domingo, 29 de abril de 2018

O Limbo Político-Eleitoral do Senador Eunício Oliveira (MDB-CE)


A trajetória de homem público ou parlamentar do senador Eunício Oliveira (MDB) foi repleta de várias vitórias como deputado federal (1998-2002-2006), e também como senador, nas eleições de 2010. Eunício Oliveira somente foi derrotado na tentativa de ser governador do Estado do Ceará, no pleito eleitoral de 2014. O limbo político-eleitoral da reeleição do presidente do Senado, sem dúvida é fato nas eleições desse ano.

O senador cearense Eunício Oliveira (MDB) entrou num processo de isolamento eleitoral  produzido pelo grupo político do ex-governador Cid Gomes (PDT). Eunício Oliveira mantém uma aliança estratégica, com o governador Camilo Santana (PT), que é aliado de longa data dos irmãos Ferreira Gomes (Ciro e Cid), mas que são inimigos declarados do senador Eunício Oliveira (MDB). O Partido Democrático Trabalhista deverá tentar ocupar as duas vagas de candidatos ao Senado da chapa majoritária de reeleição do governador Camilo Santana (PT), numa campanha aberta de rejeição ao MDB na frente partidária governista. O desgaste político-eleitoral midiático ao senador Eunício Oliveira (MDB) é incalculável após o movimento de isolamento produzido pelo ex-governador Cid Gomes. 

Os partidos oposicionistas (PSDB-PSD-SD-PROS-PSL) não têm candidatura competitiva ao cargo de governador do estado do Ceará. A tendência natural será a existência de apenas duas chapas majoritárias de oposições à reeleição do governador Camilo Santana (PT). A primeira chapa sob a liderança do PSDB com apoio do PSD e do Solidariedade. A segunda chapa sob a liderança do deputado estadual Capitão Wagner (PROS) e do PSL do presidenciável Jair Messias Bolsonaro. O único ponto comum, nas chapas majoritárias oposicionistas, será o de que cada frente partidária terá apenas uma candidatura ao Senado. A ideia é conquistar a vaga do senador Eunício Oliveira (MDB), com duas candidaturas oposicionistas de frentes partidárias diferentes, porém numa dobradinha informal perante a opinião pública.

O governador Camilo Santana (PT) não terá somente uma frente partidária ou coligação na sua tentativa de reeleição. Camilo Santana deverá fazer aliança direta com a frente partidária pró-Cid Gomes (PDT-PP-PSB e outros), como os seus companheiros de chapa majoritária de reeleição ao Governo Estadual, a segunda frente partidária (MDB-Podemos-PR) deverá apoiá-lo informalmente sob a liderança do senador Eunício Oliveira. A pulverização de candidaturas ao cargo de senador, sem dúvida será o fato novo das eleições no Ceará.

O meu número de WhatsApp: 85-991988196. O e-mail de contato: blogdoluizclaudio@outlook.com.br 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 29 de Abril de 2018


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Ciro Gomes e o diálogo político com lulismo acadêmico (Fernando Haddad)

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) procura dialogar com os intelectuais lulistas, que não entraram na campanha de esperar a liberdade , do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do cárcere da Polícia Federal. Ciro Gomes tem tido muita paciência com a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores, que ainda não compreendeu a necessidade da união no campo democrático popular, numa candidatura presidencial. O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), procura criar uma estreita relação pessoal, com a principal liderança trabalhista do Brasil: Ciro Gomes.

A união dos principais partidos oposicionistas de centro-esquerda (PT-PDT-PC do B) somente ocorrerá na véspera do início do primeiro turno da sucessão presidencial. No caminho inverso os principais partidos governistas (MDB-PSD-PP-DEM) deverão apoiar a postulação de presidente da República do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), com a coordenação política do presidente Michel Temer (MDB) e do Planalto. Michel Temer fará de tudo para levar o seu provável candidato tucano ao segundo turno da sua sucessão ao executivo do Governo Federal. 

A executiva nacional do Partido Socialista Brasileiro deverá lançar a candidatura do ex-ministro Joaquim Barbosa, para presidente da República. O PSB poderá construir uma coligação partidária, com o Podemos do senador Álvaro Dias (PR) e o Partido Humanista da Solidariedade (PHS), como a nova terceira via da política brasileira. A presidenciável Marina Silva (REDE) deverá vir a ser participante desse novo bloco partidário, somente após a sua construção ou num segundo momento político-eleitoral dessa nova frente partidária.


O ex-presidente Lula deverá tomar uma decisão muito difícil nos próximos dias. Lula compreende o equívoco da manutenção do isolamento do Partido dos Trabalhadores na sucessão presidencial, da qual o mesmo terá dificuldade de ser candidato. O caminho natural deverá ser a construção da coligação com os partidos de centro-esquerda (PDT-PT-PC do B), em torno do presidenciável Ciro Gomes, para derrotar os concorrentes ou adversários do retorno do lulismo ao Palácio do Planalto. No próximo artigo vou analisar o  atual momento político-eleitoral do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 25 de Abril de 2018 


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

 
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segunda-feira, 16 de abril de 2018

Heitor Férrer e a candidatura ao Senado Federal - Solidariedade de Genecias Noronha


O deputado estadual Heitor Férrer será  o novo militante do Solidariedade secção Ceará sob a liderança do deputado federal Genecias Noronha, no próximo pleito eleitoral. Heitor Férrer poderá disputar a vaga de senador da República, na chapa majoritária das oposições cearenses, com possibilidade real de ser eleito. O cidadão-eleitor que sempre vota na oposição, teria no parlamentar estadual, a sua preferência em relação ao voto de senador. 

O senador Tasso Jereissati (PSDB) e o deputado estadual Capitão Wagner (PROS) mantêm a indefinição da candidatura ao cargo da chapa majoritária de governador, na frente partidária oposicionista: PSDB, PSD, SD, PROS e PSL. A divulgação da pré-candidatura do deputado estadual Heitor Férrer (SD) ao cargo de senador, com antecedência ao cargo de governador entre os partidos opositores ao governador Camilo Santana (PT), já teria adesão das classes médias nos grandes e médios municípios cearenses. 



É preciso ter compreensão da adesão espontânea dos eleitores dos seguintes presidenciáveis, a postulação do deputado estadual Heitor Férrer (SD) ao Senado Federal: Jair Bolsonaro (PSL), Joaquim Barbosa (PSB) e Marina Silva (REDE). O presidenciável tucano o ex-governador Geraldo Alckmin poderia considerar a pré-candidatura do deputado estadual, Heitor Férrer (SD), como força auxiliar no palanque local do PSDB, como o candidato ao Senado dos principais empresários cearenses ou FIEC. Heitor Férrer é ponto de congruência de vários grupos políticos, surgindo como o segundo voto ao cargo de senador. Neste ano haverá duas vagas de senadores para serem preenchidos através do voto. 

O deputado federal e presidente estadual do Solidariedade (SD), o empresário Genecias Noronha, foi o responsável pela criação da agremiação partidária oposicionista e bastante competitiva nas chapas proporcionais, com capacidade de eleger sem coligação partidária: dois deputados federais; três deputados estaduais. O deputado estadual Heitor Férrer (SD) tem enorme potencial eleitoral tanto para reeleição na Assembléia Legislativa do Ceará, como numa disputa ao cargo de Senador. Genecias Noronha é o maior aliado político-eleitoral de Heitor Férrer. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 16 de Abril de 2018