sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Eduardo Campos e a não assimilação da estratégia vitoriosa do Cid Gomes no PSB


O governador Eduardo Campos (PE) não aceita a interferência do Planalto entre os filiados do Partido Socialista Brasileiro, na escolha da candidatura própria ou no apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O presidente do diretório nacional está num processo de questionamento da sua liderança entre os filiados do PSB.

Eduardo Campos se comportou como uma alternativa presidencial para o pleito eleitoral de 2014, com apoio dos principais órgãos da imprensa nacional, sem questionamento interno no PSB.

Somente após o surgimento no cenário nacional da figura do governador Cid Gomes (PSB), com uma agenda propositiva de ações na área da administração pública, que contou com apoio do Planalto, a direção nacional do partido do governador de Pernambuco, fez a opção de abandonar a ideia de candidatura própria, já para se enquadrar na base partidária da presidente Dilma Rousseff (PT).

O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa em entrevista na Rádio Clube - Fortaleza - Ceará. (11/01)

O Partido dos Trabalhadores fora derrotado em suas duas primordiais administrações municipais no país, nesse caso as cidades de Recife (PE) e de Fortaleza (PSB), nessas localidades os vitoriosos para o cargo de prefeito, são filiados ao Partido Socialista Brasileiro.

O presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro secção Ceará, o engenheiro Cid Gomes, no final do pleito eleitoral de Fortaleza, não mediu esforços em uma política de pacificação com o Planalto, e com isso teve o aval da maioria dos membros do Partido dos Trabalhadores no estado, com repercussão positiva na direção nacional do partido do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

O Partido dos Trabalhadores ainda não assimilou a derrota na capital pernambucana, por isso, que há um movimento de fortalecimento do governador Cid Gomes (PSB), como interlocutor no PSB, para o pleito eleitoral presidencial de 2014. O governador Eduardo Campos (PSB) ainda procura compreender o esvaziamento de sua pré – candidatura, que foi feita pelo Planalto com a contribuição dos socialistas cearenses. O Partido Socialista Brasileiro está refém das manobras políticas - eleitorais do núcleo do poder da presidente Dilma Rousseff (PT). 


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