O governador Eduardo Campos
(PSB – PE) reinicia o caminho de aliado da reeleição da presidente Dilma
Rousseff (PT), numa espécie de recuo estratégico da ideia de candidatura
própria do Partido Socialista Brasileiro para Presidência da República em 2014
.
Eduardo Campos não encontrou
espaço tático dentro do bloco governista do Planalto, para se tornar a opção
não petista, para a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT), como também não
será convidado para ser o vice – presidente na chapa majoritária liderada pelo Partido
dos Trabalhadores.
O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
O senador Aécio Neves (PSDB –
MG) já compreendeu que o PSB não vai abandonar a base de sustentação do Governo
federal, pois a ala interna sob a liderança do governador do Ceará, o
engenheiro Cid Gomes (PSB – CE), já conseguiu rachar a agremiação partidária
socialista. Aécio Neves não deverá alimentar o sonho de uma aliança com o PSB, que
com certeza seria o melhor caminho para ficar competitivo eleitoralmente na Região
Nordeste.
O presidente nacional do
Partido Socialista Brasileiro, o governador Eduardo Campos (PE), não tem como
mantém uma aliança branca com o PSDB, sem desagrada o ex – presidente Luis
Inácio Lula da Silva e a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores.
A presidente Dilma Rousseff
não tem o estilo de conciliação do antigo sucessor, por isso, as suas ordens
são para o esvaziamento de qualquer defecção entre os aliados políticos do
Planalto. O PSB sucumbiu a realidade de ser mero aliado com recursos públicos
do Governo federal, com isso cresceu nas duas últimas disputas eleitorais (2010
– 2012) no cenário nacional.
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