O presidente eleito petista, Lula (PT), mantém uma estratégia nada comum
de favorecimento dos quadros de sua agremiação partidária (Partido dos
Trabalhadores), no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios. Lula criou um
eixo lulopetista, com o núcleo econômico do seu futuro Governo Federal, nas
mãos dos petistas paulistas, já o eixo político-social está nas mãos dos
petistas nordestinos.
O futuro ministro da Casa Civil é o ex-governador petista da Bahia, Rui
Costa, já o futuro ministro da Educação é o ex-governador petista, Camilo
Santana, com isso o presidente eleito, Lula, começa a reforçar o lulopetismo
nordestino, em detrimento das correntes petistas do Rio Grande do Sul, Paraná e
Rio de Janeiro. Lula colocou o ex-governador do Maranhão e senador eleito,
Flávio Dino, como o futuro ministro da Justiça, porém, o próprio é filiado ao
PSB, todavia, a sua alma é totalmente petista.
A provável ida do ex-governador de Alagoas e senador eleito, Renan Filho
(MDB), para o Ministério do Planejamento, sem dúvida irá reforçar o lulopetismo
nordestino, pois o emedebista é força auxiliar do Partido dos Trabalhadores
nacional, na região do Nordeste. Os quatro ex-governadores são de diferentes
agremiações partidárias, mas, ambos são lulopetistas nos seus arranjos na área
política - administrativa, pois ou filiado petista ou satélite petista, nos
estados nordestinos.
O ex-governador cearense, Camilo Santana (PT), vai se tornar uma voz do
lulopetismo nacional e local. Camilo Santana será militante petista com a
missão de ser o novo Fernando Haddad na pasta do Ministério da Educação, no
terceiro mandato presidencial do Lula (2023 - 2026). A Consultoria LCFB
acredita que Camilo Santana vai coordenar a consolidação do lulopetismo
cearense como a força matriz, em detrimento do Partido Democrático Trabalhista,
seção cearense das seguintes lideranças: Cid Gomes, Ciro Gomes e André
Figueiredo.
Luiz Cláudio
Ferreira Barbosa é diretor - executivo da Consultoria LCFB
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