domingo, 30 de junho de 2013

O meu comentário em vídeo - A queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff na região Nordeste.


A presidente Dilma Rousseff teve uma queda de popularidade na região nordeste: 64% para 40% de ótimo/bom (Datafolha - Folha de São Paulo). No início do mês (Junho) a sua popularidade no Nordeste era cópia fiel do seu desempenho nacional. O futuro de suas alianças regionais não depende somente agora dos seus interesses políticos no campo eleitoral

sábado, 29 de junho de 2013

O comentário em vídeo: Pesquisa Datafolha finalizada ontem mostra que a popularidade da presidente Dilma Rousseff desmoronou



Pesquisa Datafolha finalizada ontem mostra que a popularidade da presidente Dilma Rousseff desmoronou.

A avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas.

Hoje, 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%.

A queda de Dilma é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada.

Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%).

Em relação a pesquisa anterior, o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8.

Neste mês, Dilma perdeu sempre mais de 20 pontos em todas regiões do país e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade.

O Datafolha perguntou sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima.

Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia de TV e propôs um pacto aos governantes, que inclui um plebiscito para a reforma política. A pesquisa mostra apoio à ideia.

A deterioração das expectativas em relação a economia também ajuda a explicar a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%.

A expectativa de que a inflação vai aumentar continua em alta. Foi de 51% para 54%. Para 44% o desemprego vai crescer, ante 36% na pesquisa anterior. E para 38%, o poder de compra do salário vai cair --antes eram 27%.

Os atuais 30% de aprovação de Dilma coincidem, dentro da margem de erro, com o pior índice do ex-presidente Lula. Em dezembro de 2005, ano do escândalo do mensalão, ele tinha 28%.

Com Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a pior fase foi em setembro de 1999, com 13%.

Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos (RICARDO MENDONÇA)

Fonte: Folha de São Paulo

sábado, 15 de junho de 2013

A vaia para Dilma Rousseff – Desmanche do lulismo social

A presidente Dilma Rousseff (PT) não esperava uma manifestação negativa na abertura da Copa das Confederações. As vaias não soaram somente nos limites do Estádio Mané Garricha (Brasília), pois o seu maior eco ocorreu na classe média dos grandes centros urbanos: Rio de Janeiro; Brasília, Porto Alegre; São Paulo. 

Os distúrbios sociais que estão acontecendo nas grandes cidades brasileiras, como a vaia de Brasília, não são fatos desconexos da insatisfação crescente da sociedade civil, com os modelos nada transparentes dos preparativos das obras da Copa do Mundo de 2014.


O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa


O Brasil virou um país onde a maioria dos cidadãos da Classe Média, já começa a se comportar no debate público como ocorre nos países europeus e nos EUA. O primeiro sinal foi a queda brusca da popularidade da presidente Dilma Rousseff na pesquisa Datafolha – Folha de São Paulo, com perda de capital político nas classes A e B da pirâmide social, como também, nos outros estratos sociais. O público do Estádio Mané Garricha era o microcosmo da representação social das várias regiões do Brasil, não representava somente os moradores da Capital Federal.

O condomínio político–administrativo da presidente Dilma Rousseff era beneficiado pela paz social do governo do ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A economia crescia com o pleno emprego em todas as camadas sociais, com linha crédito para o consumismo entre os mais pobres. A inflação alta (Alimentos, Serviços) e o endividamento nos cartões, já são problemas comuns para todos os brasileiros sem distinção de classe social. O consenso lulista – dilmista na sociedade civil não funciona em época de descredito popular com os rumos das políticas públicas do Governo Federal.

Os setores organizados da classe média alta brasileira estão na vanguarda dos protestos nos grandes centros urbanos, pois os mesmos usam o espaço público abstrato do ciberespaço, como o mais importante veículo de articulação dessa nova oposição não partidária ao Planalto. 



O meu artigo publicado no Blog do Eliomar de Lima: Fortaleza Apavorada – O dia em que a classe média resolveu ser dona de sua história

O meu artigo publicado no Blog do Eliomar de Lima: Fortaleza Apavorada – O dia em que a classe média resolveu ser dona de sua história. A publicação no dia 14 /06 /13.

O artigo no Link do Blog do Jornal O Povo: http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/fortaleza-apavorada-o-dia-em-que-a-classe-media-resolveu-ser-dona-de-sua-historia/

O movimento social “Fortaleza Apavorada” teve um sucesso estrondoso entre a classe média alta. A sociedade do medo está presente no cotidiano do fortalezense, sem distinção de classes sociais. Nos bairros nobres da nossa capital cearense, nasceu esse grupo associativista ou grupo de pressão crítico ao modelo de Segurança Pública do Estado do Ceará.

A classe média tradicional é classificada por famílias ou indivíduos com renda mensal acima de 10 salários mínimos. Esse grupo social cresceu nos últimos 10 anos na cidade de Fortaleza. A nova classe média de renda mensal que varia de 5 a 10 salários mínimos, sempre se identifica com as causas politicas ou demandas sociais do estrato econômico acima da mesma.

A classe dirigente do nosso Governo Estadual e os seus aliados partidários e dos movimentos sociais, já se divorciaram da realidade política da sociedade civil. O movimento organizado da classe média alta demonstra um poder de se organizar à margem dessas instituições não representativas das novas demandas sociais.

O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O embrião do movimento Fortaleza Apavorada vem do mesmo ideal que norteou o grupo social em defesa das “ Dunas do Cocó “ em relação as pautas legislativas da Câmara Municipal de Fortaleza que  seriam favoráveis aos grupos de interesses do setor imobiliário. Os idealizadores dos protestos nas redes sociais, já haviam compreendido a existência de vários indivíduos dispostos a  participar desses novos movimentos sociais, com uma participação relativa em alguns atos públicos. Os estratos sociais com mais poder econômico e educacional são por natureza os organizadores dessas lutas de vanguardas no seio da sociedade civil.

O pleito eleitoral de 2012 para prefeito de Fortaleza, foi marcado pelo engajamento da classe média tradicional na campanha do deputado estadual Heitor Férrer (PDT–PPS), com votações maciças no primeiro turno nos bairros nobres: Aldeota, Fátima, Cidade dos Funcionários, Parquelândia, etc. Não havia uma grande estrutura de Comitês nessas localidades, somente uma grande rede de apoio no espaço público da Internet. O candidato pedetista foi fenômeno eleitoral na contramão das candidaturas que foram ao segundo turno, com suas enormes estruturas econômicas. Os grupos organizados das classes sociais A e B nos últimos dias votaram no prefeito eleito de Fortaleza em detrimento do candidato do continuísmo administrativo, no segundo turno.


O movimento “Fortaleza Apavorada” é fruto de uma classe média alta que já começa a ganhar uma feição política organizada na sociedade civil. Nas últimas horas tivemos vários parlamentares com mensagens de apoio ao movimento, após o seu sucesso de proposta midiática e de opinião pública. Os lideres sindicais patronais e dos trabalhadores irão seguir o mesmo expediente da classe parlamentar.


O artigo do Jornal O Estado - Caderno Opinião - Nicolle Barbosa e o Novo CIC

O artigo do Jornal O Estado - Caderno Opinião - Nicolle Barbosa e o Novo CIC. Publicação no dia 12 - 06 - 2013. O link do texto: http://www.oestadoce.com.br/noticia/nicolle-barbosa-e-o-novo-cic

O Centro Industrial do Ceará voltou a ter vários fóruns permanentes para discutir as políticas públicas nos setores da indústria e do comércio. O CIC reabriu as suas atividades internas para um público mais amplo da sociedade civil.
A empresária Nicolle Barbosa está na presidência do Centro Industrial do Ceará nos últimos dois anos 2012–2013. O CIC sempre representou um anexo da Federação das Indústrias do Estado do Ceará, com poucos momentos de independência interna em relação a maior entidade social dos empresários cearenses.
A FIEC tem feito o seu papel de grupo de pressão perante o Governo Estadual em relação às políticas públicas para o desenvolvimento do setor da indústria e do setor do comércio. O CIC e a FIEC fazem parte da Confederação Nacional da Indústria a nível federal como um enorme grupo de interesses que fiscaliza o Planalto e o Congresso.

A presidente Nicolle Barbosa e o consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa.
O Centro Indústrial do Ceará se tornou uma caixa de ressonância das demandas sociais reprimidas das classes médias tradicionais sem representação política. O CIC assumiu este papel quando fez uma série de debates públicos, com vários grupos temáticos sobre os problemas estruturais da cidade de Fortaleza, no pleito eleitoral de 2012. Os setores organizados da sociedade civil fortalezense aproveitaram esta oportunidade única para  debater os problemas e  soluções para a maior cidade cearense.
Os pequenos e os médios empresários não contemplados nos partidos políticos e nas suas entidades de classes, já encontraram num primeiro momento no CIC um fórum permanente onde participam como um grupo de pressão perante aos poderes públicos. O Centro Industrial do Ceará já não representa um clube fechado no setor empresarial, como há vinte anos. A nova base social do CIC é bem maior do quer poderia imaginar a atual direção estadual.
A presidente do CIC, a empresária Nicolle Barbosa, representa uma liderança da sociedade civil com capacidade de atrair vários grupos heterogêneos para um debate público. Nicolle Barbosa redefiniu os limites institucionais do Centro Indústria do Ceará, com uma nova política interna de agregar novas parcerias, em várias frentes de debates e questionamentos das políticas públicas na área da Indústria e do Comércio.
Os setores organizados da sociedade civil cearense já começaram a seguir o comportamento da classe média tradicional fortalezense que começou a participar ativamente das atividades do CIC. Os fóruns permanentes criados na gestão da presidente Nicolle Barbosa, não tinha o intuito de ultrapassar os limites institucionais do CIC, porém ocorreuuma invasão democrática das demandas sociais da nova e da velha classe média da sociedade civil cearense.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

O artigo jornalístico e o vídeo no Youtube: O Pronatec e a Nova Classe Média - O PRONATEC será o novo bolsa família?




O meu artigo no Jornal O Estado - Seção Opinião: O Pronatec e a Nova Classe Média.


O Governo Federal começa ampliar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para atender a uma parcela significativa de jovens entre 18 anos e 24 anos que buscam seu primeiro emprego. O crescimento do Emprego Pleno é a grande conquista da política econômica dos últimos vinte anos no País.


A presidente Dilma Rousseff tem no Pronatec a sua mais eficaz política social, com ele imprimiu a sua marca na área da administração pública para a população de baixa renda. A Bolsa Família tem a sua política social associada aos oitos anos de gestão do ex–presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pois foi fundamental para sua reeleição e na eleição da atual chefe do executivo do Planalto.


O jovem que foi beneficiado com ajuda de custo econômico para concluir o ensino médio agora tem oportunidade de inserção no mercado trabalho. O Pronatec funciona como extensão de oportunidade social aos jovens da população de baixa renda. O Brasil terá aproximadamente cerca de 600 escolas técnicas profissionalizantes, administradas pelos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia.


O Pronatec também amplia as vagas das redes estaduais de educação profissional. Esta ação será abarcada pelo programa Brasil Profissionalizado, parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), com a participação das 27 unidades da federação. O universo dos jovens beneficiados é composto de aproximadamente 600 mil vagas profissionalizantes.


Os recursos do programa virão do orçamento do Ministério da Educação, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Teremos com certeza, como consequência, uma mudança no perfil sócio–econômico dos pequenos e médios municípios do Brasil nos próximos dez anos.


Estes programas vão incrementar a construção de uma nova classe média oriunda dos estratos sociais pauperizados da sociedade brasileira. O cidadão pobre que viveria numa situação de risco social, pelo resto da vida, numa espécie de limbo entre o mercado informal e o mercado formal de trabalho, em função de um determinismo social secular, terá a oportunidade de romper esse ciclo na sua geração.


O Pronatec será uma grande vitrine política–eleitoral da presidente Dilma Rousseff (PT) para o pleito eleitoral de 2014. Dilma Rousseff compreende o impacto da renda fixa de um jovem trabalhador no orçamento familiar. O primeiro emprego de carteira assinada será o movimento inicial da saída de milhares de jovens da população de baixa renda, para uma nova situação socioeconômica levando os mesmo a se consolidarem , num futuro próximo, como membros da nova classe média na pirâmide social do Brasil.




domingo, 2 de junho de 2013

O artigo e o vídeo no Youtube: Cid Gomes e a Mídia Negativa nas Redes Sociais.




O meu artigo publicado no Blog do Eliomar de Lima teve quase 300 curtidas e  quase 80 twittadas . Veja o texto na integra no meu Blog.

O artigo na Homepage do Blog do Jornal O Povo: http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/cid-gomes-sua-imagem-nao-anda-boa-nas-redes-sociais/



O governador Cid Gomes (PSB) já encerra quase seis anos e meio dos seus dois mandatos consecutivos. Sempre mostrando uma capacidade ímpar de vitórias eleitorais no decorrer desse período administrativo na esfera pública do Estado do Ceara. Basta citar sua eleição e reeleição para o cargo de governador, como também, as suas chapas majoritárias que elegeram os últimos três senadores.

Cid é o único chefe do executivo estadual que conseguiu eleger por duas eleições consecutivas o prefeito de Fortaleza. Na primeira vez com a reeleição da prefeita Luzianne Lins (PT) e no ano passado com a eleição do candidato do Partido Socialista Brasileiro, o ex–deputado estadual Roberto Cláudio. A maioria dos prefeitos cearenses são do condomínio político–administrativo do governador Cid Gomes.

O ano de 2013 tem sido complicado para a imagem pública do governador Cid Gomes, pois ocorreram uma série de publicações nos websites e blogs pertencentes aos veículos de comunicação tradicionais como jornais, revistas e redes de Televisão que tiveram reprodução jornalística, conseguindo repercussão nacional junto a opinião pública, e tem sido neste espaço  midiático, que o debate acontece sendo quase sempre não  propositivo a imagem do  Governo Estadual.

As principais redes sociais como o Facebook e o Twitter , funcionam como reprodutores natos das matérias do ciberespaço das agências de noticias. Os principais veículos de comunicação da mídia cearense já são críticos vorazes das políticas públicas na área de Segurança. O Governo do Estado do Ceará ainda mantém uma propaganda institucional em estilo publicitário tradicional que não tem eco e nem admiradores nas redes sociais.

O governador Cid Gomes precisa rever a sua publicidade governamental na área de relações públicas com os internautas nas redes sociais. A sociedade civil já demonstrou acreditar nas políticas públicas do Governo estadual, dando  altos índices de popularidade ao chefe do executivo estadual. Cid Gomes não consegue o mesmo desempenho no espaço público abstrato da internet, onde  sua alta popularidade  não encontra reflexo.

A construção de um diálogo com os novos movimentos sociais, já representados na esfera pública do ciberespaço, será o grande desafio do próximo governante cearense. O debate público nas redes sociais  sinaliza que não será fácil para o futuro candidato do governador Cid Gomes (PSB)  manter o continuísmo do seu grupo político – eleitoral no poder. A provável pré – candidatura de oposição do bloco partidário PR - PSDB poderá ter a sua principal base de apoio popular nas redes sociais.