quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Artigo no Jornal O Estado - Cadê as Oposições?

O artigo que foi publicado na quarta - feira, 20 de novembro de 2013, no Caderno Opinião do Jornal O Estado: http://www.oestadoce.com.br/noticia/cade-oposicoes
A maioria dos analistas políticos dos principais institutos de pesquisas de opinião pública tem um questionamento, sobre o real poder eleitoral dos candidatos ditos das oposições na sucessão presidencial: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A presidente Dilma Rousseff (PT) mantém uma estabilidade eleitoral com percentuais de 39% a 41% de votos estimulados de acordo com a última pesquisa de opinião pública do Ibope.
O senador mineiro, o economista Aécio Neves, assumiu o comando nacional do Partido da Social Democracia Brasileira, no primeiro semestre de 2013. A estratégia foi orquestrada pelo núcleo duro tucano que acreditava na exposição massiva midiática do seu novo presidente nacional, como uma alavanca nos seus índices de intenção de voto. Aécio Neves tem sido a principal voz externa do PSDB para sociedade civil, mas isso ainda não se traduziu em números razoáveis de intenção de voto, com uma média de 14% até 16% na última pesquisa do Ibope.

O governador pernambucano, o economista Eduardo Campos, há quase oito anos é presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro. O PSB, no mês de setembro, entregou os seus cargos no Planalto para a criação do cenário ideal de lançamento de sua pré-candidatura à presidência da República. A ex-senadora Marina Silva se filiou aos quadros da agremiação socialista no final do mês de outubro, para apoiar o Eduardo Campos no pleito eleitoral de 2014. Os últimos movimentos nacionais do PSB não foram traduzidos em crescimento eleitoral, para o seu principal postulante, que manteve um número modesto na última sondagem do Ibope: entre 4% a 5% de votos estimulados.
A executiva nacional do Partido da Social Democracia Brasileira tem feito enorme pressão no futuro presidenciável Aécio Neves (MG), para uma mudança na sua postura moderada de pré-candidatura de oposição, em relação ao Planalto. Aécio Neves não procura ser um postulante tucano de perfil truculento como desejam os diretórios estaduais: São Paulo, Paraná, Pará, Goiás. O PSDB construiu, nos últimos dias, uma aliança nacional com os Democratas e o Solidariedade em torno do senador Aécio Neves que somente tem índices razoáveis de popularidade no eleitorado de perfil oposicionista.
A executiva nacional do Partido Socialista Brasileiro procura fechar uma aliança com o Partido Popular Socialista, para oxigenar a pré-campanha presidencial do governador Eduardo Campos (PSB). O PSB compreende que o não crescimento de intenção de voto do seu principal postulante, para a presidência da República, nas próximas pesquisas eleitorais, já será um entrave para trazer outros partidos para a sua coligação nacional.


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