quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Larissa Gaspar e a Classe Média Progressista

 




A passagem da semana de comemoração do natalício da deputada estadual, Larissa Gaspar (PT), trouxe-me uma série de reflexões. Larissa Gaspar é sem dúvida produto da nova esquerda cearense bem cristalizada na nova classe média oriunda dos dois primeiros mandatos presidenciais petistas, na figura do Lula, na década de 2000. As temáticas de luta classe foram substituídas pelo pensamento da emancipação social.

Os setores progressistas da nova classe média lulopetista tem nível superior e renda acima de cinco salários-mínimos, porém, é do sexo feminino, portanto, um novo movimento político feminista multicultural, com enorme espaço para o campo ideológico do ecossocialismo. A militância é predominantemente composta por mulheres, sendo quase uma antítese dos setores alta classe média de direita.

A atuação da vereadora petista (2017-2021), Larissa Gaspar, sem dúvida foi a grande responsável por recolocar uma liderança lulopetista, com trânsito livre na classe média fortalezense, pois a maioria das lideranças petistas locais têm as suas bases nas classes populares e nas pastorais da Igreja Católica, como também de Igrejas Evangélicas Progressistas. Larissa Gaspar dialogou com a classe média progressista que não tem as suas demandas atendidas na prefeitura de Fortaleza, nos temas sociais: orientação sexual, violência contra mulher e outros.

No seu primeiro mandato como vereadora petista de Fortaleza, Larissa Gaspar, já começou a questionar o excesso de taxas sobre o contribuinte de renda mediana do setor produtivo da capital cearense, no segundo mandato do prefeito pedetista, Roberto Cláudio, no período entre 2017 até 2020. Larissa Gaspar no primeiro mandato do atual prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto (PDT), ainda mantém a sua posição de ser contra o aumento da taxa de lixo, nas comissões da Câmara Municipal de Fortaleza, como também na tribuna da Casa do Povo (Câmara Municipal de Fortaleza).

Larissa Gaspar conquistou alguns setores progressistas da classe média fortalezense de visão econômica liberal social e ainda trouxe uma juventude (16 anos até 35 anos) de nível superior, com predominância do sexo feminino, para um mandato oriundo do Partido dos Trabalhadores. O mandato de deputada estadual, Larissa Gaspar, fez o processo coerente parlamentar de continuar na oposição ao grupo político hegemônico da prefeitura de Fortaleza: Ciro Gomes (PDT), Roberto Cláudio (PDT) e José Sarto (PDT). Ela é a encarnação do anti-José Sarto no diretório municipal fortalezense do Partido dos Trabalhadores (PT).

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-gerente da Consultoria LCFB


terça-feira, 29 de agosto de 2023

Evandro Leitão e o perigo da Bolha Digital - A Intoxicação Midiática

 





 

A bolha digital lulopetista cearense entrou num processo de canibalismo entre as suas lideranças. O duelo verbal ou versão de realidade (Pós-verdade) entre o governador Elmano de Freitas (PT) e o prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto (PDT), em determinado momento ocorre sobre políticas públicas, já num segundo momento temos o duelo  entre o senador Cid Gomes (PDT) e o deputado federal, André Figueiredo (PDT) pela presidência do diretório estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT); e agora por último o provável pré-candidato do Partido dos Trabalhadores em Fortaleza: Evandro Leitão versus Luizianne Lins (PT). 

 

A união entre o PDT e o PT nos últimos dois segundos turnos dos pleitos eleitorais de 2016 e de 2020, na cidade de Fortaleza, em síntese, era da união da máquina administrativa do Estado com a máquina administrativa de Fortaleza que juntas derrotaram os blocos partidários de centro-direita pró Capitão Wagner (UB). A bolha digital lulopetista é importante, porém, não era determinante nas campanhas de segundo turno, no pleito eleitoral de 2016 e de 2020, pois um contingente cada vez mais do eleitorado da candidata petista derrotada nos primeiros turnos, se direcionava para a outra candidatura do polo conservador. O caso específico do segundo turno do pleito eleitoral de Fortaleza de 2020 onde um grande continente do eleitorado Luizianne Lins (PT), nos bairros pobres, votou no candidato da oposição (Capitão Wagner).

 

A imprensa tradicional cearense tem literalmente alimentado os seus noticiários políticos, com as querelas das lideranças lulopetistas locais. A intoxicação midiática já demonstrou ser nefasta aos índices de popularidade do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), assim como a deputada federal Luizianne Lins (PT) não consegue mais unificar a militância petista, em Fortaleza, como outrora, sendo este fato também um reflexo de sua impopularidade. 

 

O presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), pode ter a falsa sensação de movimentação midiática nas redes sociais, contudo, a sua imagem é somente atrelada uma disputa interna no diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), todavia a outra bolha digital neoconservadora fortalezense é maior e se mostrou antipetista nas duas últimas eleições municipais na capital cearense. Evandro Leitão inconscientemente pode estar alimentando uma alta taxa de rejeição no eleitorado conservador-liberal de Fortaleza.

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

 


domingo, 27 de agosto de 2023

Carmelo Neto compreendeu o vazio da Direita Fortalezense

 




 

O deputado estadual, Carmelo Neto (PL), fez dois movimentos no espectro ideológico-político do campo da centro-direita cearense e fortalezense: a visita ao governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a manutenção da aliança entre o Partido Liberal com o União Brasil, na sucessão municipal de Fortaleza. Carmelo Neto ocupa com maestria o debate público na bolha digital da direita pós-bolsonarista. 

 

A ala da extrema direita bolsonarista a cada dia fica menor e até menos agressiva e barulhenta. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é cada vez mais uma referência do passado, e no seu contraponto temos o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é a nova referência e já iniciou a reconstrução do polo da direita brasileira, em retorno ao campo ideológico da centro-direita, num estilo bem conservador social. 

 

O deputado estadual, Carmelo Neto (PL) é o primeiro parlamentar da direita cearense a abrir uma interlocução com Tarcísio de Freitas e isto não é pouca coisa.

 

O deputado estadual, Carmelo Neto, ao chamar a direção estadual do União Brasil, na pessoa do atual presidente regional, o ex-deputado federal Capitão Wagner, para uma nova repactuação com o diretório estadual do Partido Liberal sobre o pleito eleitoral de Fortaleza, em 2024, sem dúvida abriu uma pequena ponte entre as duas agremiações.

 

Carmelo Neto recolocou o presidente estadual do Partido Liberal, o médico Acilon Gonçalves, numa nova posição de construção de um polo de centro-direita, no processo sucessório da capital cearense, nos próximos meses.

 

Constatamos um momento até de distensão interna no diretório estadual do Partido Liberal, sendo este outro bom feito político-eleitoral do Carmelo Neto.

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

 


sexta-feira, 25 de agosto de 2023

O mérito do Célio Studart de ser aliado do Elmano de Freitas

 




O deputado federal Célio Studart (PSD) tem um capital político-eleitoral invejável na cidade de Fortaleza. Célio Studart se destaca através da bandeira temática de defesa dos direitos dos animais, pois o próprio já adquiriu um número enorme de eleitores na classe média e alta. O eleitor conservador-liberal de nível superior fortalezense é adepto às políticas públicas favoráveis aos seus animais de estimação.

A mensagem do deputado federal Célio Studart (PSD) pode ser considerada o melhor marketing institucional da política cearense, nas redes sociais. O diálogo entre Célio Studart e o seu eleitor tradicional é através da sua publicidade parlamentar, porém, com forte influência no espaço privado ou círculos privados do cidadão defensor dos direitos dos animais. É quase sempre um grupo de redes sociais, com predominância do sexo feminino, com nível superior e renda acima de cinco salários mínimos.

O governador Elmano de Freitas (PT) necessita adentrar nos setores conservador-liberais da tradicional classe média fortalezense, todavia, o menor percurso político-administrativo é a criação da secretaria de defesa dos direitos dos animais sob a coordenação do deputado federal, Célio Studart (PSD), nos próximos meses. Elmano de Freitas tentará a transferência de Célio Studart, para o Solidariedade ou retorno ao Partido Verde como o pré-candidato ideal ao cargo de vice-prefeito de Fortaleza, no pleito eleitoral do próximo ano.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB


quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Artigo no Jornal O Otimista: Geraldo Alckmin

 



 

O atual vice-presidente da República, o médico Geraldo Alckmin, sem dúvida foi uma peça fundamental na construção da frente ampla que elegeu o presidente Lula (PT), para o seu terceiro mandato presidencial (2023-2026). Geraldo Alckmin saiu do PSDB e fez a sua filiação ao diretório nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), pois deixou o espectro ideológico da centro-direita em direção ao espectro ideológico da centro-esquerda ou centrismo liberal. A mutação política-ideológica foi muito rápida, tornando Geraldo Alckmin um caso inédito na política nacional

 

O grupo político do ex-governador paulista, Geraldo Alckmin, em conjunto com o grupo político do atual ministro da Justiça, o ex-governador maranhense Flávio Dino, são as principais alas neosocialistas no diretório nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB). A ala histórica do PSB já havia, há muito tempo, aderido ao campo ideológico pró-mercado ou liberalismo social, porém, com um posicionamento ideológico de combate à direita radical durante o mandato presidencial do Jair Bolsonaro, no período entre 2019 até 2022.

 

As correntes socialistas simpatizantes ao lulopetismo durante o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), já sairiam no segundo semestre de 2013, como por exemplo o grupo do ex-ministro Ciro Gomes, no Ceará. O recente grupo de neolulista que aderiu ao PSB nacional é do Maranhão sob a liderança do Flávio Dino, mas não é pró-petista. 

 


O presidente Lula (PT) usou o diretório nacional do Partido Socialista Brasileiro como veículo político-institucional, para receber o ex-governador paulista, Geraldo Alckmin, como o candidato vitorioso ao cargo de vice-presidente, na coligação partidária entre o PT e o PSB, no pleito eleitoral de 2022. Lula compreendeu que a bancada de parlamentares do PSB no Congresso ficou muito apequenada após as eleições de 2022, por isso fortaleceu a dupla de neosocialistas em detrimento aos socialistas históricos. Geraldo Alckmin tornou-se ministro da Indústria e Comércio e ainda fez o ex-governador paulista, Márcio França, o ministro de Portos e Aeroportos, já a indicação do neosocialista maranhense Flávio Dino; é da cota pessoal do presidente Lula (PT). 

 

A saída dada como certa do ministro Márcio França do Ministério de Portos e Aeroportos é um duro golpe político-administrativo ao grupo do vice-presidente, Geraldo Alckmin, como também reacende a vocação antipetista da ala histórica do Partido Socialista Brasileiro. Geraldo Alckmin manterá uma postura discreta, contudo, o seu grupo oriundo da política paulista, com certeza vai refazer o diálogo com a centro-direita e a direita, nos pleitos eleitorais nos municípios paulistas, no próximo ano. A direção nacional do Partido Socialista Brasileiro deve construir uma federação partidária, com os seguintes partidos, para as eleições estaduais de 2026: Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Solidariedade.

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-gerente da Consultoria LCFB 

 

 


domingo, 20 de agosto de 2023

Cidadania e a reeleição do José Sarto

 






Na primeira quinzena do mês de agosto deste ano, o Cidadania deu posse ao novo diretório municipal de Fortaleza, com a ativista social, Raquel Dias, como presidente da nova executiva. É muito importante frisar que o Cidadania se mantém, na base governista da prefeitura de Fortaleza, nos últimos dez anos (2013-2023), como a única agremiação partidária que nunca teve crise de identidade, com o poder executivo.

 

O ex-deputado estadual, o médico Roberto Cláudio, foi eleito pela primeira vez pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), para prefeito de Fortaleza, no pleito eleitoral de 2012. Roberto Cláudio recebeu o apoio das seguintes agremiações partidárias, no segundo turno: PDT, PPS (Cidadania), PSDB, PC do B e outros. No primeiro mandato (2013-2016) do prefeito fortalezense, Roberto Cláudio, as agremiações partidárias que o apoiaram na vitória no pleito eleitoral municipal de 2012, sem nenhuma exceção atuaram nas autarquias municipais. 

 

Na reeleição do prefeito fortalezense, Roberto Cláudio, já filiado no PDT, no pleito eleitoral de 2016, o Paço Municipal de Fortaleza perdeu o apoio das seguintes agremiações partidárias: MDB, PSDB, PSB e outros. Roberto Cláudio recebeu o apoio incondicional da direção estadual do Cidadania, na figura do empresário Alexandre Pereira, que era o secretário de Turismo do município de Fortaleza, na sua recondução (Roberto Cláudio) ao Palácio do Bispo. 

 

No pleito eleitoral de 2020, em Fortaleza, o prefeito eleito, o médico José Sarto, teve o apoio do PSDB e do PSB que retornaram à base de apoio da prefeitura de Fortaleza. José Sarto começa a perder o apoio de algumas agremiações partidárias, para a sua provável candidatura majoritária de reeleição, no próximo ano: PSB, PSD e outros. 

 

O presidente estadual do Cidadania, Alexandre Pereira, e a presidente do diretório municipal de Fortaleza, Raquel Dias, já representam as únicas lideranças partidárias da base de apoio do prefeito da capital cearense, José Sarto (PDT), que nunca romperam ou tiveram crise de identidade, com o poder executivo de Fortaleza, nos últimos dez anos.

 

O presidente estadual do PDT, o senador Cid Gomes, já criou uma crise de identidade entre a agremiação partidária trabalhista e o prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto, nos últimos meses, pois o senador Cid Gomes tenta levar o PDT para apoiar a candidatura majoritária petista à sucessão municipal do atual chefe do executivo da capital cearense, que é pedetista. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

 


quinta-feira, 17 de agosto de 2023

O limbo político-eleitoral das seguintes agremiações partidárias: PSD, Podemos e PSB

 




 

A direção estadual do PSD, na figura do ex-vice-governador Domingos Filho tem o desejo de fazer parte da base aliada do Governo Estadual, todavia, o governador Elmano de Freitas (PT) não deseja trazer o grupo do deputado federal Domingos Filho para a sua órbita de influência política-administrativa, mas existe o interesse de atrair o grupo político do deputado federal Célio Studart que faz parte do PSD local. Célio Studart será o candidato a vice-prefeito da chapa majoritária lulopetista em Fortaleza, no próximo ano. 

 

O presidente estadual do Podemos e prefeito de Aracati, Bismarck Maia, tem muita dificuldade de reorganizar a sua agremiação partidária após a permanência do senador Cid Gomes à frente da direção estadual do PDT. Bismarck Maia ficou numa situação de aliado primordial do ministro Camilo Santana (PT), porém, não tem o mesmo tratamento político-administrativo do Governo Estadual. As lideranças cidistas vão permanecer por enquanto nos diretórios municipais pedetistas.

 

A seção cearense do Partido Socialista Brasileiro (PSB) disputa parte da política local. A direção nacional do PSB não tem interesse de transformar o diretório regional socialista numa sucursal do lulopetismo cearense, no caso específico do grupo petista do ministro Camilo Santana, como também não se tornará uma puxadinha do grupo do prefeito de Fortaleza. O destino do PSB estadual poderia ser a independência política-institucional sob a liderança do ex-deputado federal, Denis Bezerra, no pleito eleitoral de 2024, nos municípios cearenses. 

 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 


quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Elmano de Freitas deseja criar adversário fácil de derrotar na política cearense

 



 

O governador Elmano de Freitas (PT) precisa esvaziar a oposição política de direita do ex-deputado federal Capitão Wagner (UB) e do senador Eduardo Girão (Novo), pois é provável que o espectro ideológico conservador social esteja com vaga garantida no segundo turno do pleito eleitoral de 2024, em Fortaleza. 

 

Elmano de Freitas prefere confrontar o grupo do prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto (PDT), pois a liderança do próprio é muito frágil perante a opinião pública. O lulopetismo prefere o duelo entre os modelos administrativos do que o duelo de esquerda progressista contra a direita radical ou conservadorismo social. 

 

O grupo do prefeito José Sarto (PDT) começa a recrutar uma série de pequenas agremiações partidárias, para a construção de uma futura coligação majoritária, no próximo ano. Os seguintes partidos: PMN, Democracia Cristã, Avante e Agir 36. José Sarto deve ir para a federação partidária PSDB e Cidadania por onde tentará a sua reeleição, no próximo ano. 


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 


quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Romeu Zema e o Centro - Oeste

 




O governador mineiro, Romeu Zema (Novo), já antecipou o movimento político-institucional do consórcio dos governadores sulistas (SP, MG, RJ, ES, PR, SC e RS), como um potente grupo de pressão, na nova etapa da reforma tributária, no Congresso. Romeu Zema defende a tese da reorganização das bancadas congressistas sulistas, com certa urgência nos próximos dias. É na realidade uma mobilização dos setores produtivos sulistas e dos deputados federais e senadores que são residentes nestas regiões.

Os setores organizados da sociedade civil das regiões Sul e Sudeste vão provavelmente pressionar os principais presidentes dos partidos brasileiros, com domicílio eleitoral nestes estados. As agremiações partidárias com os seus presidentes paulistas: PSD (Gilberto Kassab), MDB (Baleia Rossi), Solidariedade (Paulinho da Força Sindical), PL (Valdemar Costa Neto) e o Republicanos (Marcos Pereira).

A federação partidária PSDB e Cidadania tem como presidente nacional, o governador gaúcho Eduardo Leite, já a presidente do Partido dos Trabalhadores, tem a deputada paraense, Gleisi Hoffmann, ainda temos o presidente nacional do Avante, o deputado federal Luis Tibé, que tem residência em Minas Gerais.

As bancadas congressistas do Agronegócio e da Agroindústria dos estados do Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul) tendem a trabalhar muito próximas aos interesses econômicos e aos interesses políticos do consórcio de estados sulistas, na nova etapa de discussão da Reforma Tributária, no Congresso.

O governador mineiro, Romeu Zema, deve estender o fórum de discussão da Reforma Tributária feita pelos governadores sulistas e a sociedade civil organizadas das regiões Sul e Sudeste, para os entes federativos da região Centro-Oeste, em função do ponto geográfico estratégico do estado de Minas Gerais. As fronteiras agrícolas mineiras estão vizinhas aos seguintes estados do Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.


O link da matéria no Blog do Eliomar de Lima - Jornal O Povo: https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2023/08/09/artigo-zema-e-o-centro-oeste.html

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB


domingo, 6 de agosto de 2023

Entrevista no Programa Política da TV Otimista - Lula refém do Centrão




A participação do sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, no Programa Política, com a apresentação do jornalista, Erivaldo Carvalho, no estúdio da TV Otimista.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 




sexta-feira, 4 de agosto de 2023

O Duelo Artificial entre o Elmano de Freitas contra o José Sarto

 




 

O novo duelo político-administrativo do Governo Estadual e da prefeitura de Fortaleza, sem dúvida é um processo eleitoral artificial construído pelo núcleo lulopetista cearense, na velha estratégia maquiavélica de dividir para conquistar. O ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o atual senador Cid Gomes (PDT) tinham o interesse na reconstrução da aliança entre o PDT e o PT a nível regional visando uma boa convivência institucional, na capital cearense. 

 

O senador Cid Gomes fez o movimento equivocado de destituir o deputado federal André Figueiredo da presidência estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), sem combinar com o governador Elmano de Freitas (PT), e somente avisando ao ministro Camilo Santana (PT) da tomada do comando da agremiação trabalhista regional. Cid Gomes simplesmente abriu a possibilidade do prefeito de Fortaleza, José Sarto, e do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, de saírem do PDT, para a federação partidária PSDB-CIDADANIA. 

 

O prefeito de Fortaleza, José Sarto, com certeza acreditou que a manobra do senador Cid Gomes, foi orquestrada pela dupla Camilo Santana e Elmano de Freitas, para retirar o seu grupo político do diretório municipal do PDT da capital cearense. José Sarto participou do grupo do ex-prefeito Juraci Magalhães (MDB), assim como também foi membro do grupo do ex-governador Tasso Jereissati (PSDB), no período de confronto destes dois grupos, alojados um na administração estadual e outro na administração de Fortaleza. 

 

O núcleo político do prefeito fortalezense, José Sarto (PT), optou por ressuscitar artificialmente o antigo duelo entre os grupos dominantes das maiores administrações públicas da política cearense: Estado versus Fortaleza. É um movimento político artificial, pois não era do interesse do grupo político do senador Cid Gomes (PDT) e do ministro Camilo Santana (PT) uma radicalização política de antigos aliados de longa data, contudo, o lulopetismo cearense transformou o processo artificial criado pelo sartismo-robertista numa oportunidade de criar um adversário a nível regional e a nível de política-eleitoral fortalezense. 


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Centrismo Radical de Eduardo Girão (Novo 30)

 





No pleito eleitoral de Fortaleza, em 2012, o eleitorado conservador social votou nas candidaturas a prefeito do deputado estadual, Heitor Férrer (PDT), e no ex-deputado federal Moroni Torgan (DEM), contra os candidatos representantes do condomínio político-administrativo do governador Cid Gomes (PSB) e da prefeita da capital, Luizianne Lins (PT), no primeiro turno: Roberto Cláudio (PSB) e o Elmano de Freitas (PT). Há um contingente razoável de eleitores de perfil oposicionista no maior município cearense.


O universo do eleitorado conservador social fortalezense, no pleito eleitoral de 2012, foi acima de 33% dos votos válidos das somas dos conjuntos das candidaturas do Heitor Férrer (PDT) e do Moroni Torgan (DEM), no primeiro turno. Nas eleições de 2016 e de 2020 na capital cearense, a candidatura oposicionista do ex-deputado federal Capitão Wagner (UB) teve 33% dos votos válidos, no primeiro turno de ambas as disputas eleitorais. É comprovado a sedimentação espontânea de uma parcela do eleitorado fortalezense que não deseja a continuação do mesmo grupo político-administrativo à frente do Governo Estadual e da prefeitura da capital cearense.




O condomínio político-administrativo do governador Elmano de Freitas (PT) tentará colocar o candidato petista à prefeitura de Fortaleza, no segundo turno do pleito eleitoral de 2024. O eleitorado conservador social fortalezense ou eleitorado centrista radical antipetista vai tentar derrotar uma candidatura competitiva lulopetista à sucessão do prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto (PDT), no próximo ano. O eleitorado cirista antipetista pode caminhar na direção da candidatura competitiva oposicionista. 


O senador Eduardo Girão (Novo) é o único político da oposição cearense com o discurso de contraponto ao lulopetismo na administração federal e na administração estadual. Eduardo Girão assume abertamente um posicionamento ideológico antipetista especificamente no eleitorado fortalezense de alta classe média e na classe média tradicional nas pautas de costumes e nas pautas econômicas, pois o seu discurso ideológico e a sua prática parlamentar não entram em contradição por causa do perfil ideológico de sua agremiação partidária; o Novo 30. O eleitorado centrista radical antipetista fortalezense ainda não tem uma candidatura a prefeito de Fortaleza, porém, já possui uma liderança antilulista sem nenhuma contradição no discurso.


P.S - O artigo no caderno Opinião do Jornal Otimista 


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-gerente da Consultoria LCFB