sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Artigo no Jornal O Estado: Novas Campanhas - Marina Silva e as campanhas negativas do PT e do PSDB

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 18 de Setembro de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado.Titulo: Novas Campanhas - Marina Silva e as campanhas negativas do PT e do PSDB

http://www.oestadoce.com.br/noticia/novas-campanhas

A presidenciável Marina Silva (PSB) já começa a apresentar os primeiros sinais de estabilidade de suas intenções de votos, nas pesquisas dos principais institutos, e da consolidação da segunda colocação, o que significa sua ida ao segundo turno do pleito eleitoral de 2014. O comando da campanha presidencial do Partido Socialista Brasileiro não tem dúvida do ponto de inflexão da sua postulante, nas próximas consultas de opinião pública. Marina Silva teve nas últimas duas semanas de ataques diretos dos seus principais concorrentes.

A coligação partidária de Marina Silva (PSB) tem apenas 2 minutos e 3 segundos na propaganda eleitoral obrigatória (Rádio e Televisão), contra 11 minutos e 24 segundos da mega estrutura de palanque nacional da presidente Dilma Rousseff (PT) e 4 minutos e 35 segundos da coligação partidária do presidenciável tucano Aécio Neves. No segundo turno, os candidatos terão 10 minutos cada para expor suas propostas no rádio e na TV. As máquinas de publicidade eleitoral do PT e do PSDB não param de produzir peças publicitarias negativas contra a candidata do PSB.

O núcleo de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) esperava receber uma série de ataques no Horário Político Eleitoral Gratuito (HPEG), no início do primeiro turno dos seus principais concorrentes: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). A linha mestra dos programas da candidata à reeleição da coligação da situação era o bom desempenho das políticas sociais na vida cotidiana dos brasileiros de baixa renda, mas esse propósito foi abandonado, com o surgimento da ameaça Marina Silva (PSB).

O presidenciável tucano Aécio Neves trabalhava na perspectiva da certeza da ida ao segundo turno do pleito eleitoral de 2014, por isso o núcleo de propaganda eleitoral tinha uma linha de atuação de ataques ao setor econômico do Governo Federal, por outro lado atuava na construção da imagem do gestor público competente de seu postulante. Aécio Neves abandonou esse foco midiático de enfrentamento a candidata natural à reeleição do Planalto, para fazer uma campanha negativa direcionada a presidenciável socialista Marina Silva nos seus programas na televisão e rádio.

Os petistas e os tucanos fizeram uma trégua nas redes sociais nunca foi imaginada a pouco mais de quarenta cinco dias. O crescimento da perspectiva de votos da presidenciável Marina Silva (PSB) nas principais pesquisas de opinião pública, já foi responsável pela criação de um trabalho quase conjunto dos ativistas virtuais tucanos com os militantes virtuais petistas, para a desconstrução da campanha socialista nas redes sociais.

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político





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