quinta-feira, 22 de maio de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Terceira Via - Pra onde Eduardo Campos (PSB)

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 21 de Maio de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/terceira

As últimas pesquisas eleitorais atestaram a polarização entre a pré-candidatura da situação e a principal pré-candidatura da oposição, para presidência da República. O clássico duelo político – eleitoral dos últimos vinte anos tendo como principais atores sociais: Partido dos Trabalhadores e o Partido da Social Democracia Brasileiro.
A presidente Dilma Rousseff (PT) começa a compreender que o seu principal oponente será o presidenciável Aécio Neves, ainda nesse período de pré- campanha eleitoral, com isso, já prepara a munição, contra o adversário tradicional: o PSDB. Aécio Neves começa a ser o principal beneficiado, como escolha natural do eleitor oposicionista ou neo-oposicionista nas pesquisas de opinião pública.

A terceira via na corrida sucessória da presidência da República nesse ano, será o presidenciável Eduardo Campos (PSB), que ainda não adquiriu uma marca política, entre os formadores de opinião pública. Eduardo Campos é reconhecido por parte dos meios de comunicação, como uma espécie de dissidência do bloco governista da presidente Dilma Rousseff (PT), que chamo de Lulismo sem Lula.
O presidente nacional do PSB, o ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), teve uma mídia forte no final do ano passado, por dois motivos, primeiro o abandono da base governista do Planalto; e o segundo a filiação da ex-senadora Marina Silva na sua agremiação partidária. Eduardo Campos foi apresentado, como a novidade do pleito eleitoral para presidente da República, que irá impedir a polarização entre petista e tucano, no cenário político nacional.
O crescimento da pré-candidatura do presidenciável tucano Aécio Neves, como principal liderança de oposição à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), já mostra uma polarização de ideias nos principais fóruns das mídias tradicionais: Rádios, Canais (Abertos) e Jornais. A pré-candidatura do presidenciável Eduardo Campos começa a disputar o eleitor oposicionista no debate midiático, com o PSDB, para isso, usando, a sua companheira de chapa, a ex-senadora Marina Silva (PSB), como crítica dessa polarização eleitoral.
O processo político-eleitoral da corrida presidencial desse ano, já começa a caminhar para consolidação de uma alternativa oposicionista entre os eleitores, o presidenciável tucano Aécio Neves, contra uma candidatura natural do Partido dos Trabalhadores, que ainda poderá ser o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O eleitor-cidadão que decidir não votar no continuísmo político- administrativo, não tende a optar por uma espécie de candidatura dissidente do bloco governista, quase sempre a sua opção é por um candidato oposicionista.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O Realinhamento do Anti - Lulismo no Ceará

O governador Cid Gomes (PROS) está totalmente refém do palanque de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), na esfera eleitoral estadual. Cid Gomes vai entregar uma parte da chapa majoritária do seu pré-candidato ao Governo do Ceará, para um membro do Partido dos Trabalhadores: Governador ou Senador.

A decisão de alinhamento do Palácio da Abolição aos interesses eleitorais do Planalto, por si só, vai criar um efeito político colateral, que seria a saída de aliados do palanque construído pelo governador Cid Gomes (PROS). A maioria dos partidos oposicionistas, na esfera nacional, ao Planalto, são situacionistas no plano local. As seguintes siglas partidárias: PPS – DEM – SOLIDARIEDADE – PPL – PHS.

O segundo turno do pleito eleitoral de Fortaleza de 2012, foi o principal responsável do realinhamento desses partidos na base governista do futuro prefeito Roberto Cláudio e do governador Cid Gomes, em função de enfrentarem, um inimigo comum no plano nacional e no plano municipal: Partido dos Trabalhadores. Cid Gomes absorveu o anti-lulismo nas fileiras do seu grupo político, em convivência, com os principais partidos (PT – PC do B) da base governista do Planalto, no Estado do Ceará.

O prefeito Roberto Cláudio (PROS) montou a sua equipe administrativa, sem a participação do Partido dos Trabalhadores, por isso é a maior liderança anti-petista da política cearense. O cidismo sem lulismo tem na Prefeitura de Fortaleza o seu modelo administrativo de convivência pacifica, entre os vários partidos aliados do governador Cid Gomes (PROS), sem a participação do Partido dos Trabalhadores.

O Partido Popular Socialista já demonstrou que não será refém da dependência política dos irmãos Gomes, aos interesses eleitorais do palanque nacional de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), em solo cearense. O presidente estadual do PPS e secretario estadual, o empresário Alexandre Pereira, não deseja o rompimento, com o Palácio da Abolição, mas somente quer a  ampliação do espaço político do PPS, na futura chapa majoritária do PROS.


Esse efeito cascata ocorreria no DEM do ex-deputado federal Moroni Torgan, como também, no Solidariedade do deputado federal Genecias Noronha, que não poderiam ficar nulos, em relação a coligação nacional pró – Aécio Neves, em território alencarino. O prefeito Roberto Cláudio (PROS) não poderá permitir o rompimento dessas agremiações partidárias da base governista cidista - robertista, pois serão obrigados a criar uma nova frente de partidos de oposição no plano estadual e no município de Fortaleza.  


sexta-feira, 16 de maio de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Fator Aécio Neves

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 15 de Maio de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso convenceu os seus pares internos do Partido Social Democrático Brasileiro, a eleger o senador Aécio Neves, como o novo presidente nacional, para biênio de 2013-2014. A estratégia política- eleitoral era de tornar o futuro presidenciável tucano, a principal voz e rosto da oposição ao Planalto. O PSDB acredita que o fator Aécio Neves já é realidade, para a opinião pública, em relação a disputa presidencial de 2014
A cúpula nacional do PSDB sempre defendeu uma radicalização do PSDB, em relação à política econômica da presidente Dilma Rousseff (PT). Alguns pontos criticados são o aumento dos juros, a alta da inflação dos alimentos e também a perspectiva do crescimento do Produto Interno Bruto, sempre bem abaixo dos nossos vizinhos de fronteira. O novo presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, era o porta voz dessas críticas negativas ao Planalto.

No final do segundo semestre de 2013, o senador Aécio Neves (PSDB), é escolhido, como único presidenciável do ninho tucano, sem espaço de disputa interna, com o ex- governador paulista José Serra, para não dividir as fileiras do Partido Social Democrático Brasileiro. Fato inédito na história recente dessa agremiação partidária, nas duas últimas disputas para presidente da República.
O aparecimento da dissidência lulista na base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT), com a saída do Partido Socialista Brasileiro, no final do ano passado, com a entrega dos cargos na Esplanada dos Ministérios: Integração Nacional e Portos. O presidente nacional do PSB, o ex-governador pernambucano Eduardo Campos, será o provável concorrente a presidência da República, na mesma faixa eleitoral de oposição do presidenciável Aécio Neves (PSDB).
Assistimos a construção de um bloco de oposição política-administrativa à presidente Dilma Rousseff (PT), com duas pré-candidaturas presidenciais já estabelecidas: Aécio Neves (PSDB - DEM) e Eduardo Campos (PSB - PPS). Essas duas frente partidárias sempre trabalharam em conjunto, nos últimos meses, no parlamento para fazer uma nova oposição crítica ao Governo Federal. O resultado foi que as duas lideranças oposicionistas possuem a mesma pauta de soluções aos principais problemas na área administrativa, em relação ao mandato da presidente Dilma Rousseff (PT).
Nas últimas semanas os principais veículos de comunicação, já anunciaram a queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT), com a diminuição de seus índices de intenção de votos entre o cidadão-eleitor de todo Brasil. O principal beneficiado na oposição, com a perda de capital política da provável candidata petista a reeleição, foi o presidenciável Aécio Neves (PSDB), pois obteve um crescimento substancial de suas intenções de votos nas últimas pesquisas eleitorais:  MDA, Sensus e Datafolha.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Artigo no PoliticaBook: Cid Gomes refém da estratégia do PT - Ceará

O artigo que foi publicado na segunda - feira, 12 de Maio de 2014, no Portal do PoliticaBooK:
http://www.politicabook.com/profiles/blogs/cid-gomes-ref-m-da-estrat-gia-do-pt-cear

O governador Cid Gomes (PROS) precisa impedir o ímpeto do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores de lançar uma pré-candidatura ao Governo Estadual, em detrimento do Partido Republicano da Ordem Social. Cid Gomes já lançou mantinha a pré-candidatura do deputado estadual Camilo Santana (PT), como única opção fora do seu próprio partido.
O deputado federal José Nobre Guimarães (PT) e o deputado estadual Camilo Santana (PT) fazem parte da mesma corrente petista, por isso o trabalho em conjunto para ocuparem as duas principais vagas, na chapa majoritária do PT - PROS:  Governador e Senador. O PT local tem noção dos problemas burocráticos entre a direção nacional do PROS e o governador Cid Gomes, com isso tenta impor nova agenda de prioridades eleitorais ao condomínio político-administrativo (PT – PROS – PSD – PP – PDT e outros) do Governo do Estado. 
O senador Eunício Oliveira (PMDB) começa a montar o palanque local da presidente Dilma Rousseff (PT), sem a presença do PT - PROS, com a construção de uma aliança com o Partido da República e com o Partido Republicano Brasileiro. O governador Cid Gomes poderá perder a primazia de ser o principal representante do Planalto, na política local.

O lançamento de uma candidatura petista ao Governo estadual, no lugar de um candidato indicado pelo governador Cid Gomes (PROS), já poderia ser um processo natural da direção nacional do Partido dos Trabalhadores, com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cid Gomes (PROS) perdeu boa parte da condução do processo sucessório da chefia do Governo do Estado do Ceará.
O Partido Republicano da Ordem Social não tem mais uma agenda própria para lançamento de candidatura natural para sucessão do governador Cid Gomes. O deputado federal José Nobre Guimarães tem interesse de aproveitar essa vacância política – eleitoral no bloco PT - PROS, para impor hegemonia petista, em relação ao grupo político dos irmãos Gomes (Ciro – Cid).



domingo, 11 de maio de 2014

Cid Gomes não errou – As circunstâncias políticas mudaram

O governador Cid Gomes (PROS) não fez nenhuma análise política eleitoral, na mudança de domicilio partidário, quando saiu do PSB para o PROS, no mês de setembro de 2013. Cid Gomes procurava espaço vital dentro da base aliada da presidente Dilma Rousseff, num momento de recuperação da popularidade da mesma, com probabilidade de vencer, no primeiro turno do pleito presidencial de 2014, os seus principais concorrentes
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A decisão de ficar no palanque do Partido dos Trabalhadores na sucessão presidencial de 2014, sem dúvida era o melhor dos mundos, naquele momento político de meados do ano passado, para os irmãos Gomes (Ciro /Cid). O PROS era um partido governista por natureza, com o seu DNA peemedebista, na construção dos seus diretórios estaduais. O passaporte para acomodação no condomínio político-eleitoral da presidente Dilma Rousseff, por parte dos ex – socialistas cearenses, era adesão ao novo partido.

O governador Cid Gomes (PROS) não acreditava no crescimento da pré- candidatura do ex-governador pernambucano, o economista Eduardo Campos, no primeiro semestre de 2014, para presidente da República. A saída do Partido Socialista Brasileiro foi um calculo político, com certa margem de dar certo, para os irmãos Gomes, pois por incrível que pareça, o futuro presidenciável socialista, ainda não conseguiu o desempenho esperado nas pesquisas eleitorais. Eduardo Campos cresceu dentro do desempenho de uma terceira via ao confronto PSDB e PT, com média de 9% até 11%, nas pesquisas de opinião pública: Sensus, Datafolha, MDA e Ibope.

A presidente Dilma Rousseff (PT) não manteve o seu crescimento de popularidade no início de 2014. A tendência do Planalto será a de enfrentar uma opinião pública desejosa de mudança na maneira de administrar o Governo Federal. Dilma Rousseff já perdeu parte do seu capital político recuperado no segundo semestre de 2013.

O governador Cid Gomes (PROS) não esperava esse cenário tão negativo, para a presidente Dilma Rousseff (PT), na véspera de uma explosão de manifestações populares contra o mau uso dos recursos público nas obras do Campeonato Mundial de Futebol, com sede no Brasil. A direção nacional do PROS, já procura romper, com o Planalto, nos próximos dias, por isso do confronto direto, com os irmãos Gomes, em relação aos cargos do Ministério da Integração Nacional.

O PROS procura aderir à pré-candidatura presidencial do PSB, em função da aliança no Estado do Rio de Janeiro. Existe uma parceria entre essas duas agremiações, na pré-candidatura do deputado federal Miro Teixeira (PROS) ao Governo estadual, tendo como parceiro na chapa majoritária, o deputado federal Romário (PSB), para vaga de senador.

O governador Cid Gomes (PROS) nunca poderia prever uma mudança tão drástica do cenário político na imagem da presidente Dilma Rousseff (PT), nem também a quase formalização da aliança estadual do PSB e do PROS no Estado do Rio de Janeiro, em detrimento de sua aliança, com o Planalto. O PROS não vê perspectiva no palanque nacional do PT, para os próximos meses, mas deseja criar uma ponte num futuro Governo Federal nas mãos das oposições: PSDB ou PSB.


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Novo Antônio Palocci

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 08 de Maio de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/novo-antonio-palocci

A presidente Dilma Rousseff nunca esteve tão sozinha no poder, como nesse momento, pois o seu estilo político- administrativo não ampliou o seu grupo de partidários nos últimos quatro anos. Dilma Rousseff está bem dependente do capital político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesse pleito eleitoral de 2014.

O ex-ministro da Casa Civil, o médico Antônio Palocci, assumiu a função de gerente político-administrativo, no início do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), com a missão de dialogar com os setores políticos e econômicos da base de sustentação do Planalto. A chefe do executivo do Governo Federal nunca teve paciência para o jogo de cintura necessário nas barganhas políticas.


A presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu seu principal homem forte, logo no início do seu primeiro ano de mandato, com isso foi criada uma enorme lacuna, na negociação entre o executivo e os partidos aliados, como também com os setores produtivos da economia brasileira. Antônio Palocci somente foi substituído fisicamente, mas nunca, por alguém, com semelhante trânsito livre entre os congressistas e os empresários.

O Planalto tinha no ex-ministro da Fazenda da Era Lula, o ex-deputado federal Antônio Palocci, o gerente político para manutenção do legado positivo da administração passada e para criação do novo legado da atual administração. Antônio Palocci dizia que no primeiro momento seria a marca administrativa Lula – Dilma (2011-2012), no segundo momento Dilma-Lula (2013) e por último somente a atual mandataria da Presidência da República: Dilma- Dilma (2014).

A presidente Dilma Rousseff (PT) não seguiu o plano, pois aproveitou a queda do seu principal articulador político, ainda no primeiro ano de seu mandato, quando o ministro Antônio Palocci, não abriu os dados sigilosos de sua empresa de consultoria na área econômica, para o Ministério Público. A saída do homem de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Casa Civil, foi a senha, para a presidente Dilma Rousseff começar a impor a sua própria marca administrativa: Dilma por Dilma.

Nos dois primeiro anos (2011-2012) de sua atual gestão administrativa, a presidente Dilma Rousseff obteve alto índices de popularidades, com isso ficou menos dependente da base aliada parlamentar do Planalto. Na área econômica do Governo Federal não havia muito dialogo, com os grupos de interesses do empresariado nacional, isso causou um certo isolamento da presidente, com as demandas desses grupos sociais, que são importantes, para a manutenção da governabilidade. Nos últimos dois anos houve o caminho inverso, com baixa popularidade, por isso assistimos ao movimento Volta, Lula, com força no Congresso e junto aos Empresários. Dilma Rousseff precisa de um novo Antônio Palocci, com urgência.



                                              

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Portal do Ceará Em Off: Eunício propõe a Genecias que vice seja do Solidariedade

Agradeço do publicitário Rafael Cavalcante pela citação de minha tese sobre a "Pacto de Parambu". O Portal do Ceará Em Off publicou à materia: Eunício propõe a Genecias que vice seja do Solidariedade. 

Na noite desta segunda (05/05), o pré-candidato ao governo do estado Eunício Oliveira (PMDB-CE) procurou o deputado federal Genecias Noronha (SDD-CE) para firmar aliança e propor que seu vice seja do Solidariedade.

Liderando todas as pesquisas de intenção de voto para o Governo do Ceará, Eunício busca fortalecer sua base aliada com o Solidariedade, partido recém-criado e presidido no Ceará pelo Deputado Federal Genecias Noronha.

Há algumas semanas atrás, Eunício havia estado com Genecias e Domingos Filho na região dos Inhamuns para a inauguração de uma estrada que liga Parambu ao distrito Monte Sion. Este encontro, inicialmente diplomático, gerou várias especulações de os três estariam firmando uma aliança política.


O Sociólogo e Consultor Político Luiz Cláudio Barbosa batizou o encontro de “Pacto de Parambu“ e acredita na existência de um acordo em que Eunício teria o apoio formal de Genecias e o apoio informal de Domingos Filho.

O nome mais cotato do Solidariedade para concorrer como vice de Eunício é o da empresária Aderlania Noronha, esposa de Genecias. Esta especulação já havia sido feita em nosso site. Confira a matéria que fala da possível candidatura de Aderlania como vice de Eunício.

Em 2010 o filho de Domingos filho foi o Deputado Federal eleito com o maior número de votos e Genecias Noronha ficou em terceiro. Juntos somaram mais de 400 mil votos. 

O link da materia do Portal do Ceará Em Off:



domingo, 4 de maio de 2014

As novas alianças de Eunício Oliveira (PMDB)

O meu vídeo no YouTube sobre a política cearense. Título: As novas alianças de Eunício Oliveira (PMDB) - Genecias Noronha e Lúcio Alcântara.

O link do vídeo no Youtube:

Artigo no Jornal O Estado: Dilma Rousseff no Vermelho

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 01 de Maio de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/dilma-no-vermelho

A presidente Dilma Rousseff (PT) não tem o apoio integral do Partido dos Trabalhadores, como também da maioria dos partidos da base aliada no Congresso, para a sua reeleição. A queda na sua popularidade já é um fenômeno irreversível nas últimas pesquisas de opinião pública. Os dois principais candidatos da oposição já começaram o movimento inverso de crescimento nas intenções de votos.
O movimento “Volta Lula” já ganhou nova feição, com a decisão do diretório nacional do Partido da República de não apoiar reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), mas somente a pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dilma Rousseff não tem tempo para impor mudanças na sua relação com os congressistas da sua base aliada, que sempre foi sofrível, a única solução seria o retorno do ex-mandatário do Planalto.
Sociólogo e consultor político Luiz Cláudio Barbosa

A intenção de voto na presidente Dilma Rousseff (PT) e a avaliação do seu governo, foram alvos negativos da última pesquisa de opinião pública da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), feito pelo Instituto MDA. A presidenciável Dilma Rousseff teve queda acentuada nas intenções de votos, saiu de 43, 7% no mês de fevereiro, para o patamar atual de 37%, com uma perda de capital em dois meses de 6,7%. A aprovação do governo caiu dos 36,4% registrados em fevereiro para 32,9%, que é um patamar bem abaixo do período das manifestações de rua do ano passado.
Os principais adversários para a permanência do Partido dos Trabalhadores no Palácio do Planalto, foram beneficiados no último levantamento da sucessão presidencial, feito pela MDA-CNT. O presidenciável Aécio Neves (PSDB) subiu para 21,6%, em relação aos 17% do levantamento anterior (fevereiro). O terceiro colocado na disputa, Eduardo Campos (PSB), cresceu para 12%, em relação aos 10% da sondagem passada, mas dentro da margem de erro da pesquisa, de 2,2 pontos percentuais.
Segundo o levantamento da pesquisa de opinião pública da CNT- MDA, revelou que aproximadamente 70% dos pesquisados defendem que o próximo presidente mude a maioria ou a totalidade das ações governamentais. Num espaço de dois meses ocorreu um aumento de 6,5 pontos percentuais em relação ao observado em fevereiro. A candidata Dilma Rousseff (PT) tem a maior rejeição entre os três principais candidatos, com 43% dos entrevistados afirmando que não votariam na mesma, no pleito eleitoral de outubro. A aprovação pessoal de Dilma teve forte queda de 55% para 48% , enquanto a desaprovação subiu para 46%, em relação a anterior de 41%, com tendência de aumentar no período da Copa.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Artigo no Jornal O Estado - Eduardo Campos e Marina Silva

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 24 de Abril de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/eduardo-campos-e-marina


O Partido Socialista Brasileiro trabalha com a possibilidade da chapa pura para a presidência da República: Eduardo Campos e Marina Silva. O processo nunca foi novidade desde a adesão do movimento cívico-ecológico, que é conhecido como REDE aos quadros do PSB, no final do ano passado. Eduardo Campos procura construir o melhor dialogo possível com os eleitores marineiros, que são 27% dos entrevistados na última pesquisa do Datafolha.
O fenômeno político-eleitoral da ex-senadora Marina Silva ainda é uma incógnita para os principais analistas políticos do Brasil. De onde vem essa maré de votos, para a ex-ministra lulista–petista, nas consultas de opinião pública? Esse mistério continua sendo um grande ponto de interrogação no núcleo de campanha da coligação PSB-PPS, pois ainda não houve transferência real do eleitorado da Marina Silva para o pré-candidato Eduardo Campos nas pesquisas eleitorais.

O Partido Verde aceitou a filiação da senadora Marina Silva aos seus quadros no final de 2009, na condição de lançar a mesma à sucessão presidencial de 2010, como uma espécie de terceira via de polarização do PT e do PSDB. O PV acreditava que seria benéfica essa aliança pragmática, com a ministra do Meio Ambiente do ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva que se manteve durante  sete anos de seus dois mandatos (2003 – 2010).
O Partido Verde elegeu no pleito eleitoral de 2006 uma bancada de congressista na Câmara Federal, com 14 representantes ou deputados federais, sem nenhuma candidatura, para presidente da República. No pleito eleitoral de 2010 a dobradinha Marina Silva e PV se tornariam as grandes surpresas, mas apenas parcialmente, pois os quase 20 milhões votos na candidatura presidencial, não se refletiram no aumento da bancada parlamentar, que apenas elegeu um deputado federal a mais, em relação ao pleito eleitoral de 2006, a bancada saiu de 14 para 15 representantes no Congresso Baixo (Câmara).
Á cúpula nacional do Partido Verde deseja usar o capital político de quase 20% do total de votos válidos do primeiro turno da sucessão presidencial de 2010, como moeda de negociação, com um dos candidatos no segundo turno. Marina Silva adotou postura de neutralidade no final do processo eleitoral, que terminou com a vitória de Dilma Rousseff (PT). O PV e a sua antiga presidenciável acabariam por romper logo no início de 2011.  Eduardo Campos precisa fazer com que essa transferência de votos aconteça para beneficio eleitoral do palanque do PSB-PPS, mas não será tarefa fácil. O eleitor de Marina Silva é muito personalista, com tendência de não ter identificação partidária, como já aconteceu com o PV num passado recente.

Artigo no PoliticaBook - Tasso Jereissati e o destino político dos irmãos Gomes: Ciro e Cid

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 21 de Abril de 2014, no Portal do PoliticaBooK:
http://www.politicabook.com/xn/detail/6452232:BlogPost:29489?xg_source=activity

O ex-senador Tasso Jereissati por mais de uma vez, no decorrer dos últimos vinte cinco anos, definiu o curso da vida política do ex-governador Ciro Gomes (PROS) e do seu irmão e atual governador, Cid Gomes (PROS). Tasso Jereissati poderá novamente definir o destino dos ex-aliados nos próximos dias.
No primeiro mandato à frente do Governo do Estado do Ceará, o empresário Tasso Jereissati (PSDB), foi responsável por tornar o desconhecido deputado estadual Ciro Gomes, em líder da bancada governista (1987 – 1988), como também o elegeu prefeito de Fortaleza (1988) e finalmente como seu sucessor (1990). No segundo mandato (1995 – 1998) de Tasso Jereissati, o deputado estadual Cid Gomes foi presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, com ajuda da máquina governista tassista e foi eleito (1996) e reeleito (2000) como prefeito de Sobral.
Sociólogo Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O rompimento dos irmãos Gomes com o seu antigo mentor, nunca poderia ser considerado uma vitória política, pois havia um equilíbrio entre essas duas correntes. Os irmãos Ferreira Gomes não mantiveram aliança duradoura nos últimos quatro anos. O ex-senador Tasso Jereissati (PSDB) tem o seu maior capital político entre os cearenses, em função do saudosismo na consciência coletiva da sociedade civil dos seus três últimos mandatos de chefe do executivo do Governo Estadual. 
O presidente de honra do PSDB do Ceará, o empresário Tasso Jereissati, deverá ser o companheiro da chapa majoritária do peemedebista Eunício Oliveira, para concorrer a única vaga do Senado, nesse pleito eleitoral.  O tucano poderá ser peça fundamental na construção da maior aliança anti–Cid Gomes dos últimos oito anos. A sua candidatura daria um verniz oposicionista na candidatura do senador Eunício Oliveira (PMDB) para o Governo Estadual.
O secretário estadual de Saúde, o advogado Ciro Gomes, não esconde o desejo de refazer aliança com o ex-governador Tasso Jereissati (PSDB), já houve até envio de emissários da paz, como o atual prefeito de Fortaleza. Tasso Jereissati não tem um grande grupo político, por outro lado tem o maior consórcio empresarial sobre o seu comando: Jereissati e Edson Queiroz. A maioria das grandes redes de comunicação na área privada do Ceará, estão diretamente e indiretamente ligadas aos escritórios das duas principais famílias na área comercial.
O governador Cid Gomes (PROS) não tem nesse momento uma chapa majoritária competitiva para concorrer diretamente com esse condomínio político-administrativo, possivelmente construído por Eunício Oliveira (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB), com a contribuição do ex- governador Lúcio Alcântara (PR). Cid Gomes poderá reavaliar nos próximos dias o seu apoio ao pré- candidato Eunício Oliveira (PMDB), que ainda não rompeu com a sua gestão pública.

Artigo no Jornal O Estado - PT e Dilma Rousseff

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 17 de Abril de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/pt-e-dilma

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem enorme dificuldade de manter a relação desgastada do Partido dos Trabalhadores e a atual presidente Dilma Rousseff, bem longe dos holofotes da mídia brasileira. O PT nunca aceitou o consenso artificial em torno de Dilma Rousseff, como candidatura natural, no pleito eleitoral de 2014, para presidência da República.
A presidente Dilma Rousseff nunca construiu uma relação confiável com os principais parlamentares petistas no Congresso. A bancada petista na Câmara Federal, no primeiro biênio (2011 -2012) da atual gestão pública no Planalto, foi responsável pela indicação do deputado federal Marcos Maia (PT – RS), para a presidência da Mesa Diretora, com o mesmo se tornando desafeto de Dilma Rousseff. A relação com os parlamentares petistas num primeiro momento sempre foi amortecido pelos altos índices de popularidade da chefe do Planalto.

A queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff no primeiro trimestre do ano, não foi bem recebida pelas correntes internas do Partido dos Trabalhadores. A maioria das lideranças do maior partido governista (PT) do Planalto, já lançou o movimento “Retorno 3” ou “Volta Lula”. O ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem imensa dificuldade de abafar esse movimento, pois parte dele é liderado por sua esposa, a ex-primeira-dama Marisa Leticia, com apoio do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores da seção de São Paulo.
A última pesquisa de opinião pública, que foi divulgada pela imprensa brasileira, feita pelo Instituto Datafolha, mostrou dois dados negativos: o recuo da popularidade pessoal da presidente Dilma Rousseff (PT), para um patamar de 33% de ótimo e bom. A mesma pesquisa revelou a desconfiança dos brasileiros, em relação a volta do terror da Inflação.
O Banco Central já admitiu que o índice da inflação será superior a 4,5%, chegando em torno de 6,5%, em 12 meses. A presidente Dilma Rousseff (PT) sofre a sua maior crise política-administrativa em função do escândalo de Pasadena, com a provável instalação da CPI da Petrobras no Congresso, isso tudo num ano eleitoral. Dilma Rousseff saiu em defesa do legado de sua administração pública à frente da Petrobras, sem apoio dos cardeais petistas. O PMDB tem feito o papel de defensor dos interesses do Planalto, em relação a nova frente oposicionista no Congresso.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve com a presidente Dilma Rousseff, nos últimos dias, para reafirmar o seu apoio à reeleição da mesma, no pleito eleitoral de 2014. O círculo íntimo do presidente de honra do Partido dos Trabalhadores, já não esconde o desejo de lançamento de sua pré-candidatura para o seu terceiro mandato. O PT procura manter o capital ativo do lulismo, como seu principal catalisador eleitoral, para aumentar as suas respectivas bancadas no Congresso.


Artigo no Jornal O Estado - Lula 2014?

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 10 de Abril de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/lula-2014

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda é a única opção de manutenção do Partido dos Trabalhadores no Palácio do Planalto. As últimas pesquisas (Ibope – Datafolha) de opinião pública não sinalizaram um céu de brigadeiro para a presidente Dilma Rousseff (PT), com uma média de aprovação de  34% a 36% entre  os entrevistados.
A pesquisa do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou que ,mesmo nas áreas em que o governo do PT sempre foi bem avaliado, como no combate à fome e à pobreza, agora é mais criticado do que elogiado. O Datafolha também mostrou, no fim de semana, que a avaliação do governo está em queda e já causa corrosão nas intenções de voto da presidente. Em fevereiro, 44% do eleitorado declarava voto em Dilma, agora, apenas 38%.

O Planalto procura esconder o desânimo em seus corredores após uma série de crises nos últimos dias, em relação à capacidade administrativa da chefe do executivo do governo federal. A instalação da CPI da Petrobras pelo Congresso, com grande repercussão na opinião pública, pois a pesquisa do Datafolha revela que para a maioria dos pesquisados, sem dúvida houve má-fé administrativa dentro da estatal, nos últimos anos.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia desautorizado o movimento “ Volta Lula ” entre os seus companheiros petistas, com apoio de setores de outros partidos da base aliada, como também de vários grupos empresáriais. A presidente Dilma Rousseff (PT) já havia recuperado parte de sua popularidade no final do ano passado, algo em torno de 41% (Ibope) e 44% (Datafolha) de avaliação entre ótimo e bom na opinião pública.
O novo cenário de queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) na véspera do pleito eleitoral de 2014, já colocaria o Partido dos Trabalhadores em posição defensiva no Congresso e nos embates sociais com a sociedade civil. O cidadão-eleitor tem sido um crítico voraz da maneira como a administração pública do Governo Federal é feita nos últimos quatro anos. As pesquisas apontam que para quase 80% da população brasileira há o desejo de mudança na maneira de fazer gestão pública no Planalto.
A configuração do cenário mais negativo, Dilma Rousseff (PT) vai evitar exposição em atos públicos, para não aumentar os seus índices de rejeição na opinião pública. A presidente não participará de debates e sabatinas até julho e não apresentará plataformas para o segundo mandato antes dessa data. O ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz o caminho inverso, com excesso de exposição em vários atos públicos, como se fosse um pré-candidato no pleito eleitoral de 2014.