quinta-feira, 19 de junho de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Segunda Via - Aécio Neves como a Segunda Via ou Anti - Dilma Rousseff

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 19 de Junho de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/segunda

O senador Aécio Neves aceitou o desafio de ser o presidenciável do Partido da Social Democracia Brasileira, para o pleito eleitoral deste ano. Aécio Neves já adotou um discurso de candidato de oposição ou candidato das mudanças nas políticas públicas perante os eleitores. O PSDB trabalha como a segunda via política do espectro eleitoral brasileiro.
As últimas pesquisas eleitorais já consolidaram o pré-candidato tucano, como o principal adversário da presidente Dilma Rousseff (PT), com um patamar  acima de 20% votos nos cenários estimulados do primeiro turno. O PSDB deseja ser o partido da mudança nessa eleição presidencial, como foi o PT no pleito eleitoral de 2002. A polarização entre petistas e tucanos no eleitorado brasileiro, parece já ser um fato consolidado nas consultas de opinião pública.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o responsável pela condução do senador Aécio Neves, ainda no ano passado, para a presidência da legenda do PSDB. Fernando Henrique Cardoso sempre afirmou a necessidade da renovação do comando do ninho tucano, como também a importância de dar um púlpito eletrônico ao seu futuro candidato à Presidência da República, no período pré-eleitoral. O PSDB pela primeira vez planejou uma candidatura de oposição, com mais de um ano de antecedência.
O presidenciável tucano Aécio Neves precisará conseguir passar uma imagem de renovação político-administrativa para os setores sociais descontentes, com a atual administração do governo federal. O índice de rejeição a presidente Dilma Rousseff (PT) tem sido em média de 29% a 34% do eleitorado brasileiro na última pesquisa do Instituto Sensus, com esse dado o PSDB vai procurar se consolidar nessa fatia da sociedade civil.
A presidente Dilma Rousseff (PT) procura construir uma enorme coligação para a sua reeleição, para ter direito a mais de 50% do Horário Político Eleitoral, no primeiro turno. Dilma Rousseff teme a consolidação do embate entre o PT e PSDB ainda no primeiro turno, pois isso tornaria a eleição favorável ao seu adversário tradicional. O PSDB procura reforçar a tradicional dicotomia política-eleitoral, como sendo o único representante de oposição viável no pleito eleitoral desse ano.

O senador Aécio Neves já construiu o esboço de sua coligação para presidente da República: PSDB, Solidariedade, DEM, PMN, PEN, PSL, PTC, PT do B e PTN. Aécio Neves terá o apoio dos principais diretores estaduais do PMDB e do PSD, com a possibilidade de fazer aliança com a direção nacional do PR e do PTB. O PSDB aceitou o seu papel de segunda via ou partido de oposição à atual gestão pública do Planalto.

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