Qual o papel de Jair Bolsonaro no pleito eleitoral de Fortaleza? Nenhum

 

A direita retrógrada bolsonarista é um subconjunto da direita conservadora moderada fortalezense, portanto representa um campo minoritário no espectro ideológico-político da direita. No pleito eleitoral de 2020 a direita fortalezense pró-Jair Bolsonaro somente elegeu dois vereadores para a Câmara Municipal de Fortaleza, a atual vereadora Priscila Costa pelo Partido Social Cristão (PSC), e o ex-vereador e atual deputado estadual, Carmelo Neto, na época eleito pelo Republicanos, mas, ambos estão filiados atualmente ao Partido Liberal (PL). O diagnóstico político-eleitoral para a direita retrógrada bolsonarista é uma inércia parcial para o pleito eleitoral de 2024, em Fortaleza.

O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, defende a tese de que a direita retrógrada bolsonarista fortalezense deverá ter um papel cada vez menor como ator político no pleito eleitoral de Fortaleza, neste ano. Esse fato ocorre em função do esvaziamento político-eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como o grande líder da direita brasileira, e por extensão da direita fortalezense. Luiz Cláudio Ferreira Barbosa acredita que o processo jurídico contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já lhe retirou de qualquer papel relevante nas eleições municipais de 2024. Sem dúvida, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi reduzido a uma mídia negativa e lógico se torna uma agenda política-eleitoral também bem negativa.

A Consultoria LCFB dúvida da viabilidade política-eleitoral do deputado federal, André Fernandes, como pré-candidato a prefeito de Fortaleza pelo Partido Liberal. É possível uma transferência momentânea política-eleitoral de parte do eleitorado diminuto de direita retrógrada bolsonarista para a pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo) à sucessão do prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), nas próximas pesquisas eleitorais, em função do seu ativismo anti-STF. Eduardo Girão poderá ocupar a quarta colocação nas pesquisas estimuladas com o percentual próximo aos 10% ou até se aproximar dos 15%, porém, a Consultoria LCFB acredita que a sua equipe de pré-campanha não tenha a mínima condição de compreender essa migração política-eleitoral de voto útil com pouca identificação ideológica-eleitoral.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB