O governador Cid Gomes teve
duas grandes vitórias no campo político na primeira quinzena do mês de janeiro,
com a indicação do titular do Ministério da Integração Nacional, o engenheiro
civil Francisco José Teixeira e, por último, a vinda do presidente nacional do
Partido dos Trabalhadores, o deputado estadual paulista Rui Falcão, para a
cidade de Fortaleza, somente para sacramentar a aliança regional e nacional de sua agremiação
partidária, com o Partido Republicano da Ordem Social.
A construção do palanque
regional da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) será comandada pelo
condomínio político-administrativo do governador Cid Gomes (PROS). A indicação
do deputado federal José Nobre Guimarães (PT) para a vaga de senador na chapa
majoritária governista foi um consenso
entre o Palácio da Abolição e o Planalto (Lula e Dilma);como também a indicação
do seu sucessor na chefia do Governo Estadual, que será oriundo dos quadros de
sua agremiação partidária.
Os setores organizados da
sociedade civil não comemoraram as vitórias no campo político do governador Cid
Gomes. Os meios de comunicação locais e nacionais somente focaram o embate dos
interesses administrativos da cúpula nacional do Partido do Movimento
Democrático Brasileiro e dos irmãos Gomes, pelo domínio do Ministério da
Integração Nacional, sendo quase nada comentado sobre os ganhos na área de políticas
públicas do Planalto, para o Ceará.
O governador Cid Gomes tem o
controle quase absoluto do campo político cearense, mas isso é inverso no campo
social na esfera pública da sociedade civil. O cidadão-contribuinte não
compreendeu o possível ganho econômico para o seu estado, com a indicação do
titular da pasta do Governo Federal, que foi feita pelo governador cearense.
Cid Gomes não pode ser visto apenas como um político individualista pela
população do Estado do Ceará.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa, sociólogo e consultor político
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