O ex-ministro Ciro Gomes está reorganizando o seu grupo político sem nenhum membro simpatizante do petismo ou membro com ligação ao lulopetismo, como os seus irmãos, o senador Cid Gomes (PDT) e o prefeito de Sobral, Ivo Gomes (PDT), essa é uma medida cautelar do Ciro Gomes. O petismo nacional e o petismo local já fizeram a incorporação sem muito esforço de vários quadros ciristas pró-Governo Federal.
A entrada da direção nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT), na frente ampla do presidente Lula (PT), com direito de assento na Esplanada dos Ministérios, sem dúvida acendeu a luz amarela do ex-ministro Ciro Gomes sobre a sua permanência na sigla trabalhista e agora neolulista. Ciro Gomes sabe da redução significativa do seu grupo político, na política cearense, nos próximos meses.
A Consultoria LCFB acredita que o primeiro passo do Ciro Gomes é bem provável ter a dimensão do seu grupo que não foi ainda incorporado pelo petismo através do Governo Federal e do Governo do Ceará. Ciro Gomes num segundo momento será mais antipetista do que antilulista, pois é uma tarefa menos difícil, no espaço abstrato da opinião pública, nos principais veículos de comunicação da imprensa nacional e local.
A direção nacional do PSDB sob a presidência do governador gaúcho, Eduardo Leite, deve em breve fazer o convite de filiação ao Ciro Gomes e ao seu pequeno grupo político a nível nacional e a nível local. Ciro Gomes precisa do PSDB e vice-versa. O ninho tucano é mais antipetista do que antilulista, pois é uma marca política-eleitoral que não vai num primeiro momento concorrer com o bloco parlamentar pós-bolsonarista, no debate ideológico nas classes médias brasileiras e nas classes médias cearenses.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB
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