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A dinâmica que ocorreu na sucessão presidencial de 2014, com a morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB), foi a responsável pela maior reviravolta do cenário político nacional. A presidente Dilma Rousseff (PT) e o presidenciável tucano Aécio Neves não tinham quase nenhuma dúvida da ida ao segundo turno. O cenário político-eleitoral tradicional com a polarização do PSDB e do PT nos últimos pleitos eleitorais.
As principais agremiações partidárias se dividiam entre fazer aliança, na sucessão presidencial, com o Partido dos Trabalhadores ou com o Partido da Social Democracia Brasileira nos principais palanques regionais. O Partido Socialista Brasileiro apenas criou alguns palanques regionais competitivos, como força auxiliar do PT e do PSDB, e somente atraiu uma agremiação partidária de porte médio, a nível nacional: Partido Popular Socialista.
A certeza do segundo turno entre os tradicionais oponentes na corrida presidencial de 2014, entre o PT e o PSDB, na provável quarta disputa ininterrupta: 2002, 2006, 2010 e 2014? O tempo de televisão e rádio das principais coligações, a nível nacional, não deixava dúvida da repetição do tradicional duelo, pois a presidente Dilma Rousseff (PT) tem quase 11 minutos, o presidenciável Aécio Neves (PSDB) tem 4 minutos, a coligação do PSB- PPS somente tem 2 minutos.
A nova presidenciável do Partido Socialista Brasileiro, a ex-senadora Marina Silva (AC), teve somente poucos dias para reorganizar e manter a antiga coligação partidária de Eduardo Campos: PSB – PPS – PRP – PHS – PPL – PSL. A nova postulante à Presidência da República recebeu pressão da executiva nacional do PSB e dos aliados para manutenção das alianças regionais, com os tucanos e os petistas, a manutenção do pré-acordo de apoio incondicional ao PSDB num segundo turno contra o PT. Marina Silva fez opção de iniciar a sua própria campanha eleitoral, em detrimento da antiga agenda político-eleitoral de sua atual agremiação partidária.
A pesquisa Ibope e CNT-MDA dessa semana já coloca a presidenciável Marina Silva (PSB) como a segunda força político-eleitoral na sucessão presidencial de 2014, com a possibilidade de pôr fim ao tradicional duelo entre o PT e o PSDB no segundo turno. A executiva nacional do Partido Socialista Brasileiro deverá receber apoio do setor financeiro para a sua postulação ao governo federal. Com isso os seus palanques regionais deverão ser valorizados por outras agremiações partidárias em função da perspectiva de poder. O novo cenário político da sucessão presidencial poderá ser confirmado ainda nessa semana, com a pesquisa do Datafolha.
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