sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Capitão Wagner: Nova Oposição ou Wagnarismo Centrista




O artigo no Caderno Opinião do O Otimista 

O deputado federal, Capitão Wagner (UB), é nesse momento o candidato mais consolidado para o cargo de chefe do executivo do Governo Estadual. Capitão Wagner tem algo em torno de ¼ ou 25% dos votos dos cearenses de acordo com a Paraná Pesquisa, no cenário espontâneo. E a certeza da ida ao segundo turno, com possibilidade de vitória, em função do seu posicionamento centrista no espectro ideológico, e como também por ser o líder natural do Centrão, na política cearense. O Centrão de Capitão Wagner (UB) será aliado tanto do presidente Jair Bolsonaro (PL) como do ex-presidente Lula (PT), no próximo ano.

O prefeito do Eusébio e presidente estadual do Partido Liberal, Acilon Gonçalves, sempre acreditou que a candidatura majoritária oposicionista do Capitão Wagner (UB) se tornaria muito refém do eleitorado bolsonarista raiz, contudo, o processo foi totalmente o inverso, pois o bolsonarismo se diluiu no wagnerismo centrista. Acilon Gonçalves começa a perceber que o eleitorado deseja mudança do chefe do executivo, porém, sem mudança drástica nas políticas públicas da época do ex-governador Camilo Santana (PT),e já começa a se deslocar em direção a candidatura majoritária de Capitão Wagner (UB) e da seguinte coligação partidária: PL, UB, Podemos, Avante, PTB e PROS.

O ex-governador Camilo Santana (PT) foi muito eficaz no esvaziamento da chapa majoritária da coligação PDT-PSD e PSB, todavia, não repetiu o mesmo sucesso na transferência de votos ao seu candidato a sucessão da governadora Izolda Cela: o deputado estadual Elmano de Freitas (PT). O eleitor governista de baixa renda que irá votar no ex-presidente Lula (PT), em função do retorno da estabilidade econômica ou retorno da capacidade de consumo, é lógico contra insegurança alimentar, porém, o perfil do Elmano de Freitas é muito de centro-esquerda, para o padrão do eleitorado conservador pró-Lula-Camilo Santana.

O deputado federal, Capitão Wagner (UB), já começou a esvaziar qualquer discurso oposicionista radical, nas fileiras do União Brasil seção cearense. Capitão Wagner se tornou uma liderança centrista, com acesso político-eleitoral aos seguintes polos: conservadores, liberais, bolsonaristas e os lulistas não petistas. É algo muito importante nesta altura do primeiro turno, pois traz a certeza da ida ao segundo turno, mas, não será apenas o palanque regional do bolsonarismo; e sim do sentimento da mudança.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é gerente-executivo da Consultoria LCFB


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