Na reta final do julgamento pelo
Congresso da presidente Dilma Rousseff (PT), já havia a sensação do final
prematuro do seu segundo mandato presidencial, como também da efetivação do
presidente interino, Michel Temer (MDB), no segundo semestre de 2016. A cúpula
nacional do Partido dos Trabalhadores defendia a seguinte tese, para a base
lulopetista, que o ex-presidente Lula (PT) fosse o chefe do executivo do
Governo Federal, sem dúvida não haveria a interrupção do mandato presidencial
de 2015 até 2018. Era sem dúvida uma lenda urbana da esquerda brasileira. Lula
é a nova Dilma Rousseff, no seu próprio terceiro mandato.
A presidente Dilma Rousseff no
início do segundo mandato (2015-2018) fez a indicação do economista, Joaquim
Levy, para o ministério da Fazenda, como também elegeu o presidente do Senado,
o alagoano Renan Calheiros (MDB), contudo, o seu adversário político foi eleito
para a presidência da Câmara, o deputado federal Eduardo Cunha (MDB), para o
biênio da mesa diretora de 2015-2016. Dilma Rousseff permitiu o boicote ao
ministro Joaquim Levy vindo da sua articulação política do Planalto, assim como
também da direção nacional do Partido dos Trabalhadores. Joaquim Levy teve apoio
somente do Congresso nas figuras do deputado federal Eduardo Cunha (MDB) e do
senador Renan Calheiros (MDB), pois ambos foram presidentes do Congresso:
Câmara e Senado.
O presidente Lula (PT) iniciou o
seu terceiro mandato presidencial sem eleger o presidente da Câmara e o
presidente do Senado, para o biênio de 2023-2024: o deputado federal Arthur
Lira (Progressistas) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD). Lula só teve uma
influência simbólica na recondução do presidente do Senado, o empresário
Rodrigo Pacheco, pois na recondução do deputado federal, Arthur Lira
(Progressistas), o presidente da República foi apenas um mero espectador.
A indicação do ex-prefeito de
São Paulo, o economista Fernando Haddad (PT), para o cargo de ministro da
Fazenda, sem dúvida foi uma decisão unilateral do presidente Lula, em relação à
executiva nacional do Partido dos Trabalhadores. Fernando Haddad foi muito
boicotado pelo núcleo político-administrativo do Planalto e pela executiva
nacional do Partido dos Trabalhadores, com a omissão do presidente Lula, porém,
o presidente do Banco Central, o economista Roberto Campos Neto, assim como o
presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), e o presidente do Senado,
Rodrigo Pacheco (PSD), foram os responsáveis pela blindagem institucional do
atual ministro da Fazenda: Fernando Haddad (PT).
O link da matéria no Jornal O Otimista: https://ootimista.com.br/edicao-do-dia/
Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é diretor-gerente da
Consultoria LCFB
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