A
Consultoria LCFB acreditava numa nova etapa do lulopetismo, como corrente
política - administrativa, com capacidade de reconstrução de uma Frente Ampla
no Congresso e na Sociedade. O presidente eleito, Lula, porém escolheu
construir uma frente única, tendo o Partido dos Trabalhadores como o carro
chefe; e não mais o lulismo e os seus aliados de centro-direita.
O Partido
dos Trabalhadores será o centro político - administrativo do terceiro mandato
presidencial do ex-metalúrgico Lula, nos próximos anos. Lula vai fazer um
acordo pontual com o presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira (PP),
mas, não tem interesse de criar um polo centrista parlamentar (Cidadania, PSB,
MDB, PSD, PDT e outros) , mas sim em fortalecer a sua federação partidária (PT, PC
do B e PV) e os seus satélites partidários: Solidariedade e Avante.
A
indicação do ex-ministro Fernando Haddad como ministro da Fazenda, assim como do
ex-ministro Aloizio Mercadante, para a presidência do BNDES, e a provável
indicação do ex-governador cearense, Camilo Santana, como o futuro ministro da
Educação, sem dúvida é uma sinalização do ex-presidente Lula ao Centrão e ao
Mercado Financeiro de que a sua principal prioridade é o fortalecimento da sua
agremiação partidária (Partido dos Trabalhadores), em detrimento de um grande
pacto social (Lulismo).
O
fracasso político-administrativo que representou a escolha da ex-presidente
Dilma Rousseff, que na época foi uma escolha de alguém não petista serviu de lição.
Dessa vez Lula vai cuidar de cada etapa e tem somente os próximos quatro anos,
para reconstruir o Partido dos Trabalhadores, como uma organização partidária
com a cara do Governo Federal, numa aliança pontual, com alguns aliados pontuais,
no processo político - administrativo.
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é
diretor - executivo da Consultoria LCFB
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