O governador Eduardo Campos
(PE) não aceita a interferência do Planalto entre os filiados do Partido
Socialista Brasileiro, na escolha da candidatura própria ou no apoio à
reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O presidente do diretório nacional
está num processo de questionamento da sua liderança entre os filiados do PSB.
Eduardo Campos se comportou
como uma alternativa presidencial para o pleito eleitoral de 2014, com apoio
dos principais órgãos da imprensa nacional, sem questionamento interno no PSB.
Somente após o surgimento no
cenário nacional da figura do governador Cid Gomes (PSB), com uma agenda
propositiva de ações na área da administração pública, que contou com apoio do
Planalto, a direção nacional do partido do governador de Pernambuco, fez a
opção de abandonar a ideia de candidatura própria, já para se enquadrar na base
partidária da presidente Dilma Rousseff (PT).
O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa em entrevista na Rádio Clube - Fortaleza - Ceará. (11/01)
O Partido dos Trabalhadores
fora derrotado em suas duas primordiais administrações municipais no país,
nesse caso as cidades de Recife (PE) e de Fortaleza (PSB), nessas localidades
os vitoriosos para o cargo de prefeito, são filiados ao Partido Socialista
Brasileiro.
O presidente estadual do
Partido Socialista Brasileiro secção Ceará, o engenheiro Cid Gomes, no final do
pleito eleitoral de Fortaleza, não mediu esforços em uma política de
pacificação com o Planalto, e com isso teve o aval da maioria dos membros do
Partido dos Trabalhadores no estado, com repercussão positiva na direção
nacional do partido do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
O Partido dos Trabalhadores
ainda não assimilou a derrota na capital pernambucana, por isso, que há um movimento
de fortalecimento do governador Cid Gomes (PSB), como interlocutor no PSB, para
o pleito eleitoral presidencial de 2014. O governador Eduardo Campos (PSB)
ainda procura compreender o esvaziamento de sua pré – candidatura, que foi
feita pelo Planalto com a contribuição dos socialistas cearenses. O Partido
Socialista Brasileiro está refém das manobras políticas - eleitorais do núcleo
do poder da presidente Dilma Rousseff (PT).
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