O líder do senado do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, o empresário Eunicio Oliveira, deverá atuar como bombeiro na crise da reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff (PT). O PMDB não teve atendido o seu pleito de ocupar o Ministério da Integração Nacional, com a indicação do senador Vital do Rêgo (PMDB -- PB).
O vice-presidente da República, o advogado Michel Temer (PMDB), não tem interesse num processo de choque, com o Governo federal, em função da formação dos palanques regionais, que serão feitos, com o Partido dos Trabalhadores. O senador Eunicio Oliveira (PMDB) não pretende colocar obstáculo entre a sua agremiação partidária e o Planalto, para não ficar isolado da seção regional do PT.
A presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu boas notícias de sua equipe de marketing político-eleitoral, com a volta do crescimento na sua avaliação pessoal e do seu governo nas pesquisas de opinião pública de consumo interno do Planalto. Dilma Rousseff decidiu impor limites ao jogo do toma lá dá cá, com o seu maior aliado (PMDB).
A cúpula nacional do Partido do Movimento Democrático Brasileiro não tem o interesse de entregar na véspera do pleito eleitoral de 2014, as suas cinco pastas: Agricultura, Minas e Energia, Turismo, Aviação Civil e Previdência. O PMDB deverá se dividir em duas alas (dilmistas e independentes), no Encontro Nacional, para deliberação do apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
O senador Eunicio Oliveira (PMDB) mantém a sua fidelidade ao projeto político -- administrativo que foi iniciado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como principal função trazer o PT cearense, para a sua chapa majoritária: Governador, Vice-Governador e Senador. Eunicio Oliveira compreende o momento delicado dos seus companheiros peemedebistas, mas não colocará em risco o seu projeto de ser governador do Ceará, com apoio do Planalto.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político
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