segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Dilma Rousseff e o enquadramento do governador Eduardo Campos


O governador Eduardo Campos (PSB – PE) reinicia o caminho de aliado da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), numa espécie de recuo estratégico da ideia de candidatura própria do Partido Socialista Brasileiro para Presidência da República em 2014
.
Eduardo Campos não encontrou espaço tático dentro do bloco governista do Planalto, para se tornar a opção não petista, para a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT), como também não será convidado para ser o vice – presidente na chapa majoritária liderada pelo Partido dos Trabalhadores.

O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa

O senador Aécio Neves (PSDB – MG) já compreendeu que o PSB não vai abandonar a base de sustentação do Governo federal, pois a ala interna sob a liderança do governador do Ceará, o engenheiro Cid Gomes (PSB – CE), já conseguiu rachar a agremiação partidária socialista. Aécio Neves não deverá alimentar o sonho de uma aliança com o PSB, que com certeza seria o melhor caminho para ficar competitivo eleitoralmente na Região Nordeste.

O presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro, o governador Eduardo Campos (PE), não tem como mantém uma aliança branca com o PSDB, sem desagrada o ex – presidente Luis Inácio Lula da Silva e a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores.

A presidente Dilma Rousseff não tem o estilo de conciliação do antigo sucessor, por isso, as suas ordens são para o esvaziamento de qualquer defecção entre os aliados políticos do Planalto. O PSB sucumbiu a realidade de ser mero aliado com recursos públicos do Governo federal, com isso cresceu nas duas últimas disputas eleitorais (2010 – 2012) no cenário nacional.


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