sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Diálogo entre MDB e PSL a Nível Nacional - O Pacto Regional: Eunício Oliveira (MDB) e Capitão Wagner (PROS)

 



As cúpulas do MDB e do PSL avançaram no processo de aliança política-eleitoral a nível nacional, com os seus reflexos, nos diretórios regionais de ambos os partidos. O presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP), tem a compreensão da necessidade de reconstrução de um novo pólo social liberal, na política brasileira. O presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE), procura construir uma nova frente partidária, para o pleito eleitoral presidencial, no próximo ano. É inevitável a ideia de uma provável fusão dessas agremiações num futuro próximo.

 

A necessidade de realinhamento ideológico e programático do universo partidário brasileiro, já é uma realidade plausível entre o MDB e o PSL, com a observação atenta de outras agremiações partidárias: PSD, DEM e PSDB. O diretório nacional do DEM já amadureceu a ideia de liberação dos seus palanques estaduais, pois essa agremiação partidária não vai apoiar nenhuma candidatura presidencial. O presidente nacional do PSD, o ex-prefeito Gilberto Kassab (SP), faz um bom trabalho de fortalecimento dos pré-candidatos aos governos estaduais: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e outros. A maioria dos parlamentares tucanos, no Congresso, não tem interesse na candidatura própria à presidência da República do diretório nacional do PSDB. 

 


O ex-senador Eunício Oliveira tem a compreensão da necessidade de uma aproximação ideológica da direção cearense do MDB, com o diretório regional do PSL, nos próximos dias. Eunício Oliveira é o grande responsável emedebista local pela construção de um palanque eleitoral anti-Ferreira Gomes, com vários atores políticos de várias matrizes ideológicas. A nova direção do PSL cearense é toda oriunda do grupo do deputado federal, Capitão Wagner (PROS), com a missão de construir uma agremiação partidária, com o discurso pragmático contra o condomínio político-administrativo do governador Camilo Santana (PT) e do senador Cid Gomes, no pleito eleitoral do próximo ano.

 

O fórum da frente partidária do PSL e do MDB, no Ceará, com certeza não será contaminado pela polarização política-eleitoral entre o neolulismo (MDB) e o pós-bolsonarismo (PSL). A ideia principal desse novo reagrupamento de agremiações partidárias locais, sem dúvida é trazer os setores produtivos e os grupos políticos que vão estar no pólo competitivo oposicionista contra a provável chapa majoritária governista pedetista (PDT) ou socialista (PSB). É um movimento atípico na política cearense, como uma etapa de construção eleitoral, mas voltada para a participação da sociedade civil de perfil econômico pró-mercado. 

 

O ex-senador Eunício Oliveira (MDB) e o deputado federal, Capitão Wagner (PROS), têm a responsabilidade de formarem um projeto político-administrativo no fórum da frente partidária entre o MDB e o PSL a nível nacional, com o seu reflexo na conjuntura eleitoral, no estado do Ceará. As duas lideranças precisam deixar de lado as suas preferências presidenciais, para a construção de um pacto regional de caráter liberal social de contraponto ao continuísmo político-administrativo do cirismo-cidista, no próximo ano. É a grande oportunidade de atrair os vários grupos políticos, que  não vão manter os seus vínculos de compromissos, com o PDT e o PT, pois não desejam apenas serem os pequenos atores eleitorais, na sucessão do governador Camilo Santana (PT). 

 

                          Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político





quinta-feira, 26 de agosto de 2021

O Desenho Político e Eleitoral das Chapas (Deputado Federal )

 



No pleito eleitoral de 2018 somente tivemos a eleição de quatro deputados federais de perfil oposicionista em uma bancada de vinte dois parlamentares da Câmara: Roberto Pessoa (PSDB), Capitão Wagner (PROS), Heitor Freire (PSL) e Vaidon (PROS). Há uma previsão de aumento da bancada de deputados federais das oposições, no mínimo uma bancada com mais dez parlamentares. Na sua grande maioria serão parlamentares de primeiro mandato: Dayany Bittencourt (Republicano), André Fernandes (Republicano), Mayra Pinheiro (PTB), Delegado Cavalcante (PTB), Fernanda Pessoa (PSDB), Nelinho (PSDB) e outros. 

 

Os deputados federais oposicionistas vão tentar a reeleição ou recondução ao Congresso Baixo (Câmara), no próximo ano: Danilo Forte (PSDB), Moses Rodrigues (MDB) e Doutor Jaziel (PL). Há uma categoria dos parlamentares aliados do Planalto e do governador Camilo Santana (PT), porém, os mesmos vão escolher somente um lado, na tentativa de reeleição, no pleito eleitoral de 2022: Júnior Mano (PL), Genecias Noronha (Solidariedade) e Domingos Neto (PSD). A renovação da bancada cearense na Câmara será no mínimo de 40% e no máximo de 60%, pois teremos ex-secretários (Estadual), ex-prefeitos e profissionais liberais, como candidatos competitivos, nas seguintes agremiações partidárias: PT, PDT, PSB, DEM, Progressistas e PSD. 

 

A reforma política e eleitoral poderá trazer o voto distrital misto nas eleições de 2022, nos estados. A criação da federação partidária não agradaria aos grandes partidos ou às oligarquias partidárias: PT, PSL, Progressista, Republicano, PL, PSB, PSD, MDB e PSDB. Os partidos intermediários da política brasileira já trabalham na perspectiva de fusões de duas ou três agremiações partidárias, para a formação de novos partidos a partir do final do ano de 2022: PDT, PV, Cidadania (PPS), Podemos, PROS, Avante 70, PSL e outros. 

 


O grupo político do deputado federal, Capitão Wagner (PROS), e do senador, Eduardo Girão (Podemos), somente trabalhavam com a perspectiva de duas chapas proporcionais, para a Câmara: PROS (+ 60 mil votos) e o Podemos (- 60 mil votos). A pré-candidatura competitiva de Capitão Wagner à sucessão do governador Camilo Santana (PT), foi responsável pela multiplicação das chapas proporcionais oposicionistas: PROS, Podemos, PTB, Republicano, PSL e agora o MDB. Há possibilidade de mais agremiações partidárias governistas migrarem para a principal coligação oposicionista do Ceará.

 

O senador Cid Gomes (PDT) fez uma reengenharia política-eleitoral entre os seus deputados federais, assim como entre os candidatos competitivos ao parlamento federal do Congresso Baixo (Câmara). Cid Gomes trabalhava com a possibilidade de alocação de aliados, nos seguintes partidos fiéis ao governador Camilo Santana (PT): Progressista, PL DEM e o PSD. O presidente estadual do Progressistas, o deputado federal Antônio José Albuquerque, é totalmente fiel ao ministro da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira (PI), com isso vai seguir a orientação do Planalto, em solo cearense. A direção estadual do Partido Liberal corre o perigo de ser substituída nos próximos dias ou meses, com isso é bem provável a ascensão do deputado federal, Doutor Jaziel, à presidência no diretório regional. 

 

O grupo político-eleitoral do ex-vice-governador, Domingos Filho, tem o controle do PSD, na política local, contudo, há certo grau de independência, em relação ao grupo do senador Cid Gomes (PDT), no caso de um papel secundário dessa agremiação partidária, na coligação majoritária entre o PSB, PDT e PT. Domingos Filho vai esperar a passagem do ex-presidente Lula pelo nosso estado, pois assim teremos uma radiografia, para onde vai o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, independente do posicionamento do governador Camilo Santana de apoio aos Ferreira Gomes. O presidente estadual do Democrata, o empresário Chiquinho Feitosa, já recebeu ordem do diretório nacional de sua agremiação partidária, para a eleição de uma bancada de deputados federais, na sua terra natal. Chiquinho Feitosa tem deputado federal quase efetivo, Aníbal Gomes, como também o deputado federal mais votado, no pleito eleitoral de 2014, o ex-vice-governador Moroni Bing Torgan, assim como pré-candidato a deputado federal oriundo de um grupo empresarial. O DEM vai se manter na base aliada do candidato da coligação governista. 

 

O governador Camilo Santana tem interesse em praticamente dobrar a bancada de deputados federais do Partido dos Trabalhadores, no Ceará. Sendo muito provável o retorno dos três atuais parlamentares petistas cearenses (Luizianne Lins, José Guimarães e José Airton), com a eleição de mais dois parlamentares petistas novatos. O senador Cid Gomes tem quase certeza da provável diminuição da bancada pedetista local entre os deputados federais cearenses. Cid Gomes vai tentar reconduzir o deputado federal, Leônidas Cristino, como vai ajudar parcialmente a reeleição dos seguintes deputados pedetistas: André Figueiredo e Eduardo Bismarck. O deputado federal Mauro Filho (PDT) é pré-candidato à sucessão do governador Camilo Santana (PT), na disputa interna do PDT. O futuro do deputado federal pedetista, Idilvan, está nas mãos da vice-governadora, Izolda Cela, e do seu grupo político. O destino do deputado federal pedetista, Roberto Monteiro, ainda é uma incógnita, no seu próprio grupo político. 

 

P.S - Somente após a passagem do ex-presidente Lula no Ceará, farei a minha avaliação do futuro do PSB, Cidadania e MDB.

 

                     Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político







quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Capitão Wagner e o Concorrente Invisível: Evandro Leitão - Sucessão Estadual do Ceará

 


https://youtu.be/gmaoNwVJeiY

Capitão Wagner e o Concorrente Invisível: Evandro Leitão - Sucessão Estadual do Ceará


O deputado federal, Capitão Wagner (PROS), é definitivamente pré-candidato à sucessão do governador Camilo Santana (PT), no próximo ano. Capitão Wagner teve a experiência de enfrentar nas duas últimas eleições de Fortaleza, concorrentes que foram indicações do ex-ministro Ciro Gomes (PDT): Roberto Cláudio (2016) e José Sarto (2020). O provável candidato da situação será indicação do governador Camilo Santana ou candidatura camilista-lulista não petista: o deputado estadual Evandro Leitão (PDT).


Capitão Wagner e o Concorrente Invisível: Evandro Leitão - Sucessão Estadual do Ceará

 



O deputado federal, Capitão Wagner (PROS), é definitivamente pré-candidato à sucessão do governador Camilo Santana (PT), no próximo ano. Capitão Wagner teve a experiência de enfrentar nas duas últimas eleições de Fortaleza, concorrentes que foram indicações do ex-ministro Ciro Gomes (PDT): Roberto Cláudio (2016) e José Sarto (2020). O provável candidato da situação será indicação do governador Camilo Santana ou candidatura camilista-lulista não petista: o deputado estadual Evandro Leitão (PDT). 

 

O governador Camilo Santana (PT) e o senador Cid Gomes (PT) têm compreensão do poder político-eleitoral da candidatura do ex-presidente Lula (PT) entre os cearenses, na sucessão presidencial de 2022. Lula tem mais da metade do eleitorado local, em qualquer pesquisa estimulada ou quase sempre o dobro da preferência eleitoral do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Camilo Santana (PT) vai transferir o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão, do PDT para o PSB, na tentativa de criação do palanque duplo, para os seus candidatos presidenciais (Lula e Ciro), no Ceará; assim como uma candidatura a sua própria sucessão estadual. 

 


O núcleo oposicionista cearense do senador Eduardo Girão (PODE) e do deputado federal, Capitão Wagner (PROS), ainda mantém uma certa perspectiva de enfrentamento ao Governo Estadual de uma candidatura cirista-cidista: o ex-prefeito fortalezense, o médico Roberto Cláudio (PDT) ou o deputado federal Mauro Filho (PDT). O ex-ministro Ciro Gomes conseguiu impor a candidatura vitoriosa de prefeito de Fortaleza, o ex-deputado estadual José Sarto (PDT), no ano passado, porém, essa fórmula não será usada, no pleito eleitoral do próximo ano, para o Governo do Estado do Ceará. O cirismo ainda precisa da força eleitoral do lulismo-camilista, para a manutenção da hegemonia na política local. 

 

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), é um excelente articulador político-eleitoral de bastidores, pois a sua pré-candidatura à sucessão do governador Camilo Santana (PT), é feito de maneira silenciosa, para não chamar nenhuma atenção do principal pré-candidato oposicionista, no caso o deputado federal, Capitão Wagner (PROS), nos últimos sete meses. Capitão Wagner talvez não enfrente um concorrente oriundo do cirismo, contudo, há grande possibilidade de ser adversário oriundo do lulismo-camilista. 

 

                         Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político 





sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Vídeo no You Tube: Camilo Santana e Alexandre Pereira vão ser o Anti-Capitão Wagner - No eleitorado Liberal Social

 

Camilo Santana e Alexandre Pereira vão ser o Anti-Capitão Wagner - No eleitorado Liberal Social

A provável reengenharia do condomínio político-administrativo sob a liderança do governador Camilo Santana (PT), à sua própria sucessão estadual, poderia levar o deputado estadual, Salmito Filho (PDT), e o ex-deputado federal, Moroni Big Torgan (DEM), para os quadros do diretório estadual do Cidadania, na abertura da janela partidária do pleito eleitoral de 2022. O fortalecimento do Cidadania por parte do Governo Estadual, é naturalmente uma resposta eficiente ao avanço da principal pré-candidatura à sucessão do governador Camilo Santana (PT), entre os setores organizados no setor privado da economia cearense. O presidente do Cidadania, o empresário Alexandre Pereira, é ator político-eleitoral coringa, para o chefe do executivo do Governo do Ceará, como também, para o grupo dos irmãos Gomes (Ciro, Cid e Ivo), contra o crescimento das oposições conservadoras, entre os eleitores liberais cearenses.

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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Alexandre Pereira e a Governabilidade Liberal

 



O governador do Ceará, o petista Camilo Santana, já começa a preparação da saída do seu segundo mandato. Camilo Santana sempre teve muita vontade de fazer uma guinada, na área administrativa, para o receituário liberal social de controle de gastos públicos. Iniciar a reestruturação das instituições governamentais do estado do Ceará, num processo de enxugamento ou redução dos cargos comissionados e terceirizados, sem dúvida, é a única saída viável, para equilibrar as finanças internas após a diminuição das fontes orçamentárias, nesse período de pandemia do Covid-19. 

 

O presidente estadual do Cidadania, o secretário municipal Alexandre Pereira, com certeza, é chave importante na coordenação do diálogo entre a esfera pública e a esfera privada, nas prováveis reformas tributárias e fiscais que serão implementadas pelo governador Camilo Santana (PT), pois sem dúvida vão ser a resposta aos ajustes do Governo Federal. Alexandre Pereira é liberal social convicto na área econômica, porém, muito cercado ou tolhido pelos setores pró-intervenção estatal na macroeconomia do Estado do Ceará. 

 


Os setores liberais da sociedade civil cearense poderão apoiar a pré-candidatura ao Governo Estadual do PROS, o deputado federal Capitão Wagner, contudo, esse apoio poderá em pouco tempo se consolidar nas instituições financeiras e industriais. O governador Camilo Santana (PT) precisa fazer uma contraofensiva ao avanço do deputado federal, Capitão Wagner (PROS) entre os eleitores pró-mercado, no pleito eleitoral do próximo ano. A única saída do Camilo Santana é manter o Cidadania como a principal agremiação partidária governista, no campo ideológico de centro, com o intuito de atrair os liberais camilistas que não têm nenhuma identificação com os seguintes partidos da base aliada: PDT, PT e PSB. 

 

A provável reengenharia do condomínio político-administrativo sob a liderança do governador Camilo Santana (PT), à sua própria sucessão estadual, poderia levar o deputado estadual, Salmito Filho (PDT), e o ex-deputado federal, Moroni Big Torgan (DEM), para os quadros do diretório estadual do Cidadania, na abertura da janela partidária do pleito eleitoral de 2022. O fortalecimento do Cidadania por parte do Governo Estadual, é naturalmente uma resposta eficiente ao avanço da principal pré-candidatura à sucessão do governador Camilo Santana (PT), entre os setores organizados no setor privado da economia cearense. O presidente do Cidadania, o empresário Alexandre Pereira, é ator político-eleitoral coringa, para o chefe do executivo do Governo do Ceará, como também, para o grupo dos irmãos Gomes (Ciro, Cid e Ivo), contra o crescimento das oposições conservadoras, entre os eleitores liberais cearenses. 

 

                    Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político





 

Vídeo no You Tube: Capitão Wagner e o Anti-Cid Gomes | Evandro Leitão no PSB

 

Capitão Wagner e o Anti-Cid Gomes | Evandro Leitão no PSB

O deputado federal, Capitão Wagner (PROS), mantém a sua pré-candidatura a sucessão do governador Camilo Santana (PT). Com certo sucesso. A candidatura de governador do presidente da Assembléia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão, sem dúvida só aconteceria no PSB cearense. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor politico.