sábado, 31 de dezembro de 2022

Camilo Santana e o Secretariado de Elmano de Freitas

 




O ex-governador Camilo Santana (PT) literalmente organizou o secretariado do governador eleito petista, Elmano de Freitas, para o biênio (2023-2024), pois será o período de reestruturação do lulopetismo, como principal força política a nível nacional, já na esfera local é o camilismo-fernandista.

A Consultoria LCFB acredita na divisão político-institucional do governo estadual de Elmano de Freitas, como o período da hegemonia do camilismo, na máquina administrativa do Governo Estadual. O ex-governador Camilo Santana (PT) tem como único parceiro político-administrativo, o governador eleito, Elmano de Freitas (PT), porém na área exclusivamente política ou na formação de grupo político; pois a sua principal parceira é a ex-secretária estadual, Fernanda Pacobahyba, em relação a própria governadora Izolda Cela e ao senador Cid Gomes (PDT).

A Consultoria LCFB acredita no seguinte triunvirato do Governo Estadual, nos próximos quatro anos: Camilo Santana (Político e Institucional), Elmano de Freitas (Administrativo e Social) e Fernanda Pacobahyba (Econômico). As prováveis forças secundárias da política cearense de acordo com a Consultoria LCFB: MDB (Eunício Oliveira) e Progressistas (Zezinho Albuquerque). O lulopetismo local vai fazer parte do camilismo- fernandista, pois será uma coabitação bem tranquila no Governo Estadual.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


Camilo Santana e a Hegemonia no Governo do Ceará

 




O ex-governador Camilo Santana (PT) é a maior liderança política cearense dos últimos meses. O colapso definitivo do modelo político-administrativo do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e do senador Tasso Jereissati (PSDB), aconteceu no pleito eleitoral estadual deste ano, com a candidatura para chefe do executivo do Governo Estadual do ex-prefeito fortalezense Roberto Cláudio (PDT), havia a certeza do domínio da política local pelo lulopetismo; a própria Consultoria LCFB refez essa observação nos últimos dez dias. A verdadeira força motriz é o camilismo, com as suas variantes. A frente oposicionista sob a liderança do deputado federal, Capitão Wagner (UB), não existe mais.

A Consultoria LCFB acreditava no processo de espelhamento político-administrativo do Governo Federal no Governo Estadual, como principal força política lá e cá: o lulopetismo. A principal força política cearense é o camilismo e atuará como modelo administrativo na área econômica do Governo Estadual, no primeiro ano do governador eleito Elmano de Freitas (PT). Camilo Santana montou uma nova engenharia política-institucional do seu próprio grupo político, no Ceará, com a sua secretária da Fazenda, Fernanda Pacobahyba, para o controle da área financeira do próximo Governo Estadual e com a indicação de dois técnicos, para as seguintes secretarias: Secretaria do Planejamento (Sandra Machado) e Secretaria da Fazenda (Fabrício Gomes).

O governador eleito petista, Elmano de Freitas, vai ter o controle da articulação política, com a parceria do atual presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), com isso ainda há certo espelhamento político-administrativo, com o Governo Federal. A área de articulação política do futuro Governo Estadual é somente controlada pelo lulopetismo. O camilismo compreende a necessidade de compartilhamento de poder, com o lulopetismo cearense, para boa relação, com a direção nacional do Partido dos Trabalhadores. É muito sútil a percepção desta nova coabitação entre o camilismo e o lulopetismo, na administração estadual, no próximo ano.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


Artigo - Sarto e sua versão de Robin Hood

 



A flecha não partiu da floresta de Sherwood, tampouco teve como endereço as abastadas carruagens com moedas dos altos impostos, em cobranças do perverso príncipe João, com valores a serem tomados e devolvidos ao subjugado povo de Nottingham. Pelo contrário, a seta buscou atingir aqueles que defendiam a não taxação de um serviço obrigatório e já em execução por décadas pelo Palácio do Bispo, que, no momento em que o país vive uma crise financeira e de dívidas impagáveis, subjuga a população de Fortaleza com a Taxa do Lixo. E isso inclui, sim, as residências de comunidades mais pobres.


Assim como confunde a floresta de Sherwood com o Bosque do Pajeú, que circunda o Palácio do Bispo, o prefeito Sarto se autointitula o Robin Hood de Fortaleza ao declarar que irá tirar dos ricos em benefício dos pobres. Em sua visão tosca, Sarto aponta como vilões os vereadores Adriana Nossa Cara (Psol), Carmelo Neto (PL), Danilo Lopes (Avante), Enfermeira Ana Paula (PDT), Estrela Barros (Rede), Eudes Bringel (PSB), Gabriel Aguiar (Psol), Guilherme Sampaio (PT), Inspetor Alberto (PL), Jorge Pinheiro (PSDB), Julierme Sena (União Brasil), Júlio Brizzi (PDT), Larissa Gaspar (PT), Léo Couto (PSB), Márcio Martins (Pros), Priscila Costa (PL), Ronaldo Martins (Republicanos) e Sargento Reginauro (União Brasil), sem perceber que João Pequeno, Frei Tuck, Allan Dale e Will Scarlet estão nesse grupo.


O autointitulado Robin Hood de Fortaleza também não atenta que o Robin Hood de Sherwood não buscava causar o problema para depois postar de bom moço. Foi Sarto quem elaborou a proposta da Taxa do Lixo com a cobrança às pessoas pobres. Foi Sarto quem impôs à Câmara Municipal de Fortaleza um trâmite em regime de urgência, sem direito ao debate dos vereadores e da própria sociedade. Foi Sarto quem buscou intimidar parlamentares de sua própria base, contrários aos abusos na mensagem. Foi Sarto com suas flechadas do Bosque do Pajeú quem impôs o constrangimento a uma parte dos 20 vereadores que se submeteram à taxação aos mais pobres, assim como foi votada a proposta original.


Agora, o Robin Hood de Fortaleza tenta criminalizar os 18 vereadores aliados à população mais pobre, por não caírem em mais uma das artimanhas do Bosque do Pajeú. Sarto diz querer aumentar de 30% para 70% o número de residências isentas à Taxa do Lixo. A conversa é semelhante à do vendedor espertalhão, que aumenta o preço real de uma mercadoria para que o comprador, envolvido em uma falsa promoção, não sinta a “pancada”. A ideia de Sarto é impor uma cobrança à população e ainda se passar por bom moço, como o prefeito que taxou os ricos para não cobrar dos pobres. Aliás, duvido que Fortaleza tenha 30% de residências ricas, como mais uma vez sugere a tosca visão de Sarto. 1% e olhe lá...

Se Sarto queria isentar 70% dos imóveis, por que o percentual não constou na mensagem original? A disparidade entre o percentual da proposta original para os 30% do bom moço Robin Hood de Fortaleza mostra uma clara armação de iludir a população e de provocação aos vereadores da oposição. Os parlamentares da oposição sabem que é mais fácil derrubar na Justiça a taxação de 70% dos imóveis aos 30% que deveriam constar na mensagem original do Bosque do Pajeú.


Em dezembro do ano passado - e isso não é coincidência, dada à distração de fim de ano -, Sarto aumentou o próprio salário em mensagem à Câmara Municipal. Não há registro dos 11% de aumento serem doados pelo prefeito a instituições que cuidam da população mais pobre.

O Robin Hood de Fortaleza mais parece com o Xerife de Nottingham, o truculento cobrador de impostos. Ao longo de muitas versões, algumas tentaram nominar o antagonista secundário da lendária história na floresta de Sherwood, mas nenhum nome conseguiu superar a denominação “Xerife de Nottingham”.

Não nos custa agora taxar... digo, tentar.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e gerente-executivo da Consultoria LCFB


O link da matéria: https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2022/12/24/artigo-sarto-e-a-sua-nova-versao-de-robin-hood.html


terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Geraldo Alckmin é o Coringa do Neolulismo

 




 

O vice-presidente eleito, o médico Geraldo Alckmin (PSB), é a própria Frente Ampla realmente aliada do lulopetismo. O ex-presidente Lula decidiu modelar dois tipos de Frente Ampla, a primeira gestada dentro do Partido Socialista Brasileiro (PSB), como aliada do lulopetismo; já a segunda é totalmente fragmentada. É o Centrão do terceiro mandato do Lula, que será provavelmente a segunda Frente Ampla: PSD, MDB, PP (Arthur Lira) e outros.

 

A Consultoria LCFB trabalha com o termo neolulismo, para a identificação do lulismo sem o Partido dos Trabalhadores. A principal liderança do neolulismo é o futuro ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, com o consentimento da cúpula nacional do PT, e do núcleo íntimo ou familiar do ex-presidente Lula, porém, a composição interna do PSB nacional saiu do controle da família Campos, para as mãos de Geraldo Alckmin (Márcio França) e do futuro ministro da Justiça, o senador maranhense Flávio Dino, e os seus aliados. Os neolulistas socialistas vão ter ao todo três ministérios: Indústria e Comércio, Portos e Justiça. 

 

O presidente eleito, Lula (PT), não pode desfazer de uma vez a Frente Ampla, com isso temos o processo lento de fatiamento dessa Frente, contudo, é muito necessário transformar o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), num político coringa, para atrair os setores moderados da direita brasileira não adepta do lulopetismo, todavia, a própria não é formada totalmente por antipetistas. Geraldo Alckmin se tornou o rosto e a voz consentida da Frente Ampla. 

 

A Consultoria LCFB acredita que a senadora Simone Tebet (MDB) ficou muito dependente politicamente da direção nacional do Partido dos Trabalhadores. Simone Tebet foi sem dúvida ofuscada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), como a liderança do neolulismo e também da terceira via da política brasileira. A direção nacional do Partido Socialista Brasileiro vai trabalhar com a possibilidade de fazer uma federação partidária, com o Partido Democrático Trabalhista (PDT) sem o ex-ministro Ciro Gomes. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB 

 


terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Lula e o destino político de Camilo Santana

 






 

O presidente eleito petista, Lula (PT), mantém uma estratégia nada comum de favorecimento dos quadros de sua agremiação partidária (Partido dos Trabalhadores), no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios. Lula criou um eixo lulopetista, com o núcleo econômico do seu futuro Governo Federal, nas mãos dos petistas paulistas, já o eixo político-social está nas mãos dos petistas nordestinos.

 

O futuro ministro da Casa Civil é o ex-governador petista da Bahia, Rui Costa, já o futuro ministro da Educação é o ex-governador petista, Camilo Santana, com isso o presidente eleito, Lula, começa a reforçar o lulopetismo nordestino, em detrimento das correntes petistas do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro. Lula colocou o ex-governador do Maranhão e senador eleito, Flávio Dino, como o futuro ministro da Justiça, porém, o próprio é filiado ao PSB, todavia, a sua alma é totalmente petista. 

 

A provável ida do ex-governador de Alagoas e senador eleito, Renan Filho (MDB), para o Ministério do Planejamento, sem dúvida irá reforçar o lulopetismo nordestino, pois o emedebista é força auxiliar do Partido dos Trabalhadores nacional, na região do Nordeste. Os quatro ex-governadores são de diferentes agremiações partidárias, mas, ambos são lulopetistas nos seus arranjos na área política - administrativa, pois ou filiado petista ou satélite petista, nos estados nordestinos. 

 

O ex-governador cearense, Camilo Santana (PT), vai se tornar uma voz do lulopetismo nacional e local. Camilo Santana será militante petista com a missão de ser o novo Fernando Haddad na pasta do Ministério da Educação, no terceiro mandato presidencial do Lula (2023 - 2026). A Consultoria LCFB acredita que Camilo Santana vai coordenar a consolidação do lulopetismo cearense como a força matriz, em detrimento do Partido Democrático Trabalhista, seção cearense das seguintes lideranças: Cid Gomes, Ciro Gomes e André Figueiredo. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB 

 


domingo, 18 de dezembro de 2022

Lula e a reconstrução do Partido dos Trabalhadores

 



 

A Consultoria LCFB acreditava numa nova etapa do lulopetismo, como corrente política - administrativa, com capacidade de reconstrução de uma Frente Ampla no Congresso e na Sociedade. O presidente eleito, Lula, porém escolheu construir uma frente única, tendo o Partido dos Trabalhadores como o carro chefe; e não mais o lulismo e os seus aliados de centro-direita.

 

O Partido dos Trabalhadores será o centro político - administrativo do terceiro mandato presidencial do ex-metalúrgico Lula, nos próximos anos. Lula vai fazer um acordo pontual com o presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP), mas, não tem interesse de criar um polo centrista parlamentar (Cidadania, PSB, MDB, PSD, PDT e outros) , mas sim em  fortalecer a sua federação partidária (PT, PC do B e PV) e os seus satélites partidários: Solidariedade e Avante.

 

A indicação do ex-ministro Fernando Haddad como ministro da Fazenda, assim como do ex-ministro Aloizio Mercadante, para a presidência do BNDES, e a provável indicação do ex-governador cearense, Camilo Santana, como o futuro ministro da Educação, sem dúvida é uma sinalização do ex-presidente Lula ao Centrão e ao Mercado Financeiro de que a sua principal prioridade é o fortalecimento da sua agremiação partidária (Partido dos Trabalhadores), em detrimento de um grande pacto social (Lulismo). 

                   

O fracasso político-administrativo que representou a escolha da ex-presidente Dilma Rousseff, que na época foi uma escolha de alguém não petista serviu de lição. Dessa vez Lula vai cuidar de cada etapa e tem somente os próximos quatro anos, para reconstruir o Partido dos Trabalhadores, como uma organização partidária com a cara do Governo Federal, numa aliança pontual, com alguns aliados pontuais, no processo político - administrativo. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Izolda Cela e a Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores

 



Anexo do relatório da Consultoria LCFB 

A direção nacional do Partido dos Trabalhadores caso consiga barrar a indicação da governadora Izolda Cela, para o cargo de ministra da Educação do terceiro mandato presidencial de Lula, no próximo ano, sem dúvida marcaria o começo do processo de diluição do camilismo - izoldista, no lulopetismo. É algo previsto pela Consultoria LCFB.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

O Fator Evandro Leitão para Elmano de Freitas

 



A Consultoria LCFB acredita que o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, o deputado estadual Evandro Leitão (PDT), vai fazer do seu grupo político - eleitoral; o principal aliado administrativo do futuro Governo Estadual. Evandro Leitão vai substituir o espaço doravante desses grupos locais, no mandato do executivo estadual, Elmano de Freitas, no próximo ano: Cid Gomes (PDT), Domingos Filho (PSD), Tasso Jereissati (PSDB), Acilon Gonçalves (PL), Eunício Oliveira (MDB), Zezinho Albuquerque (PP) e outros.

O condomínio político-administrativo de Elmano de Freitas (PT) e de Evandro Leitão é algo inédito na política cearense. É somente dois grupos estarão no comando da máquina administrativa, pois o camilismo - izoldista vai se diluir no lulopetismo nacional e no lulopetismo local. A hegemonização da política alencarina, acontecerá sem a necessidade de um grande leque de aliados. É o fim do modelo cidista - cirista de cooptação de vários chefes políticos, via a administração pública.

A máquina administrativa do Ceará vai se tornar um grande guarda-chuva para o elmanismo - lulopetista, e também para o grupo do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, num equilíbrio entre o poder executivo e o poder legislativo intermediado pelo Governo Federal. O senador petista eleito, Camilo Santana, tem a noção da força do presidente eleito, Lula (PT), no eleitorado cearense, sem necessariamente precisar de acordo com os Ferreira Gomes e os camilistas não petistas.

O deputado federal e presidente estadual do PDT, o economista André Figueiredo, e o senador Cid Gomes (PDT), não vão ser peças fundamentais no condomínio político-administrativo de Elmano de Freitas (PT) e do Evandro Leitão (PDT), pois eles não têm a necessidade de outro grupo político como peça suplementar para a garantia da governabilidade.

Anexo

A direção nacional do Partido dos Trabalhadores caso consiga barrar a indicação da governadora Izolda Cela, para o cargo de ministra da Educação do terceiro mandato presidencial de Lula, no próximo ano, sem dúvida marcaria o começo do processo de diluição do camilismo - izoldista, no lulopetismo. É algo previsto pela Consultoria LCFB.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

O Ocaso do Triunvirato: Roberto Cláudio, José Sarto e Antônio Henrique

 



https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2022/12/07/artigo-o-ocaso-do-triunvirato-roberto-claudio-jose-sarto-e-antonio-henrique.html


No final do ano de 2018, o vereador Antônio Henrique (PDT), era conduzido para a presidência da Câmara Municipal de Fortaleza, assim como também o seu principal aliado da política cearense, o deputado estadual José Sarto ( PDT) era indicado pelo ex-ministro Ciro Gomes (PDT), como o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará. O prefeito fortalezense, o médico Roberto Cláudio (PDT), pela primeira vez iria eleger um deputado estadual do seu grupo político, com quase seis anos à frente da máquina administrativa da capital cearense: Queiroz Filho ( PDT). 


Os bons ventos eleitorais ainda se mantiveram favoráveis ao triunvirato (Roberto Cláudio, José Sarto e Antônio Henrique), todavia, a vitória no pleito eleitoral de Fortaleza de 2020, sem dúvida foi o último trabalho conjunto do PDT, com o eleitorado lulopetista fortalezense. O deputado estadual José Sarto (PDT) não compreendeu a necessidade de fazer um elo com o palanque político do ex-presidente Lula (PT), no pleito eleitoral de 2022, para a renovação do seu pacto com o eleitorado lulopetista das periferias da capital cearense. O mesmo erro do presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, no biênio 2021 - 2022: o vereador Antônio Henrique (PDT).


O ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), não teve muita força política-eleitoral para impor o candidato à sua sucessão, à frente do poder executivo. Roberto Cláudio elegeu José Sarto como o seu sucessor na prefeitura de Fortaleza, contudo, não iria compreender a força do lulopetismo como o principal responsável pela vitória pedetista contra a frente oposicionista. Não foi consequência somente dos bons índices da gestão municipal perante a opinião pública fortalezense.


O prefeito de Fortaleza, o médico José Sarto (PDT), sem dúvida foi a única liderança do triunvirato que procura se recompor com o governador eleito, Elmano de Freitas (PT), como parceiro político-administrativo. José Sarto procura ser um novo membro da Frente Ampla pró - Lula (PT). A Consultoria LCFB recomenda a montagem de uma nova equipe de estratégia política ligada ao gabinete do prefeito de Fortaleza. 


O presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, o vereador e deputado estadual eleito, Antônio Henrique (PDT), deveria se aproximar do presidente estadual do PDT, o deputado federal André Figueiredo, para acompanhar o espaço na Esplanada dos Ministérios de sua agremiação partidária à nível nacional. Antônio Henrique poderia iniciar uma parceria com o André Figueiredo, para a reconstrução do trabalhismo cearense pró - Lula. 


A Consultoria LCFB acredita na possibilidade da ida do ex-prefeito fortalezense, Roberto Cláudio (PDT), para PSD do ex-deputado estadual, Domingos Filho, para a reconstrução do seu grupo político. Roberto Cláudio poderia se beneficiar do espaço político - administrativo do PSD nacional, na Esplanada dos Ministérios, no próximo ano, com isso refazer o seu perfil, como membro da Frente Ampla cearense pró - Lula de perfil ideológico liberal. O robertismo sem o cirismo precisa montar uma equipe de estratégia política, com certa urgência.



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - gerente da Consultoria LCFB

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

André Figueiredo (Carlos Lupi) e o Neolulismo sem Ciro Gomes (Cid Gomes)

 



O presidente nacional do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi, já faz parte da Frente Ampla do terceiro mandato presidencial de Lula (PT), nos próximos quatro anos. PDT começa o processo de adequação no campo político e administrativo ao neolulismo sem Ciro Gomes (PDT).


O deputado federal André Figueiredo vai reconstruir o trabalhismo cearense sem o senador, Cid Gomes (PDT), pois tem o próprio (André Figueiredo) condição de dialogar diretamente, com o presidente eleito petista. 


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - gerente da Consultoria LCFB

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Lula - Elmano de Freitas e a Realidade Política

 



Boletim Informativo da Consultoria LCFB - Lula e Elmano de Freitas vão enfrentar o choque de realidade política

O presidente eleito, o petista Lula, começa a ter muita dificuldade na acomodação dos aliados de primeira e de segunda ordem, como também dos pós - bolsonaristas, na formatação do Esplanada dos Ministérios. Lula não tem espaço para acomodação dos interesses da sua chapa majoritária presidencial, com a participação do PT (PC do B, PV, Avante e Outros) e do PSB ou grupo do Geraldo Alckmin; e tem pouco espaço para a Frente Ampla de Simone Tebet (MDB).

A Consultoria LCFB acredita num processo natural de antecipação do fim da lua de mel do lulopetismo com os neossocialistas alckmistas e a Frente Ampla (MDB, PSD, Cidadania e Outros). O ex-presidente Lula recebe uma pressão muito grande da sua federação partidária (PT, PC do B e PV), para não dar espaço demasiado ao vice-presidente eleito, o neossocialista Geraldo Alckmin, e a ex-presidenciável, a senadora peemedebista Simone Tebet, para que não venham a ocupar os seus papéis de destaques, no terceiro mandato presidencial da principal liderança petista à nível nacional.

O novo fiador do Governo Federal com boa parte do mercado financeiro e também de alguns setores da sociedade, é sem dúvida o responsável pela equipe de transição do terceiro mandato presidencial de Lula; o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, que literalmente já domina a máquina burocrática do Partido Socialista Brasileiro (PSB); e ainda tem controle sobre vários quadros tucanos. A senadora, Simone Tebet, e o atual presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi, vão manter uma enorme pressão sobre o ex-presidente Lula, para ampliação do espaço do MDB, na Esplanada dos Ministérios. O PSB e o MDB vão se tornar os maiores concorrentes do lulopetismo, na administração do Governo Federal.

Anexo:

O governador eleito cearense, o petista Elmano de Freitas, vai fazer o seguinte triunvirato político administrativo: Partido dos Trabalhadores, Evandro Leitão e Camilo Santana. Elmano de Freitas deve acomodar os interesses da sua agremiação partidária, em primeiro lugar, para logo depois acomodar os interesses do grupo do presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, e por último os interesses do grupo do senador eleito, Camilo Santana, pois essa ramificação governista tem o grupo do senador Cid Gomes (PDT), como afilhado.

A Consultoria LCFB acredita num processo de acomodação quase precário dos interesses dos seguintes partidos: Progressistas (AJ Albuquerque) e do MDB ( Eunício Oliveira). O governador eleito petista, Elmano de Freitas, não vai repetir o modelo de parceria do ex-governador Camilo Santana (PT), com alguns grupos regionais: Domingos Filho (PSD) e Acilon Gonçalves (PL). Elmano de Freitas vai fortalecer a federação partidária lulopetista (PT, PC do B e PV), e assim como o grupo do deputado estadual, Evandro Leitão (PDT), no biênio 2023 - 2024. É preciso frisar que o senador eleito, Camilo Santana (PT), vai se diluir na direção nacional do Partido dos Trabalhadores e na sua seção cearense.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - gerente da Consultoria LCFB


quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Cavalo de Troia de Sarto segue sendo empurrado às muralhas do Palácio da Abolição

 



Foi de estarrecer o discurso do prefeito Sarto, no fim de semana, sobre o cumprimento de 64% do plano de governo, elaborado durante a campanha de 2020 à Prefeitura de Fortaleza. Ao jogar números aleatórios de sua gestão, sem comprovação, Sarto ignora a dor do fortalezense na falta de políticas públicas, emprego, saúde, cultura, transportes e infraestrutura. A educação é uma rara exceção, em sua parte física, não na qualidade do ensino, mas por causa da continuidade dos projetos do ex-prefeito Roberto Cláudio. Ainda na educação, Sarto se vale de parcerias com o Governo do Estado, sendo a prefeitura a parte menor.


O plano de governo de Sarto previa geração de emprego, mas o próprio prefeito de Fortaleza persegue vendedores ambulantes, como ocorre com trabalhadores que há quase três décadas buscaram o sustento de suas famílias na Praça Coração de Jesus. Após um mês da entrega da reforma da praça, mesmo que incompleta, fiscais da Agência de Fiscalização (Agefis) impedem o retorno dos trabalhadores, diante da “oferta” de alguns quiosques que foram adquiridos por quem nunca trabalhou na Praça Coração de Jesus, tampouco houve facilitação àqueles que se dedicaram décadas na venda de milho verde, água de coco, batatinha frita, churrasquinhos e salgados. Também não houve transparência, segundo os vendedores ambulantes, na aquisição dos quiosques.

"Cabe ao poder público, de forma absolutamente transversal, em todos os temas, inserir dimensões e mecanismos que fomentem e induzam a geração de emprego e renda", aponta um trecho do plano de governo de Sarto, sobre geração de emprego e renda.


Em março deste ano, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, mostrou que Fortaleza alcançou um saldo positivo de 3.449 vagas de emprego, por causa do setor de serviços. No entanto, o número é consequência de investimentos do Estado no setor, puxado pelo turismo e eventos.


Enquanto isso, em dados mais recentes, setembro/outubro, a Pesquisa do Endividamento do Consumidor de Fortaleza mostra que três em cada quatro consumidores estão endividados.


No critério ética e transparência do plano de governo, "os valores éticos são absolutamente os alicerces mais fundamentais que devem sustentar o Plano de Governo em todos os seus níveis, bem como a transparência dos atos públicos, pressuposto para o engajamento dos cidadãos no acompanhamento de todas as ações do poder público".


Mas não foi isso o que ocorreu quando do fechamento abrupto do Gonzaguinha da Messejana, quando nenhuma audiência pública foi realizada, tampouco laudos técnicos foram apresentados à sociedade ou órgãos fiscalizadores.


Outra afronta à população foi a divulgação do prazo para a entrega do novo Gonzaguinha da Messejana, mesmo sem a apresentação de um cronograma da obra. O prefeito anunciou para o ano eleitoral o novo hospital. No discurso cru e frio, o grande feito de Sarto será entregar à população o que ele próprio tirou.


É certo que o plano de governo, mesmo com apenas cinco páginas, está longe dos 64%, o que daria o cumprimento de três páginas e menos de um parágrafo da quarta página. Também é certo que o discurso do cumprimento do percentual de 64% não foi direcionado à população, mas ao governo eleito de Elmano (PT), como forma de o grupo político o qual Sarto está inserido demonstre força e consiga secretarias estaduais.


E Sarto é o melhor Cavalo de Troia... É o que restou ao grupo, após perder cadeiras na Câmara Federal e de iminente esvaziamento na Assembleia Legislativa.


Sarto foi convencido - ou se deixou convencer - que faz boa administração, ao ponto de vislumbrar um clima vitorioso de Copa do Mundo: "Time que está ganhando a gente não mexe".


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e diretor-gerente da Consultoria LCFB







Alexandre Pereira e a equipe de transição do Turismo de Lula

 



O secretário do Turismo de Fortaleza e empresário Alexandre Pereira fará parte da equipe de transição ou preparação para o terceiro mandato presidencial de Lula ( PT) e Geraldo Alckmin (PSB), no setor do turismo. Alexandre Pereira é indicação da direção nacional do Cidadania, na condição de técnico conceituado e dirigente partidário, para tão valiosa equipe de planejamento das políticas públicas. 


 direção nacional do Cidadania acredita na necessidade do fortalecimento da Frente Ampla, como principal eixo político-administrativo do futuro Governo Federal, isso é independente das suas críticas passadas ao lulopetismo. É um posicionamento de amadurecimento por parte do Cidadania, como também é uma maneira de trazer parte da federação partidária da qual faz parte em conjunto, com o PSDB nacional, para dentro do Governo Federal, como integrante formal.

A Frente Ampla no Ceará começa a ganhar o seu contorno através do Cidadania, e como também do PSB, em função dos seus espaços, no processo de transição de Jair Bolsonaro, para Lula e Geraldo Alckmin. Já a agremiação outrora PCB ou PPS acaba sendo o herdeiro natural do bloco partidário (Cidadania - PSDB e Podemos) que apoiou a candidatura majoritária presidencial da senadora, Simone Tebet (MDB), no que poderíamos chamar de pós-lulismo liberal ou novo campo de centro não fisiológico, como o não centrão tradicional.

A Consultoria LCFB previa que o presidente estadual do Cidadania, Alexandre Pereira, seria chamado como representante da agremiação partidária a nível nacional, na tarefa de consolidação da Frente Ampla, no terceiro mandato presidencial de Lula (PT), e assim como a construção da Frente Ampla, em solo cearense, como o parceiro político-administrativo do futuro Governo Estadual sob a tutela do deputado estadual Elmano de Freitas (PT), a partir do próximo ano.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e diretor-gerente da Consultoria LCFB




segunda-feira, 28 de novembro de 2022

E o Eleitorado Oposicionista Cearense

 



O Boletim Informativo da Consultoria LCFB - E o Eleitorado Oposicionista Cearense


O tamanho do eleitorado oposicionista cearense é algo acima de 45% dos votos válidos, constatado no resultado do primeiro turno do pleito eleitoral local. Não é um capital político - eleitoral desprezível para as forças oposicionistas, contudo, as coligações partidárias oposicionistas entraram em total colapso: Capitão Wagner (União Brasil - PL) e Roberto Cláudio (PDT - PSD).

O governador eleito petista, Elmano de Freitas, não vai fazer muito esforço para atrair algumas lideranças da oposição, porém, sem vocação de ser oposicionista. A Consultoria LCFB já fazia a previsão do movimento político-eleitoral espontâneo do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), em direção ao lulopetismo, todavia, não conversou nem com o ex-governador Ciro Gomes (PDT), e muito menos com o ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT). José Sarto vai tentar criar o seu próprio grupo político.

O deputado federal Capitão Wagner é o presidente estadual do União Brasil (UB), mas, os parlamentares eleitos desta agremiação partidária vão fazer as suas alianças privadas, com o Governo Estadual, no próximo ano. Sendo esse o caso da deputada federal Fernanda Pessoa (UB) e do deputado estadual Firmo Camurça (UB), assim como dos deputados federais independentes, porém, não oposicionistas ao governador Elmano de Freitas (PT): Moses Rodrigues (UB) e Danilo Forte (UB).

Anexo:

O presidente estadual do PDT, o deputado federal André Figueiredo, não vai evitar a fragmentação de sua agremiação partidária, em vários grupos de interesses: Cid - Ivo Gomes, José Sarto e outros. A Consultoria LCFB acredita que a única saída do André Figueiredo é o cargo de ministro do Governo Federal, para iniciar o processo de reconstrução do trabalhismo cearense sem os Ferreira Gomes.

O presidente estadual do Partido Liberal, Acilon Gonçalves, ainda vai manter o seu silêncio estratégico após o término do segundo turno. O mesmo processo está sendo usado pelo futuro deputado federal, André Fernandes (PL), nos últimos dias. A Consultoria LCFB acredita num vácuo na esfera partidária cearense de uma força oposicionista minimamente organizada. O eleitorado oposicionista de perfil de direita conservador não vai desaparecer tão facilmente, contudo, a própria será a apartidária como no período pré - Jair Bolsonaro (2013 - 2018).

O governador eleito cearense, Elmano de Freitas (PT), vai precisar criar uma liderança oposicionista artificial, pois é necessária a divisão do eleitorado de sentimento contrário ao lulopetismo entre os bolsonaristas, ciristas e independentes. O bloco partidário de caráter oposicionista artificial é uma saída viável para a articulação do Governo Estadual a partir do próximo ano. Elmano de Freitas tem a compreensão de que sempre terá algo próximo ⅓ ou 33% do eleitorado cearense refratário a sua administração pública, porém, na cidade de Fortaleza; é mais de 40% do eleitorado local.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


terça-feira, 22 de novembro de 2022

Elmano de Freitas e o papel do PDT cearense?

 




O Boletim Informativo da Consultoria LCFB - Elmano de Freitas e o papel do PDT cearense?

O governador eleito petista, Elmano de Freitas, vai manter uma boa relação institucional, com a bancada pedetista, na Assembleia Legislativa do Ceará, num relacionamento de varejo ou relacionamento individual, com o parlamentar trabalhista. A vitória do lulopetismo sem a participação do cirismo-trabalhista como aliado no primeiro turno, e sim como adversário, com certeza mudou a relação entre PT e o PDT,o que se refletirá nos próximos quatro anos.

A Consultoria LCFB acredita que o principal parceiro político-administrativo do governador Elmano de Freitas é o Partido dos Trabalhadores, com o apoio do Governo Federal, então não há espaço relevante para outro ator político-eleitoral da mesma proporção, mas, somente para aliados secundários: Progressistas, MDB, PC do B, PV e outros. A direção estadual do PDT tem noção do seu papel como contraponto político - eleitoral ao governador Elmano de Freitas (PT), que foi bem construído no imaginário popular durante o pleito eleitoral de 2022, a nível estadual. O senador petista eleito, Camilo Santana, não convidou o prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), e nem o presidente da Câmara Municipal de Fortaleza, Antônio Henrique (PDT), para a campanha do segundo turno do presidenciável petista, no Ceará.

A direção estadual do Partido dos Trabalhadores avalia a possibilidade, nada remota, de uma candidatura majoritária oposicionista ao prefeito de Fortaleza, no pleito eleitoral de 2024. O lulopetismo cearense não tem interesse numa sobrevida do cirismo-trabalhista as suas custas. É simplesmente a tradicional soma zero das ciências políticas (+2 -2: 0), pois o mais dois é o lulopetismo e o menos dois cirismo - cidista, nesta equação da política cearense, no campo progressista.

Anexo:

O governador Lúcio Alcântara quando perdeu a sua reeleição, no pleito eleitoral de 2006, o próprio saiu do PSDB, e foi para o Partido da República ou futuro Partido Liberal. O senador Tasso Jereissati manteve o tucanato cearense, no primeiro mandato (2007-2010) do governador Cid Gomes (PSB), contudo, no segundo mandato (2011-2014) do governador Cid Gomes (PSB), a bancada tucana saiu quase toda, para o recém fundado Partido Social Democrata, no ano de 2011. O papel do tucanato cearense foi o de ser uma oposição sazonal ou aliado sazonal dos seguintes governadores: Cid Gomes (2011-2014) e Camilo Santana - Izolda Cela (2015-2022).

A Consultoria LCFB acredita no processo de hegemonia do lulopetismo, no condomínio político - institucional do futuro governador cearense, Elmano de Freitas, nos próximos quatro anos. A Consultoria LCFB prevê a saída de alguns parlamentares pedetistas para outros partidos, em processos de fusões ou de assimilações: Solidariedade + PROS; Podemos + PSC e outros. O senador Cid Gomes (PDT) é um aliado do futuro governador Elmano de Freitas, contudo, não é o fiador da governabilidade, já temos uma gama de aliados de primeira hora: Federação Partidária ( PT, PC do B e PV), MDB, Progressistas e outros. Num segundo plano como novos aliados do próximo Governo Estadual: PSB, Cidadania, Avante, PROS e outros.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

A Frente Ampla no Brasil e no Ceará

 




O ex-presidente Lula (PT) precisou apenas de menos de duas semanas, após a sua vitória, no segundo turno, para a sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PL), para reorganizar a sua base parlamentar. Lula literalmente já reuniu o seu centro democrático no Congresso, para o biênio 2023 - 2024: PSD, MDB, PDT, Avante, PROS, Solidariedade e Outros. A federação partidária lulopetista (PT, PC do B e PV) em parceria com o Partido Socialista Brasileiro (PSB); é sem dúvida a nave mãe do terceiro mandato de Lula.


A Consultoria LCFB acredita na substituição do modelo administrativo do grande guarda-chuva político e administrativo do lulopetismo, pois tínhamos vários partidos de todas as cores ideológicas: do PC do B (Comunistas) até o Progressistas ( Ex-Arena). O novo modelo pós-lulismo é o ônibus - administrativo, com os partidos progressistas, nas cadeiras da frente, e os aliados do segundo turno da sucessão presidencial, nas cadeiras de centro, com certeza os adesistas, nas cadeiras de fundo. A Consultoria LCFB prevê um processo de inclusão de várias correntes políticas, no terceiro mandato presidencial tendo a frente Lula (PT).


O governador eleito do Ceará, o deputado estadual Elmano de Freitas (PT), sem dúvida vai manter o condomínio político-administrativo do ex-governador Camilo Santana (PT), contudo, o principal parceiro da administração pública, não será o grupo do senador Cid Gomes (PDT) sem os ciristas, pois esse papel é da seção cearense do Partido dos Trabalhadores. Elmano de Freitas vai manter o modelo administrativo e político ao estilo guarda-chuva, com a federação partidária lulopetista (PT, PC do B e PV) ao centro, já próximo do centro, mais ainda na sombra, o MDB e o Progressistas, porém, os seguintes partidos entre a sombra parcial e a não sombra total: PDT, PSB e Cidadania - PSDB. Não é um modelo de muita inclusão, mas somente de adesão espontânea dos aliados de segundo turno da sucessão presidencial; em solo cearense ao Governo Estadual. 


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB 


quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Os prováveis cearenses serão ministros do Lula e Geraldo Alckmin: André Figueiredo (PDT) e José Pimentel (PT)

 




A Consultoria LCFB acredita na possibilidade nada remota de que o deputado federal, André Figueiredo, seja indicado para algum ministério do futuro Governo Federal. André Figueiredo é a única liderança nacional do PDT, com capacidade de unificar as várias alas trabalhistas. Consultoria LCFB coloca o grupo do senador Cid Gomes, como dissidência do PDT nacional ou grupo a margem do trabalhismo.

 

O ex-ministro e ex-senador petista, José Pimentel tem sido não identificado pelos analistas políticos, como um nome lembrado para um provável ministério, para o terceiro mandato presidencial de Lula. A Consultoria LCFB acredita na indicação do cearense, José Pimentel, para o Ministério da Previdência Social ou cargo similar na estrutura do Governo Federal. José Pimentel participou da formulação do plano de governo da candidatura lulopetista, na sucessão presidencial de 2022. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Deuzinho apostou e... perdeu

 

https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2022/11/07/artigo-deuzinho-apostou-e-perdeu.html


Deuzinho imaginou o melhor dos mundos para si. Capitão Wagner à frente nos resultados do primeiro turno ao Governo do Ceará, além da eleição dos deputados federais Vanderlan Alves e Dayany do Capitão, como também ser o responsável pela eleição do deputado estadual Felipe Mota, todos do União Brasil.


Sem uma liderança política consolidada e à reboque das ações transformadoras do prefeito Vitor Valim, o vice-prefeito de Caucaia escolheu um mau momento para o rompimento político com o gestor, que atinge picos de aceitação por parte da população do município da Região Metropolitana de Fortaleza, diante de ações e obras como passagem gratuita no transporte público em toda Caucaia, distribuição de tablets para todos os alunos da rede municipal de ensino público, reformas de escolas, construção de abrigos nas paradas de ônibus, retomada da atividade turística e conclusão dos primeiros espigões que impedem o avanço do mar sobre barracas de praia e residências.


Com a vitória do governador eleito Elmano, em primeiro turno, Deuzinho viu ruir também a relação com Vanderlan Alves, que segue como vereador de Caucaia, assim como não conseguiu captar a eleição do deputado estadual Felipe Mota. Dayany do Capitão, sim! Obra de Deuzinho, que conseguiu transferir votos de Vanderlan para a esposa de Capitão Wagner, inclusive em áreas com liderança do próprio Vanderlan. Como um voto transferido possui peso de dois (deixou de ganhar e ainda fortaleceu a outra candidatura), a diferença de 1,4 mil votos entre Vanderlan e Dayany poderia ter tido outro resultado, caso o combinado fosse cumprido.


Enquanto isso, o prefeito Vitor Valim trabalhou a eleição do governador Elmano, do senador Camilo Santana, do deputado federal Eunício Oliveira e do deputado estadual Salmito. Todos vencedores. Também disponibilizou lideranças de Caucaia para a eleição de sua ex-secretária Emília Pessoa, igualmente vitoriosa.


Após Vitor Valim anunciar de forma oficial o apoio a Lula, no segundo turno da eleição presidencial, que contou com a adesão de Vanderlan Alves, Deuzinho viu a oportunidade de uma espécie de segundo round contra o prefeito, ao apoiar a candidatura Bolsonaro, inclusive com idas a Brasília e ao cercadinho no Palácio do Alvorada. A essa altura, não havia mais como afinar o discurso político entre prefeito e vice-prefeito de Caucaia, principalmente por ataques nas redes sociais de grupos bolsonaristas contra Valim, tentando inverter a situação de traído/traidor.


Com a eleição de Lula, Deuzinho se mantém recluso como forma de disfarçar sua derrota política e, quem sabe, fazer de conta que nada aconteceu.


Com a perda significativa de receita pela redução do ICMS, batalha que segue no Supremo Tribunal Federal (STF), entre governos estaduais e União, Caucaia reduz gastos e número de servidores não concursados. É possível que a fatura das apostas equivocadas de Deuzinho batam à porta do vice-prefeito.


São as regras do jogo político...


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e gerente-executivo da Consultoria LCFB


Justiça suspende pedido de cassação do prefeito Bruno Gonçalves, por falta de provas

 


https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2022/11/07/justica-suspende-pedido-de-cassacao-do-prefeito-bruno-goncalves-por-falta-de-provas.html


Como forma de evitar danos irreparáveis contra a vida pessoal e política de Bruno Gonçalves, prefeito de Aquiraz, diante de "condutas genéricas" e falta de provas, o juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Aquiraz, Marcello Nobre, determinou nesta segunda-feira (7) a suspensão do pedido de cassação de Bruno Gonçalves, que seria votada na sessão da quarta-feira (9), na Câmara Municipal.


As  condutas genéricas imputadas, não individualizadas, dificultariam a condução na defesa de Bruno Gonçalves, bem como macula o devido processo legal, afirmou o juiz em seu despacho.


Em artigo no Blog do Eliomar / Coluna Eliomar de Lima, o sociólogo e consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa apontou uma perseguição política dos nove vereadores de oposição, com maioria na Câmara Municipal de Aquiraz e detentores da presidência do Legislativo, contra o prefeito Bruno Gonçalves.


"Muitos já foram os argumentos, desde o remanejamento de verbas até desvio de recursos da merenda escolar. Tudo baseado na convicção dos nove parlamentares da oposição, maioria na Câmara Municipal, por meio de achismo e disse-me-disse", disse o sociólogo e articulista do Blog do Eliomar / Coluna Eliomar de Lima.


O atual processo partiu de um estudante, que trabalhou na gestão anterior, que denunciou a contratação e o pagamento de gratificações a médicos e enfermeiros que combateram a pandemia da covid-19, em seu período mais crítico.


Revanchismo e ódio continuam a pautar oposição em Aquiraz

 


https://mais.opovo.com.br/colunistas/eliomar-de-lima/2022/11/06/artigo-revanchismo-e-odio-continuam-a-pautar-oposicao-em-aquiraz.html


A temporada de caça no município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, é a mais longa que qualquer órgão de controle ambiental poderia delegar. Ela teve início tão logo divulgado o resultado da eleição à Prefeitura Municipal, ainda em 2020, e se arrasta até os dias atuais. Os atiradores, os nove vereadores de oposição. O alvo, o prefeito Bruno Gonçalves.


Muitos já foram os argumentos, desde o remanejamento de verbas até desvio de recursos da merenda escolar. Tudo baseado na convicção dos nove parlamentares da oposição, maioria na Câmara Municipal, por meio de achismo e disse-me-disse.


A munição da vez é a contratação e o pagamento de gratificações a médicos e enfermeiros que combateram a pandemia da covid-19, em seu período mais crítico. O curioso é que as contratações foram aprovadas pela própria Câmara Municipal. Já as gratificações ocorreram por meio de horas extras nas fases da vacinação. Na condição de médico, Bruno Gonçalves entendeu o momento de ser proativo, quando agora passa a ser alvo da oposição por ter trabalhado, ao invés de negligenciado.


Tão frágil quanto a peça da nova denúncia é o denunciante. Um estudante que trabalhou na gestão anterior - que contava com a maioria dos atuais vereadores de oposição -, sem nenhuma experiência ou conhecimento na área da saúde.


Mas, com a munição já em baixa, qualquer denúncia que chegue à Câmara Municipal deverá ser acatada.


O grupo da oposição, que detém a presidência da Câmara, reclama ainda que o prefeito não teria feito a suplementação orçamentária, a qual deveria ter a apreciação e a aprovação dos vereadores. Mas o Executivo já contava com 100% de suplementação orçamentária, inclusive aprovada anteriormente pela Legislativo Municipal, o que não mais se faria necessário o procedimento.


Na próxima quarta-feira, 9 de novembro, haverá a votação em plenário para a apreciação do pedido de cassação do mandato do prefeito, quando os nove oposicionistas tentarão convencer mais um, entre seis parlamentares, a aprovar o parecer, pois, independente da pauta, a oposição vota sempre em bloco, alheia inclusive à aprovação da gestão do prefeito, junto ao cidadão de Aquiraz, em quase 78%.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e gerente-executivo da Consultoria LCFB


Jair Bolsonaro 2023?

 




A reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda é uma incógnita, mas, não é algo impossível de acontecer no dia 30 de outubro de 2022 ou final do segundo turno presidencial. Jair Bolsonaro está num empate técnico com o ex-presidente Lula (PT), na maioria das pesquisas eleitorais, todavia, nas margens de erros ainda temos uma disputa eleitoral aberta. A Consultoria LCFB acredita na possibilidade de vitória do presidente Jair Bolsonaro (PL), em síntese, contradizendo as consultas eleitorais.

O presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi o primeiro chefe de executivo federal a ser reeleito na Nova República, no pleito eleitoral de 1998; ainda no primeiro turno. O presidente Lula (PT) foi o segundo chefe de estado até o segundo mandato presidencial credenciado pelas urnas, no pleito eleitoral de 2006. A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita com muita dificuldade, no segundo turno do pleito eleitoral de 2014. O presidente Jair Bolsonaro poderá repetir o feito dos seus antecessores no segundo turno deste ano. Lógico não é uma regra matemática ou regra exata.

A Consultoria LCFB acredita num movimento político-eleitoral muito silencioso das classes médias tradicionais, nas seguintes regiões pró - Jair Bolsonaro: Sul, Sudeste e Centro - Oeste. Nos grandes centros urbanos das regiões Norte e Nordeste há movimentos similares, porém, bem menores das classes médias tradicionais. É algo não perceptível na maioria das pesquisas eleitorais dos principais veículos de comunicação. O eleitor de perfil econômico de classe média, com renda média de dois até cinco salários mínimos, e o nível escolar superior, sem dúvida aprovam o Governo Federal, em detrimento da imagem do presidente da República. Existe o desejo do continuísmo administrativo mesmo rejeitando a pessoa do Jair Bolsonaro. É uma contradição moral, porém, não é contradição eleitoral.

O ex-presidente Lula (PT) não criou uma onda de crescimento parlamentar das forças progressistas, e ainda ficou muito refém do seu recall político-eleitoral, na região Nordeste. Lula ainda é uma memória presente no imaginário popular dos setores mais pobres da sociedade brasileira. A frente ampla ao redor do ex-presidente Lula (PT) tem sido o seu grande trunfo nesse segundo turno, com algumas lideranças de extrema importância: Geraldo Alckmin (PSB), Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede). O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem como o seu principal concorrente uma frente ampla pró - Lula de teor econômico liberal, todavia, sem um discurso concreto, para a classe média tradicional, neste final de segundo turno.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é gerente-executivo da Consultoria LCFB