quinta-feira, 31 de março de 2022

Jornal O Estado (Ceará) - Novo Bloco - 25 de Março de 2022

 



A definição do comando do diretório estadual do União Brasil (UB), foi definida para o principal grupo de oposição cearense. A Consultoria LCFB sempre afirmou nos últimos meses (dezembro, janeiro e fevereiro), em seus relatórios aos clientes; o União Brasil como o responsável pela construção do novo bloco partidário local. Os empresários e os políticos não acreditavam na adesão de uma grande agremiação partidária a nível nacional, como o principal veículo político-eleitoral anti-situação ou continuísmo administrativo no Governo do Estado do Ceará. Vamos compreender essa nova realidade local e o acerto da Consultoria LCFB. 

 

O empresário Chiquinho Feitosa esteve à frente nos últimos quinze anos do Democrata (Partido da Frente Liberal), com enorme parceria política-administrativa com o senador Cid Gomes (PDT) e ao governador Camilo Santana (PT). O atual presidente estadual do Partido Social Liberal (PSL), o deputado federal Heitor Freire, sempre manteve a sua agremiação partidária, como uma espécie de ente político-eleitoral independente do bloco administrativo camilista-cidista. A fusão do Democrata e do Partido Social Liberal foi responsável pela criação do União Brasil.  A Consultoria LCFB acreditava que o União Brasil não podia ser apenas uma linha auxiliar a nível estadual, por sua enorme dimensão a nível nacional. 

 

O presidente nacional do União Brasil, o deputado federal Luciano Bivar (PE), e o secretário-geral dessa agremiação partidária, o ex-prefeito (Salvador) ACM Neto, sempre tiveram a certeza da manutenção do deputado federal, José Anibal, e a permanência do deputado estadual, João Jaime, nos quadros do União Brasil seção local. A Consultoria LCFB já apontava a ida de três deputados federais, para o novo diretório estadual do União Brasil: Capitão Wagner (PROS), Vaidon Oliveira (PROS) e Danilo Forte (PSDB). O perfil oposicionista da nova agremiação partidária, na política cearense, já era algo óbvio, porém, sempre tivemos uma campanha midiática, para contradizer a percepção mais refinado da análise política pró-mercado. O União Brasil no campo ideológico é anti-lulista-petista, contudo, não é anti-Ciro Gomes-PDT. 

 

O diretório estadual do União Brasil vai receber a adesão de vários militantes de outras agremiações partidárias oposicionistas ao Governo do Estado do Ceará: Partido Republicano da Ordem Social e Podemos. A Consultoria LCFB já previa essa concentração de vários quadros de outrora que estavam em várias chapas proporcionais de pequenos e médios partidos, numa chapa proporcional competitiva, para deputado federal, assim como para a Assembleia Legislativa do Ceará. A seção cearense do União Brasil vai manter o posicionamento oposicionista ao ex-governador Ciro Gomes (PDT), todavia, a direção dessa agremiação partidária não será adversária do presidenciável pedetista. de acordo com o último boletim informativo da Consultoria LCFB. 

 

Luiz Cláudio Ferreira Barbosa é sociólogo e consultor político 

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