domingo, 1 de junho de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Escolha Eleitoral - A consolidação do eleitorado Anti - Dilma Rousseff

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 28 de Maio de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/escolha-eleitoral


O cenário político-eleitoral brasileiro está praticamente definido, com três pré- candidaturas de presidenciáveis competitivos, por duas vagas, para o segundo turno das eleições de 2014. A situação e as oposições irão definir os seus principais concorrentes, com ênfase no discurso da mudança.
A presidente Dilma Rousseff (PT) não se encontra num bom momento político – eleitoral de acordo, com a última pesquisa do Ibope, pois somente tem 40% de preferência no cenário de votos estimulados. O teto tradicional do Partido dos Trabalhadores antes da chegada ao poder era de 27% a 33% dos votos válidos, o atual cenário é próximo essa realidade. A sua pré-candidata tem o maior índice de rejeição registrado na pesquisa Ibope, com algo em torno de 33% a 35% dos consultados afirmando que não votariam de jeito nenhum.

O Partido dos Trabalhadores tem enorme responsabilidade pelo alto de índice de rejeição dos eleitores, a sua principal pré-candidata, à reeleição da presidência da República. O PT poderá diminuir a sua votação para os legislativos, nos principais estados do eixo das regiões Sul – Sudeste: MG – SP – RJ – RS – PR. A última pesquisa do Ibope já detectou um crescimento dos principais concorrente de oposição à sucessão presidencial: Aécio Neves (20%) e Eduardo Campos (11%).
O presidenciável Aécio Neves (PSDB) começa a ganhar em cada rodada de pesquisa eleitoral, o seu status, como principal oponente do Planalto. Aécio Neves não consegue atrair uma parte da base aliada, para a sua coligação partidária, somente os tradicionais partidos de oposição: PSDB, DEM, Solidariedade e outros. A pré-candidatura tucana para presidente da República tem um teto de votos entre 18% até 22% nos cenários estimulados na última pesquisa do Ibope.
O presidenciável Eduardo Campos (PSB) demonstra uma capacidade impar de ser a nova terceira força política do espectro eleitoral brasileiro. O crescimento na última pesquisa do Ibope, foi fundamental, pois saiu de 6% para 11% na pesquisa estimulada, com tendência de ascensão, nas próximas consultas eleitorais. Eduardo Campos não montou uma coligação partidária competitiva para o processo eleitoral de rádio e televisão do pleito eleitoral de 2014. Somente o Partido Popular Socialista aderiu ao palanque do Partido Socialista Brasileiro, com tempo no Horário Político Eleitoral (HPG).
A presidente Dilma Rousseff (PT) poderá construir a maior coligação partidária da história recente da Nova República, mas isso não será uma grande vantagem, em função do sentimento de mudança, registrado na última pesquisa do Ibope, onde aproximadamente 70% dos eleitores consultados disseram estar  desejosos de uma nova política pública no Planalto.

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