quarta-feira, 11 de outubro de 2023

A Radiografia Partidária Cearense - O Fim da Aliança entre PDT e PT

 





O fim da aliança política-institucional entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e a dissolução do bloco partidário oposicionista formados pelos partidos :União Brasil (UB), Partido Liberal (PL), Podemos (Pode) e Avante; após o término do pleito eleitoral de 2022 a nível estadual, sem dúvida redesenhou o quadro partidário cearense.


A vitória do governador Elmano de Freitas colocou a federação partidária lulopetista (PT, PC do B e PV) como a principal força política-administrativa da política local, com o apoio de agremiações partidárias de centro-direita como o MDB e Progressistas, com a adesão definitiva do Republicanos. 


O senador Cid Gomes (PDT) trouxe o Podemos para a sua órbita de influência através do deputado federal Eduardo Bismarck (PDT), com a ida do prefeito de Aracati, Bismarck Maia, para a presidência estadual do Podemos. O ministro da Educação, o senador licenciado Camilo Santana (PT) colocou o seu aliado à frente da direção estadual do Partido Socialista Brasileiro, o ex-deputado estadual Eudoro Santana, assim como também ajudou na indicação do empresário, Chiquinho Feitosa, como o novo presidente estadual do Republicanos. 


O camilismo sem petismo é formado pelos seguintes partidos: PSB, Podemos e Republicanos. A saída do senador Cid Gomes do PDT para o Podemos ainda é uma incógnita política-partidária, a ser desvendada nos próximos meses. O presidente estadual do Republicanos, o empresário Chiquinho Feitosa começa o processo de conseguir adesão de prefeitos e ex-prefeitos oriundos do PSD e do MDB, já o diretório estadual do PSB começa a receber vários prefeitos e ex-prefeitos oriundos do PDT e de lideranças políticas sem filiação partidária. O diretório estadual do Podemos entra num estado de letargia política-institucional.


Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-executivo da Consultoria LCFB 

Nenhum comentário:

Postar um comentário