quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ciro Gomes e o seu senso pragmático de fazer política


O ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) se refez como liderança política, nesses últimos dias, e principalmente perante os meios de comunicação, como numa espécie de defensor intransigente da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Ciro Gomes conseguiu produzir um debate público, que não estava planejado, nos principais órgãos de notícias do país.

O Partido dos Trabalhadores não tem nenhuma liderança com esse perfil de discussão agressiva contra os seus adversários, e nem com os seus prováveis dissidentes da base aliada no Congresso, em relação ao pleito eleitoral de 2014. O ex – ministro Ciro Gomes (PSB) monopoliza as críticas radicais aos principais oponentes (Eduardo Campos, Aécio Neves, Marina Silva) à reeleição da presidente Dilma Rousseff. O PT tem dificuldade em fazer a defesa de sua candidata natural, pois a mesma não tem relação orgânica, com os militantes do seu próprio partido.

O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não esperava um confronto interno, com um dos seus correligionários de agremiação partidária, sobre a sua postulação, como pré – candidato à presidência da República, no próximo ano. Eduardo Campos conta com enorme simpatia dos empresários e de políticos descontentes com a política econômica do Governo Federal.

O estilo comunicativo de Ciro Gomes, já demonstrou ser útil ao Governo federal na época da crise do Mensalão (2005), no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O novo cargo de questionador dos prováveis adversários da presidente Dilma Rousseff (PT), não estava preenchido por nenhuma outra liderança no circulo do poder, por isso o ex – governador Ciro Gomes, com seu senso político aguçado aproveitou esse espaço vazio, na disputa do pleito eleitoral de 2014. A reforma no primeiro escalão do Planalto, já pode ser interpretado, como um troféu de reconhecimento do seu valor político, para os interesses eleitorais da presidente Dilma Rousseff.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O governador Eduardo Campos (PSB-PE) e a sua pré - candidatura presidencial


O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, já não é governista de primeira hora, junto ao Planalto, como foi no período em que era Ministro da Ciência e Tecnologia, durante o mandato do ex – presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como também, durante o seu primeiro mandato como chefe do executivo no seu estado natal. O PSB terá uma candidatura própria para à presidência da República, no pleito eleitoral de 2014.

O Partido dos Trabalhadores não tem dúvida do rompimento com os socialistas para a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). As críticas negativas do governador Eduardo Campos (PSB), em relação à polarização entre  petistas e tucanos, devido às suas candidaturas presidenciais. 

O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, já não mais nutre nenhuma perspectiva de aliança política – eleitoral com o Partido da Social Democracia Brasileira, no primeiro turno na eleição presidencial de 2014. O PSB poderá ser a primeira via oposicionista em relação à tentativa do PT em manter o comando do executivo do Governo federal, por mais quatro anos (2015 – 2018).

O senador Aécio Neves (PSDB) já começa a temer o crescimento da postulação do pré – candidato socialista nas fileiras do seu próprio partido, numa espécie de consenso tucano, para derrotar a todo custo o Partido dos Trabalhadores, no pleito eleitoral, para presidente da República. Os tucanos paulistas já teriam demonstrado, em alguns momentos, o interesse de esvaziamento da pré – candidatura do ex – governador mineiro, Aécio Neves, nas instâncias do partido, com o discurso de serem a favor da candidatura mais competitiva anti - Planalto. O beneficiado desta cisão nas fileiras tucanas sem dúvida será o governador Eduardo Campos.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A simbologia da pré – candidatura do governador Eduardo Campos (PSB – PE) para presidência da República


O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), já é considerado um pré – candidato à presidência da República, por parte dos principais órgãos da imprensa nacional. A direção nacional do Partido Socialista Brasileiro mantém uma relação quase diária com a imprensa, alimentando essa versão da candidatura própria, para a sucessão eleitoral da presidente Dilma Rousseff. Notícias sobre o assunto são produzidas e reproduzidas, quase que diariamente nas redações dos principais veículos de comunicações com influência na opinião pública.  

O ex – presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) ainda procura trazer o presidente nacional do PSB, para a chapa majoritária do Partido dos Trabalhadores, no pleito eleitoral de 2014, para a presidência da República. O PT não deseja o rompimento com o PSB, pois isso dividiria também a base aliada do Governo federal, nos pleitos eleitorais estaduais de 2014.

O PSB poderia reforçar os palanques eleitorais nos estados do bloco partidário de oposição federal (PSDB – DEM – PPS), com a possibilidade de atrair outros partidos governistas (PDT – PR – PP) para se tornarem dissidentes do bloco parlamentar do Planalto, para a sucessão da presidência da República.

O presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro, o ex – ministro Eduardo Campos (PSB), iniciará uma reaproximação com ala socialista favorável a manutenção da aliança com o Partido dos Trabalhadores, visando o pleito eleitoral para presidente da República em 2014. Eduardo Campos tem um estilo conciliador de fazer macro – política, quase sempre consegue evitar o confronto, com os aliados e, sempre procura cooptar os adversários.

O líder da bancada pedetista na Câmara, o deputado federal André Figueiredo (CE)

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), é considerado a maior liderança pró – Dilma Rousseff nos quadros de filiados do Partido Socialista Brasileiro. Cid Gomes vai manter o seu discurso em defesa da manutenção da aliança, com a presidente Dilma Rousseff (PT), para eleição presidencial de 2014, mas não será intransigente ao ponto de romper com os interesses eleitorais da executiva nacional de sua agremiação partidária.

O quase presidenciável, Eduardo Campos, com certeza, vai procurar um meio termo interno no Partido Socialista Brasileiro, para manutenção de uma paz entre as correntes socialistas, em relação ao pleito eleitoral de 2014, para a presidência da República. A chave do processo conciliatório entre os socialistas, sem dúvida passará por uma boa relação entre os seus principais governadores: Eduardo Campos (PE) e o Cid Gomes (CE).


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Uma breve leitura do Partido dos Trabalhadores do Ceará


A ex – prefeita Luizianne Lins (PT) retorna de um período de estadia na cidade do Rio de Janeiro, onde foi resolver algumas questões de foro particular. A presidente do Partido dos Trabalhadores já voltou a ficar a frente da direção estadual, com o proposito de organizar uma oposição sistemática ao governador Cid Gomes (PSB), numa tarefa hercúlea, pois como no mito grego, a mesma está quase sozinha nessa empreitada.

O deputado federal Eudes Xavier (PT) mantém um posicionamento de solidariedade à sua corrente interna no PT local, mas continua a seguir a orientação do Planalto, em relação ao futuro da aliança nacional com o governador Cid Gomes (PSB).

O deputado estadual Antônio Carlos (PT) já se declara um parlamentar independente da base governista na Assembleia Legislativa do Ceará, mas não vai discordar do diretório estadual de sua agremiação partidária, em relação à manutenção da aliança estadual no pleito eleitoral de 2014, com o bloco partidário do PMDB e do PSB.

O Partido dos Trabalhadores já decidiu em suas instâncias internas, pela  manutenção da aliança com o Partido Socialista Brasileiro, sem levar em conta o desejo de sua presidente estadual que pretende fazer uma oposição radical ao condomínio político – eleitoral do governador Cid Gomes e do senador Eunício Oliveira (PMDB).

O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O deputado federal José Nobre Guimarães e os secretários estaduais ( Camilo Santana, Professor Pinheiro, Nelson Martins) do Partido dos Trabalhadores, já se declararam pró –  Governo Estadual. A discursão sobre a aliança será feita somente em 2014, no ano do pleito eleitoral.

O deputado federal Artur Bruno (PT) começa a se movimentar no sentido de criar uma corrente política interna no Partido dos Trabalhadores, que mantenha aliança com o Governo estadual, num outro patamar de discussão de parceria politica - administrativa, ainda nesse ano, sem esperar o período eleitoral de 2014. O petista Artur Bruno já atraiu o grupo do vereador  fortalezense Acrísio Senna (PT), para a sua órbita de interesse político – eleitoral, na construção de uma nova corrente no diretório municipal de Fortaleza.

A ex – prefeita Luizianne Lins não tem como unificar o seu partido, em torno dos seus interesses para o pleito eleitoral de 2014. Os petistas são por natureza  governistas em relação ao Governo estadual, pois nesse sentido há quase um consenso anti – Luizianne Lins. A atual chefe da executiva estadual do Partido dos Trabalhadores, não terá tempo de construir uma oposição partidária ao governador Cid Gomes (PSB), somente haverá um posicionamento individualista da mesma dentro de seu partido. 


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O prefeito Roberto Cláudio e os seus primeiros quarenta dias no Paço Municipal de Fortaleza


O prefeito Roberto Cláudio (PSB) já  concluiu uma fase importante neste inicio de sua administração municipal, que foi a construção de sua imagem política – administrativa, nos primeiros quarentas dias à frente da prefeitura de Fortaleza. O atual chefe do executivo se colocou acima da herança administrativa de sua antecessora, com a capacidade de cria uma agenda pró – ativa nos meios de comunicações, sem nenhuma agenda discordante do grupo político, que saiu do comando administrativo da prefeitura de Fortaleza.

As demissões em massa de funcionários comissionados e dos cargos terceirizados, da estrutura administrativa da prefeitura de Fortaleza, já foram bem recebidas nos setores organizados da sociedade civil. Essas medidas disciplinadoras nas finanças públicas conseguiram um quase consenso nas mídias tradicionais (Rádio, Jornal, Televisão), e nas mídias sociais (Twitter, Facebook), somente houveram algumas manifestações isoladas entre os vereadores de Fortaleza, que já entraram em estado de silêncio.

O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa no jornal União Brasil. (07/02/13)

O atual prefeito mantém uma agenda social com os principais setores econômicos da cidade de Fortaleza, com respectivos diálogos retransmitidos aos principais órgãos de notícias. Roberto Cláudio está presente diariamente nos noticiários, a sua equipe de publicidade já demonstra ter construído uma boa relação com a opinião pública.

A mini – reforma nas estruturas administrativas da prefeitura de Fortaleza, não teve contraponto da oposição legislativa, pois quase não há a figura do vereador de oposição. A maioria dos parlamentares municipais é governistas, isso deixa a situação do novo líder do governo, o vereador Evaldo Lima (PC do B) muito confortável, pois faz um  monologo no púlpito da Câmara Municipal, em função do silencio das lideranças dos partidos contrários (PR – PT – PSOL) à atual administração municipal. 


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Vitória e traições na eleição da Câmara


O acordo fechado entre PT e PMDB em 2011 para dividir a presidência da Câmara foi confirmado sem atropelos com a eleição de Henrique Eduardo Alves (RN). Em um plenário quase completo — quórum de 497 dos 513 deputados —, o peemedebista recebeu 271 votos contra 165 de Júlio Delgado (PSB-MG), 47 de Rose de Freitas (PMDB-ES) e 11 de Chico Alencar (PSol-RJ). Embora vitorioso em primeiro turno, e com discurso recheado de promessas aos próprios colegas, como o orçamento impositivo e a distribuição de relatorias, Henrique obteve apenas 22 votos a mais que o mínimo necessário para forçar uma segunda rodada de votações contra Delgado.
De acordo com integrantes do próprio partido, a votação de Henrique mostra um grau de traição muito grande. Com um apoio amplo da maioria dos partidos da Casa, a estimativa era de que o presidente eleito se aproximasse dos 350 votos, sobretudo diante do alto quórum de presentes.
Por outro lado, surpreendeu a votação de Júlio Delgado. Os 165 votos do socialista são um avanço entre as candidaturas dissidentes. Há dois anos, Sandro Mabel (PMDB-GO, na época no PR) recebeu 106 votos na disputa contra o petista Marco Maia (RS), que venceu a eleição. Integrantes do QG de Henrique não descartam que petistas, insatisfeitos com a hegemonia do PMDB nas duas Casas, tenham votado em Júlio Delgado.

Fonte: Correio Braziliense