quinta-feira, 12 de junho de 2014

Artigo no Jornal O Estado: PMDB de Dilma Rousseff - Michel Temer e a sobrevida política do Planalto

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 12 de Junho de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/pmdb-de-dilma


O Partido do Movimento Democrático Brasileiro decidiu apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), no pleito eleitoral de 2014. O PMDB saiu dividido em relação a manutenção da aliança, com o PT, pois uma parte considerável dos peemedebistas preferiam o rompimento, com o Planalto. O vice – presidente Michel Temer (SP) foi o grande articulador político para a manutenção da aliança entre PMDB e PT.

A presidente Dilma Rousseff (PT) esperava o apoio do seu maior aliado, mas não imaginava que quase metade dos delegados da Convenção do PMDB nacional, fizesse a opção pelo rompimento político-eleitoral, com o Partido dos Trabalhadores. O vice – presidente Michel Temer (SP) conquistou uma liderança inquestionável entre as várias alas peemedebistas, por isso conseguiu a maioria dos votos no resultado final: 59% a Favor e 41% Contra.

O tempo de televisão e rádio do PMDB é de dois minutos e vinte segundos nos dois blocos de vinte cinco minutos do Horário Eleitoral Gratuito, no primeiro turno do pleito eleitoral de 2014, para a presidência da República. O vice-presidente Michel Temer (SP) tem compreensão desse capital político de sua agremiação partidária, por isso, num segundo momento, vai repactuar uma nova aliança, com a presidente Dilma Rousseff (PT), sem a intermediação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os setores oposicionistas peemedebistas são em sua maioria pró-Aécio Neves nos principais estados da federação brasileira: Rio Grande do Sul, Bahia, Rio de Janeiro. O diretório estadual peemedebista do Estado de São Paulo foi o grande responsável pela manutenção da aliança nacional, com o Partido dos Trabalhadores, pois os seus delegados na Convenção Nacional, em quase a sua totalidade votaram de acordo, com o desejo do vice-presidente Michel Temer.

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) compreende que a manutenção da aliança política-eleitoral, com o Planalto, vai ser benéfico, para arrecadação financeira das campanhas peemedebistas nos estados e para os seus candidatos ao Congresso. O PMDB necessita dessa aproximação com o poder público para receber doações de campanha dos principais grupos econômicos da iniciativa privada.

O PMDB terá uma candidatura competitiva para governador do Estado de São Paulo, com o empresário e presidente licenciado da FIESP, Paulo Skaf, que tem toda condição de ir ao segundo turno contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB). O vice-presidente Michel Temer mostrou aos peemedebistas a necessidade da manutenção da aliança nacional, com o Partido dos Trabalhadores, como tendo papel fundamental, para a vitória no pleito eleitoral de São Paulo.


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