terça-feira, 30 de maio de 2017

A Ética da Responsabilidade Republicana de Ciro Gomes para Tasso Jereissati - Ciristas e Tassistas unidos no Ceará

O presidenciável pedetista Ciro Gomes começa a defender abertamente a indicação do senador Tasso Jereissati (PSDB), para presidência da República na provável eleição indireta, no Congresso Nacional, para finalização do mandato do presidente Michel Temer (PMDB). Ciro Gomes compreende a necessidade da estabilidade democrática no país, no cargo de presidente, após o fracasso político-administrativo do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), que não chegou ao seu fim.

As principais forças políticas cearenses vão se unificar em torno da pré-candidatura do senador Tasso Jereissati (PSDB), para demonstrar a viabilidade política-eleitoral do parlamentar cearense, como presidente eleito, para o mandato tampão até 31 de dezembro de 2018. O governador Camilo Santana (PT) é o grande arquiteto desse consenso, em torno da liderança do ex-governador e senador Tasso Jereissati, na bancada congressista cearense.

O senador Tasso Jereissati (PSDB) deverá sinalizar para o presidenciável Ciro Gomes (PDT), o seu interesse de reaproximação, com setores da esquerda democrática (PDT-PSB-PV-PPS), no seu futuro governo a nível federal. Tasso Jereissati precisa construir enorme frente partidária, com condição de ter a maioria no Congresso Nacional, sem ficar totalmente dependente do bloco governista conservador: PMDB-PSDB-DEM-PP-PSD-PR.

O retorno da parceria política-institucional do senador Tasso Jereissati (PSDB) e o ex-governador Ciro Gomes (PDT) independente dos interesses pessoais dessas figuras públicas. Tasso Jereissati vê na liderança do cearense Ciro Gomes, em setores moderados da esquerda democrática brasileira, o caminho mais tranquilo, para diminuir o radicalismo político-social do bloco oposicionista PT- PC do B- REDE -PSOL, num provável governo federal sobre a sua tutela. Nas próximas  horas devemos assistir a união do grupo dos Ferreira Gomes com o senador Tasso Jereissati, em nome do bem maior, que é o Estado do Ceará. Assista o vídeo:




Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político

Fortaleza, 30 de Maio de 2017



Programa Pela Ordem - TV Assembleia (Ceará)

sábado, 27 de maio de 2017

O Realinhamento Político - Institucional de Camilo Santana e Tasso Jereissati



O governador Camilo Santana (PT) já definiu o seu principal parceiro político - institucional a nível nacional, pois a escolha irá recair no senador Tasso Jereissati (PSDB), que deverá ser o próximo presidente da República. Camilo Santana sempre teve dificuldade de recriar um canal aberto de diálogo, com o Governo Federal após a saída da ex-presidente Dilma Rousseff do poder central, mas sempre contou com ajuda do senador Tasso Jereissati, para a diminuição de zonas de atritos na esfera administrativa de parceria do Governo Federal e o Governo do Estado do Ceará.



O cenário político-administrativo de confronto entre o grupo situacionista pró-Cid Gomes e os vários grupos oposicionistas anti-Cid Gomes da última eleição estadual de 2014, já não existe mais em função da aproximação , do governador Camilo Santana (PT), com a maior liderança individual da oposição cearense: o ex-governador e atual senador Tasso Jereissati. Camilo Santana adotou o modelo administrativo da Era Tasso Jereissati (1987-2006), como por  exemplo a sua matriz gerencial na pessoa do tucano-tassista, o secretário de Planejamento e Gestão do Estado, o engenheiro Maia Júnior, mas a matriz política ainda era cidista.



O senador Tasso Jereissati assumiu a presidência nacional do Partido da Social Democracia Brasileira após o colapso das principais lideranças paulistas e mineiras. Tasso Jereissati é candidato ainda informal do bloco governista (PSDB-DEM-PSD-PR-PP) e setores do PMDB,  para terminar o mandato da chapa eleita na sucessão presidencial de 2014: Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB). A eleição será indireta no Congresso.



O governador Camilo Santana transcendeu o Partido dos Trabalhadores quando declarou apoio ao senador Tasso Jereissati (PSDB), para presidência da República na provável eleição indireta no início do próximo semestre no Congresso Nacional.Tasso Jereissati deverá sair como liderança consenso na bancada congressista cearense, com exceção do apoio do bloco PT-PC do B. O presidenciável Ciro Gomes deverá levar a bancada parlamentar (Câmara-Senado) do Partido Democrático Trabalhista (PDT), para votar na eleição indireta presidencial , no senador Tasso Jereissati (PSDB), como já tem afirmado quando defendeu a escolha do sucessor do presidente Michel Temer (PMDB), no parlamento brasileiro. Assista o vídeo:





Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político



Fortaleza, 27 de Maio de 2017 


Jornal da Câmra - Segunda Edição - TV Fortaleza

domingo, 21 de maio de 2017

A Nova Geopolítica Cearense após o escândalo JBS - A Derrota dos Iguais: Cid Gomes (PDT) e Eunício Oliveira (PMDB)

A nova geopolítica cearense praticamente foi construída nas últimas horas, com as delações premiadas da empresa JBS na Operação Lava-Jato no Superior Tribunal Federal. O campo político governista e o principal campo político oposicionista, com as suas imagens negativadas perante a opinião pública local. O ex-governador Cid Gomes (PDT) e o senador Eunício Oliveira (PMDB) até o momento adotaram o silêncio como modelo de ação política.

A base aliada governista deverá procurar reconstruir a relação de reaproximação com o grupo oposicionista peemedebista, para que ocorra uma trégua dos ataques mútuos nas redes sociais, o que apenas aumentaria a rejeição da maioria da população contra os dois grupos. O ex-governador Cid Gomes (PDT) e o senador Eunício Oliveira (PMDB) vão passar essa semana, focados em suas campanhas de defesa das acusações da JBS na Operação Lava-Jato no Superior Tribunal Federal. 

O grupo político dos irmãos Ferreiras Gomes foi aliado do grupo político do senador Eunício Oliveira durante 11 anos (2003-2014) tanto na política local como na política nacional. O modelo de arrecadação de recursos financeiros foi o mesmo durante várias campanhas, onde havia o trabalho conjunto dos dois grupos: 2006 (Ceará), 2008 (Fortaleza), 2010 (Ceará) e 2012 (Fortaleza). O novo pacto político entre esses grupos é necessário para a sobrevivência de ambos aos ataques midiáticos dos principais veículos de comunicação da imprensa nacional.

Os cidistas e os eunicistas deverão sair derrotados nesse primeiro momento nas suas explicações jurídicas e institucionais, em relação às acusações da JBS na Operação Lava-Jato no Superior Tribunal Federal, por isso a maioria da opinião pública cearense terá muita dificuldade em aceitar os discursos de defesas dos principais grupos regionais. A polarização política cearense entre cidistas e anti-cidistas será substituída, pelo consenso, em torno da liderança do senador Tasso Jereissati (PSDB). Assista o vídeo:



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Fortaleza, 21 de Maio de 2017