quinta-feira, 10 de julho de 2014

Artigo no Jornal O Estado - Campanha Eleitoral - As estratégias antagônicas: Aécio Neves e Dilma Rousseff.

O artigo que foi publicado na quinta - feira, 10 de Julho de 2014, no Caderno Opinião do Jornal O Estado:
http://www.oestadoce.com.br/noticia/campanha-eleitoral-0

A campanha eleitoral para Presidência da República teve início no dia 6 de julho de 2014 ou primeiro domingo deste mês. A presidente Dilma Rousseff (PT) terá o maior tempo de televisão e rádio no Horário Eleitoral Gratuito, com aproximadamente 11 minutos e meio em cada dois blocos de propaganda de 25 minutos, que começarão a ser vinculados no dia 19 de agosto. O Partido dos Trabalhadores montou a maior coligação partidária deste pleito eleitoral: PT – PMDB – PSD – PP – PR – PROS – PDT – PCdoB e PRB.
A campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) será centralizada nas conquistas na área social do seu atual mandato: obras do Minha Casa Minha Vida, a política educacional do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico ( Pronatec ), e nas entregas dos novos hospitais nos estados, como vinha fazendo num processo frenético nos últimos meses. O PT vai centralizar um esforço extra nos palanques estaduais dos seus aliados na região do Nordeste: Ceará, Bahia e Pernambuco.

O presidenciável Aécio Neves (PSDB) montou o segundo maior palanque nacional, com direito de tempo de televisão e rádio no Horário Eleitoral Gratuito, com algo em torno de seis minutos, a cada bloco.  A sua coligação terá os seguintes partidos aliados: PSDB – DEM – Solidariedade – PTB. Aécio Neves (PSDB) contará com apoio de vários palanques estaduais dissidentes da base governista do Planalto, em especial do PMDB nos estados do Rio de Janeiro e do Ceará, com o PP no estado do Rio Grande do Sul.
A campanha presidencial tucana do senador Aécio Neves tem uma estratégia simples para obter uma grande votação nos principais estados governados pelo PSDB: São Paulo, Minas Gerais e Paraná. No interesse de garantir o apoio do PSDB seção paulista, o presidenciável tucano escolheu o senador Aloysio Nunes como seu companheiro de chapa, como candidato a vice-presidente. O PSDB montou palanques locais bem fortes na região do Nordeste: Bahia, Pernambuco, Paraíba, Piauí e Maranhão.
A campanha do presidenciável Eduardo Campos (PSB) somente teve adesão de um partido médio, no caso o Partido Popular Socialista do deputado federal Roberto Freire (SP). Eduardo Campos somente vai ter dois minutos no Horário Eleitoral Gratuito (HEG), nos dois blocos diários. O Partido Socialista Brasileiro terá que dividir os seus principais palanques regionais, com os seus dois principais concorrentes: PT e PSDB. Eduardo Campos está refém do eleitorado da sua companheira de chapa, a ex-senadora Marina Silva (PSB), que não conseguiu fazer essa proeza político-eleitoral da transferência de voto até o momento.


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