sábado, 19 de maio de 2018

Ciro Gomes e a aliança eleitoral com Partido Socialista Brasileiro (PSB)


O presidenciável Ciro Gomes deve concentrar os seus esforços políticos na aliança política-eleitoral entre o Partido Democrático Trabalhista e o Partido Socialista Brasileiro, para o pleito eleitoral de 2018. Ciro Gomes precisa literalmente somente se concentrar na construção da coligação partidária, com a direção nacional do PSB, pois não adiantaria muito nesse momento o diálogo com a direção nacional do Partido Comunista do Brasil que deseja manter aliança, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para a sucessão presidencial desse ano.


O presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, já iniciou a primeira rodada de negociação, com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, mas isso ainda não é o início do projeto de uma aliança eleitoral rápida e objetiva para reconstrução do bloco progressista pós-lulismo. O PSB não tem pressa para o fechamento do acordo com o PDT, pois é coadjuvante perante o atual cenário político-eleitoral, sem grande preocupação num primeiro momento. O presidenciável Ciro Gomes deverá procurar com urgência as principais lideranças socialistas brasileiras, pois a consolidação definitiva do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), numa vaga do segundo turno da corrida presidencial, pode ser responsável pela unificação das forças fisiológicas de centro-direita (DEM-MDB-PSDB), numa única candidatura. A segunda vaga do segundo turno poderia ir para candidatura presidencial de centro-direita.


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a direção nacional do Partido dos Trabalhadores desejam a todo custo a desestabilização do presidenciável Ciro Gomes (PDT) entre os eleitores lulistas não ideológicos ou não simpatizantes do campo popular brasileiro (centro-esquerda), com o discurso de que o mesmo não é o seu sucessor natural, na corrida presidencial desse ano. No segundo momento, o próprio Lula vai atrair o Partido Comunista do Brasil (PC do B) e os governadores socialistas nordestinos para o seu arco de alianças, para apoiar o seu presidenciável saído dos quadros do Partido dos Trabalhadores. 


O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) já pode comemorar a desarticulação total do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) e dos seus aliados governistas (DEM-MDB-PP-PSD), nessa véspera de início do primeiro turno da sucessão presidencial. Jair Bolsonaro não precisa nem atacar o presidenciável Ciro Gomes (PDT), pois essa tarefa é feita pelo ex-presidente Lula e a cúpula nacional do Partido dos Trabalhadores. A luta insana no antigo bloco partidário progressista (PT-PSB-PC do B e PDT) pode cobrar alto preço, que seria a não ida de nenhum presidenciável de centro-esquerda ao segundo turno contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). 


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 
Fortaleza, 19 de Maio de 2018 



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segunda-feira, 14 de maio de 2018

A Estabilidade de Jair Bolsonaro e a Instabilidade de Geraldo Alckmin: DataFolha, Paraná Pesquisa e CNT - MDA


A pesquisa CNT-MDA trouxe um dado muito interessante, que é a estabilidade política-eleitoral do presidenciável Jair Messias Bolsonaro (PSL), na opinião pública brasileira. O presidenciável tucano, o ex-governador Geraldo Alckmin (SP), já perdeu a condição de principal representante dos partidos governistas (MDB-PSDB-DEM). O espectro ideológico da direita, já contaria com o apoio dos eleitores, para participar no segundo turno da sucessão presidencial de 2018. O nome viável é o do presidenciável Jair Messias Bolsonaro.


O presidente Michel Temer (MDB) já não acredita na concretização da aliança política-eleitoral do MDB e do PSDB, para sucessão presidencial desse ano. Michel Temer contabilizou que a sua rejeição popular e a própria rejeição eleitoral do presidenciável tucano Geraldo Alckmin, já sinalizam uma derrota antecipada do condomínio político-administrativo que administra a política brasileira nos últimos anos: 2016-2017-2018. Os chamados partidos (MDB-PSDB-DEM-PSD-PP-PR) de centro-direita são coadjuvantes diante do excelente desempenho do presidenciável Jair Messias Bolsonaro (PSL), entre os antigos eleitores anti-lulistas-petistas.

O ex-governador Geraldo Alckmin esperava no mínimo uma estabilização nos seus índices de votos estimulados nas pesquisas eleitorais: DataFolha, Paraná Pesquisa e MDA. Geraldo Alckmin tem clara noção de sua substituição como presidenciável tucano nas próximas horas. O PSDB nacional compreendeu que o cidadão-eleitor paulista não daria o voto de confiança ao seu ex-governador por quatro mandatos. O presidenciável do Podemos, o senador Álvaro Dias (PR), já poderá receber nas próximas horas o apoio informal do PRB e do Bloco partidário DEM-PP, com a formalização de uma chapa majoritária somente no mês de agosto desse ano.

As últimas três pesquisas eleitorais (DataFolha - Paraná Pesquisa - MDA) já trouxeram a estabilidade política-eleitoral do presidenciável Jair Messias Bolsonaro (PSL), com algo em torno de 13% nas pesquisas espontâneas e 20% nas pesquisas estimuladas, sem a presença da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Jair Messias Bolsonaro tem um eleitorado muito fiel, em qualquer pesquisa eleitoral e a sua metodologia específica. A ida do presidenciável do bloco conservador popular é quase certeza após o colapso do único presidenciável de centro-direita, nas últimas pesquisas de opinião pública. 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 

Fortaleza, 14 de Maio de 2018 


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terça-feira, 8 de maio de 2018

Adeus Joaquim Barbosa - O Fim do Anti-Político 2018


O ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB) foi a última tentativa, do marketing eleitoral, de produzir um presidenciável que não fosse político profissional, para a opinião pública. Joaquim Barbosa estava sendo preparado para representar o novo líder nacional, sem os vícios fisiológicos da nossa classe dirigente. O marketing eleitoral já havia reproduzido os seus maiores sucessos políticos  que se tornaram também grandes fracassos administrativos: o ex-presidente Fernando Collor (1989) e a ex-presidente Dilma Rousseff (2010). 

No final do ano passado (2017) tivemos a tentativa de criação da pré-candidatura presidencial do apresentador global, Luciano Huck, como o protótipo perfeito do anti-político nas eleições de 2018. A situação financeira da Rede Globo, não deu condições de repetir o cenário vitorioso das eleições de 1989, pois o presidente Michel Temer (MDB) não tem a mesma relação política, que o ex-presidente José Sarney (1985-1990) tinha com o maior grupo de comunicação do Brasil, nos final dos anos 1980. Portanto sem novo Fernando Collor nas eleições 2018.



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no seu penúltimo ano (2009) do seu segundo mandato (2007-2010), decidiu eleger a sua ministra da Casa Civil, como o novo protótipo do anti-político oriundo da burocracia do primeiro escalão do Governo Federal. Luiz Inácio Lula da Silva montou a maior equipe de marketing eleitoral, com os recursos públicos disponíveis na época, para eleger a sua candidata, a ex-ministra Dilma Rousseff, no pleito presidencial de 2010. O resultado final de qualquer reengenharia eleitoral artificial é o fracasso administrativo.

A direção nacional do Partido Socialista Brasileiro e os setores organizados da grande imprensa brasileira fizeram uma aliança informal, em torno do quase presidenciável Joaquim Barbosa. É importante frisar que é legítima essa união dos meios de comunicação tradicionais, com um representante partidário de tradição na política. O ex-ministro Joaquim Barbosa sempre teve noção do seu papel, como o representante oficial do mercado financeiro na área de telecomunicação, e também como a segunda via artificial contra a classe dirigente de políticos brasileiros, como uma espécie de Jair Messias Bolsonaro, com apoio de setores progressistas da sociedade civil. O ex-ministro Joaquim Barbosa teve medo de ser o novo Fernando Collor ou a nova Dilma Rousseff, repetindo tanto o ápice como a queda colossal.

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Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 



Fortaleza, 08 de Maio de 2018 


segunda-feira, 7 de maio de 2018

Danilo Forte e o General Theophilo - Novo Tassismo Cearense


O deputado federal Danilo Forte (PSDB) teve um encontro com o general Theophilo numa cafeteria de Fortaleza, no último dia (30) do mês de abril. Danilo Forte e o general Theophilo são os novos nomes e rostos do tassismo nas eleições de 2018. O PSDB secção local tem uma enorme chance de renovação da sua liderança local, com a chegada dos novos quadros partidários.



O senador Tasso Jereissati deverá, nos próximos dias, assumir a coordenação geral da campanha presidencial do ex-governador paulista, o médico Geraldo Alckmin,  tornando-se São Paulo e Brasília seus principais domicílios político e eleitoral nos quarenta cinco dias do primeiro turno das eleições de 2018. Tasso Jereissati deverá criar um colegiado tucano na secção estadual do PSDB, com a participação dos tucanos ( Luiz Pontes e Francini Guedes) e os neotucanos ( Lúcio Alcântara e Roberto Pessoa). O deputado federal Danilo Forte e o general Theophilo vão fazer parte do colegiado tucano e serão as vozes mais fortes e oposicionistas ao governador Camilo Santana (PT), porém direcionadas as classes médias tassistas nos municípios cearenses.

No segundo semestre do ano passado (2017), o deputado federal Danilo Forte (PSDB), já começa a fazer uma série de críticas negativas as políticas públicas na área de Segurança Pública do Governo do Estado do Ceará. Danilo Forte teve de imediato, uma repercussão positiva nos setores organizados das classes médias fortalezenses, com isso foi natural o diálogo entre o parlamentar e o cidadão-eleitor tassista antes de sua entrada no PSDB do Ceará.



A pré-candidatura do general Theophilo ao cargo de governador pelo ninho tucano cearense, não é um processo aleatório da nova engenharia política-eleitoral do senador Tasso Jereissati. O general Theophilo deverá encontrar no deputado federal Danilo Forte (PSDB) um bom parceiro político com diálogo pertinente, com os setores descontentes com atual política na área Segurança Pública. O deputado federal Danilo Forte e o general Theophilo vão assumir uma identidade tucana com  ênfase de serem os novos tassistas.

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Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político 



Fortaleza, 07 de Maio de 2018