sexta-feira, 5 de julho de 2013

Artigo no Jornal O Estado - Aécio Neves e o Pós - Oposição

O artigo que foi publicado na quarta - feira, 03 de Julho de 2013, no Caderno Opinião do Jornal O Estado: http://www.oestadoce.com.br/noticia/aecio-neves-e-o-pos-oposicao
O senador Aécio Neves (PSDB) começa a construir um novo discurso político- eleitoral após as várias manifestações populares no mês de junho. A sua pré-candidatura à presidência da República não poderá ser somente uma representação do contra à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).
Os maiores protestos, nos grandes centros urbanos do Brasil,  contra as políticas públicas do Governo Federal, não foram organizadas pelos partidos de oposições: PSDB – DEM – PPS - PSOL. O sistema partidário foi hostilizado pelos manifestantes, como um modelo não representativo para maioria da população brasileira.
No pleito eleitoral de 2014 para a Presidência da República, a dicotomia de candidatura da situação contra os candidatos das oposições, não representará um quadro real da opinião pública, que já nivelou os partidos políticos por critérios negativos.
O consultor político Luiz Cláudio Ferreira Barbosa
A queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff, no mês passado, foi detectada pelas pesquisas do Instituto Datafolha. Os índices de aprovação,  da chefe do executivo do Governo Federal , eram de 57% de ótimo e bom no início de junho, no final do mesmo  mês, os índices caíram para 30% de ótimo e bom.
O Partido da Social Democracia Brasileira teve o seu principal quadro político-administrativo no olho do furacão dos protestos sociais no Estado de São Paulo. O governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) foi hostilizado como liderança política no mesmo patamar negativo da presidente Dilma Rousseff (PT) nas passeatas da cidade de São Paulo.
O presidente nacional do PSDB, o senador mineiro Aécio Neves, não acredita que a sua agremiação partidária será beneficiada num primeiro momento, com a derrocada nos índices de popularidade da presidente Dilma Rousseff. O PSDB vai trabalhar com a passagem dessa revolta do cidadão-eleitor, em relação aos partidos políticos.
A primeira sensação do voto de protesto nos principais centros urbanos brasileiros é depositada na pré–candidatura da ex- senadora Marina Silva (Sem Partido) de acordo com a última pesquisa Datafolha. Marina Silva tem 23% da preferência do eleitor brasileiro de classe média. Nas regiões Sul e Sudeste a mesma já ultrapassou a presidente Dilma Rousseff (PT) na corrida da sucessão presidencial.
O senador tucano Aécio Neves compreendeu o fracasso de representar uma pré-candidatura de oposição ao Planalto. O PSDB deverá optar por uma avaliação interna de suas principais lideranças sobre o rumo do discurso partidário no pleito eleitoral de 2014, para a sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT).

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