O governador Cid Gomes (CE)
procura conter os estragos na área política-eleitoral da saída do seu grupo do
Partido Socialista Brasileiro. O PSB foi por oito anos o seu domicilio
partidário, com carta branca para negociar independente da cúpula nacional, o
exemplo maior, era o seu Ministério na cota pessoal da presidente Dilma
Rousseff (PT), onde o governador do Ceará escolhia o nome sem intervenção do
partido.
O presidente nacional do
PSB, o governador pernambucano Eduardo Campos, já começa a organizar a sua
candidatura para presidência da República, no próximo ano. Eduardo Campos tem
uma aliança informal com o senador Aécio Neves para a montagem de vários
palanques regionais. O PSB e o PSDB marcharão juntos em alguns estados chaves
da federação: Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraíba,
Piauí, Pernambuco e Ceará.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa |
O pré-presidenciável Eduardo
Campos (PSB) deverá ter o apoio do Partido Popular Socialista, no primeiro
momento, por isso precisa dos palanques com sentido duplo, com a coligação tucano-
democrata (PSDB–DEM) e dos dissidentes do PMDB (Bahia, Pernambuco), para ficar
competitivo nos estados. O PSB tem sua maior força na região do Nordeste, por
isso terá um papel preponderante em relação ao PSDB, já o inverso acontece nas
regiões Sul/Sudeste, nessas localidades, o papel alfa no cenário político-eleitoral
será do PSDB.
O governador Cid Gomes
sempre manteve um discurso interno no PSB de manutenção da aliança no pleito
eleitoral de 2014, para reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Cid Gomes
não aceitava essa aliança branca com o PSDB nacional, pois não tinha nenhuma
condição de reaproximação com a principal liderança tucana cearense, o ex–senador
Tasso Jereissati, por isso, não há condição de permanecer no PSB com seus palanques
duplos, com a coligação PSDB-DEM.
O ex-senador Tasso
Jereissati (PSDB) já começa a entrar em ritmo de campanha nas caravanas do pré-presidenciável
Aécio Neves pelos estados. Tasso Jereissati e o ex-prefeito de Maracanaú, o
empresário Roberto Pessoa, já montaram a coligação PSDB e PR em nosso estado, para
o pleito eleitoral de 2014, num primeiro momento, pois o passo a seguir será
trazer por influência dos diretórios nacionais os seguintes partidos: PSB, DEM,
PPS e PTB.
O governador Cid Gomes sabia
que o seu principal adversário na política cearense para o pleito eleitoral de
2014, sempre foi e será o ex-senador Tasso Jereissati (PSDB). O discurso de aposentado
do empresário Tasso Jereissati da política partidária, já começa a ceder espaço
para o dinamismo de suas ações na cidade de Brasília, com enorme influência na
política cearense, com resultado negativo, para os planos políticos dos irmãos
Gomes.
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