quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A Frente Conservadora do PRTB no Ceará e no Brasil

O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro deverá construir a primeira frente conservadora como embrião da direita liberal social: militantes católicos, militantes evangélicos e monarquistas. O membro da executiva nacional do PRTB, o ex-vereador Júnior Aguiar, já teve experiência positiva na composição da bancada de vereadores de Fortaleza, pois tivemos confluência dessas correntes conservadoras, com a eleição de quatro parlamentares. 

Os conservadores católicos nunca tiveram participação importante, nenhum partido com concepção conservadora ou liberal, apenas atuam como agentes sociais secundários ou apoiadores informais. O presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix começou um trabalho silencioso de recrutamento dos intelectuais católicos neoconservadores, para os mesmos formarem os quadros teóricos da Fundação residente Jânio Quadros (FPJQ) por todos os estados brasileiros. Os fiéis tradicionalistas da Igreja Católica e as suas redes sociais deverão encontrar espaço aberto de manifestações das suas ideias, nas redes sociais do PRTB.

Os conservadores evangélicos tiveram importante papel político-eleitoral nas campanhas presidenciais de Anthony Garotinho (2002) e Marina Silva (2010-2014), com votações expressivas nos grandes centros urbanos. A direção nacional do PRTB na figura de Levy Fidelix, já iniciou um processo lento e gradual de aproximação com os líderes cívicos dos movimentos sociais evangélicos não ligados a qualquer outra experiência política-partidária, mas apenas experiência como ativista social entre os fiéis protestantes. O PRTB poderá eleger representante evangélico na sua futura bancada no Congresso Nacional. 

As principais correntes monarquistas e maçônicas começaram uma aproximação com o renovador trabalhista, Levy Fidelix, para a construção de um excelente diálogo institucional. Os monarquistas brasileiros têm compreensão da necessidade da representação política-parlamentar, para a propagação de suas ideias de defesa do sistema de governo: monarquia parlamentarista. As redes sociais dos monárquicos deverão ter espaço acadêmico, na Fundação Presidente Jânio Quadro - PRTB, como receptora de suas bandeiras políticas.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 30 de Novembro de 2017 



quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Tasso Jereissati e o palanque pró-Geraldo Alckmin no Ceará



O senador Tasso Jereissati (PSDB) manteve excelente relação política-administrativa, com o governador Camilo Santana (PT), nos últimos anos (2015-2016-2017). Tasso Jereissati não fez oposição na seara estadual, com isso não tinha discurso ideológico antagônico ao modelo administrativo-econômico do atual chefe do executivo do Governo Estadual. O PSDB secção Ceará deverá fazer do palanque do presidenciável Geraldo Alckmin, o novo embrião do seu discurso oposicionista ao grupo dos Irmãos Ferreira Gomes, na política local.

O governador Camilo Santana (PT) tem noção do realinhamento político dos partidos, no tabuleiro eleitoral cearense. Camilo Santana deverá fazer o palanque anti-Geraldo Alckmin (PSDB), com apoio aos presidenciáveis: Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT). As agremiações partidárias pró-tucano (DEM-PPS-PSC-PHS-PTB-PSB e outros), que são aliados do governador Camilo Santana (PT), com certeza irão consultar seus diretórios nacionais. A base aliada governista pode ficar  reduzida somente a esse núcleo de partidos: PT-PDT-PC do B-PMDB e os partidos pequenos).

O presidente estadual do PSDB, o ex-deputado estadual Francini Guedes, já compreendeu a necessidade de dialogar com as seguintes legendas oposicionistas na política local: PR ( Lúcio Alcântara), PSD (Domingos Neto), SD ( Genecias Noronha) e PROS (Marcelo Mendes). Francini Guedes num segundo momento vai negociar ou conversar com os partidos que serão parceiros a nível nacional no palanque do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), porém na esfera estadual são aliados da reeleição do governador Camilo Santana (PT): PTB (Arnon Bezerra), PP (Adail Carneiro), DEM ( Chiquinho Feitosa e Moroni Torgan), PRB ( Ronaldo Martins) e PPS (Alexandre Pereira). 

O governador Geraldo Alckmim (PSDB) vai construir a maior coligação partidária, para a sua candidatura presidencial, com quase 60% do tempo da televisão e rádio, nas eleições de 2018.  Geraldo Alckmin vai tentar verticalizar a sua enorme coligação, em estados chaves do Nordeste: Bahia, Pernambuco e Ceará. O governador Camilo Santana (PSDB) é refém de uma situação política-eleitoral que não dependeria somente dos diretórios estaduais dos seus partidos aliados. O PSB nacional pode fazer aliança eleitoral com o PSDB nacional.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 29 de Novembro de 2017 


terça-feira, 28 de novembro de 2017

O Futuro da Esquerda Democrática Brasileira: Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (REDE)?

A ex-senadora Marina Silva (REDE) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) vão iniciar um diálogo político-eleitoral, para a construção da nova frente partidária de centro-esquerda, com capacidade de chegar ao segundo turno da sucessão presidencial de 2018. A pré-candidatura presidencial do governador paulista, o médico Geraldo Alckmim, numa frente partidária de centro-direita, deverá ser o principal motivo de abertura de negociação entre o PDT e a REDE.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não vai unificar os partidos do campo democrático (PT-PDT-PSB-PC do B), na sua pré-candidatura ao terceiro mandato de presidente da República. Lula tem uma certa noção de que não será candidato, em função de sua condenação em segunda instância da Justiça Federal, com isso será barrado como ficha suja no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidenciável Ciro Gomes (PDT) não deverá mais esperar o apoio incondicional da direção nacional do Partido dos Trabalhadores, a sua postulação ao Palácio do Planalto. A presidenciável Marina Silva (REDE) não terá apoio incondicional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Partido Popular Socialista (PPS) poderá apoiar as pretensões do governador Geraldo Alckmim (PSDB), para presidente da República.

A REDE e o PDT caso iniciem uma mesa de negociação dos seus respectivos diretórios nacionais, sem dúvida irão atrair num segundo momento os eleitores do campo progressista ou centro-esquerda. A coligação partidária PDT-REDE sem definição de cabeça de chapa majoritária, já colocaria agenda política-eleitoral de base ideológica ecológica e trabalhista em contraponto ao retorno do lulismo. O eleitor tradicional do ex-presidente Lula é na sua essência ideológica muito próximo do conservadorismo pró-Jair Messias Bolsonaro, em especial na região do Nordeste, com isso é necessária a união de Ciro Gomes e Marina Silva, para a recuperação de parte desse eleitorado lulista sem ideologia. 

A pré-candidatura presidencial do governador paulista Geraldo Alckmim (PSDB) deverá receber o apoio da maioria das agremiações de centro-direita: PSDB-PSD-PP-DEM-PR e PTB. Geraldo Alckmim ainda vai trabalhar no seu palanque, para a acomodação dos partidos de perfil de centro-esquerda: PSB-PPS-PHS-PV e Solidariedade. Os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (REDE) precisam criar fato político-eleitoral para sensibilizar o Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista do Brasil da necessidade de uma nova frente progressista, com condição de impedir o segundo turno da sucessão presidencial entre o tucano Geraldo Alckmim e o pós-liberal Jair Messias Bolsonaro.



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 28 de Novembro de 2017


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

A Radiografia Política-Eleitoral da Aliança Camilo Santana e Eunício Oliveira

O governador Camilo Santana (PT) deverá ter o senador Eunício Oliveira (PMDB) como o seu companheiro na chapa majoritária na sua campanha a  reeleição, no próximo ano. Camilo Santana vai afiançar essa aliança política-administrativa no primeiro momento, porém num segundo momento a mesma irá se transformar em aliança eleitoral pois o senador Eunício Oliveira (PMDB) será candidato à reeleição no Senado, na coligação partidária governista. 

O senador Eunício Oliveira (PMDB) vai trabalhar abertamente, para a construção do bloco partidário PT e PMDB no pleito eleitoral de 2018, no Estado do Ceará. Eunício Oliveira compreendeu que não haveria mais  condição para a reedição da aliança eleitoral, com o senador Tasso Jereissati (PSDB), pois o mesmo não sendo candidato ao Governo Estadual, não deixa nenhuma perspectiva de reeleição do senador peemedebista. O fim da parceria política-eleitoral entre o PMDB e o PSDB, já é fato na política cearense.

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) tem interesse de matar esse alinhamento político-administrativo do governador Camilo Santana (PT) com o senador Eunício Oliveira (PMDB), antes que  se torne uma coligação partidária, para as eleições de 2018. Ciro Gomes terá muito dificuldade de ter êxito nessa empreitada política, pois a cada participação de Camilo Santana ao lado do Eunício Oliveira, em eventos de parcerias públicas do Governo Estadual com os recursos financeiros do Governo Federal, essa aliança é reforçada perante a sociedade que poderá aprovar essa parceria administrativa, como algo louvável no campo eleitoral.

O ex-governador Cid Gomes(PDT) vai procurar manter certa distância política da relação administrativa do Governo Federal e do Governo Estadual traduzido nas figuras do governador Camilo Santana (PT) e do senador Eunício Oliveira (PMDB). Cid Gomes compreende a necessidade do chefe executivo estadual ter acesso aos recursos financeiros de Brasília, pois são seis anos de prolongada estiagem ou seca. O Partido Democrático Trabalhista deverá manter o controle da Assembléia Legislativa do Ceará numa provável reeleição do governador Camilo Santana (PT), como também a primazia na indicação do sucessor do prefeito Roberto Cláudio (PDT), no novo condomínio político-administrativo da política cearense.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 22 de Novembro de 2017


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Tasso Jereissati e o discurso oposicionista de Domingos Neto

O senador Tasso Jereissati (PSDB) não era membro efetivo do grupo de oposição ao governador Camilo Santana (PT), mas apenas um crítico das ações da atual administração pública estadual. Tasso Jereissati vai precisar construir um novo discurso ideológico, em relação ao governador Camilo Santana, talvez a sua principal fonte seja o modelo oposicionista do deputado federal Domingos Neto (PSD). Acompanharemos então o surgimento do bloco partidário oposicionista PSDB e PSD na política cearense.

O presidente estadual do PSD, o deputado federal Domingos Neto, já foi aliado do governador Camilo Santana (PT), mas houve rompimento político-administrativo no mês de dezembro de 2016. Domingos Neto durante o ano de 2017, consolidou seu discurso político de nova liderança oposicionista ao condomínio político-administrativo do ex-governador Cid Gomes (PDT), com ênfase nas obras estruturais do Governo Estadual. O PSD cearense usou as inserções comerciais (Rádio | Televisão) para fazer o contraponto às principais obras da Era Cid Gomes (2007-2014), sendo o principal foco de questionamento o Acquário do Ceará.

O PSD e o PSDB nunca foram aliados na política regional. O senador Tasso Jereissati (PSDB) deverá aproveitar uma boa parte do arsenal midiático do deputado federal Domingos Neto (PSD), para uso entre os seus pares tucanos, na construção do novo discurso anti-Camilo Santana-Cid Gomes, nas inserções comerciais do PSDB cearense na televisão e rádio do próximo ano. O processo de aproximação entre tucanos e  pessedistas não poderá ser adiado para o próximo ano, essa aliança ocorrerá em breve. 

O PSD nacional poderá comandar o Ministério das Cidades nos próximos dias ou então coabitar administrativamente com o PP nacional nessa autarquia federal. O deputado federal Domingos Neto (PSD) poderá ter muita influência com o futuro ministro das Cidades, assim como será um grande interlocutor dos prefeitos oposicionistas cearenses nas suas demandas no Ministério das Cidades. O senador Tasso Jereissati (PSDB) deverá construir uma boa relação de parceria política-eleitoral, com o deputado federal Domingos Neto (PSD). Assista o vídeo: 





Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 16 de Novembro de 2017 


terça-feira, 14 de novembro de 2017

Ciro Gomes e as lideranças legislativas: Zezinho Albuquerque e Salmito Filho 

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) tem a enorme chance de sinalizar aos deputados federais e aos senadores, a sua intenção de construir uma relação republicana entre o executivo e o legislativo. Ciro Gomes deverá usar como modelo de democracia participativa : Assembleia Legislativa do Ceará e  Câmara Municipal de Fortaleza. O pedetismo-cirista tem o seu centro de origem entre os parlamentares cearenses. Os dois principais interlocutores ou modelos para os futuros aliados, como exemplo de equilíbrio do poder legislativo com o executivo: deputado estadual Zezinho Albuquerque (PDT) e o vereador fortalezense Salmito Filho (PDT). 

O Partido Democrático Trabalhista (PDT) tem o maior número de prefeitos e lideranças sociais, mas sua maior força política está entre os deputados estaduais e os parlamentares dos municípios cearenses, com hegemonia eleitoral sem precedente na história do nosso estado. O presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Zezinho Albuquerque (PDT) é o maior expoente legislativo na política regional,  sendo  responsável pela manutenção da coesão das bases pedetistas-ciristas, em torno do governador Camilo Santana (PT), via o equilíbrio de forças entre o executivo e o legislativo.

O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, o vereador Salmito Filho, foi o grande responsável pela criação da maior bancada municipal pedetista do Brasil, no final do ano de 2015, contribuindo para o fortalecimento do pedetismo-cirista fortalezense, em parceria, com o prefeito Roberto Cláudio. O exemplo dado pela capital cearense é de uma relação equilibrada e republicana entre o executivo e o legislativo, modelo  bem sucedido que sem dúvida será explorado nos grandes diretórios municipais do PDT, com palestras e seminários.

O presidenciável brizolista, o advogado Ciro Gomes, deverá fazer a indicação do presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, para ser o companheiro da chapa majoritária de reeleição do governador Camilo Santana (PT): Senador ou Vice-governador. Ciro Gomes tem noção da capacidade ímpar do deputado estadual Zezinho Albuquerque (PDT) de manter a maior base de parlamentares cearenses (federais, estaduais e municipais), sendo este o caminho para obter  uma maior votação para o candidato presidencial do PDT, no Ceará. O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, o sociólogo Salmito Filho (PDT), deverá ter a missão de fazer várias palestras e seminários entre os correligionários pedetistas do Brasil, em nome do modelo republicano de equilíbrio entre o poder executivo e o poder legislativo, que com certeza seria aplicado numa futura administração do Governo Federal de Ciro Gomes. 



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 14 de Novembro de 2017 

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Adeus Tasso Jereissati Paz e Amor - O Radicalismo Político do Neotassismo



O senador Tasso Jereissati (PSDB) abandonou o seu estilo de conciliador político - Administrativo perante ao governador Camilo Santana (PT). Tasso Jereissati é o novo anti-Camilo-Cid-Lula.O neotassismo não surge apenas como um discurso ético e moral da classe média cearense, mas também será uma referência de políticas públicas na área econômica do atual Governo Estadual, atuando como novo contraponto ao modelo administrativo de Camilo Santana.

A nova direção estadual do PSDB, na figura do seu novo presidente, o ex-deputado estadual Francini Guedes, vai trabalhar na perspectiva de reorganizar as oposições no âmbito local: PR-PSD-PMB-PROS-Solidariedade. Francini Guedes vai construir uma estratégia de confronto político-eleitoral ao grupo do ex-governador Cid Gomes (PDT), algo nunca feito internamente no tucanato cearense, com quase um ano de antecedência da eleição estadual de 2018, pois nos últimos dois pleitos eleitorais (2010-2014), as participações nas chapas majoritárias eram decididas nos prazos finais das convenções partidárias.

O senador Tasso Jereissati (PSDB) assumiu a liderança do discurso oposicionista ao governador Camilo Santana (PT), mesmo após o depoimento de não ser mais candidato ao Governo do Estado do Ceará, no pleito eleitoral de 2018. Tasso Jereissati vai radicalizar o seu discurso político-eleitoral, numa nova ideologia contra os irmãos Ferreiras Gomes: Ciro Gomes e Cid Gomes. O neotassismo não terá nenhuma ligação histórica de boa convivência política, em relação ao presidenciável Ciro Gomes (PDT).

O governador Camilo Santana (PT) contava com a neutralidade política-eleitoral do senador Tasso Jereissati (PSDB), na eleição estadual do próximo ano. Camilo Santana esperava uma vitória tranquila para a sua reeleição à frente do Governo do Estado do Ceará, com apoio direto e indireto dos principais grupos políticos cearense. O neotassismo como novo catalisador das oposições teria um efeito mais forte com a pré-candidatura do senador Tasso Jereissati (PSDB) ao quarto mandato de governador do povo alencarino. Assista o vídeo:




Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 13 de Novembro de 2017


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Ciro Gomes e a simbologia política - eleitoral dos seus 60 anos



O presidenciável Ciro Gomes (PDT) fez sessenta anos, em clima de entusiasmo juvenil. Ciro Gomes tem compreensão da situação ímpar eleitoral de ser o candidato a presidente da República, com longevidade política, sem nenhuma mácula na sua vida de homem público. O pedetista pode ser candidato único do campo progressista brasileiro: PDT, PC do B e PSB.

O fim da polarização das últimas eleições presidenciais (1994-1998-2002-2006-2010-2014) entre o PT e o PSDB, e a provável não candidatura do ex-presidente Lula (PT), são um presente para o presidenciável Ciro Gomes, que pode ocupar o espaço principal no espectro ideológico de centro-esquerda no eleitorado brasileiro. 

A direção nacional do PC do B começa a imitar a estratégia política-eleitoral da executiva nacional do PDT, que irá lançar o ex-ministro Ciro Gomes, como alternativa competitiva ao vazio político do lulismo-petista, na próxima eleição presidencial de 2018. Ciro Gomes vai tentar atrair algum membro do Partido Comunista do Brasil, para ser o seu companheiro numa chapa majoritária para a presidência: presidente e vice-presidente. O PSB deverá vir participar desse novo bloco partidário progressista, para  se tornar o maior partido de centro-esquerda no Congresso, como também para a manutenção do maior número de governadores eleitos e reeleitos, na nova esquerda democrática. 

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) vai aproveitar o colapso do campo político-eleitoral do PSDB e do PMDB, para a construção de uma retórica presidencial centrista, com o intuito de atrair o eleitorado moderado do anti-lulismo. Aos sessenta anos o cearense Ciro Gomes pode ser o novo líder da esquerda brasileira após o fim da Era Lula-Dilma-PT. O Partido dos Trabalhadores será o próximo aliado do pedetista Ciro Gomes ou seu principal adversário? Assista o vídeo:



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 06 de Novembro de 2017