quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Gorete Pereira e o Partido da República secção Ceará | O Futuro do Partido Progressista Local

A deputada federal Gorete Pereira deverá ser a próxima presidente do Partido da República do estado do Ceará. Gorete Pereira deverá fazer o realinhamento do PR com o MDB do senador Eunício Oliveira, para depois adentrar ao bloco governista do governador Camilo Santana (PT). O bloco partidário PR-MDB deverá ser a nova base aliada do presidente Michel Temer que é aliada ao atual chefe do executivo estadual.

O senador Eunício Oliveira (MDB) não poupou esforço pessoal para trazer o Partido da República, para a sua zona de influência estadual. O Partido da República deverá ser estruturado pela nova engenharia política-eleitoral da aliança do governador Camilo Santana (PT) e do senador Eunício Oliveira (MDB), para as eleições de 2018, como também para um provável segundo mandato do próprio Camilo Santana. A deputada federal Gorete Pereira deverá ser reeleita para o seu quinto mandato (2019-2022), com apoio da máquina administrativa do Governo Estadual.

Os dissidentes do PR e os dissidentes do MDB deverão tentar ir para o Partido Progressista, nas próximas horas. O Partido Progressista tem interesse em aumentar o número de seus representantes na Câmara Federal, já contando com o aumento de seus deputados cearenses. O presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI), já é aliado fiel ao presidente Michel Temer (MDB),  deverá apoiar o presidenciável tucano, o governador Geraldo Alckmin (SP), por isso não seria nenhuma surpresa a ida do PP para a frente partidária oposicionista ao governador Camilo Santana (PT). 

A certeza da saída do Partido da República da oposição ao condomínio político-administrativo Cid Gomes e Camilo Santana. A incerteza da permanência do Partido Progressista na base governista local, em função dos rearranjos da política nacional na política cearense. O futuro do comando estadual do Democrata (DEM) será decidido nos próximos dias, após a definição da chapa majoritária (governador, vice-governador e senador) oposicionista a reeleição do governador Camilo Santana (PT). 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 28 de Fevereiro de 2018 



terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Direita Ceará e o discurso Anti-Camilo Santana | Jair Bolsonaro e a militância digital cearense


O grupo social-político da nova Direita Ceará é o movimento apartidário mais organizado nas redes sociais locais, sendo responsável pela maior frente social oposicionista ao governador Camilo Santana (PT) e ao presidenciável Ciro Gomes (PDT), nos debates públicos midiáticos. O presidenciável Jair Bolsonaro deverá ser herdeiro de parte do eleitorado lulista cearense nos grandes centros urbanos, caso seja confirmada a não participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2018. 

O governador Camilo Santana (PT) tem sido alvo de ataques nas redes sociais sob o domínio da página matriz da Direita Ceará, em relação ao fato do mesmo ser petista e lulista, como também pela crise na área de segurança pública. A Direita Ceará não tem poupado tempo e argumentos negativos, para a desqualificação das políticas de segurança pública no combate ao narcotráfico, em terras alencarinas. O crescimento do compartilhamento das matérias produzidas pelo site pró-Jair Bolsonaro é o sinal nítido da adesão de cearenses, que já encontraram na Direita Ceará o seu canal de protestos ao Governo Estadual.

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) tem enorme rede de apoiadores cearenses no espaço público da Internet. Ciro Gomes sabe do papel primordial do seu militante virtual na propagação da sua mensagem, como candidato à presidência da República, no Ceará e no resto do Brasil. A Direita Ceará é responsável por fazer o contraponto a mensagem do cirismo-trabalhista nas redes sociais cearenses, com repercussão e compartilhamento de suas mensagens anti-Ciro Gomes nas páginas co-irmãs de apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro, em todo o Brasil.  

A equipe de comunicação do governador Camilo Santana (PT) é muito competente para neutralizar as matérias jornalísticas negativas ao Governo Estadual, assim como para responder com altivez as matérias produzidas pelos parlamentares oposicionistas nos meios de comunicação tradicionais: Rádio, Televisão e Jornal. A Direita Ceará mostrou-se capaz de fazer campanha de contraponto na área de segurança pública, sem receber resposta eficiente dos órgãos de imprensa do Governo do Estado do Ceará e da própria Secretaria de Segurança Pública. A militância pró-Jair Bolsonaro é antes de tudo anti-Camilo Santana e anti-Ciro Gomes. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 27 de Fevereiro de 2018




domingo, 25 de fevereiro de 2018

Ciro Gomes e a reconstrução do campo progressista sem o ex-presidente Lula



O presidenciável Ciro Gomes (PDT) compreendeu a necessidade de enfrentar o discurso de que a eleição sem a participação do ex-presidente Lula é golpe institucional. Ciro Gomes começa  a liderar o movimento político-institucional da construção da frente social progressista, que não acredita na participação do ex-presidente Lula no pleito eleitoral desse ano. O Partido Democrático Trabalhista e o Partido Comunista do Brasil não têm interesse em esperar que o Partido dos Trabalhadores indique o seu substituto interno para a candidatura presidencial do Lula.

O atual capital político-eleitoral do ex-presidente Lula é mais sentimento de saudosismo de parte do eleitorado brasileiro, sendo a região do Nordeste o principal foco do lulismo. O Partido dos Trabalhadores já compreendeu que o sentimento de solidariedade ao ex-presidente Lula nos movimentos sociais, em relação ao julgamento do processo do Lava-Jato, não tem ressonância entre os eleitores tradicionais lulistas, mesmo nos estratos econômicos mais pobres da sociedade civil. O cidadão-eleitor lulista lembra o cidadão-eleitor malufista que votava no seu líder por sua capacidade administrativa, em detrimento do julgamento das ações éticas e morais do seu candidato.

Na esquerda brasileira existe a cultura do confronto de teses, para ao final ter somente única tese hegemônica. O presidenciável Ciro Gomes (PDT) cansou de esperar pelo bom senso do ex-presidente Lula após o seu julgamento de segunda instância na Justiça Federal. Ciro Gomes acompanhou o sentimento reinante nos setores progressistas não-petistas, que já estariam cansados da demora na construção do fórum político-eleitoral do futuro candidato presidencial de centro-esquerda da política brasileira. A tese da não candidatura do ex-presidente Lula, já começa a se tornar majoritária na maioria dos partidos progressistas (PDT-PC do B) e até mesmo no Partido dos Trabalhadores.

Nos próximos dias teremos o surgimento da mesa de negociação do presidenciável Álvaro Dias (PODE) e a presidenciável Marina Silva (REDE), que será acompanha pelos partidos PHS, PPS e PV que estarão de olho  na repercussão positiva dessa provável aliança perante  a  opinião pública brasileira. O pedetista Ciro Gomes sabe do poder do estrago da coligação REDE-PODE numa fragmentação de três postulações presidenciais (PDT-PC do B-PT) no campo político de centro-esquerda. O ex-prefeito de São Paulo, o petista Fernando Haddad, já iniciou uma série de reuniões, com o presidenciável Ciro Gomes (PDT), para a construção do cenário político-eleitoral sem a candidatura presidencial do ex-presidente Lula. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 25 de Fevereiro de 2018 


sábado, 24 de fevereiro de 2018

Danilo Forte e a Intervenção Federal na área de Segurança Pública do Ceará



O deputado federal Danilo Forte (DEM) tem sido enfático na defesa da intervenção federal na área de segurança pública do Ceará. Danilo Forte argumenta que a atual Secretária de Segurança Pública do Ceará, não tem condição de responder ao narcotráfico, que se instalou em todo o Estado do Ceará. Os narcotraficantes das seguintes organizações: Comando Vermelho, Primeiro Comando da Capital e a Grande Família do Norte não encontraram muita dificuldade para a instalação das suas seções locais.

A periferia da capital cearense (Fortaleza) já convive há um bom tempo com o loteamento de bairros e vias públicas entre os traficantes de drogas. O interessante é que durante um bom tempo as facções criminosas formaram uma verdadeira oligarquia informal ou mercado aberto de entorpecentes. Os próprios traficantes combateram os pequenos crimes nas comunidades, com o apoio dos moradores. As mortes  dos viciados inadimplentes  ordenadas pelos traficantes, já faziam parte dos cenários diários nas comunidades carentes de Fortaleza. A facção criminosa os Guardiões do Estado é subproduto local da repetição operacional das outras facções criminosas de âmbito nacional. 

Os narcotraficantes se deslocaram das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, e encontraram em solo cearense ambiente favorável, apoiado pelos setores corruptos do judiciário local, fato amplamente denunciado pelo deputado Danilo Forte. As forças policiais do Estado do Ceará receberam investimentos financeiros volumosos nas contratações de novos funcionários públicos e a reposição dos equipamentos: viaturas, armas e equipamentos técnicos. O aumento do número de óbitos na guerra entre os traficantes, já demonstrou o fracasso da inteligência operacional da Secretaria de Segurança Pública.

O deputado federal Danilo Forte (DEM) tem defendido a necessidade do novo comando à frente da Secretaria de Segurança Pública do Ceará, com a indicação sendo feita pelo Governo Federal. Danilo Forte acredita na necessidade da federalização do combate ao narcotráfico, em estados que perderam o controle da situação. O debate público deverá permanecer por muito tempo nos meios de comunicações tradicionais (Jornal, Televisão e Rádio) e nas redes sociais.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 24 de Fevereiro de 2018

Programa A Hora da Verdade


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Tasso Jereissati vai retornar à pré-candidatura ao Governo do Ceará - O Fator Geraldo Alckmin



O senador Tasso Jereissati (PSDB) poderá ser candidato a governador pela quarta vez após vinte anos da sua última vitória ao Governo do Estado do Ceará. Tasso Jereissati deverá fazer o palanque competitivo do presidenciável tucano, o governador Geraldo Alckmin, por decisão do diretório nacional do PSDB. A frente partidária das oposições poderá ter mais de duas candidaturas contrárias à reeleição do governador Camilo Santana (PT), no pleito eleitoral desse ano.

O deputado estadual Capitão Wagner (PR) defende a pluralidade de candidaturas presidenciais no seu palanque ao Governo Estadual. Capitão Wagner tem noção da força política-social dos grupos midiáticos pró-Jair Bolsonaro nas principais cidades cearenses. A Direita Ceará está no controle do diretório estadual do Partido Social Liberal (PSL), com o pré-acordo político-eleitoral, em estado adiantado com o diretório estadual do PROS, para construção das chapas proporcionais (deputado federal e deputado estadual).

O presidente nacional do PSDB, o governador Geraldo Alckmin (SP) vai intervir na articulação política do diretório estadual do Ceará, para criar o seu palanque exclusivo, em solo cearense. O senador Tasso Jereissati (PSDB) foi comunicado pelo próprio governador paulista das candidaturas competitivas locais nos seguintes estados nordestinos: Bahia, Pernambuco e Ceará. Geraldo Alckmin deverá fechar acordo definitivo com a direção nacional do Partido Socialista Brasileiro, assim como deverá apoiar as candidaturas regionais do Democrata, em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul.

O deputado estadual Capitão Wagner (PR) poderá ser candidato ao Senado na chapa majoritária ao Governo estadual do senador Tasso Jereissati (PSDB) ou poderá manter a sua pré-candidatura à governador do Ceará, na coligação partidária (PR-PSL-PROS), que será palanque local ao presidenciável Jair Messias Bolsonaro. A provável  candidatura,  ao governo, do senador Tasso Jereissati (PSDB) será uma decisão unilateral da direção nacional do PSDB. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 22 de Fevereiro de 2018 

Jornal da Câmara - Segunda Edição - TV Fortaleza