segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Larissa Gaspar e o Anti - Capitão Wagner | Lulopetismo x Direita Radical

 




A deputada estadual Larissa Gaspar (PT) tomou a iniciativa de provocar a maior liderança do espectro ideológico do conservadorismo social cearense, o deputado federal Capitão Wagner (UB), pois a parlamentar petista é como uma espécie de liderança neolulista e anti-bolsonarista, sem interesse em política de conciliação. Larissa Gaspar impõe uma ofensiva a direita radical, no campo do debate público estadual. A Consultoria LCFB sempre defendeu a tese, nos seus relatórios, do surgimento do novo lulopetismo de confronto aberto a direita radical, com a liderança da Larissa Gaspar, na política local. 

 

O neolulismo que é anti-bolsonarista tem duas lideranças consolidadas no espectro ideológico a nível nacional: Guilherme Boulos (PSOL) e Marília Arraes (Solidariedade). Ambos estão à margem da direção nacional do Partido dos Trabalhadores. Nos seus estados de origens: São Paulo e Pernambuco. O lulopetismo radical não é campo exclusivo de manipulação do presidente Lula (PT), e muito menos de controle da direção nacional do Partido dos Trabalhadores. É literalmente a vanguarda do lulopetismo eco socialista e de defesa das minorias sexuais. A Consultoria LCFB trabalha com a concepção que o lulopetismo é uma grande frente ampla de várias correntes ideológicas. 

 

A deputada estadual, Larissa Gaspar, não deve criar uma zona de conflito com a executiva estadual do Partido dos Trabalhadores, contudo, não vai acompanhar o processo de bom relacionamento do poder executivo local, com setores oriundos ou próximos dos pós-bolsonarismo cearense: União Brasil e Partido Liberal. Larissa Gaspar não vai imitar o posicionamento lulopetista moderado do deputado estadual, Acrísio Sena (PT) e do vereador fortalezense, Guilherme Sampaio (PT), como também estará à esquerda da atuação parlamentar do deputado estadual, Renato Roseno ( PSOL), na Assembleia Legislativa do Ceará. 

 

 

 

Anexo

 

O eleitorado lulopetista radical e anti-bolsonarista é uma realidade para o próximo pleito eleitoral de Fortaleza, em 2024. É algo fora do controle do governador Elmano de Freitas (PT) e do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, porém, muito próximo ou no alcance do mandato da deputada estadual, Larissa Gaspar (PT), nos próximos meses. O ecossocialismo lulista vai ser o grande antagonista político-eleitoral da direita radical pós - bolsonarista cearense.

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - gerente da Consultoria LCFB 

 


sábado, 28 de janeiro de 2023

Adeus Tasso Jereissati

 



 

O senador Tasso Jereissati (PSDB) tem a característica de ser político de centro ou centro - direita, na sua vida de homem público, contudo, o posicionamento centrista na política brasileira, já virou uma sentença de desaparecimento eleitoral. O radicalismo criado pela direita radical é contra-atacado pelo campo progressista, como a sua antítese eleitoral, mas, ambas não são em hipótese algumas centristas, no campo ideológico. O eleitorado de centro-direita do tassismo acompanhou a direita radical, em relação ao antipetismo, o senador Tasso Jereissati (PSDB), não abraçou o lulopetismo; e ainda ficou no espectro ideológico nacional e local, num centrismo sem eleitorado. 

 

A Consultoria LCFB acredita que definitivamente o senador Tasso Jereissati (PSDB) vai dar adeus à política-eleitoral cearense, pois é muito difícil o seu novo posicionamento. No condomínio político - administrativo do lulopetismo sob a liderança do governador, Elmano de Freitas (PT), não há espaço e nem interesse de aliança política - administrativa, com o senador Tasso Jereissati (PSDB). O polo nacional-popular iliberal cearense tem a liderança emergente do senador Eduardo Girão (PODE), como o seu principal representante, sem espaço para o senador Tasso Jereissati que não tem identificação ideológica com a direita radical. 

 

O apoio do diretório municipal fortalezense do PSDB ao candidato pedetista a prefeito da capital cearense, o deputado estadual José Sarto (PDT), no pleito eleitoral de 2020, sem dúvida é o marco principal do auto isolamento do senador Tasso Jereissati (PSDB), nos setores conservadores das classes médias fortalezense, pois era a principal base eleitoral do tassismo cearense. A vitória de José Sarto para o cargo de prefeito de Fortaleza contra uma frente política conservadora social que votou em peso na recondução de Tasso Jereissati ao Congresso Alto (Senado), nos seis anos anteriores, no pleito eleitoral nacional e estadual de 2014. 

 

A Consultoria LCFB acompanhou o deslocamento do eleitorado cearense de centro-direita ou pós-liberal em direção à chapa majoritária local de Capitão Wagner (candidato a governador) e de Raimundo Gomes de Matos (candidato a vice-governador) e à reeleição do presidente Jair Bolsonaro, no pleito eleitoral nacional. No campo político eleitoral a direita radical e a extrema direita também acompanharam a centro-direita cearense, como síntese de votação dos polos em conjunto; veja a campanha ao Senado da ativista social, Kamila Cardoso, que teve quase ⅓ votos do eleitorado cearense. É o cenário político - eleitoral de divórcio do tassismo cearense, com o seu antigo polo conservador social e pró - mercado financeiro. 

 

O campo progressista cearense apoiou a eleição do candidato petista ao Governo Estadual, o deputado estadual Elmano de Freitas, e a candidatura vitoriosa ao Senado do ex-governador Camilo Santana (PT), para a vaga do senador Tasso Jereissati (PSDB), nos próximos oito anos. É preciso frisar que o campo progressista se diluiu no lulopetismo local, como força auxiliar contra o bolsonarismo. A influência do senador Tasso Jereissati (PSDB), no pleito eleitoral de 2022, no campo estadual, sem dúvida foi praticamente nulo, com a sua participação quase figurativa no palanque da chapa majoritária de Roberto Cláudio (PDT) e do Domingos Filho (PSD), sem a participação do PSDB na coligação partidária cirista - trabalhista. 

 

O ex-governador Tasso Jereissati (PSDB) vai se despedir do Senado, com o reconhecimento do eleitorado do lulopetismo, porém, nunca teria o seu voto de confiança, já no outro espectro ideológico, o polo conservador social cearense mantém uma distância e silêncio sobre a saída ou despedida do senador tucano do Congresso. A Consultoria LCFB acredita numa nova configuração da federação partidária Cidadania - PSDB, com a possibilidade nada remota da entrada do Podemos via articulação política do governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), nos próximos meses. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - gerente da Consultoria LCFB 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Até Breve Heitor Férrer

 




O deputado estadual, Heitor Férrer (UB), vai deixar momentaneamente o cargo de parlamentar da Assembleia Legislativa do Ceará. Heitor Férrer teve quatro mandatos (1988, 1992, 1996 e 2000) de vereador da Câmara Municipal de Fortaleza, já na Assembleia Legislativa do Ceará foram cinco mandatos consecutivos: 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018. A Consultoria LCFB acredita que o tom moderador do último mandato de Heitor Férrer, não encontrou eco no sentimento de radicalização política das classes médias cearenses.

A Consultoria LCFB nos seus relatórios durante o pleito eleitoral de 2022, já apontava a possibilidade da não renovação do mandato de deputado estadual, Heitor Férrer (UB), pois o próprio não compreendeu a radicalização política do seu eleitorado cativo que é na sua maioria antilulista, vamos dar como o exemplo a reeleição do deputado estadual, Renato Roseno (PSOL), que conseguiu representar o sentimento anti-bolsonarista nas classes médias cearenses, porém, esse segmento eleitoral é minoritário neste segmento social (classe média).

O eleitor com renda entre cinco e dez salários-mínimos com nível superior completo, especificamente do sexo masculino, é sem dúvida o perfil do eleitorado bolsonarista de classe média tradicional que votava massivamente nas reeleições de mandato do deputado estadual, Heitor Férrer (UB), nos últimos três pleitos eleitorais: 2014, 2018 e 2022. Heitor Férrer praticamente perdeu a capacidade de interlocução com a classe média tradicional, no pleito eleitoral de 2022. O eleitorado liberal fortalezense de perfil ideológico antipetista praticamente não votou em Heitor Férrer.

O deputado estadual Heitor Férrer (UB) saiu do perfil de parlamentar oposicionista, para um tom moderado de questionamento do segundo mandato do governador Camilo Santana (2019 - 2022), é preciso frisar que o Heitor Férrer sempre foi dependente do voto espontâneo da opinião pública dos setores liberais da sociedade civil. Heitor Férrer acertou na parceria com o candidato a deputado federal, o empresário Carlos Matos (UB), no pleito eleitoral de 2022, todavia, ambos não abraçaram o discurso pró - Bolsonaro e nem discurso antipetista, em síntese uma bela campanha midiática, para um público reduzido de eleitores da classe média tradicional.

A Consultoria LCFB acredita que o principal papel do deputado estadual, Heitor Férrer (UB), é se reinventar como homem público, nas redes sociais. Heitor Férrer nunca vai ser um bolsonarista, porém, nunca será lulopetista. A Consultoria LCFB indicará o caminho político - eleitoral, para que o médico Heitor Férrer possa organizar o palanque local do senador Sérgio Moro (UB), para possível candidatura à presidência da República, em 2026.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - gerente da Consultoria LCFB


terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Elmano de Freitas e os novos aliados: União Brasil e José Sarto

 




O governador Elmano de Freitas (PT) vai receber o apoio da bancada parlamentar do União Brasil, na Assembleia Legislativa do Ceará, como também terá uma boa convivência com os deputados federais desta sigla partidária. Elmano de Freitas começa a receber adesão de antigos adversários, contudo, isso não significa adesão do eleitorado nacional - popular iliberal ou direita radical e de setores ciristas não lulistas. É uma perspectiva muito plausível nos prováveis índices de aprovação ou rejeição do governador Elmano de Freitas (PT), nos próximos meses.

Os relatórios aos clientes da Consultoria LCFB, já havia antecipado o processo de adesão do União Brasil, a base parlamentar do governador Elmano de Freitas (PT), com a participação efetiva do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), em conjunto, com o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa (UB), sem a participação direta do deputado federal, Capitão Wagner (UB), nas tratativas. A Consultoria LCFB acredita que a direção estadual do Partido Liberal faça o mesmo caminho do diretório estadual do União Brasil, em relação à adesão ao Governo Estadual.

O prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto, não vai fazer nenhuma oposição local ao governador, Elmano de Freitas (PT), como deseja a corrente pedetista do ex-ministro, Ciro Gomes, e do ex-prefeito da capital cearense, o médico Roberto Cláudio, nos próximos dois anos. José Sarto começa a fazer o processo de aliado administrativo do governador Elmano de Freitas, numa aliança política à margem da direção estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT).

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa no Sertão TV

 



*O cientista político Luiz Cláudio analisou no Ponto de Vista desta terça-feira, 17, a conjuntura nacional depois do ataque de 8 de janeiro. Confira!*

*Facebook:* https://fb.watch/i6R9pwf9bZ/


_Consulte os planos de TV no site: https://www.brisanet.com.br/tv/ ou ligue para 0800 287 3020._

Entrevista ao Sertão TV - Larissa Gaspar e a Eleição de Fortaleza

 



A entrevista do sociólogo e consultor politico, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, para o grupo de comunicação Sertão TV. Tema: O início dos governos de Lula (PT) e de Elmano de Freitas (PT). 


P.S - A provável pré - candidatura da deputada estadual, Larissa Gaspar (PT), para a prefeitura de Fortaleza, em 2024.

Lula e o Semiparlamentarismo

 






O presidente Lula (PT) vai tentar atrair o presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP), para a reconstituição do antigo modelo político-administrativo do período FHC (1995 - 2002) e do seu próprio período lulopetista (2003 - 2010): o presidencialismo de coalizão. O poder executivo impõe uma agenda administrativa ao poder legislativo, no modelo do presidencialismo de coalizão. A crise institucional entre o poder executivo e o poder legislativo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (2011 - 2016), sem dúvida criou o objeto de nossa análise neste texto: o semiparlamentarismo.

O presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), não vão retornar ao papel do Congresso como um mero coadjuvante do poder executivo ou do presidente Lula (PT), com isso será imposto uma agenda administrativa - econômica conjunta dos dois poderes.

A Consultoria LCFB acredita que seja o surgimento do parlamentarismo de cooptação de ambas as partes. O Centrão de Barganha do Arthur Lira com as seguintes agremiações partidárias: PP, Republicano, PL, Solidariedade, Avante, PROS, Patriota e outros. E o surgimento do Centrão Moderado do Rodrigo Pacheco com as seguintes agremiações partidárias: PSD, MDB, PSDB, Cidadania, Podemos, União Brasil e outros. O diretório nacional do União Brasil virou uma sucursal do senador Davi Alcolumbre (UB) que é aliado do presidente do Senado (Rodrigo Pacheco).

O modelo do semiparlamentarismo ainda será mantido ao estilo do período do presidente Michel Temer (2016 - 2018) e nos últimos dois anos do mandato do presidente Jair Bolsonaro (2019 - 2022), sob o comando do atual presidente do Congresso. A agenda administrativa e de reformas institucionais agora sob a tutela do Congresso, e não do poder executivo.

A Consultoria LCFB acredita no crescimento do poder de negociação do atual presidente do Senado, como numa espécie de poder moderador informal ou contrapeso à Câmara e ao Presidente Lula (PT), nos processos de conflitos de interesses.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


sábado, 14 de janeiro de 2023

Eduardo Girão e o Contraponto ao Elmano de Freitas

 





O senador cearense, Eduardo Girão (Podemos), vai iniciar o processo de ser a nova liderança da oposição ao governador Elmano de Freitas (PT), como representante do campo de direita conservadora cristã. Eduardo Girão mantém um posicionamento abertamente contra o lulopetismo a nível nacional e a nível local, portanto não aceita as medidas jurídicas do STF (Alexandre de Moraes) no cotidiano da política brasileira.

A Consultoria LCFB acredita que o eleitorado bolsonarista cearense, assim como o eleitorado conservador cristã não bolsonarista, irão adotar o senador Eduardo Girão (PODE), como o seu principal representante, na cena política local. Há no seio da sociedade civil alencarina algo próximo de ⅓ ou 33% do eleitorado oposicionista ao governador Elmano de Freitas (PT) e ao presidente Lula (PT), isso independente das agremiações partidárias vigentes. O setor produtivo liberal não simpático ao Governo Estadual e o eleitorado não lulopetista do cirismo-trabalhista sem dúvida podem apoiar o discurso do senador cearense do Podemos.

O empresário e senador, Eduardo Girão (PODE), vai criar uma espécie de oposição sem interesse no diálogo, com o lulopetismo. É algo novo na política cearense. A Consultoria LCFB não pode prever o sucesso ou fracasso da empreitada do Eduardo Girão, como a principal liderança do neoconservadorismo cristão pós - Jair Bolsonaro, com a incorporação das bases bolsonaristas radicais e das bases bolsonaristas moderadas ao mandato parlamentar do próprio, nos próximos meses. O cirismo não petista vai por osmose ou atração gravitacional a qualquer polo anti- lulopetista.

P.S - A Consultoria LCFB confirma o processo de aproximação da cúpula nacional tucana, com a executiva nacional do Podemos. O núcleo do governador Elmano de Freitas (PT) precisa monitorar o provável bloco partidário regional: Podemos e PSDB sem Tasso Jereissati.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB.


quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

O Modelo Administrativo de Elmano de Freitas

 



O governador Elmano de Freitas (PT) não vai adotar uma postura de agregador de novos aliados ou ex-adversários, na construção do seu quadro técnico no Governo Estadual. Elmano de Freitas tomou a decisão de fazer o caminho inverso do modelo administrativo-político da ex-prefeita Luizianne Lins (PT), a frente da capital cearense, no período de 2005 até 2012. Luizianne Lins manteve os vereadores e os técnicos de segundo escalão e terceiro escalão do exprefeito de Fortaleza, o médico Juraci Magalhães (1997 - 2004), no seu primeiro mandato (2005-2008) como chefe do executivo, numa espécie de juracismo sem Juraci Magalhães. A geringonça informal petista-juracista foi literalmente desfeita no segundo mandato (2009 - 2012) de Luizianne Lins, à frente da prefeitura de Fortaleza. 


A Consultoria LCFB acredita que o governador Elmano de Freitas (PT) não vai repetir o modelo político-administrativo do ex-governador, Camilo Santana, e da ex-governadora Izolda Cela, pois era uma frente ampla composta por vários partidos, com o fatiamento das autarquias do Governo do Ceará. Elmano de Freitas somente terá duas agremiações partidárias parceiras na administração pública estadual, além da sua federação partidária (PT, PC do B e PV), nesse caso o MDB e o Progressistas. O grupo político do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), e o grupo do empresário, Chiquinho Feitosa, não têm agremiações partidárias, como intermediárias na relação política-institucional, em relação ao Governo Estadual, pois é uma relação individualizada de ambos os grupos, no campo privado, com Elmano de Freitas (PT). Gostaria de frisar que neste parágrafo falei do grupo do Evandro Leitão, então, não abordei a relação natural do chefe do executivo com o chefe do legislativo. 


A ideia do espelhamento do modelo administrativo- partidário feito pelo presidente Lula (PT), não foi em nenhum momento replicado na órbita administrativa-partidária do governador Elmano de Freitas, na política cearense. A Consultoria LCFB previa o não alinhamento automático de determinadas agremiações partidárias que apoiaram no primeiro e segundo turno presidencial do candidato lulopetista, contudo, o palanque amplo na reta final do presidenciável petista, Lula, não criou um vínculo duradouro após o pleito eleitoral. Elmano de Freitas não abriu nenhuma negociação com as seguintes agremiações partidárias não pertencentes a sua coligação majoritária, no pleito eleitoral cearense de 2022: PSB, Cidadania, Avante, PROS,Agir 36, PDT e outros. A direção estadual do PSD e a direção estadual do PSDB não tentaram se aproximar do palanque lulopetista, no segundo turno presidencial, em terras alencarinas, pois os próprios se autoexcluíram.


 Anexo 


A Consultoria LCFB acredita num modelo administrativo- político de restrição para atrair prováveis aliados partidários, como também de adversários partidários, com isso o governador Elmano de Freitas (PT) toma a iniciativa de construir uma frente partidária oposicionista ao seu Governo Estadual: PL, PSDB, Cidadania, Solidariedade, PROS, Avante,Agir 36 e outros. É algo não compreendido entre os partidos excluídos da administração pública local. A direção nacional do União Brasil deve entregar a direção estadual a algum aliado do governador Elmano de Freitas (PT), nos próximos meses. O presidente estadual do PSD, o ex-deputado estadual Domingos Filho, vai fazer o convite para o ex-prefeito de Fortaleza, o médico Roberto Cláudio (PDT), se filiar a sua agremiação partidária. Domingos Filho deve manter uma boa relação política-institucional de alianças municipais, para as eleições de 2024, com o presidente estadual do PL, o médico Acilon Gonçalves, com a possibilidade de atrair a direção estadual do PDT, na figura do deputado federal, André Figueiredo, para uma mesa de negociação de sobrevivência mútua. A Consultoria LCFB recomenda ao governador Elmano de Freitas (PT) a criação de um espaço político-institucional, com as seguintes agremiações partidárias: Cidadania (Alexandre Pereira) e PSB (Denis Bezerra).  


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB  



quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Artigo - Sarto e Bolsonaro... qualquer semelhança é mera coincidência?

 



É curioso acompanhar o prefeito licenciado Sarto postar ações em Fortaleza, como se no cargo estivesse, quando desde a semana passada visita parentes nos Estados Unidos. Por meio das redes sociais, principalmente pelo Twitter, Sarto passa a ideia que se encontra trabalhando no Palácio do Bispo, enquanto o vice e gestor em exercício Élcio Batista seguiria como mero figurante no Executivo Municipal.


Sarto aponta ações na educação, no trânsito, na cultura, na infraestrutura e em regionais, como se seguissem suas orientações, apesar de a cidade estar sob o comando do vice, eleito juntamente com o prefeito para esse momento. Sarto, no mínimo, desrespeita o papel de Batista.


A prática do prefeito de Fortaleza coincide com a do ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava seguir governando - ou algo parecido - o país à distância, quando em viagens internacionais. Também por meio das redes sociais. Mourão, o então vice-presidente e atual senador eleito, nem com o cerimonial poderia contar.


Mas as coincidências entre Sarto e Bolsonaro vão além do apego ao poder pelo poder.


O descaso para com as minorias e falta de políticas públicas são marcantes na atual gestão de Fortaleza, assim como foi no governo anterior do Palácio do Planalto.


Dos 23 ministérios, Bolsonaro não contava com nenhum ministro preto no primeiro escalão. O mesmo ocorre com Sarto em 31 cargos em seu primeiro escalão.


Assim como fez Bolsonaro, Sarto não tem políticas públicas para pobres. Pior, sem nenhum estudo de impacto, tirou o Gonzaguinha da Messejana das grávidas e mulheres com necessidades de atendimento ginecológico, além de encerrar a emergência do Gonzaguinha da Barra do Ceará e do Hospital Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará, como se as classes menos favorecidas estivessem acostumadas ao sofrimento e ao descaso.


Também não há aumento nas vagas do ensino público municipal e nem aceno para a melhoria da merenda escolar, assim como também não há obras de infraestrutura na periferia. Vendedores ambulantes foram enxotados da Praça Coração de Jesus, no Centro, mesmo alguns com trabalho no local por quase três décadas. Nenhum foi contemplado com os quiosques de alvenaria, mantidos até hoje fechados, apesar de quase três meses de entrega das obras, que saltaram de R$ 8,3 milhões de investimento para surpreendentes R$ 14 milhões.


Assim também como Bolsonaro, Sarto governa dentro de uma “caixa”, com avaliações positivas de amigos e do puxa-saquismo. Como resultado, não entende a má avaliação de sua gestão por parte da maioria da população de Fortaleza, assim como o ex-presidente sempre duvidou dos números dos institutos de pesquisa, diante de multidões em suas motocarreatas.


Tamanho descaso para com a pobreza de Fortaleza fez com que Sarto enviasse para a Câmara Municipal uma proposta de cobrança da taxa do lixo para 70% dos imóveis. Depois, em nova mensagem, diante da repercussão negativa, apresentou a cobrança para 30% dos imóveis.


A avaliação que 70% dos imóveis de Fortaleza teriam condições de bancar a taxa do lixo da cidade, talvez tenha sido tirada da janela do apartamento de Sarto, claro, com respaldo dos amigos e dos puxa-sacos.


Mas Sarto sequer deverá acompanhar a votação da mensagem da cobrança dos 30% dos imóveis que irão bancar a taxa do lixo, na próxima quinta-feira, dia 12, pois seguirá nos Estados Unidos, onde também se encontra o ex-presidente Jair Bolsonaro.


Mas isso é coincidência...


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e gerente-executivo da Consultoria LCFB


O link da matéria: https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2023/01/10/artigo-sarto-e-bolsonaro-qualquer-semelhanca-e-mera-coincidencia.html



segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Lula e o Antilulismo ao Estilo Dilma Rousseff

 




O núcleo político próximo ao presidente Lula (PT) sempre nutriu um certo senso comum de que as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff (2011 - 2016) não aconteceriam em relação ao maior líder do lulopetismo. Lula teve um grande choque de realidade política-social, pois o antilulismo capitaneado pelo bolsonarismo radical está disposto a ir ao confronto físico.

A Consultoria LCFB classifica o nacional- popular iliberal como uma nova etapa do antilulismo sob a liderança do bolsonarismo radical, porém, não é somente composta por essa corrente política, pois temos as classes médias tradicionais e os conservadores cristãos não bolsonaristas. É uma frente ampla antilulista de visão ideológica social cristã conservadora. A maioria das correntes do antilulismo mesmo com todo repúdio aos atos de vandalismos dos xiitas bolsonaristas, todavia, não são simpáticos à figura do atual presidente da República.

A reconstrução da Frente Ampla que elegeu o presidente Lula (PT), é a verdadeira antítese contra o nacional-popular iliberal, pois o centralismo administrativo do lulopetismo, no Governo Federal, sem dúvida vai somente abrir zonas de atritos. A Consultoria LCFB chama atenção que o antilulismo tem várias frentes, com isso nem sempre vão atuar sobre o comando da direita radical, pois terá espaço de manifestação aos moldes pacíficos das classes médias tradicionais.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


domingo, 8 de janeiro de 2023

Lula e o Movimento Antidemocrático (Nacional - Popular Iliberal)

 





A sociedade civil brasileira está unida contra os movimentos antidemocráticos realizados neste domingo (08/01), na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Os movimentos conservadores e antissistemas democráticos tiveram a liderança das alas radicais bolsonaristas, contudo, houve a participação de militantes antilulistas, nos movimentos de vandalismos aos prédios públicos da Capital Federal.


O presidente Lula (PT) compreendeu que o novo movimento cívico conservador de caráter oposicionista e especificamente na área da ideologia, é antilulista. Lula nunca imaginou o início do seu terceiro mandato sob a égide de uma frente antilulista sob o comando dos setores radicais bolsonaristas, todavia, é notório o aspecto nacional - popular iliberal. O Palácio do Planalto nunca imaginou que a repetição do sentimento anti-Dilma Rousseff (PT), fosse acontecer com o Lula (PT). 


Os chefes dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) irão dar uma resposta do estado de direito, nesta segunda semana de janeiro:  09 até o dia 14. A Consultoria LCFB acredita que esse é o novo momento do antilulismo como um movimento radical e iliberal ou antidemocrático, com a necessidade de uma nova releitura da união da Frente Ampla como uma resposta democrática do Governo Federal. O nacional-popular iliberal é a principal força matriz da oposição no seio da sociedade contra o terceiro mandato do Lula (PT).


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB




sábado, 7 de janeiro de 2023

Especialista vê Elmano “discreto” na primeira semana de Governo e mais espaço para Evandro Leitão

 





Por Luciano Rodrigues


No  quinto e último programa Especial Política 2023, da TV Otimista, o cientista social e especialista político Luiz Cláudio analisou os primeiros passos de Elmano de Freitas (PT) como governador do Ceará.


Segundo o analista, Elmano, embora seja apadrinhado político de Camilo Santana e seja o quarto governador do mesmo espectro político que governa o estado desde 2007, com Cid Gomes, as diferenças já ficam latentes desde o secretariado.


Além de imprimir uma marca pessoal, ligado a setores mais tradicionais do PT, Elmano deixa de lado o caráter agregador e de basicamente suprimir a oposição no estado.


Para Luiz Cláudio, o novo governo do Ceará já nasce com adversários políticos mais fortalecidos, até pelo modus operandi de Elmano de Freitas, diferente do que vem ocorrendo desde os primeiros anos de Cid Gomes.


“Elmano não é inclusivo, ele exclui. A tendência (de Camilo e de Cid) era atrair mais aliados – e mais adversários. Em 2006, quando o Cid vence o Lúcio Âlcantara, o PSDB estava no secretariado de governo, assim como outras forças políticas que estavam com Lúcio na tentativa de reeleição. Em 2014 e 2018, o Camilo fez isso com o Eunício. O Elmano não funciona assim”, pontuou.


Espaço para novas lideranças


Ainda com Camilo Santana sendo o grande nome da política cearense, consagrado nas eleições de 2022, Luiz Cláudio defendeu que Elmano de Freitas ganhou um aliado poderoso no Ceará: Evandro Leitão (PDT), presidente da Assembleia Legislativa.


De acordo com o especialista político, o governador e o chefe do Legislativo estadual estão mais alinhados na questão da articulação com os deputados estaduais.


Luiz Cláudio disse que o poder concentrador junto a parlamentares, antes observado em Cid e Camilo no estado, pelo menos na gestão de Elmano, deve ficar para Evandro Leitão, pedetista cada vez mais próximo do PT.


“Quando você vê agora o governo de Elmano de Freitas, esse modelo desaparece. Ele usa a figura do Evandro Leitão, presidente da Assembleia, para atrair os parlamentares dos partidos que outrora foram adversários. Por exemplo, os parlamentares do União Brasil já se encontraram com Evandro Leitão. Elmano e Evandro são interligados institucionalmente, só que o Evandro é marginalizado dentro do partido. Isso fez com que ele trabalhasse no processo de trabalhar um grupo político em torno dele. Tem secretários que estão lá hoje que sempre estiveram perto do Evandro Leitão: Salmito Filho, Oriel Filho, Robério Monteiro”, declarou.


O link da matéria: https://ootimista.com.br/politica/especialista-ve-elmano-discreto-na-primeira-semana-de-governo-e-mais-espaco-para-evandro-leitao/

Sarto em fuga faz giro de 360 graus na gestão


 


Quando um ginecologista é o principal agente que compromete o atendimento às grávidas e exames ginecológicos na rede pública de saúde, não há de se esperar eficiência nos demais setores de uma gestão. Assim é a política na Prefeitura de Fortaleza, quando o ginecologista e prefeito Sarto não conseguiu em dois anos uma marca para a sua gestão, em meio a trapalhadas administrativas, informações desencontradas e descrédito dentro de seu próprio grupo político.


Nesta semana, Sarto anunciou mudanças em 13 setores da gestão, desde a troca de comando em Regionais à substituição da titularidade na pasta da Saúde. Acomodações políticas à parte, Sarto não percebe que o problema não eram os secretários exonerados ou a médica Ana Estela, que nada teve a ver com o fechamento do Gonzaguinha da Messejana e o fim do atendimento emergencial no Gonzaguinha da Barra do Ceará e no Hospital Nossa Senhora da Conceição, no Conjunto Ceará. O verdadeiro problema está acima.


A mexida de 360 graus na gestão não surtirá efeito por causa da centralização das ações administrativas pelo próprio prefeito. As desculpas de uma gestão fraca e desaprovada pela maioria da população de Fortaleza não podem recair sobre os secretários exonerados, tampouco posteriormente naqueles que estão assumindo as funções.


Sem ter como medir o impacto das mudanças, quando mais uma vez faltou um estudo e um plano estratégico de comunicação, Sarto foge de Fortaleza na esperança das “coisas” se acomodarem.


De forma surpreendente, o prefeito de Fortaleza se licenciou do cargo para “visitar parentes no Exterior”.


Eis a verdadeira mudança...


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e gerente-executivo da Consultoria LCFB


O link da matéria: https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2023/01/05/artigo-sarto-em-fuga-faz-giro-de-360-graus-na-gestao.html


terça-feira, 3 de janeiro de 2023

A Oposição Lulista de Elmano de Freitas

 




A Consultoria LCFB acredita que após a construção do secretariado estadual do governador, Elmano de Freitas (PT), com a exclusão de vários partidos que estavam na coligação majoritária do presidente Lula (PT) e do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e de partidos que fazem parte da Esplanada dos Ministérios do Governo Federal, sem dúvida há um lulismo cearense não aliado do Elmano de Freitas: PSD, PDT, Cidadania, PSB, Avante, PROS, Solidariedade e Agir 36. As direções nacionais do PSDB e do Republicano são independentes em relação ao Governo Federal e ao Governo Estadual.

O governador Elmano de Freitas vai num segundo momento atrair parte das agremiações pró - Lula a nível nacional, porém, os próprios não são considerados aliados do Governo Estadual, pois as negociações serão individuais, como foi feito junto aos pedetistas do secretariado estadual. A Consultoria LCFB acredita no nascimento da oposição lulista cearense oriunda do seguinte bloco partidário entre o PSD de Domingos Filho e o PDT de Roberto Cláudio e de Ciro Gomes, como única opção de sobrevivência, nas eleições municipais de 2024, em território cearense; pois essas agremiações são consideradas como inimigas pelo lulopetismo local, em detrimento do cenário nacional de frente ampla.

A direção estadual da federação partidária entre o Cidadania e o PSDB vão manter uma boa relação, com o Governo Estadual, na Assembleia Legislativa do Ceará. A Consultoria LCFB acredita que no decorrer deste ano (2023) a direção estadual do União Brasil vai fazer uma aliança formal, com o governador Elmano de Freitas (PT), pois é do interesse na área política-institucional para ambos. A direção estadual do Partido Socialista Brasileiro na figura do deputado federal, Denis Bezerra, com certeza vai manter uma postura não agressiva ao Governo Estadual, porém, o próprio compreende o peso do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), na administração do terceiro mandato presidencial de Lula.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB.


Elmano Inclusivo?

 




O governador Elmano de Freitas não fez a inclusão de agremiações partidárias adversárias à sua candidatura, no primeiro turno do pleito eleitoral estadual de 2022; no seu secretariado, para o ano de 2023: PSDB, Cidadania, Avante, Agir 36, PROS, PSB e outros. Elmano de Freitas coloca três pedetistas em secretarias, como sua cota pessoal: Salmito Filho, Robério Monteiro e Oriel Nunes.

A Consultoria LCFB já havia previsto o fim do modelo administrativo-institucional do período do governo estadual do ex-governador e senador Cid Gomes (2007-2014) e do seu sucessor, o ex-governador e ministro da Educação, Camilo Santana (2015- 2022), na área de uma frente partidária ampla, com capacidade de absorção de partidos outrora adversários. O governador Elmano de Freitas somente vai trabalhar com a federação partidária lulopetista (PT, PC do B e PV) e os seguintes partidos auxiliares, na sua base parlamentar, na Assembleia Legislativa e Congresso: MDB (Eunício Oliveira) e Progressistas (AJ Albuquerque).

O efeito do espelhamento administrativo do governo federal no governo estadual, não vai acontecer na área de alianças partidárias, na política local. As seguintes agremiações partidárias são aliadas do presidente Lula (PT), no Congresso e no Esplanada dos Ministérios, contudo, os mesmos são meros aliados informais do governador Elmano de Freitas (PT), na Assembleia Legislativa e no secretariado estadual: PSB, Cidadania, Solidariedade, PDT, PROS Agir 36 e Avante. O diretório estadual do PSD vai ser oposicionista ao governo estadual, já o diretório estadual do PSDB, não tem outra alternativa, a não ser a de oposição, na política local.

O governador Elmano de Freitas não vai absorver os seus antigos adversários partidários, no primeiro ano do seu mandato. Elmano de Freitas vai deixar o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), como responsável pela conversa com os parlamentares das agremiações partidárias não participantes do secretariado estadual, assim como também com os deputados federais independentes da bancada cearense. A Consultoria LCFB acredita numa única absolvição partidária pré-agendada pelo governador Elmano de Freitas (PT), nos próximos dias, que seria a direção estadual do União Brasil.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa na TV Otimista

 



TV Otimista: especialistas fazem prognósticos dos governos Elmano e Lula


Começa nesta segunda-feira (2) e vai até a próxima sexta (6), na TV Otimista, uma série de entrevistas com cientistas e consultores políticos, com projeções sobre os governos Elmano Freitas e Luiz Inácio Lula da Silva – ambos do PT.

O Programa Política Especial, exibido às 17h, abordará as novas composições ministeriais e do secretário estadual; o desafio de Lula e o novo centrão no Congresso Nacional e a relação PT-PDT no Ceará.

Também deverão ser pontos do bate-papo os primeiros cem dias das novas gestões, a busca da pacificação política no País e os impactos dos resultados eleitorais de 2022 nas disputas municipais de 2024.


Convidados

A primeira convidada do Programa Política Especial é a cientista política Carla Michele Quaresma. Professora universitária, a entrevistada desta segunda-feira (2) também é formada em sociologia e marketing. Ela estuda partidos políticos e financiamento de campanhas.


Nesta terça-feira, Erivaldo Carvalho conversa com Leonardo Bayma, advogado especializado em processo legislativo e direito eleitoral, consultor político e doutorando em ciência política;


O professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cleyton Monte, será o entrevistado da quarta-feira (4). Ele é cientista político.


No dia seguinte, quinta-feira (5), participa Emanuel Freitas, doutor em sociologia, professor da Uece, em teoria política (graduação) e de sociologia e políticas públicas, na pós-graduação.

Fechando o especial, na sexta-feira (6), o programa recebe Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, cientista social, especialista em ciência política e consultor político.

Serviço
Programa Política Especial, na TV Otimista
Exibição: de 2ª à 6ª, às 17h
Canais 181 (Brisanet), 103 (Multiplay) e 26 e 526 (Claro TV)
Streaming: tvotimista.com.br

domingo, 1 de janeiro de 2023

Um caminho da Biodiversidade

 




Reflexão para um novo Ano. O sonho da liberdade das escolhas, eqüidade no acesso às oportunidades e de um mundo solidário sempre foram a vontade de uma sociedade historicamente de injustiças sociais e centralismo no poder. Momentos definidos como Mudanças de Época foram retratados como berços do Iluminismo: na Revolução Francesa (1789) no lema constitucional "Liberté, égalité, fraternité ou la Mort" ou na Revolução Americana ou Independência(1776) no "Live Free or Die". O Mainstream Global revela no atual contexto bases de uma transformação real com antigos atores e novos lemas "Green Deal", o Pacto Ecológico Europeu, ou o "The Great Reset", a grande reinicialização, todos na crença de um novo desenvolvimento mais sustentável e com princípios e valores que se centram no respeito às diferenças nas opiniões, na dignidade necessária a qualidade de vida com acessos à educação, a saúde e a segurança, moradia e alimentos. 

No Brasil, a construção democrática se vê a prova a cada instante e na leitura dos novos passos das nações, a concomitante adaptação a um provável novo Iluminismo. A sucessão Política do Brasil segue na lente de uma descontinuidade e e busca de resiliência. Um exemplo interessante da outra ponta, é a de continuidade, no Estado do Ceará. O entendimento das diferenças, muito acentuadas nas vulnerabilidades sócio-econômicas, e a procura para tratar de avanços, com maior inclusão sem perder as vantagens competitivas globais no desenvolvimento sustentável e centrada nas preocupações das mudanças climáticas. Não se pode definir certo ou errado, mas sim escolhas para algo mais estrutural que reflitam uma visão de longo prazo e pactos intergeracionais em uma perspectiva Ética!

Uma reflexão no campo político institucional para as ações estratégicas dos novos tempos e desafios. O "Ser ou Não Ser" para o senso comum é contribuir ou não contribuir nesse Estádio de Complexidades sistêmicas que afetam a vida de todos. A decisão cabe a cada cidadão com reflexos no futuro da Nação ou do seu Estado! Polarizações, Socialismo ou Capitalismo; Liberalismo ou Conservadorismo, perdem espaço para a cooperação pacífica e ao meio termo, retiram os personalismos ou fisiologismos para o bem comum no diálogo às diferentes opiniões. Projetos de Poder dão espaço a melhoria das condições para a sobrevivência humana. Pensamento Realista ou Utópico-idealista?



Célio Fernando é economista e empresário