domingo, 29 de outubro de 2023

Cid Gomes deve sair do Partido Democrático Trabalhista (PDT ) - Parte 01

 



O pleito eleitoral de 2022 teve um fenômeno fora da curva no campo político-ideológico, pois o lulopetismo cearense adotou o cirismo-trabalhista como o seu principal adversário, com isso o wagnerismo-bolsonarista se tornou um adversário secundário durante o processo eleitoral do primeiro turno. 


O atual expediente do grupo interno cidismo-camilista no diretório estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT) é apenas o continuísmo do movimento político-institucional do lulopetismo cearense contra o cirismo-trabalhista. É um movimento pós-eleitoral de esvaziamento do PDT local. 


A vitória da candidatura petista do deputado estadual, Elmano de Freitas, para a chefia do executivo do Governo Estadual no primeiro turno do pleito eleitoral de 2022, por si só evitou o confronto entre o lulopetismo cearense contra o wagnerismo-bolsonarista, num eventual segundo turno. A primeira onda do lulopetismo foi contra o cirismo-trabalhista, já a segunda onda foi adiada ou suspensa, porém, a Consultoria LCFB acredita que o subgrupo lulopetista do senador Cid Gomes (PDT) e do ministro Camilo Santana (PT) fizeram uma segunda onda anti-trabalhista ou anti-André Figueiredo. 


A Consultoria LCFB defende a tese de que o esfacelamento do bloco partidário entre o União Brasil e o Partido Liberal na política cearense, sem dúvida foi um fenômeno político-institucional muito rápido. O resultado final foi a criação de vários subgrupos oriundos das agremiações partidárias citadas neste parágrafo: o subgrupo Roberto Pessoa - Capitão Wagner (Neo Governista), o subgrupo Acilon Gonçalves-Júnior Mano (Pós-Governista); e o subgrupo oposicionista pós-bolsonarista ( André Fernandes e Carmelo Neto). A oposição se tornou multipolar ou sem núcleo aglutinado político-ideológico contra o lulopetismo cearense.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 




Nenhum comentário:

Postar um comentário