governos a esquerda e a direita constantemente ridicularizados nas Relações Internacionais, como é considerado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC/ONU) um dos países mais violentos do mundo por contar, paradoxalmente, com apenas 2,5% da população e quase 20% dos homicídios do planeta.   

Nas linguagens/práticas da Democracia, Republicanismo e Pacifismo, o Brasil é real espelho das poesias concretistas de Renato Russo em Quase sem querer (Mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira) e de Humberto Gessinger na Somos quem podemos ser (Quem ocupa o trono tem culpa, quem oculta o crime também, e quem evita a dúvida também tem). Definitivamente, falta-nos um “centro” discursivo e de ação. A começar por um partido hegemonista, hábil e coerente...  

Laércio Noronha Xavier é advogado e professor universitário

Fortaleza: a cidade dos contrastes

 

 

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome divulgou os dados atualizados dos programas sociais. Fortaleza se destacou. Em janeiro de 2024, se tornou a terceira cidade em número de beneficiados pelo Programa Bolsa Família. São 347 mil núcleos familiares atendidos pela política. Isso não se deve somente ao tamanho da população. Os dados são claros e mostram o preocupante quadro de miséria vivido em nossa cidade. 

Na Era Roberto Cláudio e Sarto, a capital cearense conquistou a proeza de ser uma megalópole com o maior PIB do Nordeste e um número recorde de 16 bilionários. Ao mesmo tempo em que aprofundou as desigualdades estruturais, com 40% de sua população morando em assentamentos precários, alto índice de subnutrição infantil , 2/3 da população ganhando até 2 salários mínimos, baixo IDH e índices absurdos de violência (Relatório Fortaleza 2040). 

É uma cidade que vivencia um verdadeiro apartheid social. Um bolsão de miséria na periferia e um oásis de opulência na área que compreende a Regional II. A estratégia para enfrentar, minimamente, esse dilema se deu apenas no último ano de governo, com um orçamento que supera os 2 bilhões de reais e tem mais a finalidade eleitoral do que a preocupação concreta com os graves problemas que afligem a população. Precisamos inserir a inclusão social na agenda da Prefeitura de Fortaleza, do contrário, em menos de 10 anos, seremos a capital mais desigual do Brasil.

Acrisio Sena  é Historiador

Ninguém vai responder ao Ciro Gomes?

 

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) virou uma espécie de liderança informal do antipetismo cearense e fortalezense via as redes sociais pós-bolsonaristas no âmbito local. Ciro Gomes mantém a retórica pós-moralista de combate a corrupção, porém, o alvo de seu discurso é o governador Elmano de Freitas (PT) e o Governo do Estado do Ceará. A Consultoria LCFB não entra no mérito das provas físicas que o Ciro Gomes diz ter para fazer esse tipo de comentário. Ninguém vai responder ao Ciro Gomes?

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, tem dito que o cirismo-trabalhista cearense tem ocupado cada vez mais um espaço midiático nas redes sociais pós-bolsonaristas ou redes sociais da direita radical cearense e fortalezense. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) não deu uma guinada ideológica para a extrema direita, pois a direção nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) é neolulista a nível de Governo Federal. 

Ciro Gomes ocupou o discurso antipetista com ajuda das redes sociais da direita cearense cristã evangélica (anti-elmanista-petista) com a discussão de que há corrupção na atual gestão do Governo Estadual.

A Consultoria LCFB não compreende o motivo da não ofensiva lulista-elmanista no campo midiático contra o discurso pós-moralista do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), nos últimos meses. O sentimento antipetista na capital cearense já é algo bem reconhecido nos últimos pleitos eleitorais, porém, é muito irreal como o Ciro Gomes (PDT) ocupou um espaço de destaque no noticiário dos principais veículos de comunicação cearense e ainda cooptou parte significativa das redes sociais pós-bolsonaristas. 

Ninguém entre os petistas e os neopetistas, vai responder ao Ciro Gomes?

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

Cid Gomes e o Partido Socialista Brasileiro (PSB) real politicamente

 

O senador Cid Gomes retorna ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) para reorganizar a sua base política-eleitoral que é diminuta neste momento, pois nem todos os prefeitos ex-pedetistas que vão lhe acompanhar serão seus aliados no seu processo de reeleição numa disputa direta com o deputado federal, José Nobre Guimarães (PT), pela provável única vaga destinada ao lulismo-elmanista, mesmo tendo duas vagas em disputa em 2026. Cid Gomes faz um acerto quando dialoga abertamente com a única liderança socialista cearense com potencial de votos, o ex-deputado federal Denis Bezerra, que não é pró-José Nobre Guimarães (PT).

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que o senador Cid Gomes vai reestruturar o comando estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no seguinte tripé no período pré-eleitoral das eleições municipais deste ano: os camilistas não petistas, os cidistas não José Nobre Guimarães e os socialistas autênticos (Denis Bezerra). Luiz Cláudio Ferreira Barbosa defende a tese de que o presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o neolulista Carlos Siqueira, não tem interesse de transformar a seção cearense socialista numa sucursal do lulopetista sem reconhecimento do núcleo político-institucional do governador Elmano de Freitas (PT) e do deputado federal José Nobre Guimarães (PT).

A Consultoria LCFB não tem dúvida do ímpeto no campo ideológico do neopetismo cearense de ser anti-Cid Gomes (PSB),  isso limita uma aliança política-institucional entre iguais do PT e do PSB no pleito eleitoral de Fortaleza. O senador Cid Gomes vai se tornar uma liderança mais pragmática em relação a sua própria sobrevivência política-eleitoral, mas, independentemente da sua ligação com o ministro Camilo Santana (PT). Cid Gomes não conta com o apoio do neopetismo estadual para a sua tentativa de reeleição ao Senado.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

A sorte não anda ao lado do José Sarto

 

A Consultoria LCFB acredita que o início do quarto ano de administração pública do prefeito fortalezense, o médico José Sarto, não começou nada bem, pois o chefe do executivo da capital cearense não consegue nem abrir uma simples sessão na Câmara Municipal de Fortaleza. José Sarto prova ter uma péssima assessoria de articulação política, e essa avaliação se estende até a sua equipe de comunicação. 

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, acredita que o termo sorte e o termo não sorte quase sempre não são usados nos relatórios enviados aos clientes da Consultoria LCFB, todavia, vamos abrir uma exceção no caso do prefeito fortalezense, o médico José Sarto, no caso específico dos últimos sessenta dias. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa defende a tese de que era algo há muito tempo previsto essa manifestação dos funcionários públicos fortalezenses na abertura dos trabalhos da Câmara Municipal de Fortaleza. As equipes de articulação política e de comunicação de alguma maneira ocultaram essas informações, nada positivas, do prefeito José Sarto, pois é uma incompetência do próprio chefe do executivo da capital cearense uma tragédia anunciada dessas de um confronto entre os manifestantes e o prefeito José Sarto.

A consulta de opinião pública do Paraná Pesquisa trouxe um quadro positivo de aceitação da administração pública de Fortaleza, avaliação que não é replicada em relação ao prefeito. A Consultoria LCFB não tem dúvida que o hiato entre a boa avaliação administrativa da capital cearense e a popularidade apenas razoável do chefe do executivo local é sem dúvida resultado de uma grande falha na assessoria de articulação política e de comunicação do Palácio do Bispo. A incompetência de articulação política e a incapacidade de construir uma boa imagem de gestor público do atual prefeito de Fortaleza, sem dúvida afasta a sorte eleitoral.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB