segunda-feira, 31 de julho de 2017

Jair Bolsonaro e o cidadão-eleitor cearense - Moroni Torgan e o eleitorado pró-Jair Bolsonaro



O provável candidato à presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), já se consolidou como a segunda via eleitoral do tabuleiro político brasileiro. Jair Bolsonaro começa a atrair os eleitores tradicionais tucanos das regiões Sul e Centro-Oeste, assim como da região Sudeste, de acordo com a última pesquisa do Paraná Instituto nos cenários estimulados: Sul (19,5%), Centro-Oeste + Norte (28%), Sudeste (17,6%) e Nordeste (15%).

As Igrejas Evangélicas foram as grandes responsáveis pelas as votações expressivas nas candidaturas presidenciais do ex-governador Anthony Garotinho (2002) e da ex-senadora Marina Silva (2010) na região do Nordeste. Os pentecostais e os neo-pentecostais nordestinos já começaram a demostrar a sua orientação política-eleitoral, para votarem na candidatura presidencial de Jair Bolsonaro nas pesquisas de opiniões públicas: Ibope, DataFolha, Vox Populi e Paraná Instituto. 

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) deverá herdar a base social-política organizada no Estado do Ceará, em torno do vice-prefeito de Fortaleza, o ex-deputado federal Moroni Torgan (DEM).  Durante os últimos pleitos eleitorais, para cargos executivos: 2000, 2004, 2008, 2012 e 2016. Moroni Torgan foi companheiro do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), em várias legislaturas na Câmara Federal: 1991-1994, 1999-2002, 2003-2006 e 2015-2016. Eles constituíam  as duas maiores lideranças da bancada da segurança pública no Congresso, ficando evidente a mesma matriz ideológica conservadora-social.

A pré-candidatura presidencial do deputado federal Jair Bolsonaro  pode ter algo em torno de 25% até 27% das preferências eleitorais dos fortalezenses, que são eleitores tradicionais do discurso ideológico de endurecimento das políticas na área de segurança pública. Jair Bolsonaro deverá receber apoio político-eleitoral, nas pequenas e médias cidades cearenses, dos evangélicos e dos católicos conservadores e das classes médias aterrorizadas pela insegurança pública. A pré-candidatura presidencial do cearense Ciro Gomes (PDT) deverá impedir o crescimento eleitoral do deputado federal Jair Bolsonaro, em todo território cearense na sucessão presidencial de 2018, sendo  exceção a cidade de Fortaleza.





Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político

Fortaleza, 31 de Julho de 2017


sexta-feira, 14 de julho de 2017

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai apoiar a pré-candidatura presidencial de Ciro Gomes? Sim!



O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem compreensão da necessidade da criação de uma pré-candidatura presidencial como alternativa para a sua. Lula mantém capital político-eleitoral invejável de aproximadamente 1/4 ou 25% dos votos válidos, nas pesquisas qualitativas ou pesquisas estimuladas de opinião pública. O campo partidário democrático (PT-PC do B-PDT) e setores do Partido Socialista Brasileiro vão trabalhar o nome do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), como herdeiro eleitoral de Lula.

O cidadão-eleitor lulista em sua grande maioria pertence às regiões Norte e Nordeste, como também tem nível médio de escolaridade, com renda mensal variando de dois até cinco salários mínimos. O cidadão-eleitor do pré-candidato pedetista, o ex-ministro Ciro Gomes, é representante tradicional da classe média, com escolaridade de nível superior completo, que vive nas cidades médias e grandes, em todas as regiões do Brasil. Ciro Gomes tem entre 5% até 8% nos cenários estimulados dos institutos de pesquisas. A união do PT e do PDT trabalha com um universo de aproximadamente 30% dos votantes, no primeiro turno do pleito eleitoral de 2018. 

O cenário político da pré-candidatura do petista, o ex-presidente Lula, já não será de crescimento de perspectiva eleitoral, mas apenas de fuga do cidadão-eleitor lulista do espectro ideológico de centro-esquerda ou moderado, por causa do discurso ultra-esquerdista do campo democrático, que é muito parecido com discurso marxista ortodoxo: PSTU, PSOL, PCO e PCB. A tendência natural desse eleitorado órfão do lulismo-petista será fazer a indicação do seu voto útil ao futuro presidenciável Ciro Gomes (PDT), com isso o patamar politico-eleitoral do mesmo pode chegar até 15% ou 20% dos votos válidos nas pesquisas estimuladas, referentes à sucessão presidencial de 2018, que serão realizadas nos meses de novembro e dezembro desse ano. 

O diretório nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o diretório nacional do Partido Comunista do Brasil (PC do B) e os setores oposicionistas do Partido Socialista Brasileiro (PSB), com certeza não vão esperar o aumento do desgaste político-eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no campo jurídico penal, nos próximos meses. A pré-candidatura presidencial do ex-governador Ciro Gomes (PDT) pode receber o apoio do ex-presidente Lula (PT), em função da expectativa de transferência de mais de 50% de seus votos úteis, pois esse eleitorado pode ir por conta própria. Assista o vídeo:



Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político

Fortaleza, 14 de Julho de 2017

Jornal da Câmara - Segunda Edição - Luiz Cláudio Ferreira Barbosa


domingo, 2 de julho de 2017

Cid Gomes e o seu futuro político como aliado de Tasso Jereissati

O ex-governador Cid Gomes (PDT) começa um processo rápido de reaproximação, com os aliados do senador Tasso Jereissati (PSDB). Cid Gomes nunca vetou a aliança do governador Camilo Santana (PT), com o grupo político tassista, no ano passado (2016). A candidatura ao senado do grupo cidista-cirista só terá êxito com apoio dos tucanos cearenses. O presidente estadual do PSDB, o ex-senador Luiz Pontes, será o novo interlocutor da aproximação do ex-governador Cid Gomes (PDT) e do senador Tasso Jereissati (PSDB).

O fim da hegemônica politica-institucional do bloco cidista-cirista-petista no Estado do Ceará. O ex-governador Cid Gomes (PDT) compreendeu o fim do ciclo eleitoral positivo ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nos últimos dez anos (2007-2017). Cid Gomes sabe que o anti-cidismo só tem força máxima com apoio do senador Tasso Jereissati (PSDB), com a nova aliança direta, com a tucanada cearense, o próprio cidismo terá condição de diminuir a força politica-eleitoral dos seus adversários.

A candidatura, ao cargo de senador, do ex-governador Cid Gomes (PDT), já tem apoio do governador Camilo Santana (PT), mas não há companheiro de chapa majoritária para outra candidatura ao Senado, nas eleições de 2018, no Estado do Ceará. O diretório estadual do PSDB esta dividido em três correntes: pró-governista, neutros e anti-governo. O senador Tasso Jereissati (PSDB) não tem zona de atrito com o governador Camilo Santana (PT), mas ainda há enorme magoa, em relação ao ex-governador Cid Gomes (PDT).

O senador Eunicio Oliveira (PMDB) e o deputado federal Domingos Neto (PSD), assim como os membros do PR, o ex-governador Lúcio Alcântara e o vice-prefeito (Maracanaú) Roberto Pessoa , já não têm esperança de uma nova aliança, com o senador Tasso Jereissati (PSDB), para o pleito eleitoral de 2018. O deputado estadual Capitão Wagner (PR) é aliado do senador Tasso Jereissati (PSDB), na atual conjuntura política, mas numa nova realidade política do tassismo junto com cidismo, não existiria mais essa aliança.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa sociólogo e consultor político


Fortaleza, 02 de Julho de 2017   

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa