quinta-feira, 1 de maio de 2014

Artigo no Jornal O Estado - Dilma e a Seca

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 27 de março de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/dilma-e-seca

O fenômeno climático da seca sempre foi decisivo para mudar o panorama político brasileiro. A estiagem de chuvas nas regiões Sudeste e Nordeste já é responsável pela introdução do tema na agenda eleitoral desse ano. A presidente Dilma Rousseff (PT) não esperava enfrentar uma série de críticas referentes ao setor de fornecimento de energia em função do quase colapso do sistema hidrelétrico nacional.
O período de manutenção das taxas de pleno emprego e o crescimento da economia nos dois primeiros meses do decorrente ano já são boas notícias para o Planalto. A crise enérgica nacional em função da seca é o calcanhar de Aquiles da campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O alto consumo de energia elétrica nos lares brasileiro é um fenômeno social e econômico que poderá causar panes no sistema de abastecimento energético do Brasil nos próximos meses.

A presidente Dilma Rousseff (PT) enfrenta uma série de criticas negativas em relação à condução das políticas públicas na área de energia. O Ministério de Minas e Energia está quase a uma década sob     re o comando do senador maranhense Edison Lobão (PMDB), com resultados nada satisfatórios na ampliação da rede de infraestrutura de distribuição do sistema elétrico público.
O Planalto tem sido mais eficaz no combate da estiagem de chuvas no perímetro do semiárido na região Nordeste. Na década de 1990, ainda era comum o grande êxodo de nordestinos para os grandes centros urbanos nacionais, com a proliferação de várias frentes de trabalhos nos municípios, como a única política pública de emergência, para o combate das mazelas sociais e econômicas da seca na região.
A presidente Dilma Rousseff (PT) tem feito política pública de ampliação da capacidade hidráulica na região do Nordeste, com o Programa Água para Todos. Criado com o objetivo de promover o acesso à água para as populações carentes das regiões do semiárido, o programa pretende abastecer 750 mil famílias até o fim deste ano. De acordo com o Ministério da Integração Nacional, deverão ser instaladas 300 mil cisternas de polietileno e 450 mil cisternas de placa. Com capacidade para armazenar 16 mil litros de água da chuva, cada cisterna dessas pode atender a uma família de cinco pessoas por até seis meses de estiagem. O investimento feito pelo governo, por meio da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), é no valor R$ 4,7 bilhões.
A presidente Dilma Rousseff (PT) poderá se sair muito bem desse período de estiagem de chuvas na região do Nordeste. O mesmo fenômeno não será possível na região do Sudeste, pois é preciso que haja bom inverno para aumentar o volume dos reservatórios de água.

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