O primeiro ano do terceiro mandato (2023-2026) do presidente Lula (PT) nos trouxe a real dimensão do lulopetismo na política nacional, pois é um grupo político-administrativo refém do agrocentrão (Agropecuária e a Agroindústria) no Congresso. Lula vai fazer uma grande reforma ministerial nos primeiros meses de 2024, mas, infelizmente de maneira fatiada e sem critério de escolha do próprio, pois os nomes virão da dupla que comanda o Congresso (Câmara e Senado): o deputado federal Arthur Lira (PP) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD).
O sociólogo e consultor político, Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sempre sinalizou e apontou nos seus artigos, na imprensa nacional e nos relatórios aos clientes da Consultoria LCFB, o descrédito da imagem do presidente Lula (PT) percebida por ampla maioria dos agentes políticos e dos agentes econômicos, pois apenas era necessário derrotar o bolsonarismo de viés antidemocrático, porém, não ressuscitar o poder político do lulopetismo aos moldes de Lula II (2007-2010) e Dilma Rousseff I (2011-2014) por isso o esvaziamento do presidencialismo de coalizão pelo Congresso, com a criação do semi-presidencialismo informal pelos congressistas.
O presidente Lula (PT) sabe que os seus próximos orçamentos para as políticas públicas do Governo Federal vão ser traçados pelo Congresso (Câmara e Senado), para o fortalecimento dos ministérios ligados ao agrocentrão em detrimento dos ministérios ligados ao lulopetismo e aliados esporádicos: PSB, PC do B, PV, PDT e PSOL-Rede. O presidente Lula terá, nos próximos anos, uma dimensão política-institucional bem próxima da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB
Luiz, parece que o Lula e encontre-se refém do centrão. Sem apoio popular, sem um projeto político consistente e sem uma base parlamentar no Congresso, os 9 dedos terá o mesmo fim da companheira Dilma.
ResponderExcluirEu quero agradecer ao comentário do professor universitário, João Arruda, no meu artigo no Blog do Luiz Cláudio Ferreira Barbosa.
ResponderExcluirÉ muito difícil a situação do presidente Lula (PT), pois não encontrou um parceiro político-administrativo ao estilo PMDB no seu segundo governo (2007-2010). Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB