quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Artigo no Blog do Eliomar de Lima - Camilo Santana entre dois polos: Cidismo e o Lulismo

Com o título “Camilo Santana entre dois polos: Cidismo e o Lulismo”, eis artigo de Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, consultor político e sociólogo. Confira:
http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/camilo-santana-entre-dois-polos-cidismo-e-lulismo/
A candidatura do petista Camilo Santana para o Governo do Estado pode ser resumida como a tentativa da simbiose do que há de melhor nas políticas públicas conjuntas do Palácio da Abolição em parceria político-administrativa com o Planalto. Camilo Santana é a confluência da competência do trabalho de infraestrutura da Era Cidista (2007 – 2014), com o êxito da politica pública social da Era Lula–Dilma (2003 – 2014).
A campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) será forte na defesa dos avanços sociais dos últimos doze anos. O governador Cid Gomes (PROS) foi parceiro das principais políticas administrativas do Planalto para o crescimento do desenvolvimento social e econômico da população carente do Ceará. O discurso de manutenção do realinhamento administrativo do Planalto e do Palácio da Abolição tem na candidatura petista ao Governo a sua melhor simbiose eleitoral.
O governador Cid Gomes (PROS) surpreendeu meio mundo político-eleitoral com a decisão de escolher um candidato, à sua própria sucessão estadual, com pouca tradição, na área administrativa. O atual chefe do executivo estadual tem currículo político invejável, pois já havia sido presidente da Assembleia Legislativa (1995 – 1996) e prefeito de Sobral (1997 – 2004) até chegar ao topo da sua carreira de homem público.
O PT não esperava ser o principal defensor do legado político-administrativo do governador Cid Gomes no pleito eleitoral estadual deste ano. O PT tinha marchado unido na eleição municipal de Fortaleza, onde fora derrotado pela aliança dos irmãos Gomes e do PMDB do senador Eunício Oliveira (PMDB). A candidatura Camilo Santana ao Governo teve efeito positivo entre as correntes petistas, pois foi rápida a unificação em torno do seu nome. O petismo cearense não vai perder a chance de ficar a frente do Governo do Estado pelos próximos oito anos, por isso essa tentativa de criar uma campanha político-eleitoral em sintonia com o legado social da administração da presidente Dilma Rousseff (PT).
O fator político-eleitoral mais importante da decisão de criar um palanque para a presidente Dilma Rousseff (PT) no Ceará, sem dúvida é a questão do PT ser o centro da identidade eleitoral do candidato Camilo Santana (PT). A Era Cid Gomes poderá ser resumida como um apêndice administrativo do governo federal nas principais políticas públicas executadas em terras alencarinas.
* Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político.



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